• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Inconstante
  • Capitulo 25 Como agradar corretamente

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,491
Palavras: 51,957,181
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell
  • 34
    34
    Por Luciane Ribeiro

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Um
    Um Furacão chamado Gabrielle
    Por dihs2
  • Conexão
    Conexão
    Por Beeba

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Inconstante por LaiM

Ver comentários: 1

Ver lista de capítulos

Palavras: 6378
Acessos: 1710   |  Postado em: 03/05/2020

Capitulo 25 Como agradar corretamente

 

A noite não foi uma das melhores. Emme se recolheu sem sua morena, ela disse que estava cansada e que seria melhor se as duas dormissem separadas.  

Cacau era leve, desde quando a conheceu se mostrou uma mulher paciente, carinhosa, inteligente, decidida, forte e sábia. Ela tentava sempre ter o controle de tudo, tanto que na família ela era dada como a responsável e madura, a filha quase perfeita dos pais. Era difícil vê-la desanimada e naquele momento só tinha conhecido um ponto fraco seu: Laura.  

Laura conseguia lhe desestabilizar completamente e Emme sabia que ter uma boa convivência com a menina teria que ser fundamental, ela iria para Metropolis. Ambas iriam conviver por muito tempo caso a relação com a morena durasse.  

Ainda naquela noite se aconchegou ao edredom, demorou a dormir procurando lugares em San Caetano que pudessem passear. Anotou alguns lugares e depois de muito conseguiu dormir.  

Foi acordada pela morena, ela entrou no quarto sem bater, deitou ao seu lado e lhe deu abraços. Ela sorriu. 

_Ainda está escuro, quero dormir mais. – E lhe olhou, ela parecia estar melhor.  

_Dormiu tarde?  

_Um pouco. – E voltou a fechar o olho.  

_Já é seis da manhã princesa, vamos levantar?  

_Ainda está de madrugada, dorme um pouco aqui comigo.  

Ouviram batidas na porta, era Laura.  

_Eu vou deixar Laura na escola, hoje é o último dia dela. Quando eu chegar vamos na fábrica? Mas se quiser pode dormir até mais tarde, eu te encontro no almoço.  

_Hum...  

Cacau levantou-se. 

_Cacau?  

_Oi Emme... – Se voltou para ela.  

_Vou te esperar para irmos a fábrica.  

_Tudo bem, não demoro.  

 

Xxxxxxxxxxxx

 

No caminho para a escola foram em silêncio. Laura lhe olhou, teve um dia longo para pensar nas coisas que tinham dito a sua mãe.  

_Olha mãe, te peço desculpas por ontem.  

_Tudo bem. – Disse sem lhe olhar.  

_Não acredita nas minhas desculpas? Eu estou sendo sincera, na hora eu não pensei no que eu disse, mas sei bem que a palavra sapatão é muito forte. Lhe magoei por querer, mas não farei mais isso. – Segurou sua mão e sorriu.  

_Não é simplesmente pedir desculpa pela palavra que foi dita, no geral foram todas as tuas atitudes.  

_Pedirei desculpas a Juliana e a Emme também, tudo bem? Vou logo entrar de férias, não quero ficar brigada com a senhora, consegue me perdoar? Nunca mais farei isso, eu prometo.  

_Tenta fazer amizade com Emme...  

_Eu vou tentar respeitar, mas não garanto que seremos boas amigas.  

_Respeitar o próximo é o mínimo para qualquer tipo de relacionamento Laura. Minha sexualidade jamais vai interferir na tua vida, entende? Quem estiver contigo vai amar você pelas tuas qualidades, pelo teu jeito, por tua personalidade e pelo teu comportamento e não pelo comportamento dos teus pais. Na época em que eu e teu pai nos casamos ele sempre teve um irmão gay, sabe? Isso não fez com que teus avós deixassem de fazer um casamento porque alguém na família era homossexual.  Eu não quero teu mau nunca, mas se continuar assim você será a pessoa que mais vai sofrer. Fale com tua mãe, qual o motivo de tanta implicância? Você teve implicância com a primeira namorada do teu pai e depois com a Amanda, você teve implicância com Juliana e está sendo agora com Emme, o que há?  

Cacau precisava saber. A menina não aceitava a relação de nenhuma das partes.  

_Eu sei, eu fui criança demais, eu prometo tentar ser amiga da Emme, está bom assim? 

_Você me magoou Laura, tem noção do que é ouvir o que eu ouvir de você?  

_Eu lhe peço desculpas por isso, é que a vovó sempre diz que um casamento é feito para durar a vida toda e sabe você e o papai não estão mais juntos e eu fazendo isso talvez faça com que você dois deixem seus parceiros para voltar a ficar juntos. A tia Mirra está com o tio faz muito tempo também e... Ah mãe... Casamento é para durar a vida toda, somente um casamento é valido.  

_Hum, eu entendo. – Pensou em sua mãe, tinha sempre que ter seu dedo em alguma história. _Segundo a lei o divórcio é um rompimento legal de um casamento meu amor, deve saber disso. O Maurilio está refazendo a vida, olha fique feliz pelo seu pai. Eu também estou fazendo minha vida, quando você estiver um pouco mais velha vai entender o que eu digo. – A mulher parou o carro. _Olha, vou te dar duas opções de como viver com alguém ok? E ai você me diz com qual das duas você ficaria.  

_Certo.  

_Se você fosse casada com o Bruno mais estivesse em um casamento infeliz, na qual ele não te respeitava, não te tratava mais com carinho e você não amasse mais ele, você continuaria casada só porque alguém diz que o casamento é feito para durar a vida toda? Ou, se você não fosse casada, mas encontrou alguém bacana que gosta de você, que cuida de você, que te trata como a princesa que você merece ser tratada, que te respeita e que faz tudo para vocês darem certo, seja bem sincera comigo, nessas duas situações com qual você ficaria?  

Laura pensou, vendo por aquele lado sua mãe estava certa.   

_A segunda. – Respondeu. 

_É isso que eu e o seu pai estamos tentando fazer filha, só que cada um de uma forma. Ele ama a Amanda, mas jamais vai deixar de te amar, e da mesma forma eu.  

_Mas a Emme vive lhe chamando de amor, não gosto daquilo. – A morena sorriu.  

_Só que você é o meu amor maior. Eu e Emme a gente se respeita, estamos nos dando bem. Olhe para mim Laura, não se engane, eu tentei de todas as formas ficar com o teu pai, mas teve uma hora que para o respeito continuar o melhor foi o divórcio. Não se preocupe com a opinião dos outros, o importante é que você vive bem, que você tem o amor dos teus pais, não quero viver de mal com você porque eu escolhi viver da forma que eu vivo, a pessoa que te amar jamais vai julgar você por ter uma mãe que vive feliz de uma forma ousada. – Sorriu.  

_Ousada é?  

_Eu amo você, mas você tem que respeitar minhas escolhas assim como as escolhas do teu pai, porque nós dois sempre respeitamos as tuas escolhas. Vem cá, me dê um abraço. – A menina lhe abraçou _Você tem que amadurecer mais, ok? Pesquise sobre a homossexualidade, ela não é um bicho de sete cabeças como você está colocando. Faça uma boa prova e me traga seu boletim, se tiver reprovada pode dar adeus a viagem do final de ano.  

_Sair do castigo?  

_Sim, claro, mas temporariamente está sem celular e sem computador.  – Cacau lhe deu um beijo.  

_A senhora e a Emme...  

_O quê que tem?  

_Até que são bonitinhas juntas. – E saiu do carro. _Até daqui a pouco. 

A morena saiu dali voltando para a casa dos pais, ao entrar encontrou sua mãe na varanda ela tomava o café com seu pai, iriam juntos para a fábrica.  

_Bom dia. – Beijou os velhos e olhou para sua mãe. Não ia brigar. _Eu vou ali chamar a Emme.  

_Está moça dorme demais.  

_São sete horas mamãe. 

_Achei que modelos eram mais responsáveis. – Cacau voltou-se para ela.  

_Responsáveis? Ela está comigo, não está a trabalho. Acaso lhe ofereceu algum trabalho para ela acordar mais cedo do que isso?  

_Você disse que ela iria para a fábrica com a gente, já estamos de saída.  

_Não vamos demorar. – Foi para o andar de cima, Emme já lhe esperava.  

_Agora um bom dia de verdade. – Disse e lhe beijou o rosto. _Está tudo bem? Continua com aquela linha de expressão que eu te disse ontem. 

_Eu que pergunto. – Sorriu e apertou sua bunda. _Onde está o meu beijo na boca?  

_Achei que não queria, assim está melhor?  

_Que beijo bom! – A encostou na parede. Emme segurou sua nuca, com a ponta do dedo passeou por suas costas tentando desabotoar seu macacão de seda azul.  

_Ah saudade, quero te ter dona Cacau. – Disse entre os beijos. _Mas que zíper danado é esse?  

A morena afastou-se. Adoraria, mas não podia, Emme tinha lhe deixado molhada, queria seus toques.  

_Precisamos tomar café, vamos? – Foi até a porta e lhe esperou. _E você ainda está naqueles dias, certo? Queria muito poder você sabe não é? – Não completou, um empregado passou por elas.  

Ao descerem Odete continuava à mesa, Emme parou na metade da escada quando o relógio lhe lembrou dos remédios, voltou para o quarto e os tomou rapidamente, depois desceu. 

_Bom dia!  

_Bom dia minha querida, sente-se, vamos tomar café. – Odete disse, olhou para Emme. _Dormiu bem?  

_Sim. Obrigada!  

_Não vamos diretamente para a fábrica, vamos para a lavoura Emme. Hoje é dia de colheita. 

_Olha que legal. Estou curiosa, nunca vi de perto como se colhe algodões.

No carro sua morena dirigia, pegou um cigarro e o acendeu. Cícero estava na frente com ela e Odete atrás com Emme.  

_Cacau, o Sereno não deu notícias, falou com ele? Estou preocupada. – A mulher perguntou pegando o celular. _Me ajuda aqui querida, tem que ir em agenda?  

_Sim.  

_Onde que está aqui Sereno? – Ajeitou seus óculos, Cacau observou-as.  

_O Sereno está bem mãe. Ele é assim mesmo. 

O celular da mulher estava conectado com o carro, quando o aparelho chamou Cicero tomou um susto ao ouvir a voz do filho. 

_Onde está o sereno? 

Cacau sorriu do homem. 

_Tá no telefone pai. Vou diminuir um pouco. – E assim passaram os quatros a ouvir o que o menino dizia. 

_Oi mamãe. Quanta saudade.  

_Sereno, onde você está? Era para ter chegado ontem. 

_Eu sei, eu sei... É que eu estou no aeroporto. O voo está atrasado. 

_Isto tudo?  

_Mamãe, a Cacau está com a senhora? Eu preciso muito falar com ela, ela não me atende. 

A mulher passou para a filha. 

_Oi Sereno. O que foi dessa vez?  

_Irmã que saudade de você. – Disse meloso, estava quase chorando.  

_O que houve? – E desligou o som do carro para poder ouvi-lo somente pelo aparelho.  

Emme viu aquilo, o homem estava escondendo alguma coisa dos pais. 

_Sei Sereno... O quê? Cê tá louco menino. – Dizia ela se irritando. _O papai e a mamãe preocupados com você e você me diz isso? Como você é irresponsável Sereno. – E desligou o aparelho. Ele voltou a ligar. _Olha Sereno quando você chegar aqui você vamos ter uma conversa séria, está tudo muito caro... Quando? Você se quer tem um emprego... Hã... É muito de um folgado... Não venha usar a Laura para isso. Já é bem grandinho para saber dessas coisas. É o jeito... Até logo.  

_Nosso filho está precisando trabalhar na lavoura Odete. – Cícero disse. _Se ele chegar aqui e ele não me der uma prova de que está tudo certo nessa faculdade, ele vai se ver comigo. 

Cacau sorriu de nervosa. 

_O que ele queria?  

_Ele disse que foi assaltado. – Mentiu. _Me pediu para mandar uma passagem e aqui me devolve o dinheiro, se ele não tem dinheiro para comprar uma passagem, como que vai fazer para me devolver? 

_Faça isso, se foi assaltado precisa de nós. Manda uma passagem ainda para hoje, deve está sofrendo, eu vi como a voz dele estava triste, tadinho e ainda tenta não nos preocupar.  

_Sim mãe, eu farei. – E voltou a fumar.  

_Minha filha, não fume desse jeito. – Cícero disse. 

_Vou maneirar papai. Vem cá, me dê um beijo, te amo muito viu. – O homem se aproximou e lhe beijou, ela sorriu de sua barba, depois jogou o cigarro fora. _Olha, eu e Mirra estudamos em faculdades públicas, Sereno precisa aprender a dar valor a cada centavo que vocês dão, ele é um moleque de trinta anos irresponsável, não está nem aí para nada, inadmissível que ele ainda ligue pedindo dinheiro dessa forma. Olha pai...  

_Cacau? – Odete chamou sua atenção e pelo espelho a olhou. _Sereno é nosso filho, se está precisando do dinheiro vamos enviar o que ele quer. Pagamos os estudos deles com suor, mas no futuro ele irá nos devolver isso, assim como Juliana que hoje é importantíssima para a fábrica. 

Emme lhe olhou. O que Juliana tinha a ver como essa história? 

_Não compara Juliana com Sereno. 

_Exatamente, Juliana não é nossa filha.  

_Mas sempre se mostrou responsável. – Alterou a voz. _Eu nunca lhe pedi um centavo para bancar seus estudos na época, Sereno vem a mim toda semana dizendo que aconteceu alguma coisa para eu lhe dar dinheiro, ele acha que dinheiro são aquelas folhas verdes do algodão? Juliana tem o diploma, é completamente diferente, já o sereno nunca nos mandou uma foto da faculdade que vocês pagam. Por Deus mãe não vamos entrar em meritocracia. Eu banquei seus estudos porque ela correu atrás de tudo o que quis. – Cacau olhou para Emme, depois baixou o olhar.  

_Quando Sereno chegar lhe darei uma pressão para saber o que esse moleque anda fazendo com o nosso dinheiro. – Cícero disse dando apoio a ela.  

_Pois dê pressão. – A vontade de que tinha era de contar tudo o que sabia, mas eles precisavam descobrir por si só. _Vou mandar uma passagem hoje e algum dinheiro, depois a gente ver isso, satisfeita mamãe? – E acelerou o carro para chegarem logo ao destino. A morena não via mais graça em San Caetano.  

Demoraram um pouco na lavoura. Cícero foi até onde os trabalhadores, Odete se distanciou para olhar as novas plantações e Cacau se aproximou de Emme. 

_Olha, desculpa tá? Tem coisas que ficam escondidas na família e cresce igual uma bola quando a gente enche, sabe?  

_Entendo. Ainda banca Juliana? 

_Claro que não. Por favor, não venha com uma briga, mal chegamos e olha como estou em um nível altíssimo de estresse. Estou precisando de você e não de brigas.  

Emme lhe olhou, ela estava mesmo estressada, a morena mal conseguia olhar para sua mãe. 

_A Laura fez as pazes com você? 

_Sim. Ela está precisando respirar novos ares assim como eu e vai procurar melhorar contigo. Pode ser uma boa não é? 

_Sim, vou adorar. E então esses hectares é toda de vocês? – Sorriu e colocou a mão ao redor de seu ombro vendo as plantações.

_É, é sim, lindo não é? Eu adoraria ver o Sereno trabalhando aqui. – Sorriu. _O sol de uma hora seria muito bom para ele dar valor a vida mansa que carrega. Acredita que ele gastou o dinheiro todo e disse que não tinha comprado a passagem para vim?  

_Acredito.  

_Falta pouco para isto acabar. Ele terá só mais seis meses de vida mansa, depois é para voltar com o diploma que nem existe. Quero ver como ele vai se sair.  

_Vejo que você e sua mãe não se dão muito bem.  

_Sim, a gente tenta uma boa convivência mais as nossas opiniões são muito diferentes.  

_Gosto do teu pai, ele zela por ti, gostei quando mandou apagar teu cigarro. – As duas sorriram. _Que tal quando chegarmos eu te fazer uma massagem? 

_Faria isso? 

_Claro, por que não?  

Seguiram caminho agora indo para a fábrica, silêncio total, Cícero não falava muito, Odete respirava fundo e Cacau se concentrava no trânsito e Emme somente observava.  

Ao chegar na fábrica seguiram os quatro para uma sala. Juliana logo apareceu usando um crachá da fábrica, estava toda formal, de nada se parecia a Juliana do dia anterior que usava roupas do dia a dia.  

_Bom dia! Oi Cau. – Ela disse e lhe abraçou. _Aqui o que você me mandou. – Lhe entregou uns papéis. 

_Obrigada. – E entregou para Odete. _A senhora dar uma olhada nessa papelada que eu vou mostrar a fábrica para a Emme. Vem com a gente Juliana?  

_Claro.  

As três seguiam pelos corredores da fábrica, ela mostrava para Emme como que cada setor funcionava. Eram muitos trabalhadores. Depois se sentaram em um lugar distante. Cacau contou que tinha feito as pazes com Laura, depois falou de Sereno.  

Emme ficou a pensar a respeito da vida de Juliana, antes de Cacau ela não tinha condições? A morena que havia elevado seu nível? 

_Onde vocês se conheceram? – Perguntou num impulso. Queria ver a reação das duas, elas se olharam.  

_Em um bar.  

_Eu era garçonete, na verdade eu fazia de tudo, servia as bebidas, contava o dinheiro do caixa, limpava o chão.  

_Como que você chegou a esse bar? – Se voltou para a morena.  

_Ah Emme, eu queria beber. Na época já tinha me separado de Maurilio, estava solteira.  

_Quantos anos que você tinha?  

_Mas por que tantas perguntas? – Quis saber. Não gostava de aprofundar aqueles assuntos. 

_Preciso saber com que eu me deito. – Disse sincera.  

_Hum... Eu entendo. Achei que sabia.  

_Sei pouco.  

_Eu tinha 27 quando conheci a Juliana.  

_Já nos conhecemos a oito anos, Cau era danada. – Sorriu.  

_Como danada?  

_Muitos homens davam em cima dela, eu tive que praticamente trancar ela dentro de uma casa para ela se aquietar.  

_Entendo! – E ficou pensativa. Juliana levantou-se pedindo licença. 

_Ei, o que há? – Tocou em seu rosto. O que quer saber que eu te conto tudo.  

_Uma vez você me disse que só tinha se relacionado duas vezes na vida com mulheres, quem foi a primeira?  

_Isso não importa Emme, você não vai saber quem é mesmo.  

_Me fala o nome.  

Cacau pensou em um rapidamente.  

_Samya.  

_Então na tua vida foram só essa Samya, a Juliana, a Bianca, que era minha ex ficante e eu?  

_Bem, na verdade tem mais uma. A Carla, ela é amiga de Renara, fiquei com ela mês passado uma única vez. 

_Enquanto eu estava internada? 

_Não me lembro bem, mas acho que você já estava em casa. 

_Ok. – Disse somente.  

_Ah, por favor... 

_Por favor o quê? Eu disse ok. Como é bom conhecer tua cidade natal viu, se eu fuçar mais um pouquinho vou conhecer algum podre teu. 

_Não vai. – Lhe fez cócegas. 

_Para, deixa de ser chata.  

_Que tal dormimos hoje agarradinha em? – Se levantaram.  

_Acho que está merecendo.  

_Eu sempre mereço. Vem. – Segurou em sua mão e foi até a sala de Juliana. _Sei que hoje é segunda e ontem eu quebrei a regra de novo de não beber aos domingos, mas vamos tomar um drinque a noite em teu apartamento?  

_Ah Cau, que graça tem se a Emme não está bebendo?  

_Eu tomo um shot com vocês, só um ok? 

_Combinado então, mas não quero ficar de vela.  

_Não vai, vamos nos comportar.  

Cacau foi para sua sala, pediu para a namorada ficar à vontade e voltou atenção para o computador. Emme ficou no celular.  

Cacau sentiu o aparelho vibrar ao abrir era uma mensagem de Emme.  

_Está com saudade de fazer amor?  

_Muita.  

_Falta quantos dias para tua menstruação terminar? 

_Só dois.  

_Pois daqui a dois dias a gente faz amor gostoso.  

Emme lhe mandou outra mensagem. 

_Me acha gostosa? – Cacau sorriu.  

_Muito gostosa.  

_Obrigada, você também é demais. Amanhã eu vou trocar meus óculos por lentes, o que acha? Acabei de receber um e-mail dizendo que já estão prontas. 

_Olha, que maravilha, vai deixar de ser quatro olhos? 

_Isso é bullying. Vou deixar os óculos por enquanto, estava vendo aqui perto da minha orelha, está ficando com marcas.  

_Qual a cor?  

_Ah não peguei com cor, vai ser a cor dos meus olhos mesmos.  

_Melhor mesmo. Vai ficar bonita com e sem óculos.  

Cacau tirou os óculos.   

_Não vou sentir tua falta, desculpa óculos.  

_Vai demorar aí?  

_A gente sai na hora do almoço. Acabei de mandar a passagem para Sereno e transferi também um dinheiro. Pode Entrar... – Disse se voltando para o computador era Laura. 

_Oi mãe, eu vim de táxi. Oi Emme. – A menina parou em frente a ela. _Me desculpa por ontem, tá bom? Sei que você tem muito mais coisas com minha mãe além de amizade, sinto muito tá?  

Emme até se surpreendeu. Cacau ficou a observar.  

_Tá tudo certo, não tem problema.  

Emme levantou-se para um abraço, foi meio desconcertante. Ao sair do abraço Laura sentou em frente à sua mãe e da mochila tirou seu boletim. A morena o olhou.  

_Olha, que maravilha. Parabéns.  

_Eu esperei o último professor a colocar as notas, estava ansiosa pelo resultado.  

_Que bom filha. Sabe que nesse ponto vou ser rigorosa assim como a mamãe foi comigo e com a Mirra, vai prestar vestibular para universidade pública daqui há dois anos, ok? Se não conseguir tenta de novo e de novo. Sabrina está no caminho certo.  

_Sabrina quer medicina igual a tia. 

_Medicina é muito caro, sem contar o custo material, mas se quiser medicina em vez de moda vou te apoiar também. Nossa, um livro de hoje em dia deve estar muito mais caro do que de alguns anos atrás.  

_Como sabe? Nunca fez medicina. – Laura questionou.  

_Sim, mas sempre via a Mirra preocupada pensando que mamãe iria brigar caso fosse pedir material.  

Todos os matérias que comprava para Vitor eram de primeira linha, tanto que na época chegou a se endividar pelo rapaz.  

_A vovó brigava? Ela brigava com a senhora?  

_Às vezes, mas chega disso. Vamos voltar para você. Estude ok? Parabéns pelas boas notas, não fez mais que sua obrigação. Vem cá, me dê um abraço.  

_Pode devolver meu celular e meu notebook? 

_Não senhora. – Abraçou a menina.  

_Vou esperar a senhora para irmos, ok?  

_Sim claro, não demoro aqui.  

Emme e Laura se olharam. Estavam sentadas juntas agora. 

_E aí vai dar certo essa loja virtual?  

_Sim. Quer ver aqui o site?  

_Claro. Já colocou alguma coisa? 

_Não, está em construção ainda, comprei o domínio ontem à noite.  

_Ah que legal.  

Emme conversou com a menina, ela parecia mesmo está disposta a ter uma boa convivência.  

_Vocês estão com fome? Aqui tem um refeitório, a mamãe e o papai vão almoçar aqui também. Vou adiantar um pouco mais o trabalho para podermos curtir um pouco, tudo bem?  

_Eu te levo no refeitório Emme. Trago uma marmita para você comer.  

Emme saiu com a menina, olhou para Cacau estava até assustada com tanta benevolência. Foram para o refeitório, seus avós não estavam por perto. Ao escolher o que iriam comer sentaram-se.  

_A comida parece está boa.  

_Não gosto muito de comer aqui, mas até que é boazinha. – tinha pego umas frutas e um pedaço de carne somente. _E você, come de tudo? 

_Regrado. Sempre procuro uma comida mais balanceada. Tipo, essa carne que eu peguei e salada, muita salada.  

_A mamãe gosta de carne mal passada. 

_Também adoro. 

_Ela gosta de farofa também, bastante feijão e uma colher de arroz. Algo que dar sustância. Ele já fez pra você a Carbonara?  

As duas sorriram.  

_É, já fez. É muito boa na verdade.  

_A única coisa que ela sabe fazer na cozinha.  

As duas depois de almoçar voltaram para a sala. Laura levou sua comida como havia dito. 

_Coloquei pimenta.  

_Cheirinho de comida caseira, é muito bom. Não estou com tanta fome, mas obrigada Laura. 

Esperaram a morena terminar o trabalho, depois foram para a casa. Queriam descansar.  

_Agora curte tuas férias. – Ela disse pegando a bolsa do carro. _Eu vou tomar um bom banho.  

_Eu vou desenhar e costurar um pouco.  

Emme não sabia o que iria fazer. 

_Que tal amanhã irmos na casa de chocolate? – Ela sorriu, disse contente, queria conhecer.  

_Mas o que lá tem de divertido? – Laura quis saber. 

_Ué, chocolate?  

_Ah é uma atividade legal, podemos ir sim. Faz tempo que a Laura não vai lá.  

_É, pode ser. – A menina disse e subiu.  

_Dona Cacau...  

_Oi Diego.  

_Chegou isto para você.  

_Tudo isso? – Eram várias cartas. _Tudo contas para pagar, meu Jesus. – Sorriu. Colocou na bolsa. _Obrigada. Vamos Emme?  

As duas subiram. Emme foi para o quarto banhar e a morena seguiu para o seu.  

_Não demora Emme.  

Ao entrar no quarto Cacau o trancou, tirou a roupa e abriu a bolsa olhando carta por carta. Tinha um cartão de Vitor, o rapaz se casaria no mês seguinte e esperava a confirmação dela. Era o terceiro cartão que mandava e ela não respondia.  

Pegou o celular e discou seu número.  

_Alô...? Vitor?  

_Oi, Cacau? Meu anjo, finalmente...  

_Recebi teu convite de casamento, uau, estou surpresa.  – O rapaz estava no hospital, parou o que estava fazendo e ficou uns segundos em silencio.

_Sempre achei que ficaríamos juntos, eu e você, mas sei que é difícil para você me aceitar.  

_Não diga bobagens. Você foi... 

_Seu garoto de programa, isso eu já sei.

_Que sempre foi bem tratado Vitor. O que há?  

_Quero que venha para o meu casamento, aí no convite tem o endereço, você só precisa entrar no site e confirmar presença.  

_Certo, mas eu não posso ir no seu casamento, desejo que você seja feliz Vitor. Está tudo bem contigo e com a tua carreira?  

_Sim, claro, obrigada por sempre perguntar e com você? 

_Estou feliz, e estou namorando novamente.  – Contou feliz. Relaxou o corpo na poltrona.

_Sério? Com uma mulher ou homem? 

_Uma mulher.  

_E está feliz? 

_Sim, muito. Acho que eu a amo, mas ainda é cedo para dizer. Olha Vitor, eu não posso ir para o seu casamento, acho que me entende não é?  

O rapaz ficou em silêncio na linha.  

_Tudo bem. Eu queria muito te ver, ver como está, saber se está mais linda como antes. Só me resta essa última foto que tiramos quando você estava com 33 anos.

_Ah Vitor, por favor. Dois anos não muda muito.

_Ela tem quantos anos?

_Ela tem 24, a idade que eu tinha quando te conheci.

_É bonita?

_Sim, é linda.

_Para você ficar deve ser muito linda mesmo. – Ficaram em silencio.

 _Eu preciso desligar, ok?

_Vou te mandar lembranças como sempre, obrigada por tua ligação.  

_Obrigada pelo convite. Até mais.  

O rapaz desligou, ela sempre ligava restrito, não dava para saber seu número, chamou o outro paciente e seguiu sua vida.  

No quarto Cacau deitou um pouco, tinha se esquecido do banho. Emme tentou abrir a porta. 

_Já vai Emme. – Ela pegou o convite e guardou numa caixa dentro do guarda-roupa. Mais outro cartão, evitaria ligar para o rapaz. 

_Ainda não está banhada? – Segurava o creme de massagens.  

_Desculpa, estava vendo umas contas aqui e acabei perdendo o tempo. – Lhe beijou. E se contasse para Emme, como ela iria reagir? _Entra, não vou demorar.  

_Tá, não demora mesmo.  

A morena deixou a toalha de lado e foi para o banho, deixou a porta aberta, Emme ficou lhe admirando.  

_Emme, como soube gostava de pessoas velhas? Emme...?  

_Oi, o que foi? Eu me distrair com teu corpo, vou ficar lá na cama, qual foi a pergunta?  

 _Como você soube que gostava de pessoas mais velhas.  

_Hum, simplesmente aconteceu, por quê?  

_Mas como... É isso que quero saber.  

_Tá, foi com a Bernadete beleza? Já vamos discutir?  

_Não, mas depois dela você ficou com alguém mais novo, tipo, 19 anos?   

_Sinceramente, não. Fiquei com pessoas dessa idade quando eu era menor. Mas depois que eu fiquei maior nunca me interessei por pessoas da mesma idade que a minha, sabe que é curioso, agora que estou vendo isso.  

_Mas tua virgindade foi com um modelo certo?  

_Não, eu te falei que foi em uma viagem mas não falei qual era a profissão dele. – Emme sorriu.  

_Então, qual era a profissão dele?  

_Era o fotografo. Ah, achei ele muito bonito, devia ter uns 29 já.  

_E você só 18?  

_Qual o crime?  

_Nenhum crime Emme. Mas me diz uma coisa, se hoje a gente não tivesse juntas e chegasse um rapaz novinho, tipo dezoito, você ficaria com ele?  

_Provavelmente não. Como te falei, não gosto. Nem quando eu estava solteira procurava pessoas novas para se relacionar, imagina agora. A Bruna, aquela menina que eu te falei ela tem a mesma idade que eu, eu achava ela muito infantil, quando vou para algum bar eu olho para as pessoas mais velhas, é inevitável.  Eu acho atraente.

_Hum... E aquela menina da viagem que foi dormiu estando ficando comigo?  

_Ai Cacau, o que quer saber de fato?  

_Estamos apenas conversando. – Disse e saiu do banho, abriu o guarda roupa para pegar peças intimas. _Vai fazer caprichado essa massagem? Estou com dores nas pernas.  

_Vou sim.  

_E então, ela tinha quantos anos? 

_Acho que uns 27, alguns traços dela mostravam sabe? Tipo, quando ela fechava o olho, sabe? É Complicado.  

_Eu sei... Então se eu tivesse dezoito você não me pegaria é isso?  

_Provavelmente você iria lá para o final da fila, e olha que minha lista é grande, já fiz até uni duni tê para escolher quem eu pegaria. – Lhe abraçou por trás.

_Espero que não tenha feito comigo isso.

_Não, você eu escolhi a dedo. Mirei e disse, vai ser aquela dali. – Beijou seu ombro. _O que quer saber com essas perguntas sobre idade? Gosta de mim porque eu sou nova é?  A nossa diferença é de onze anos ou você está incomodada com isso? – Cacau virou-se e lhe beijou apertando sua cintura.  

_Eu gosto do teu jeito de menina e ao mesmo tempo mulher. – Se afastou e fechou as persianas de seu quarto. _Vou colocar uma música, ok? Se eu não gostar vou ser sincera contigo.  

_Mas não seja tão sincera ao ponto de me magoar.  

A morena deitou-se de bruços. Emme desabotoou seu sutiã, pegou o creme e passou em sua pele.  

_Você está estressada viu? Relaxa os ombros.  

_Tô tentando.  

Cacau fechou o olho e deixou se levar pelas mãos de sua parceira que tentava lhe agradar. Era gostoso aquilo. Sorriu quando ela colocou a mão em sua bunda acariciando, depois desceu para as pernas e pediu para ela virar. A morena lhe olhou.  

_Você tem um olhar melancólico Emme. – Disse.  

_Silencio, tem que se concentrar, ok? - Emme puxou a cadeira e segurou o pé da mulher, pegou o creme e massageou um por um.   

_Nossa, que mãos gostosas.  

_Não sou só um rostinho bonito viu? Sei fazer as coisas. – Passou a mão por toda sua perna parando na calcinha branca que ela usava. Tirou o olhar e passou o creme na barriga, lá parou fazendo um pouco mais forte, depois seguiu para os seios. _Tira o sutiã. – A morena tirou. Emme os massageou, estava tentando ser profissional. _Ai Deus, que mulher...  – Disse enquanto massageava-os.

_Por que gosta de pessoas mais velha Emme? 

_Eu gosto do corpo, do beijo e das suas experiências de vida. Gosto de como me trata, gosto porque já são estáveis e sinto que podem me proteger. Eu gosto de sentir um abraço protetor, de me sentir desejada, pessoas novas tendem a competir com você, mas as pessoas mais velhas não, elas não querem competir elas querem se sentir amada e desejada. Então eu dou o amor e o desejo e elas me dão a estabilidade e a proteção. E quando eu falo da estabilidade não me refiro somente ao dinheiro, ok? Me refiro ao companheirismo, a cumplicidade e o respeito. O que me atraiu em você é essa tua calma, uma tranquilidade de lidar com as coisas do dia a dia.  Você não gosta de boates. – Sorriu. _Uma vez te chamei para te testar e você não percebeu, eu disse que quando eu chegasse de viagem poderíamos ir para uma boate e sabe o que me respondeu?  

_Sei, que eu preferia fazer algo a dois, mas se quisesse ir a boate poderíamos ir. 

_É isso que gosto em pessoas mais maduras, claro que uma vez ou outra uma boate é bom, mas os jovens geralmente querem tá é toda semana, principalmente meu meio sabe? Saem da boate e vão para o motel, logo não tem casa própria para levar seu parceiro. E eu não gosto disso, gosto de coisas a dois iguais a você. Está aqui contigo nessa cama me satisfaz mais do que está em qualquer outro lugar. Agora minha resposta ficou boa para você? Mas se você tivesse dezoito e já fosse estável eu não iria te querer, porque eu gosto disso aqui, me sinto atraída por esse corpo entende? – E beijou sua boca, em seguida foi para o banheiro e lavou suas mãos, quando voltou lhe deu outro beijo e afastou o cabelo para a morena lhe cheirar.  

_Gosto do teu cheiro.  

_Eu sei... – Se afastou um pouco e invadiu sua calcinha.  

_Ah Emme... – Fechou o olho para sentir sua mão.  

_Bom não é? – Colocou a boca em um de seus seios, que bom que a morena não negava fogo, aquilo era excitante. Tirou o dedo de dentro dela e os ch*pou sorrindo safado.  

_Sua safada. – Segurou forte em seu cabelo e tomou sua boca com mais desejo. _Ai... Eu sou louca por ti Emme. – E se a menina encontrasse outra pessoa mais velha e perdesse o encanto por ela? Não isso não. O coração acelerou, puxou Emme para mais perto e apertou seus seios por cima da blusa. A menina dos olhos claros tirou a blusa e depois o sutiã, deixou-a ch*par.  

_Que língua gostosa, só devagar tão sensível. Ai... - voltou a beijar sua boca, depois saiu de cima de sua morena e desceu para seus seios e logo invadiu sua calcinha de novo, já estava excitada. _Que corpo maravilhoso Cacau. - Tirou a calcinha e acariciou sua bucet*. _Gosto demais. – Desceu com a língua e lhe ch*pou, segurou a mão da morena, gostava dela demais. Juntou seus dedos com os delas e se deliciou de seu corpo. A morena segurou forte seu cabelo pedindo por mais.  

_Isso Emme, come vai. – Se abriu mais, colocou uma almofada na boca controlando os gemidos. Emme lhe penetrou e ao mesmo tempo lhe ch*pava, a morena se rendia para ela. _Onde você aprendeu a ch*par assim em? – Emme voltou a lhe beijar. A maioria de suas experiências tinha sido com Bernadete, a mulher mais velha lhe ensinou muita coisa principalmente a ter folego. Ela deitou do seu lado colocando a blusa, beijou o ombro da outra.  

_Gosto de você viu. – Disse.  

_O que você deseja por esse orgasmo maravilhoso? – Cheirou seu cabelo.  

_Não precisa me dar nada, te satisfazer já me deixa feliz.  

_Tem certeza? Quero te retribuir com algo bom, o que quer? – Emme lhe olhou, o que Cacau queria que ela dissesse?

_O que eu quero em troca desse sex* que eu acabei de te dar? – Cacau balançou a cabeça positivamente. _Ainda estou sem entender.

_Bom, você me deu um sex* gostoso, estou apenas perguntando o que quer que eu faça para te agradar. – Tentou lhe beijar. Emme se afastou.  

_Ah meu Deus, sempre trata teus parceiros assim Cacau?  

_Assim como?  

_Tentando comprar, acabei de dizer que eu gosto de você e você quer saber o que eu desejo em troca desse sex* que eu te dei? Acaso acha que sou tua garota de programa? – Levantou-se buscando seu sutiã.  

_Não Emme, eu não acho isso, eu só quero te agradar...  

_Ah, por favor, dá licença. Acaso não sabe o que é relacionamento? Olha que você já foi casada duas vezes, tenho a impressão de que você se esquece de como tratar uma mulher. – Sorriu incrédula. _Eu realmente não sei com que eu me deito, sinceramente. Tem noção do que acabou de fazer? Está querendo saber o que pode me dar de presente por esse orgasmo, é isso que sempre faz? Porr* Cacau, eu não quero um sugar, eu quero uma companheira.

_Emme, desculpa. Não foi isso que eu quis te passar. – Se aproximou dela. _Vem cá, desculpa, desculpa. – Beijou seu rosto várias vezes e lhe puxou para a cama. _Eu não quis te ofender.  

_Quer me agradar? Seja carinhosa, saiba se expressar. Você agiu como se fosse minha obrigação eu te dar prazer para você me dar algo em troca. Eu não quero teu dinheiro, pouco me importa pra tua condição.  

Cacau lhe abraçou forte.  

_Eu tô louca por ti. Vem, por favor. – Emme voltou a se deitar, a morena lhe beijou. _Se quiser podemos ficar aqui a noite toda, o que acha?  

_Sabe que não é possível, você combinou de irmos à casa da tua ex.  

_Faz muito tempo que não namoro, eu não me expressei bem concordo com você. – Lhe abraçou o mais forte que conseguiu. _Você é a minha princesa em? Minha bonequinha e eu vou ser uma boa companheira. – Beijou seu nariz e depois seus olhos, Emme voltou a sorrir. _Quer se embrulhar?  

_Quero.  

Se aconchegaram no edredom.  

_Assim está bom? Que pezinhos mais gelados. Vou te aquecer, esperai. - Se levantou e tirou de dentro do guarda-roupas um pijama de macacão e o vestiu. Emme sorriu.  

_Um pijama em formato de urso? Eu amei.  

_Vou ser teu urso, ok? – Se jogou na cama e lhe abraçou.  

_Devíamos comprar dois de unicórnio, ou três, caso a Laura queira, ela pode ficar com ciúmes. Ai a gente usa igual. Namoradas fazem isso.  

_É? O que mais namoradas fazem?  

_Podem passear de bicicleta juntas, a tua casa é enorme e eu vi várias bicicletas lá fora, podemos fazer isso. Nós já cozinhamos juntas.  

_Êpa... Eu cozinhei, você só enrolou.  

_Que mentirosa, coloquei o macarrão para cozinhar, se eu não tivesse colocado como ia sair a carbonara, em?  

_Está certo, então já cozinhamos juntas e vamos cozinhar muito mais viu.  

_Já fomos ao cinema também, já assistimos series e vamos terminar de assistir, já andamos de mãos dadas em público, deixa eu ver o que mais, podemos fazer um piquenique no parque, olha isso é muito bom.  

_Tá ai, gostei. Podemos sim. – Lhe beijou. _Obrigada viu? Amanhã a gente então vai para casa de chocolate. Depois eu deixo a Laura aqui, que ela vai passar o dia com a Sabrina e a Gabriela, e ai a gente aproveita e faz tudo isso, combinado?  

_Também andei pesquisando e aqui tem um local que eles fazem acupuntura, você já fez?  

_Não acredito muito que isso resolva.  

_Por favor, vamos fazer só uma vez, você vai se sentir outra pessoa. O aniversário da tua filha está chegando, você vai está sobre pressão, muito estresse e isso vai te renovar. Melhora até a ansiedade, Laura devia fazer também.  

_Você é cheia das ideias em? A gente ver isso também ok.  

_Melhora a rinite também, acredita em mim, você vai fazer e não vai querer parar. Você é uma excelente administradora, mas precisa cuidar também de si, do teu corpo, da tua alma, da tua saúde, confie em mim, vou te ajudar a cuidar de ti, já marquei a sessão, amanhã as cinco da tarde, um presente meu para você, inclusive farei contigo. Eu estou me sentindo bem, com a acupuntura vou me sentir muito melhor e você também.  

_Aquelas agulhas no corpo... Sei não Emme.  

_Confie em mim, eu sei o que faço.  

_Tá, ok. Tudo bem. Vamos lá na casa da Juliana então.  

Se ajeitaram e foram à casa da mulher. Cacau a todo tempo ficou preocupada e pensativa em relação como tinha tratado sua princesa. Nunca que tinha recebido uma prensa tão grande pela forma como agiu, Emme sentiu-se ofendida. Estava precisando saber como que relacionamentos funcionavam, achava que sabia namorar, mas namoro ia muito mais além do que uma troca sexual.

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Oi meninas, obrigada por acompanharem até aqui, as vezes demoro a postar porque fico elaborando um capitulo com cuidado e fico zangada quando vou ler aqui pelo site e vejo ainda sim algum erro bobo que passa despercebido. 

Cacau precisa  saber como conduzir um relacionamento, será se a menina mais nova vai ensinar ela? 

Grande beijo e obrigada pelos comentários. 


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 25 - Capitulo 25 Como agradar corretamente:
Rose_anne
Rose_anne

Em: 03/05/2020

Cacau e Emme combina muito, diria que é o que falta em uma tem na outra, será que vai rolar uma amizade da Emme é a Juliana ? Tipo Ju e Cacau são ligadas por conta da fábrica e tal 

Tbm gosto da história de vida dela, agora esse irmão da Cacau parece que só dá dor de cabeça e mae passa a mão. Tem mais é que sair msm.


Resposta do autor:

As duas é a combinação de leite com café <3 

enquanto essa amizade pode ser que role sim, acho até que tem grandes chances disso acontecer. 

Sereno é um tanto mimado, cê vai ver logo. 

Grande abraço. :3

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web