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Nas Entrelinhas de uma Mulher por Jubileu

Ver comentários: 1

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Palavras: 1408
Acessos: 1107   |  Postado em: 28/04/2020

Capitulo 8

Cheguei em casa por volta das 2:00 da madrugada. Troquei de roupa vestindo um moletom e de lá fui para a adega. Abri uma garrafa de whisky, peguei copo com gelo e fui para o segundo piso. Sentei-me na mesa de vime de fora da sacada, retirando o celular do bolso e o pedaço de papel. Aproximei do nariz e senti uma fragrância que não consegui identificar, meio adocicada.

- Poderia ser qualquer um... – disse para mim mesma. E qual a probabilidade de ser uma mulher? Era quase nula.

Recebia muitas cantadas e ofertas cabulosas de rapazes que só queriam curtir. Tive propostas de casamento vindo de amigos íntimos do meu pai e outros nem tanto. Eu me sentia como uma jóia rara que todos admiravam, davam seu lance e compravam, mas parecia que estava longe de perceberem que eu nunca estive e nunca estaria à venda.

Bebi um gole do whisky e olhei para o céu, estava todo estrelado. Ouvi um casal discutindo bem no prédio ao lado e uma porta batendo em seguida, depois tudo se silenciou. Olhei no visor do celular e tinha uma mensagem da Monize, dizia que queria saber das novidades. Havia contado para ela que retornaria no bar logo à noite até queria que ela fosse comigo, mas estava cansada por ter feito faxina na casa. Nem mesmo fui ao supermercado. Faltavam muitas coisas na despensa e geladeira. Segundos depois outra mensagem da Monize:

 

“Você já está em casa e se estiver, está acordada?”

“Sim estou em casa pode me ligar” – respondi.

Comecei a sentir frio e desci para o meu quarto ali era bem mais aconchegante. Monize me ligou logo em seguida.

- Oi, acordada até agora? – e coloquei no viva-voz.

- Não tenho sono, parece que estar cansada não ajuda muito. Estou mais desperta ainda!

- Deve ser justamente por isso Mô. Quando estou muito cansada não durmo bem.

- E ai foi legal?

- Foi maravilhoso! O lugar é lindo! Vou te levar lá, você vai adorar!

- Conheceu alguém?

- Você é muito curiosa!

- Eu sabia!

- Eu sequer paguei o que consumi.

- Está de brincadeira! Quando volta, preciso ir com você, isso é demais!

- Tudo me faz lembrar da Mel. – disse com voz entrecortada ao me lembrar das garotas se beijando.

 

- Você precisa resolver esse lance com a Mel de uma vez por todas, mas me diz como ele era?

- Não sei, só encontrei um papel dobrado na mesa.

- Papel? E o que estava escrito?

- “Você é linda”.

- Com certeza... Só isso?

- E nada mais.

- Foi dessa maneira que você conheceu a Mel, não foi?

- Sim, mas o papel estava no elevador, devo ter retirado alguma coisa do bolso e caído. Só que tinha um numero e eu liguei.

- Foi azaração de alguém loca. Vivem enviando essas coisas para você.

- Sim. Bom vou tentar dormir agora, minha cabeça está começando a doer.

- Eu também, beijo.

- Outro.

 

Mal coloquei o celular no criado mudo e ele voltou a tocar.

- Oi Mô... – e coloquei novamente no viva-voz, deitando debaixo das cobertas. – Que frio...

- Espero que tenha valido muito a pena. - resmungou a voz masculina do outro lado.

- Tanto que voltarei... Foi maravilhoso!  Olhei para o papel. As letras eram firmes, finas, tinham personalidade. - isso são horas de ligar Rui.

- Só que não irá mais sozinha. Não pega muito bem para uma mulher como você! - retrucou por fim.

- E o que pega bem para mim? - soltei uma gargalhada – Sair com você?

- Não brinque com coisa séria.

- Rui sei andar com minhas próprias pernas. Não preciso de uma babá. Estou cansando disso, acredite.

- O que você está fazendo?

- Tentando dormir? – e fiz uma careta.

- Ok boa noite então. Até daqui a pouco.

Desliguei.

Eis o meu karma! Devo ter cometido um pecado muito grave! Guardei o papel na gaveta do criado mudo e apaguei as luzes, puxando a coberta por sobre a cabeça.

 

*****

 

Eram 7 hrs da manhã. Joguei as cobertas para o outro lado e fui para o banho.

Horas depois, desci de short, uma blusa de moletom e com os cabelos soltos ao vento. Peguei o jornal com o porteiro e atravessei a rua.

“Cairo’s pub” estava escrito em dourado e era um dos cafés mais tradicionais da região. Adorava o ambiente, a decoração e tudo era delicioso.  Os sucos eram naturais e serviam com maestria e qualidade. A fachada lembrava os bares ou os cafés parisienses. Era muito acolhedor.

Sentei-me no canto e folheava o jornal, mas não conseguia prestar atenção no que estava lendo, nem mesmo do que se tratava. Recomeçava a ler novamente e por fim joguei o jornal sobre a mesa. Eu não parava de pensar naquele papel e quem poderia estar por trás dele. Sorvi um gole do suco de toranja, girei o canudo e meu olhar estava perdido em algum ponto do quadro retangular na parede de uma pintura renascentista.

O céu estava nublado, o tempo estava mudando. Sentia-me tão cansada, meu corpo ainda pedia por cama e descanso.

- Ligar para Sartori - disse pausadamente e o celular chamou.

- Oi, bom dia. Não irei hoje.  Não, não aconteceu nada de importante. Estou pensando em finalizar um projeto, só isso, vou ficar em casa. Você está na cidade? Tudo bem depois nos falamos.  - e desliguei olhando para fora.

Começava a chover. Meu olhar vagueava através da janela em vagas lembranças.

 

Vi-me sentada na varanda da antiga casa. Estava à venda e eu quis ter uma conversa muito séria com o meu pai. Ele voltava de um congresso na Itália naquele dia. Estava chovendo muito e eu tremia de frio abraçando as pernas junto ao peito. Depois de quinze minutos o carro estacionou diante da casa. Meu pai desceu e veio sentar-se ao meu lado. Ficamos assim por um tempo e eu o abracei. Ele não tinha praticamente nenhum tempo para mim e esse foi um dos poucos raros momentos em sua presença.

- Não quero mais essa vida diferenciada que todos controlam do jeito que bem entendem.

- Eu sei, nem eu, você é dona da sua própria vida, também sei disso, mas infelizmente tem coisas que não estão ao meu alcance nesse momento.

- Pelo menos pode me dar uma razão, qualquer coisa para que eu possa entender essa prisão que você me impôs de uns anos para cá?

- Sua segurança.

- Desde quando isso se tornou um problema?

- Quando você se tornou essa mulher linda... – disse segurando meu queixo e olhando dentro dos meus olhos.

- Sr. Sartori o almoço já está servido, venha Srta.

- Já vamos.

E ele sorriu me beijando a testa.

 

Eu tinha quase 21 anos de idade quando nos desfizemos daquela casa e o meu passado se foi junto dela ou o que restou dele. Formei em arquitetura com 23 anos e já logo comecei a trabalhar com ele, em seu escritório.

Depois daquele dia nunca mais nos falamos como antes e desde então só nos afastamos.

 

Dedilhava sobre o tampo vermelho da mesa redonda quando voltei à realidade e olhei para o relógio de pulso. Pessoas entravam e saiam seguindo o seu destino. Cada um com a sua história e a monotonia do seu dia a dia. Levantei e ajeitei a cadeira junto da mesa.

- Tom obrigada! Bom dia!

- Até Giulia! Bom trabalho!

- Obrigada! - disse abrindo a porta e saindo para a rua. Tom era um bom rapaz, mas estava sozinho no mundo. Houve um incêndio na residência dos pais e como eles já eram de idade não conseguiram se salvar. Sendo filho único, investiu tudo o que tinha no café. E o destino voltou a lhe sorrir.

Enfiei as mãos no bolso da jaqueta e voltei para casa. Caía uma garoa fina e resolvi me apressar.

Entrei pelo saguão em direção dos elevadores. Pouco depois estava deitada no sofá. Adormeci.

 

 

O relógio despertou por volta das 18h00min. Abri os olhos me espreguiçando lentamente. Estava me sentindo ótima. O que umas boas horas de sono profundo não fazem! Sorri e virei-me de bruços. Estava ansiosa. Tomei um banho rápido e vesti cuidadosamente a roupa que havia separado pela manhã.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 8 - Capitulo 8:
thays_
thays_

Em: 01/05/2020

No Review

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thays_
thays_

Em: 28/04/2020

Esse Rui, viu, vou te falar, mal conheço e já odeio.


Resposta do autor:

Quem não odeia?

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