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Nas Entrelinhas de uma Mulher por Jubileu

Ver comentários: 2

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Palavras: 1636
Acessos: 1345   |  Postado em: 26/04/2020

Capitulo 6

Saí do banho descalça com a toalha enrolada nos cabelos. Vesti o robe que estava dependurado detrás da porta, fui para cozinha, abri a porta da geladeira e enchi um copo com pedras de gelo. Parei olhando ao redor. Queria mudar algumas coisas ali. Talvez a cor da parede ou remodelar toda a dinâmica dos móveis. Aquela padronagem de combinações já não mais me agradava.

Peguei o copo e fui para a sala me posicionando em um dos quatro cantos. Pela primeira vez notei a ausência de cores vibrantes, de vida! Toda casa é projetada de acordo com a personalidade e gosto do cliente. Eu me via naquele lugar: vazio, escuro e solitário. Sorvi uma pedra de gelo e mastiguei. Entreabri as cortinas e olhei para o céu. Estava tomado de estrelas e as luzes das casas e prédios pareciam vaga-lumes bordando o horizonte.

Passava das 04h30min e eu não conseguia mais dormir. Fui para o escritório e acendi a luz do abajur. Sentei na escrivaninha e liguei o notebook. Acessei pastas e subpastas.  Apaguei fotos e encontrei um arquivo que há muito tempo não ousava abrir. Era de um antigo projeto. Algo grandioso e que por enquanto não queria revelar a ninguém. Estava concluído, mas eu não tinha a segurança que eu precisava para colocá-lo em prática. Deveria ser apresentado em uma noite única e especial. Tenho certeza que esse dia haveria de chegar.

Lembro-me de quando era pequena, brincava com tijolinhos de madeira e fazia as minhas próprias construções. Depois de tudo pronto corria atrás do meu pai e o puxava pela manga do terno muito bem passado só para ouvi-lo dizer que se orgulhava de mim e que um dia eu seria uma grande profissional, assim como ele. Não houve momento algum que não tivesse me apoiado. Cresci muito rápido para a minha idade. Tinha uma desenvoltura que fazia os adultos sorrirem. Era inteligente e sagaz.

Não tinha recordação alguma de minha mãe e evitavam me contar, não sei por qual motivo. Estaria viva? De alguma forma sempre tive medo de saber. Sinto que não poderia suportar a verdade mesmo sem saber qual era. Sentia algo ruim pairando no ar. Acredito em destinos e esse era o meu, eu precisava aceitar.

Adormeci na mesa do computador e acordei assustada. Eram 9 h da manhã. Abri todas as cortinas, tomei um banho e fui para a cozinha. Mordi uma maçã e sai completamente atrasada para visitar um cliente. Era o único compromisso que eu teria para esse dia e estaria livre o restante da tarde. Queria espairecer um pouco dar umas voltas. Tirar algumas fotos. Queria dar início a novos projetos. O dia estava ensolarado sem nenhum sinal de nuvens. Como eu amava a primavera!  Estacionei o carro e peguei a minha bolsa no banco de trás. Arrumei o meu cabelo no retrovisor e ajeitei os óculos de sol no nariz.

Desci com cuidado e fechei a porta em seguida. Olhei para o alto e sorri ao constatar que eu estava no lugar certo. Era justamente o que eu procurava. O antigo e o contemporâneo juntos.

Duas horas depois deixava a residência do meu cliente. Estava faminta. Eu precisava comer alguma coisa. Retirei a câmera de dentro da bolsa e atravessei a rua, correndo.

Parei diante de um casarão de tijolos a vista, era sensacional! Seria uma boate, um bar talvez? Fotografei em diversos ângulos e fiz algumas anotações na agenda. Na esquina, do mesmo lado serviam lanches naturais. Apressei os passos e entrei pela pequena porta de madeira. Penso que apenas uma pessoa de cada vez passava por ali de tão estreita. O interior era todo recoberto com papel de parede. Os motivos eram tão minúsculos que precisei aproximar para saber o que eram. Milhares de flores coloridas! Parecia um canteiro imenso de miosótis. A bancada era de madeira e oito banquetas eram confeccionadas com o mesmo material. Era tudo muito antigo. Como nunca tinha reparado nesses lugares? Eram verdadeiros achados!

Pedi um sanduíche de atum com água de coco e fui me sentar do lado de fora em uma das mesinhas com duas banquetas, sendo disposta uma de cada lado. Comi o lanche sem ver, de tanta fome que estava. Verti um fio da água de coco na palma da mão e passei na testa e na nuca. Minutos depois voltei e fiz outro pedido.

- Por favor, outra água de coco? Com bastante gelo? Obrigada!

E desta vez olhei para o teto e fiquei estarrecida com a delicadeza dos lustres feitos com gotas de cristal.

- Senhorita aqui está! – e colocou dois copos sobre o tampo de madeira, um deles transbordando de gelo. Sorri e perguntei:

- Você saberia me dizer a que horas esse pub aqui ao lado abre? – e apontei naquela direção. - De tijolos a vista? – completei.

O rapaz olhou no relógio e depois para mim.

- Às 19 h senhorita. Deseja mais alguma coisa?

- Não obrigado. - disse seguindo para o caixa e olhando para o relógio.

Ainda era cedo, precisava passar no mercado e mais tarde voltaria.

Observei que do lado oposto havia outra portinhola de madeira, mas dava para a outra rua. No mesmo momento me veio algo: o incidente da noite passada. Fiz o pagamento e sai com os dois copos na mão. De boca aberta, estremeci ao reconhecer aquele lugar.

- Eu quase bati naquele carro bem aqui - disse baixinho.

Tudo aquilo voltou na minha lembrança. Recordava-me de poucas coisas. De sentir as mãos tremerem, dos pensamentos distantes e de uma garota...

- Eu apaguei mesmo! - e dei dois passos para trás procurando por algum sinal de pneus, deixado pela freada brusca que havia dado. E realmente estava lá a marca dos dois pneus traseiros.

Imaginei o trajeto do meu carro vindo naquela direção e de como ele ficou bem de frente para o poste, bem ali. Eu não vi o outro carro. Eu estava errada! Eu não parei no vermelho!

Bebi a água de coco de uma só vez e caminhei de volta para o carro. Quando puxei o cinto o celular tocou.

- Atender. – disse ao dar partida ao olhar no retrovisor.

- E ai loca!

- Mô o que você está fazendo, está em casa?

- Sim, vem pra cá, já almoçou?

- Fiz um lanche.

- Te esperando.

E ela desligou.

 

Olhei para o relógio para tentar afastar a vontade de chorar que eu estava. Monize morava a uns vinte minutos dali, queria chegar logo e quem sabe poderia conversar, contar tudo de uma vez, mas tinha medo do que ela pensaria, tinha medo de me julgar. Guardei o meu relacionamento com a Mel por tanto tempo, que pensei que poderia guardar para o resto da vida, mas não era tão simples assim. Pisei no acelerador, estava a duas quadras de lá.

 Monize estava sentada nas escadas quando estacionei e ela acenou.

- Estava no trampo?

- Sim – e dei um abraço nela.

- Você está bem?

Não respondi.

- Tem algo forte para beber? – fui para cozinha sem olhar para ela.

- Leite.

- Besta! – sorri.

- Viu isso sempre funciona quando você está emburrada.

- Não estou.

- Está sim, eu não nasci ontem.

- Ando a ter sonhos que mechem comigo.

Coloquei gelo no copo e me servi de vodka.

- Quer?

- Bebo do seu copo, não quer almoçar?

- Daqui a pouco.

- Vamos lá para fora.

- Você não vai?

- Pra onde?

- Almoçar!

- Depois, relaxa.

E ela passou a mão pela minha cintura e eu pelo pescoço dela.

Sentamos em um sofá velho que ficava nos fundos da casa. Ela dizia que Tom Cruise havia sentado nele e que ela não se desfazeria dele nem a reza brava.

- Deita aqui. – pegou meu copo e colocou no chão.

- Eu não sei nem por onde começar. – e deitei no colo dela.

- Não tenha pressa. – ela mexia no meu cabelo.

- Eu dormi com uma garota...

- O que? – e ela pegou o meu copo com vodka e bebeu.

- Você talvez vá me odiar por não ter contado antes.

- Nunca é tarde para se contar algo. – sorriu.

- Tem uns dois anos isso.

- Dois?

- Desculpa Mô isso está me matando, porque tenho sentido falta dela. Tenho me sentido muito sozinha.

- Loca, por essa eu não esperava, mas de boa. – Conta tudo! Ela é gostosa?

Soltei uma gargalhada.

- Era um tesão.

- Era? Tô de cara. – ela riu. – O Rui sabe?

Fiz o sinal da cruz e ela sorriu novamente, bebendo outro gole de vodka.

- Você se lembra de eu aparecer com um robe?

- Credo isso tem muito tempo! Lembro sim aquilo não era seu, sabia que tinha uma coisa errada nessa história. – Já sei! Era dela e você foi devolver? Mas, se você estava com ele, você tinha chegado da casa dela?

- Isso... Sim, mas ela me deu para se lembrar dela.

- Não acredito! Deixa seu pai saber.

- Não penso nele, mas no louco do Rui.

- Vocês não se vêem mais?

- Não. Pedi para ela se afastar.

- Santo Deus... Eu teria te ajudado a lhe dar com eles e vocês ainda estariam juntas!

- Não dava, chegamos a uma altura que não dava mais para esconder. Seria um escândalo.

- Como saber? - Enquanto a mim fica tranqüila, isso não muda em nada, eu te amo e quero acima de tudo que seja feliz.

- Obrigada... Sobrou vodka?

- Não. Espera, vou pegar a garrafa.

E ela correu na cozinha e eu não consegui conter o choro.

- Ei não chora...

 

E nos abraçamos.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 6 - Capitulo 6:
thays_
thays_

Em: 01/05/2020

No Review

Responder

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Brescia
Brescia

Em: 26/04/2020

             Ciao cara.

 

Agora me encontrei,rs. Já estamos no futuro e a quase batida no posto foi ontem. Pelo jeito a primeira vez nunca se esquece e o pior e ficar sofrendo e pensando ainda.

 

        Baci piccola.


Resposta do autor:

A vida continua!

Beijo!

Responder

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thays_
thays_

Em: 26/04/2020

Adoro a forma como você escreve.

Agora ficou mais claro a ligação entre ela e Mel!

beijos


Resposta do autor:

Essa história é de muita reviravolta, muitos detalhes e pontes que irão unir um capítulo ao outro Feliz que esteja seguindo

;).

Beijo!

Responder

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