Capitulo 2
No dia seguinte Melissa já estava acordada antes mesmo do celular tocar lhe acordado, depois de alguns minutos sua irmã bateu na porta e abriu colocando a cabeça para dentro do quarto.
Mônica: Bom dia pequena, já está pronta para tomar café e irmos para faculdade? – Olhou surpresa por vê sua irmã ainda de pijama.
Melissa: Bom dia nica, não estou com vontade de ir hoje. – Olhou para sua irmã dando um sorriso fraco.
Mônica: Não acredito que você vai deixar de ir para aula hoje por conta daquilo que aconteceu ontem, Mel poxa sei que aquilo ti magoo muito, mais ergue a cabeça e bola pra frente, não deixa essas idiotices ti afetar. – Melissa já chorava, mesmo que quisesse ir para aula a humilhação que passou falava mais alto e causava bloqueio.
Melissa: Respeita isso por favor, eu não quero ir, amanhã irei, prometo. - Mônica nada disse, apenas levantou da cama e saiu do quarto, descendo a escada e indo para a mesa do café da manhã.
NA MESA
Pai: Bom dia filha, cadê a Melzinha? – Sorrio e beijou o rosto da menina.
Mônica: Oi pai, a Mel está dorminhoca, não que ir para aula hoje, então não insisti, vocês sabem como ela fica as vezes, Bom dia mãe. – Beijou a mãe e se sentou na cadeira pegando uma xicara de café e se servindo.
Mãe: Bom dia filha, obrigada, melhor ela ficar em casa hoje, amanhã ela vai, sabe me dizer se já conseguiu o estágio? Semana passada ela estava tão agitada por conta disto.
Mônica: Não mãe, ela está com receio de mandar o curriculum para alguns lugares por conta da deficiência, o que acha nada haver.
Mãe: Há melissa ainda continua com isso? Será que ela ainda não percebeu que a vida dela e mais valiosa, me entristece vê sua irmã assim.
Mônica: Calma mãe, estava pensando em enviar o curriculum dela escondido para algumas empresas, e se alguma chamar seria ótima né.
Pai: Isso, assim que eu gosto, mande o curriculum dela, tente fazer sua irmã feliz de alguma forma.
Mônica: Bom, vou indo, mais tarde a gente se vê, beijo mãe e pai. – A menina seguiu em direção a faculdade.
FIORELLA
A loira acordou simplesmente cansada, mal conseguiu dormir durante a noite, teve muita insônia, algo lhe perturbava, levantou, fez sua higiene, tomou café com os pais e entrou no carro indo para a faculdade.
Assim que chegou avistou a irmã da menina do dia anterior, e estranhou por não as ver juntas, a primeira coisa que lhe passou pela cabeça foi que havia ocorrido algo grave.
E assim as semanas se passaram, enquanto isso Fiorella fazia uma entrevista atrás da outra e nenhuma pessoa lhe interessava ou tinha habilidades para o cargo.
A irmã de Melissa, enviava os currículos dela para vários lugares, muitos ela obteve resposta, mais quando ela informava que Mel tinha deficiência eles logo inventavam alguma desculpa, a única resposta que estava por vim era da empresa GAV e de outra que era uma empresa de engenharia, Mônica já havia comentado com ela, mais simplesmente a menina não dava muita bola.
Os dias foram passando, com isso as aulas também, Melissa faltou todos e aquilo chamava cada vez mais a atenção de Fiorella, que no decimo dia decidiu ir atrás de Mônica e saber por que a morena dos olhos verdes não ia mais as aulas, quando descobriu o por que ficou com uma raiva que jamais tinha sentido antes.
Na empresa ela descarregava nos funcionários a raiva e o estresse de tudo, principalmente pela falta de uma assistente, as outras secretarias entrevistavam moças, até que uma delas conseguiu enfim passar por uma delas e falar com Fiorella.
Secretaria: Alo? Bom dia.
Melissa: Bom dia, em que posso ajudar?
Secretaria: E neste número que posso falar com a senhorita Melissa Dellaye?
Melissa: Sim, e ela mesma quem está falando.
Secretaria: Aqui e da empresa Gav., estou ligando para informa-la da entrevista para secretaria, se tiver interesse venha as 14 horas na rua governador Alonso, prédio central.
Melissa: Está bem, obrigada! – A menina respondeu sem muito acreditar no que estava acontecendo, ela não tinha enviado seus currículos a nenhuma empresa.
Ao fim da ligação Melissa, sentou na cadeira de rodas e foi até o quarto da mãe.
Melissa: Mamãe, mamãe, eu fui chamada para uma entrevista. – Chegou gritando enquanto abria a porta eufórica, nisso sua irmã tinha ouvido a gritaria e saído do quarto chegando até o da mãe, encostando no batente da porta e presenciando a conversa de ambas.
Mãe: Sério meu amor? Isso e maravilhoso.
Mel: Muito mãe eu nem acredito, não sei como foi acontecer, isso e uma grande oportunidade, e em uma empresa importante.
Mônica: Bom desculpem interromper, mas eu sei como aconteceu, eu enviei seu curriculum sem permissão, não fica brava, viu como você pode sim conseguir um trabalho.
Mel: Obrigada Mô, mais também não e assim, pode ser que eu não passe na entrevista.
Mônica: O que te faz achar isso?
Mel: Pela minha condição?
Mônica: Não vamos voltar a falar sobre isso, apenas vá para a entrevista, e veja no que dá. – falou já saindo do quarto e indo para o seu.
EMPRESA
Fiorella estava sobrecarregada naquele dia, mesmo com tantos contratos para assinar e negociações tirou um tempo para analisar cada curriculum, formular perguntas para as entrevistas, mais teve que parar e ter que ir com urgência para uma reunião, fazendo assim com que seu pai assumisse a entrevista de sua futura secretaria.
Já Melissa chegou uma hora antes para a entrevista, quando ela saiu do elevador algumas pessoas que estavam na sala de espera olhavam desconfiados para ela, e logo no térreo não foi diferente muitas pessoas lhe observavam e dois seguranças se propuseram a acompanha-la até o rol principal da chefia.
Naquela tarde as entrevistas começaram, só que simplesmente quem estava fazendo elas eram o pai da loira, quando a vez de Melissa chegou a secretaria lhe anunciou e correu para abrir a porta e a jovem entrar, a surpresa do pai da CEO foi tanta que ele ficou sem rem reação de princípio, só percebeu quando a própria Melissa lhe tirou do devaneio.
Melissa: Boa tarde!
Eduardo: Me desculpe! Boa tarde senhorita... – Se levantou estendendo sua mão para a jovem.
Melissa: Me chamo melissa senhor.
Eduardo: E eu Eduardo Milstein, sou um dos donos da empresa.
A entrevista seguia faziam unas 20 minutos até que uma batida na porta e entrada de uma pessoa interrompeu, a princípio Melissa não virou a cabeça para olhar quem era a pessoa, esperou que está se aproximasse para ver quem era.
Fiorella: Boa tarde, papai me desculpe o atraso, tive uns problemas na reunião e não foi possível chegar a tem...tempo. – A loira ficou surpresa por encontrar a morena de sua escola ali na frente de seu pai, e ele que não era bobo nem nada, percebeu na hora que sua filha já conhecia a jovem.
Eduardo: Boa tarde filha, não tem problema, comecei agora pouco a entrevista com essa bela jovem, e pelo que percebo, vocês já se conhecem pelo visto.
Fiorella: Talvez! – A jovem respondeu sem cortar o olhar que trocava com Melissa. – Eu posso continuar daqui papai se o senhor quiser.
Eduardo: Por mim sem problemas, bom senhorita...- O homem se calou pegando a folha o curriculum de melissa encima da mesa e lendo seu sobrenome. – Dellaye, pelo que vejo nos veremos outras vezes, boa sorte com minha filha. – Sorrio, passou pela sua filha lhe cumprimentando com um beijo e saiu da sala.
Nisso Melissa estava super nervosa e envergonhada não sabia o que fazer.
Fiorella: Oi, quanto tempo não? - A loira sentou na cadeira de couro ajeitando seu blazer e olhando fixamente para melissa, era tão louco como o destino era, depois do que aconteceu o sumiço da faculdade ela estava ali na sua frente, sentada na sua cadeira de rodas diária tentando uma vaga na sua empresa.
Melissa: Oi. – A menina se privou apenas aquela palavra.
Fiorella: Você está bem?
Melissa: Sim.
Fiorella: Por que não foi mais para a faculdade depois daquele dia?
Melissa: Você pode mudar de assunto, não quero falar sobre isso. – Falou num tom doce mais sério, aquilo surpreendeu Fiorella, mais não fez com que mudasse seu jeito para com a menina.
Fiorella: Pelo que vejo aqui no seu curriculum você tem cursos muito bons.
Melissa: Obrigada! – se limitou a dizer.
Fiorella: Você está nessa cadeira de rodas a quantos anos? – Aquela pergunta pegou Melissa de surpresa, não imaginava que ela fosse perguntar aquilo.
Melissa: A dois anos. – Olhou para suas mãos que estavam apoiadas em cima de sua perna, aquela pergunta lhe deixou desconfortável.
Fiorella: Você tem possibilidade de voltar a andar algum dia?
Melissa: Essa pergunta faz parte da entrevista senhorita Milstein?
Fiorella: Desculpe, cof, cof, por que devo ti contratar mesmo com suas limitações senhorita Dellaye?
Melissa: Porque tenho potencial para o cargo e por mais que esta cadeira me limite de algumas coisas eu consigo me virar sozinha e exercer o trabalho de secretaria da mesma forma de uma pessoa normal.
Fiorella: Com sinceridade, você sabe que as vezes eu vou precisar que você faça alguns trabalhos fora do escritório, e por esta situação não vai poder, tem noção disso?
Melissa: Tenho, você acha que e fácil para mim, acha que gosto de estar nessa cadeira? De não andar? De simplesmente acordar todos os dias e perceber que nem tudo posso fazer, esquece, sei que não tenho capacidade para ser sua secretaria, desculpa por ti fazer perder tempo. – Saiu às pressas com a cadeira de rodas, se enrolando para abrir a porta, deixando Fiorella totalmente sem reação, ela jamais queria ter lhe magoado daquela forma, não deixou nem que se explicasse.
A menina colocou as mãos no rosto não sabia o que fazer, sua cabeça dizia que não e seu coração dizia que sim, interfonou para sua secretaria temporária pedindo que algumas modificações fosse feita para deficientes físicos na GAV, principalmente na entrada, começando naquele mesmo dia se possível, e informou que Melissa Dellaye era sua nova secretaria pessoal, mais que apenas não informasse para a moça agora, apenas depois que tudo estivesse resolvido.
Melissa saiu do prédio com lagrimas nos olhos, jamais se sentiu humilhada daquela forma, e de novo com a Fiorella no meio, conseguiu encontrar um taxi adaptado e seguiu para casa, assim que entrou sua mãe percebeu que não recebeu um resultado esperado, se trancou no quarto e dali não saiu.
A empresaria assim que chegou em casa foi para o barzinho da sala e se serviu de um pouco de whisky, seu pai entrava na hora e sorrio observando a filha, sabia que algo estava acontecendo, e não foi preciso nem perguntar, ela mesmo respondeu, assim que percebeu ele ali.
Fiorella: Eu vou contrata-la, só por favor, não me pergunta o porquê disso.
Eduardo: Não precisa, seus olhos já dizem tudo. – Subiu a escada em direção ao quarto, deixando a menina na sala parada sem entender.
O amor e assim, as pessoas envolta percebem, mais a gente e o último a perceber, com Fiorella não era diferente, a jovem sentia algo em especial pela morena dos olhos verdes da faculdade, mais nunca teve coragem de chegar e puxar assunto ou tentar algo, até por que ninguém ali sabia da sua opção sexual, e ela muito menos sabia da Melissa.
Os dias foram passando e com isso a obra ia caminhando, estava no final, os funcionários ficaram surpresos com algumas modificações, ate mesmo um elevador especial foi feito, este que era direto para a sala dos CEO’S, e a fofoca que corria na empresa era que apenas uma pessoa além deles teria permissão para usá-lo, que seria a futura secretaria da dona Milstein.
Na faculdade as meninas sempre se cruzavam, Melissa muitas vezes desviava o olhar do de Fiorella que mudou de uma hora para outra, passou a simplesmente a ser insistente em algumas atitudes, estar nos mesmos lugares que a menina.
Mônica percebia aquela situação e aproveitava para aperriar sua irmã, fazer algumas brincadeiras que deixava sua irmã sem jeito, em um desses muitos dias ela aproveitou que Fiorella estava conversando com uma amiga parada no corredor da faculdade e como sabia que futuramente ela seria sua cunhada aproveitou a oportunidade de dá um empurrãozinho básico.
Elas passaram bem perto da loira e sua irmã teve a ideia de bater na mão de Melissa e jogar o livro em que ela estava lendo nos pés de Fiorella, que tomou um susto olhando para o chão depois para melissa que olhava de cara feia para irmã lhe esculhambando, aquilo fez com que a loira achasse fofo tal situação, sorria olhando tudo, depois que Mel parou de discutir com a irmã e percebeu sua presença ali se abaixou pegando o livro dela, ficou na mesma altura que a morena e entregou o livro sem desviar seus olhos do dela.
Fiorella: Creio que este livro e seu. – Sorrio.
Melissa: Obrigada, e me desculpa, foi sem querer. – O dedo de ambas se tocou e uma corrente elétrica passou pelo corpo delas, oque fez a morena rapidamente afastar sua mão
Mônica: Cof... cof.... Desculpa atrapalhar essa troca de olhares, mais cunhadinha a culpa foi minha, então foi mal ai, agora se me dá licença preciso levar essa mocinha até a biblioteca.
Fiorella: Que isso, não tem problema, ate logo Melissa. – A menina pronunciou o nome da morena de uma forma sexy que não apenas ela mais como quem presenciava a situação percebeu, fazendo então sua cunhada lhe dá uma sugestiva piscadela e soltar uma gargalhada.
Melissa: Mônica se eu não estivesse nessa cadeira eu juro que ti matava aqui mesmo, como você me faz uma coisa dessa, que constrangimento.
Mônica: Para com isso, deixa de ser boba, a loirinha até se amarrou, levou na brincadeira, acho que ela gosta de ti.
Melissa: Não fala bobagem, ela nem me ver dessa forma, você e a pior irmã do mundo, saiba disso.
Alguns metros dali Fiorella observava a interação das irmãs e suas amigas gargalhavam da situação.
Carol: Amiga quando você vai tomar a iniciativa de chamar a morena para sair?
Fiorella: Parem de rir gente, que situação, ta doida? A menina nem gosta de mim.
Carol: Até parece mesmo, está visível a atração entre vocês, tem coragem de investir nela?
Fiorella: Mais que pergunta boba Carolina, vou indo, tenho várias coisas para fazer na empresa, até logo, beijos. – Saiu de fininho.
Carol: Vai lá Fi, mais não poderá fugir para sempre viu, vou esperar ansiosa para que venha me contar tudo desse amor. – Fiorella apenas saiu rindo indo em direção ao carro sem antes olhar para a porta da biblioteca para ver se encontrava Melissa, sem ter sorte, entrou no carro e foi direto para GAV, quando chegou no local, verificou como a obra andava, faltava apenas dois dias para finalizar e enfim, poder ter Melissa mais tempo consigo.
Quando subiu para o andar de sua sala foi informada que tinha que fazer uma viagem com urgência de cinco dias, para negociar com mais um socio que era de suma importância para a empresa e seu pai não poderia ir, ela se programou, deixou ordens para que ao fim da obra ligassem para Melissa informando que ela havia passado na entrevista e que seria sua nova secretaria, tinha mandado organizar uma sala ligada a sua para a menina, com uma porta que ligava ambas as salas.
Naquele mesmo dia a noite Fiorella viajou, Melissa no decorrer dos dias estranhou o sumiço da executiva da faculdade, chegou ate comentar com Mônica, o que acarretou uma tremenda algazarra pela irmã mais velha, dizendo que aquilo soava tão possesivo para um relacionamento que nem tinha começado ainda, aquilo irritava demais a pequena Dellaye, que não sabia levar na brincadeira aquela empolgação toda de sua irmã.
Era visível que sentia falta da loira pelos corredores e dos olhares que trocavam, assim como Fiorella também sentia falta, chegou até a ligar por chamada de vídeo para Carol no terceiro dia de sua viagem no horário da tarde para que pudesse pelo menos ter a chance de ver a morena passando pelo corredor com a irmã, mais infelizmente não teve sorte, apenas soube que ela estava por lá, mais deveria estar na sala.
Melissa recebeu a ligação da empresa da loira comunicando que havia passado na entrevista e que no dia seguinte teria que está na parte da tarde as 13 horas, aquilo deixou a menina muito empolgada, e a executiva também, que interrogou a funcionário para saber o que a jovem tinha falado quando recebeu a noticia que a vaga era sua.
Na casa da menina fizeram um jantar de comemoração os pais dela ficaram orgulhosos da filha, e Mônica não perdeu de soltar uma de suas piadinhas.
Mônica: Papai além de uma patroa a Melissinha vai ganhar também uma namora. – Na hora que a menina ouviu sua irmã falar aquilo, melissa simplesmente cuspiu a água que estava tomando na mesa e tossindo sem parar.
Pai: Como é? Não seria namorado?
Mônica: Não papai, namorada mesmo. – Gargalhou enquanto batia na costa de sua irmã, tentando ajudar.
Melissa: Está ficando louca? Você tem cada uma Mônica, eu me irrito contigo, papai não e nada disso que ela esta falando, não liga, mamãe eu juro que uma hora vou passar com a roda da cadeira encima do pé da Mô de vingança.
Mãe: Controle-se meninas, já está na hora mesmo Mel de você arranjar alguém, e eu não me importaria de ter uma nora em vez de um genro.
Melissa: Ah mamãe, ate você, não tem como jantar com vocês falando disso. – Se afastou da mesa, seguindo para outra parte da casa, enquanto ouvia todos na mesa gargalhando e a tempo de ouvir seu pai dizer: - Ela está realmente apaixonada. – Sentiu ainda mais raiva de Mônica e entrou no quarto batendo a porta forte, aproximando a cadeira da cama, e passando para a mesma com dificuldade, deitou e fechou os olhos pensando no que Fiorella estaria fazendo naquele momento.
Do outro lado do pais, em Londres a executiva entrava no quarto do hotel tirando o casaco e jogando na poltrona da sala e indo para o quarto tirando a roupa e abrindo a torneira da banheiro, sentando na mesma, esperando ela encher, jogando sais de banho e entrando assim que começa a espumar, encostando a cabeça na borda, fechando os olhos viajando em pensamentos para Melissa.
Uma pensava na outra, nem imaginavam a ligação que tinham, e como a vida de cada uma iria mudar daqui para frente, depois de algumas horas Fiorella saiu do banho e deitou na cama pegando no sono apenas de roupão, adormeceu ao mesmo tempo que Melissa.
No outro dia, durante o intervalo da aula, uma das amigas de Fiorella se aproximou e começou a puxar assunto com Mônica, mais isso era para ter informações ou melhor noticias de como a morena estava, depois de uns minutos se afastou e ligou para Fiorella, informou tudo, e tirou graça com a Loira, com o jeitinho apaixonado dela.
A tarde Melissa chegou na empresa GAV, a primeira coisa que notou foi a entrada, totalmente adaptada para a cadeira dela, e quando chegou na parte da recepção onde se encontrava um rapaz moreno, ele lhe saudou e informou que tinha uma cadeira nova que era para usar exclusivamente na empresa, para facilitar sua locomoção, ela se sentiu desconfortável, mais ao mesmo tempo feliz pela preocupação que tiveram para com ela, depois que se acomodou na nova cadeira que usaria na empresa o segurança lhe mostrou o elevador que iria usar, no andar da sala de Fiorella a recepcionista que era do pai da moça ajudou Melissa em tudo, mostrando sua sala nova e informando que era ligada com a de sua futura patroa, deixou dito como dona Milstein era que tinha dias que ela seria bem grossa, mais que simplesmente não seria nada pessoal, explicou também que a Fiorella tinha essas trocas de humor por que exigiam muito dela desde pequena, e as vezes era complicado ela lidar com isso.
O dia da morena foi muito construtivo, ela conseguiu aprender muita coisa, e adiantar muitos documentos pendentes que era Fiorella que estava tentando resolver, ao final do dia, arrumou tudo e foi para casa, Mônica passou na empresa e lhe buscou, quando chegou em casa contou com entusiasmo como tinha sido seu dia, sua alegria contagiou todos.
Fiorella embarcava de volta para casa, e conseguiu resolver todos os negócios pendentes, e mais um acordo foi feito, os lucros da empresa iriam aumentar, com isso o trabalho também.
Na quarta de manhã Melissa foi a primeira a se arrumar e ficar esperando Mônica para ir a faculdade, sua irmã notou a agitação mais dessa vez nada disse, ao chegarem lá todas as aulas foram assistidas com uma animação incrível.
Fiorella tinha acabado de fazer uma parada em um aeroporto antes de chegar na sua cidade, quase no fim no dia, quando o expediente da empresa chegava ao fim, ela entrava imponente como nos dias habituais, saudando todos e seguindo para o elevador, entrando no mesmo, apertando o botão do andar de sua sala na mesma hora que Melissa fazia o mesmo, ambas mais uma vez esbarraram, e a mulher acabou caindo no colo da jovem, mais desta vez já não estava tão baixa como da outra vez, ficaram com os rostos próximos uma da outra, Melissa respirava fundo assim como Fiorella, a morena estava nervosa, desceu os olhos passando pelo decote da chefe e indo para as coxas que automaticamente com o esbarram fez com que o vestido subisse um pouco.
Melissa: Pe....pelo visto estão se tornando rotina nossos esbarroes. – Sussurrou tão baixo que Fiorella teve que fazer um esforço tão grande para ouvir, além de sentir o frescor do hálito da jovem pelo seu rosto, a morena sentiu um frenesi mais logo se recompôs, levantando rapidamente do colo de Mel.
Fiorella: Me..me... desculpa mais uma vez, contínuo atrapalhada senhorita Dellaye, se me dê licença. – Começou a andar de uma forma muito sexy, mais parou perto da porta e virou a tempo de ver a menina entrando no elevador e pronunciou: Ti trataram bem na minha ausência?
Melissa: S... sim! Até amanhã senhorita Milstein, sua sala está arrumada. – A porta do elevador se fechou, e a morena abaixou a cabeça respirando fundo e fechando os olhos com força.
Na sala da loira ela não estava diferente, assim que entrou percebeu como tudo estava diferente, e a quão arrumada estava, até um pequeno mimo tinha em cima da mesa, a jovem colocou sua bolsa em cima da mesma e se sentou na cadeira de couro sorrindo.
Melissa entrou no carro de Mônica já informando que Fiorella tinha chegado de viagem.
Mônica: E você não agarrou ela?
Melissa: Está ficando louca? Quer que eu seja demitida?
Mônica: Até parece que a cunhadinha vai te demitir.
Melissa: Mô para de chamar ela assim, mais e claro que me demitiria, ela e minha patroa, além disso não sente nada por mim, você quer ficar forçando algo que é impossível.
Mônica: Então fica aí negando as coisas, porque quem não percebe e só você.
Melissa: Cala a boca! Mamãe já está em casa?
Mônica: Sim, fui buscá-la mais cedo no trabalho. – O assunto se encerrou ali, a morena ficou pensando no que havia rolado entre ela e Fiorella no escritório, como estava se tornando constate seus encontros daquela forma.
Quando chegaram em casa cada uma das irmãs foram para seus devidos quartos ate a hora do jantar.
Fiorella saiu da empresa na madrugada, chegou morta de cansada que não sentiu nem vontade de comer nada, também, tinha se empanturrado de chocolates que Melissa havia deixado em sua mesa, acabou dormindo assim que deixou na cama, tamanho era seu cansaço.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]