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Nas Entrelinhas de uma Mulher por Jubileu

Ver comentários: 2

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Palavras: 1320
Acessos: 1125   |  Postado em: 29/04/2020

Capitulo 11

Acordei de sobressalto e uma dor terrível me fez soltar um gemido. Levei as duas mãos na cabeça e o teto girou e ainda mais outra vez. Virei de lado e Ive dormia um sono profundo e tranqüilo. Só poderia estar na casa dela. Que vergonha! Eu não lembrava de nada... O bilhete! Meu Deus... As têmporas latejam, deveria ser muito cedo ainda e eu não quis acordá-la para ter que ir embora, então fechei os olhos na esperança de voltar a dormir.

 

- Você não tem vergonha? Como explicarei isso para o seu pai!

Sorri correndo de um lado para o outro no interior da casa.

- Foda-se! Vem me pegar vem?

 

Lembro-me de quando Rui entrou na minha vida. Era um domingo e ele era uma visita que chegaria de longe para conhecer o meu pai. Era filho de um conhecido da minha mãe, que acabara de falecer. Eu estava ansiosa para conhecê-lo. Seríamos os melhores amigos ou quem sabe, algo mais que isso? Estava frio e chovia quando ele cruzou a saleta até o escritório com o meu pai. Eu estava sentada nas escadas que davam para os quartos. Minutos depois a porta se abriu e eles saíram, fechando em seguida. Eu nunca soube o que eles conversaram ou do que se tratava aquela inesperada visita.

Dias depois uma Mercedes preta estava estacionada na frente do meu colégio e Rui me esperava encostado na porta com as mãos dentro do bolso.

Quando me viu veio em minha direção e apresentou-se:

- Srta. Sou o Rui e o seu pai me pediu para que a buscasse. - disse e abriu a porta detrás do carro. - Você está prestes a ganhar um presente, mas é surpresa! – riu com malicia e pude sentir uma pontada de inveja.

 

Eu obedeci em silêncio e entrei. Realmente até hoje nunca entendi aquela situação. Sequer nem nunca nos apresentou! Aquilo não era nada normal, pelo contrário. Isso não ficaria assim! Isso não fazia parte dos meus conceitos. Que maldita relação era essa que mal o conhecia e tinha que lhe obedecer? Ele era um pirralho cheio de espinhas!

 

- Pai você me deve explicações! - disse entrando no escritório sem bater. - Que negócio é esse? Agora deu para me arrumar babás? Eu acabei de completar 16 anos qual é o problema? Esse cara vai morar aqui? - Irá me buscar todos os dias no colégio?

- Feche a porta e sente-se. - disse. - E sim, ele vai ficar aqui por um tempo.

Bati a porta e sentei na ponta da mesa e ele começou:

- Achei que fosse necessário alguém para... - e interrompeu olhando para mim.

- Para....?

- Para te acompanhar... - levar você em qualquer lugar que queira. – disse não olhando mais para mim.

- Isso é necessário? Já não tenho tantos amigos! Esse cara vai afastar os poucos que tenho! Não consegue perceber? Você quer que ele seja meu guarda-costas?

- Quero que fique em segurança filha! - bateu na mesa com a palma da mão.

- Realmente não preciso disso, eu já não sou mais um bebê! – disse com lágrimas nos olhos. – Realmente quer que ele me proteja? Só pode estar de brincadeira né?- e o fuzilei com os olhos.

- Estamos conversados! - gritou.

Saltei da mesa, sai porta a fora e a bati com violência.

Passado uma semana ele me deu um carro, justamente aquela Mercedes que estava com o Rui quando me buscou no colégio. Pela primeira vez eu me senti comprada pelo meu pai e pude entender o tom de ironia e inveja do Rui.

 

Abri os olhos com a claridade no quarto. As paredes eram de um tom caqui muito suave. A janela tomava quase o tamanho total da parede no comprimento e na altura. As cortinas se esvoaçavam com a pequena fresta deixada. Bem devagar me sentei na cama.

- Ive? – e minha cabeça latejou. - Santo Deus! Não quero beber nunca mais!

Voltei a chamar o seu nome novamente, mas não obtive resposta. Joguei a coberta para o lado e havia um cartão sobre o travesseiro com número de telefone. Peguei minha bolsa que estava sobre o criado mudo e retirei o meu celular. Salvei o número nos meus contatos e dei o comando:

- chamar Ive - e tocou em seguida.

- Oi?  - a voz parecia de uma garotinha.

- Ive bom dia é Giulia.

- Oi! Tudo bem com você? Bom dia!

- Bom dia, mil desculpas eu não sei o que dizer! Estou envergonhada!

Ela sorriu e eu fechei os olhos. - e um arrepio me percorreu a espinha.

- Giulia?

- Oi desculpe. - sacudi a cabeça tentando afastar aquele sentimento.

- Deixei o café da manhã sobre a mesa. Pães, Frutas. Sirva-se... - e interrompeu - não, não, esses dutos passam por trás... Isso! Bem aí. - ela disse alto conversando com alguém do outro lado. - Giulia? Desculpe estou em uma obra...

- Estou aqui. Tudo bem não quero te atrapalhar, só agradecer!

- Ah então... fique o tempo que quiser. O seu carro está na garagem.

- Não sei o que dizer e como agradecer.

- Não se preocupe. Tem dor de cabeça? Tem Sal de fruta na gaveta, se precisar!

- Não, estou bem. Mesmo!

- Deixei toalhas limpas caso queira tomar um banho. Se quiser pegue o que quiser no guarda roupas.

- Muito obrigada!

- Ok. Fique a vontade! Explore o apartamento sinta-se em casa. – sorriu.

- Obrigada mesmo. E quanto à chave?

- Se cuide aí. É digital não se preocupe!

- Está bem obrigada...!

- Posso ligar para você mais tarde?

- Sim.

- Combinado então, beijo Giulia!

- Outro Ive.

E ela desligou.

Fui para o banheiro devagar e deixei a água cair sobre o corpo. Enrolei na toalha e procurei algo que pudesse vestir. Separei uma camisa branca de mangas compridas e estendi a toalha para secar. Atravessei a sala de estar e sai à procura da cozinha. O apartamento era todo muito claro. Em tons pastéis, branco e amarelo. Os móveis foram todos bem projetados.

A cozinha era bem espaçosa. Havia uma luminária de teto e uma bancada com tampo de vidro e pés de madeira. A mesa era redonda para cinco pessoas e fora coberta por uma toalha azul clara. Ive preparou a mesa tão delicadamente.  Mordi os lábios e me aproximei da janela afastando as cortinas.

- Deus.... - e meu corpo todo vacilou. Até então eu não sabia o que era ter medo de altura. E era muito medo!

 

Ive morava em uma cobertura e não fazia idéia de qual era o andar. Era muito alto! Os prédios em volta pareciam bem menores. Afastei da janela e sorri.

Abri a geladeira e me servi de suco de laranja.  Cortei um pedaço de queijo e coloquei na boca. Era delicioso. Olhei para o relógio na parede e apressei-me. A essa altura já deviam ter enviado a polícia atrás de mim.  Soltei uma gargalhada. Deixei tudo arrumado na cozinha e voltei para o quarto à procura de um short ou uma calça que pudesse usar. Arrumei a cama, peguei minha roupa e bolsa que havia deixado ali e fui para a sala. O sol clareava o ambiente. Aproximei e abri a porta de vidro. Havia um espaço que deveria medir uns quatro metros de largura por cinco de comprimento. Ventava muito. Havia duas pleomeles lindíssimas em vasos vietnamitas de cor azul-esverdeado. As duas compunham as duas laterais: cada uma num canto. Respirei fundo e dei dois passos a frente, apoiando as mãos sobre a mureta. Era impressionante. A vista dali era belíssima deveria ser ainda mais a noite.

Retornei para a sala e deixei um bilhete agradecendo todo o cuidado. Abri a porta e saí na direção dos elevadores.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 11 - Capitulo 11:
thays_
thays_

Em: 01/05/2020

Miosótis, pleomeles... to aprendendo nomes de plantas com você. Não acredito que a Ive a levou para sua casa <3

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Brescia
Brescia

Em: 29/04/2020

         Boa noite mocinha.

 

Estou me sentindo num filme, altos pulos no tempo, nos lugares e quem é essa Ive? Gostando muito.:)

 

      Baci piccola.


Resposta do autor:

 

Ciao!

Bom demais rs 

A Giulia tem muitas lembranças é como um quebra cabeças, muita das vezes ela não se lembra do passado de quando era uma criança. Ela tem/sente um vazio imenso, o pai distante.... enfim e o Rui sempre na sua cola, ela não tem vida própria e toda oportunidade que tem ela abraça e tenta viver da melhor forma possível!

Ive? Só ler nas entrelinhas  ;)

Traga pipoca! Beijos!

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