Capitulo 3
No dia seguinte não conseguiu nem levantar para ir a faculdade, quando acordou depois de algumas horas se arrumou e foi direto para a empresa, chegando lá cumprimentou todos e se informou dos últimos acontecimentos, pegou o número de Melissa com uma das secretarias e ligou para a menina. Depois de alguns toques a pequena Dellaye atendeu com uma voz doce.
Melissa: Alô? – esperou pacientemente por uma resposta.
Fiorella: Bom dia senhorita Dellaye, aqui é a Fiorella Milstein. – Falou com uma voz imponente e rouca.
Melissa: Bo...boa tarde ou melhor dia, desculpa. – A jovem se enrolou toda com a surpresa de tê-la ligando, o que não passou despercebido pela loira que soltou uma risada nasal.
Fiorella: Desculpe atrapalhar, liguei para pedir que assim que estiver na empresa venha até minha sala, preciso resolver algumas coisas da minha agenda contigo, remarcar reuniões que foram canceladas, e mais uma coisa, traga se possível um capuccino com chantili, tenha um bom final de aula Melissa. – Finalizou a ligação sem deixar a outra responder, ordenando de um jeito tão sexy que foi meio impossível da menina lembrar algumas partes do pedido.
Melissa ficou com o celular no ouvido por alguns segundos, depois olhou para o mesmo até que o professor chamasse sua atenção.
Professor: Senhorita Dellaye gostaria de nos deixar inteirados sobre a ligação que acabou de receber que era mais importante do que minha aula? – Olhou sério para a jovem.
Melissa: Desculpa professor, não vai se repetir. – Abaixou a cabeça desconfiada.
Mônica: O que foi? - A irmã lhe olhava curiosa.
Melissa: Depois eu falo, capaz dele matar a gente com os olhos se continuarmos cochichando.
NA EMPRESA
Fiorella ao finalizar a ligação colocou o celular na mesa e levou a mão até os lábios e ficou sorrindo percebeu que havia deixado Melissa sem jeito, e aquilo lhe agradou muito, interfonou para sua outra secretaria e pediu alguns documentos, que não custaram a chegar.
FACULDADE
Por volta das onze horas as aulas foram finalizadas, Melissa pediu que Mônica passasse em um café e pegasse um capuccino para Fiorella, depois que compraram seguiram para a empresa, assim que chegou um dos seguranças já se aproximou do carro com a cadeira motorizada tirando a jovem do carro e lhe sentando na mesma em seguida lhe acompanhando para dentro do local depois que ela se despediu de sua irmã.
Melissa: Olá Ricardo, ela já chegou?
Ricardo: Quem? A toda deliciosa?
Melissa: Eiiii, não fale assim dela, sim e da senhorita Milstein que estou falando.
Ricardo: Hahaha, calminha jovem, ela está desde cedo na empresa, e pelo que ouvi falar não está em um bom dia, então boa sorte. – O segurança deu adeus para a menina lhe observando entrar no elevador e voltou para seu posto, Melissa logo que chegou no andar da sala de Fiorella ouviu a mulher gritando com alguém ao telefone e na mesma hora trocou olhares com a secretaria que estava sentada na recepção, está que percebeu o olhar assustado da menina disse: - Calma! Aja naturalmente, faça o que ela lhe pedir e não questione nada, ela não está muito bem, já me pediu uns dois comprimidos de dor de cabeça, e sempre assim quando ela chega de viagem.
A menina concordou e seguiu para sua sala colocando a bolsa encima da mesa e seguindo com o capuccino para a sala de Fiorella, deu dois toc’s na porta e entrou na mesma hora sendo observada pela loira que ao vê-la abaixou o tom de voz com a pessoa que estava ao telefone, Melissa colocou o capuccino encima da mesa e já se virava com a cadeira para sair da sala quando Fiorella lhe ordenou que ficasse, depois de alguns minutos naquela sala constrangida trocando olhares com a patroa, Melissa enfim relaxou quando a mulher finalizou a ligação.
Fiorella: Me desculpe, ocorreu uns problemas em um dos acordos que fechei, precisava resolver quanto anos, er...podemos verificar minha agenda agora? - Percebeu o copo de capuccino em cima da mesa, pegou o mesmo e tomou uma pequena quantidade soltando um gemido de satisfação. – Obrigada por isso, estava precisando.
Melissa: Não foi nada. – Abriu a pequena agenda que tinha em sua mão e começou a verificar os compromissos da loira, começou a informá-la de tudo, e sempre que percebia Fiorella mordendo o maxilar como se sentisse dor ela se perdia, fazendo assim com que a mulher percebesse e abrisse os olhos a fuzilando.
Fiorella: Senhorita, poderia me deixar sozinha, quando eu lhe chamar você volta por favor. - A menina apenas concordou e se retirou voltando para sua sala, passando a maioria do tempo digitando alguns documentos no computador e notando algumas vezes Catarina entrar na sala com alguns comprimidos para a morena.
Quando percebeu que a mulher iria uma quarta vez ao escritório fazer a mesma coisa interferiu.
Melissa: Catarina?
Catarina: Oi, algum problema?
Melissa: Você vai levar mais um comprimido para a senhorita Milstein?
Catarina: Sim! Ela pediu mais um, as dores não passam.
Melissa: Ela costuma tomar sempre está mesma quantidade quando sente dores?
Catarina: Não! Mais que isso, ela costuma exagerar. – Nessa hora foi possível ouvir um gemido de Fiorella em seguida de um grito chamando Catarina – Eu preciso ir antes que ela resolva vim até aqui.
Melissa: Não! Deixa que eu vou. - A secretaria ficou olhando meio apreensiva.
Catarina: Mas ela pediu para mim, ela pode se irritar.
Melissa: Não vai, confia em mim, agora apenas me de este como que contém esses cubos de gelo. – Assim que Catarina lhe entregou ela seguiu para a porta de ligação e entrou sendo observada por Fiorella.
Fiorella: Onde está a Catarina? Isso não e para você está fazendo, onde está o comprimido que pedi?
Melissa: Ela está na mesa dela, eu pedi para trazer, e não trouxe outro comprimido, você não acha que já foram o bastante os que tomou? Eles nem fazem mais efeitos.
Fiorella: Uma hora fará! Volte para sua mesa e peça que Catarina traga outros comprimidos por favor.
Melissa: Não vai passar assim, pode me ouvir por favor. – Aproximou a cadeira do sofá que havia ali e disse: Deita aqui no sofá. – A loira apenas ficou observando a menina sem nada dizer. – Cuida Fiorella.
Fiorella: Para que? – Se levantou meio desconfiada caminhando até onde a jovem havia lhe pedido.
Melissa: Deita e fecha os olhos. – A loira olhava desconfiada mais não se moveu em nenhum momento. – Vamos! Confie em mim, sei o que estou fazendo. – E assim a executiva fez o que a menina tinha pedido, deitou com os olhos fechados.
A morena se acomodou com a cadeira na direção de onde Fiorella havia deitado a cabeça, pegou dos cubos de gelo que havia dentro do copo com agua, e começou a passar de cada lado da testa da mulher que ao sentir soltou um pequeno gemido que arrepiou a loira toda, ficou fazendo círculos por um longo tempo até perceber que os cubos diminuíram, então se aproximou mais e pegou na mão da mulher que tomou um susto.
Melissa: Calma! Relaxa, eu ainda não terminei. – Trocou olhares com a loira que logo desviou olhando para as mãos da morena que começou a massagear ali, em um ponto fixo que bloqueava sua dor de cabeça, e aos poucos fechou os olhos, aquilo durou certos minutos até que a jovem percebeu que Fiorella dormia, fez um pequeno carinho no rosto dela lhe ajeitando em seguida e saindo da sala.
Catarina: E aí? Ela melhorou? – A secretaria se aproximou curiosa.
Melissa: Sim! Ela adormeceu depois da massagem que fiz nela. – A mulher esbugalhou os olhos surpresa, por mais gentil que a jovem executiva fosse, era bem difícil ela deixar algum funcionário se aproximar, se a morena tinha conseguido algo de especial ela tinha.
Catarina: Que bom! Pelo menos agora ela ficara relaxada e nos deixara também.
Ambas voltaram para seus devidos trabalhos até que o pai de Fiorella apareceu querendo falar com a mulher.
Melissa: Boa tarde senhor Milstein.
Eduardo: Já lhe falei senhorita Dellaye para me chamar de Eduardo apenas, me anuncie por gentileza para Fiorella.
Melissa: Tudo bem se...Eduardo, mais não será possível, Fiorella acabou de adormecer, estava com muita dor de cabeça.
Eduardo: Entendo, mais está tudo bem com ela agora?
Melissa: Sim! Quando acordar a dor vai ter passado, e digo para ela lhe ligar pode ser?
Eduardo: Pode sim, até logo moças. – Se retirou entrando no elevador e sumindo.
Depois de duas horas quase no final do horário de trabalho Fiorella acordou, se ajeitou, pegou suas coisas saindo da sala, os olhos dela e de Melissa se cruzaram, ela parou na frente da mesa da menina e agradeceu pela massagem e colocou dinheiro na mesa que era referente ao capuccino de mais cedo, só que a nota era mais alta, a moça não teve nem tempo de questionar a loira entrou no elevador que logo a porta foi fechada sem desviarem os olhares.
Assim que saiu do elevador o celular de Fiorella tocou, era seu pai, eles conversaram um pouco e depois desligaram.
Melissa saiu da empresa minutos depois, ficou esperando sua irmã na recepção, quando chegou elas foram juntas comprar o jantar.
A noite da executiva foi bem calma, conseguiu dormir à noite toda sem acordar nenhuma vez, era raro isso acontecer, na maioria das vezes quando acordava, levantava e ia para o barzinho na sala tomar um pouco de whisky e pensar.
Fiorella e Melissa acordaram, fizeram suas higienes e foram para a universidade, se cruzaram no intervalo, a morena aproveitou e se aproximou querendo devolver o dinheiro que a executiva tinha lhe dado a mais, deixando claro que não necessitava de tal ato, aquela atitude pegou a loira de surpresa, pois ela não deu o dinheiro no sentido de esmola, e sim como forma de agradecimento pela massagem, tentou explicar, mais não teve efeito nenhum, Melissa se recusou aceita e pediu que não insistisse, então por fim entendeu a menina e nada mais foi dito, se despediu de Fiorella e voltou para perto de Mônica.
As amigas de Fiorella perceberam como a loira ficou desapontada pela forma que Melissa tinha agido, por entender errado sua atitude, depois do intervalo ela foi para a empresa triste, não queria ter se expressado errado.
Na hora do almoço Fiorella saiu da empresa e foi almoçar, minutos depois Melissa chegou, foi informada que a mulher não estava e que talvez não voltasse, ela estranhou tal ato mais nada disse, seguiu trabalhando, enquanto isso alguns bairros distante a executiva estava em uma conversa tranquila com o pai.
Fiorella: Pai aconteceu uma coisa hoje que me pegou de surpresa.
Eduardo: O que filha?
Fiorella: Não sei se o senhor lembra da minha nova secretaria.
Eduardo: O que tem a senhorita Dellaye?
Fiorella: Não sei se o senhor sabe mais ela estuda na mesma universidade que eu e bom, ontem na hora que eu estava saindo dei uma quantia em dinheiro para ela a mais do que um capuccino que tinha pedido para que comprasse para mim, mais eu fiz isso por que ela me fez massagem e aquilo foi o jeito que eu tive de agradecer pai, fiz errado? – O homem deu um sorriso e balançou a cabeça afirmando.
Eduardo: Sim filha, tem pessoas que por serem boas demais, e sensíveis agem assim, e não aceitam certos atos, recomendo que você peça desculpas desta moça, de preferência de uma forma que as mulheres gostam se e que pode me entender.
Fiorella: Papai você e um anjo, me dá cada conselho, preciso resolver isso, obriga, obrigada. – Deu vários beijos no rosto do pai e pegou a bolsa correndo para o carro toda feliz.
A mulher foi em uma floricultura e encomendou flores de crisântemo que tem significados importantes, e mandou entregar na empresa para Melissa com um pequeno pedido de desculpa, depois foi para casa de Carol, tocou a campainha e esperou por alguns minutos.
Carol: Olha só quem e viva sempre aparece. – Puxou a amiga para dentro beijando ela no rosto e dando um abraço apertado.
Fiorella: Ah para ne, não exagera, sentiu saudades?
Carol: Claro ne, quem não sentiria saudades de uma loira gostosa como você.
Fiorella: Deixa o Emanuel ouvir isso, te mata, - Sentou no sofá com a amiga jogando o blazer na outra poltrona.
Carol: Em que posso ajudar a poderosa Fiorella Milstein? Porque sabe como e ne, ela só aparece na minha casa quando precisa de algo.
Fiorella: Se manca Cah, como tem coragem de falar isso para mim, eu estou aqui o tempo todo, apenas sumo quando viajo. – Lançou um travesseiro na direção da amiga.
Carol: Vai me diz logo o que veio me contar.
Fiorella: Eu acho que estou mexida por aquela menina da faculdade.
Carol: Eu sabia, deveria ter apostado com as meninas. – Gargalhou e comentou com um sorriso largo.
Fiorella: Eu não acredito que minhas melhores amigas estavam apostando pela minha costa, que sonsas véi.
Carol: Nada disso, apenas inteligentes, aliás nem precisamos ser, qualquer burro sabe bem que vocês duas tem um sentimento forte uma pela outra, recomendo que você vá com tudo amiga.
Fiorella: Ei calma, não e assim que a banda toca, eu não sei como agir com ela.
Carol: Mas como? Ela e normal como qualquer outra menina, tirando e claro a parte de não andar, fora isso, e normal Ella.
Fiorella: Eu sei, só que ela e especial, especial até demais Carol, e isso me confunde.
Carol: Para de querer se confundir, e você que quer agir assim, apenas deixe as coisas acontecerem sem pressa, chama ela para sair, a troca de olhares de vocês já está ótimo.
Fiorella: Vou tentar! Agora o que me diz dá gente sair um pouquinho mais tarde? Passo aqui para ti buscar.
Carol: Achei essa ideia maravilhosa, mas eu escolho o local, e por favor, vá gostosa.
Fiorella: Pode deixar, você que manda deliciosa. – A menina se inclinou dando um pequeno selinho na amiga, levantou pegou suas coisas e foi embora.
As flores que Fiorella mandou para Melissa foi entregue na recepção, era Crisântemo e logo foi entregue a ela, isso lhe pegou de surpresa, cheirou e sorrio como boba, percebendo um pequeno cartão que estava escrito.
“Essa foi a única forma que encontrei para me desculpar por ter me expressado errado com você, não fiz por mal, obrigado por ontem, tenha uma ótima tarde senhorita.
Com carinho Fiorella Milstein.”
Melissa não acreditava que Fiorella tinha feito aquilo, era a primeira vez que alguém lhe dava flores, e tal atitude lhe causou uma felicidade incrível, até quando namorou durante um ano o rapaz nunca foi romântico da forma como a loira tinha sido, quando discutiam, mesmo a menina sendo a certa, ela que corria atrás do rapaz para se desculpar por algo.
A morena se preparou para sair com a amiga durante a noite, não voltou para a empresa, muito menos ligou, ao mesmo tempo que estava ansiosa para saber o que Melissa achou das flores, tinha receio de serem recusadas.
Ao final do expediente Mônica já esperava em frente a empresa a irmã sair.
Mônica: Você poderia ser mais rápida mesmo com essa cadeira ne?
Melissa: Mais para que?
Mônica: Esqueceu do meu encontro? Preciso está plena para o meu futuro boy magia.
Melissa: Nem que você se arrume uns trinta anos antes do encontro vai ficar gostosa.
Mônica: Me respeita moleca, eu te deixo ir a pé ou melhor de cadeira, vai chegar só amanhã em casa.
Melissa: HAHAHAH, muito engraçadinho, estou morrendo de rir, o papai te mata.
Mônica: Não tenho medo, me lembre por favor, de falar com a minha cunhadinha para comprar uma cadeira nova para ti além dessa que já tem na empresa, seria mais fácil e me ajudaria muito. – Coloca a irmã sentada no carro, dando a volta e guardando no porta malas a cadeira e entrando no carro e seguindo para casa.
Melissa: Você nem ouse me fazer uma vergonha dessa Mônica Dellaye que eu te mato.
Mônica: Ah você pensa que eu não percebi, mais que flores são essas?
Melissa: Não e da sua conta!
Mônica: Eu aposto que é da Fiorella. – Olhou para a irmã percebendo o quanto ela estava vermelha.
Melissa: Não e dela, e de outra pessoa.
Mônica: Melissa eu te conheço desde que você fazia caca na fraldinha, e sei bem quando está mentindo, inclusive o quão vermelha que fica como está agora mesma quando algo tão fofo acontece. – Parou no sinal vermelho e fuzilou a irmã com os olhos, que ficava cada vez mais constrangido, então percebeu a ponta de um pequeno cartão no canto do embrulho das flores e puxou rápido e começou a ler com voz romântica. - “Oh doce Melissa essa foi a única forma que encontrei para me desculpar por ter me expressado errado com você, não fiz por mal, obrigado por ontem, tenha uma ótima tarde senhorita.
Com carinho Fiorella Milstein”, como e que é Melissa Dellaye? O que aconteceu ontem que você não me contou? – A mulher só faltou pular em cima de irmã na hora, mais foi interrompida por várias buzinas que tocavam loucamente, voltando a dirigir em seguida.
Melissa: Não foi nada, eu apenas fiz uma massagem, ela estava com dor Mônica, tinha tomado vários comprimidos, eu só quis ajudar.
Mônica: Sei... eu estou de olho nela, se magoar minha irmãzinha eu arrasto aquele projeto de loira os quinze andares da empresa com o rosto no chão.
Melissa: Ta louca? Não fala merd*.
Mônica: Até que ela e um amorzinho ne, te deixou toda boba com as flores, ela gosta de você. – Entraram na casa conversando. – Agora preciso me arrumar, ficar gata, te amo, fuuuui. – Beijou o rosto da irmã e sumiu pelo corredor da casa.
Fiorella saia de sua casa vestida com uma calça de couro super apertada um cropped preto que deixava visível sua barriga e uma jaqueta também de couro com um batom vermelho, assim que chegou em frente à casa de Carol buzinou esperando a mulher sair.
Carol: Ui, se você não estivesse tão apaixonadinha e eu não fosse a fim de uma certa pessoa eu te pegaria amiga, porque ta tão gostosa com essa calça de couro que delírio. – Falava enquanto se aproximava e apertava a bunda de Fiorella por fim lhe dando um abraço e um beijo estalado no rosto.
Fiorella: Você e uma safada Carolzinha, eu não estou comprometida pode rolar.
Carol: Se comporta, seu coração já tem dona. – Entraram no carro e Fiorella dirigiu para a Boate Stilo’s.
Mônica jantou com a família e depois saiu indo para a mesma boate que sua futura cunhada estava com a amiga, lá ela se encontrou com um rapaz e ficaram dançando e trocando beijos, até que a irmãzinha da Dellaye caçula avistou a amada da irmã dançando colada com uma ruiva linda, pediu licença e saiu andando até chegar em Fiorella e sair puxando a menina pela jaqueta até próximo da coluna.
Mônica: Será possível que eu não posso nem pegar um boy sossegada que eu tenho que ficar te vigiando para minha irmã Fiorella? – Empurrou a menina na coluna da boate enfiado o dedo no rosto dela e tagarelando sem parar.
Fiorella: O que? Há? Mais que porr* e essa? – Ficou surpresa
Mônica: Você e o príncipe encantado da minha irmãzinha, então nada de ficar se agarrando por aí, senão corto teus dedos. – Quando ouviu o que a Dellaye mais velha disse Fiorella apenas olhou para a amiga que estava distante apenas observando a situação e correu para salvar a loira.
Carol: Posso saber o que está acontecendo aqui? – A mulher chegou se enfiando na frente de Fiorella ficando quase com o rosto colado no de Mônica o que fez automaticamente a Morena direcionar os olhos para os lábios de Carolzinha.
Fiorella que não era boba nem nada, percebeu logo o clima e aproveitou para soltar uma piadinha básica.
Fiorella: Amiga que bom você ter chegado, deixa eu te apresentar minha cunhadinha Mônica Dellaye, irmã da Melissa.
Carol: Ah, Oi, prazer, Carol. – Sorriu para Dellaye mais velho que retribui com um sorriso de canto.
Mônica: Prazer só na cama. – Saiu andando no meio da multidão deixando Carol sem palavras.
Fiorella: Hahahahahaha, fecha a boca. – Gargalhada olhando a cara patética que Carol fazia.
Carol: Idiota, vamos beber, fiquei com calor. – Seguiram para o bar e passaram a beber, enquanto conversavam, Fiorella foi vítima de zoações por parte de sua amiga, já ela não ficava atrás, Carol não perdia a oportunidade de deixar claro que Mônica estava há vigiando de longe, e se irritava toda vez que a morena beijava o rapaz que estava como acompanhante.
As quatro da manhã Mônica passou por elas fazendo um sinal de que estava de olho nelas, e se retirou da boate indo para casa, as duas logo em seguida fizeram o mesmo.
*Crisântemo: Seu significado muda com a cor: Vermelho – estar apaixonado; Amarelo – amor desdenhado; Branco – sinceridade.
Fim do capítulo
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