Já passava das dezessete horas quando Sófia e Raquel foram passear com seus cachorros. As duas estavam radiantes no carro da engenheira.

— Agora estamos parecendo uma família linda e feliz — disse ao olhar para o banco de trás e ver os dois cachorros olhando pela janela do carro.

— E por que não somos? — quando pôde, Raquel segurou a mão da loira e sorriu.

— Você está certa... somos uma família linda e feliz — entrelaçou os seus dedos nos de Raquel — Já pensou sobre quando iremos morar juntas?

— Amanhã? — A engenheira quis brincar.

— Achei uma ótima ideia.

— Sério?! — Raquel ficou surpresa. Sabia que a loira queria que elas morassem juntas, mas não imaginava que queria que fosse assim tão rápido.

— Acho que estamos perdendo tempo ficando longe da outra. Já temos certeza do que sentimos pela outra, não tem porquê ficarmos morando separadas.

— Você está certa — Raquel sorriu e perdeu o contato da mão de Sófia para passar a marcha — Amor, você vai usar o anel para ir a construtora?

— Por que não? — Sófia voltou a olhar para o anel em seu dedo e sorriu.

— Bom, as pessoas podem ficar desconfiadas... fazer questionamentos — Raquel temia colocar a sua amada em uma saia justa.

— Eu não ligo... eu sei que ainda não posso falar que tenho algo com você, mas eu não vou deixar de usar por conta do que podem pensar. Se quiser pensar, que pense... Agora falar, eu não vou dizer... eles que fiquem com suas dúvidas, mas eu quero muito mostrar para a Amanda.

Raquel sorriu ficou satisfeita com o que havia acabado de ouvir.

— Hoje, quando chegar em casa, eu vou arrumar as coisas que mais preciso.

— Então, amanhã passaremos a morar juntas? — Sófia perguntou animada e ouviram latidos no banco de trás do carro.

Parecia que não era somente elas que estavam animadas com a novidade.

— É... amanhã passaremos a morar juntas. Depois eu vejo o que faço com as outras coisas do apartamento, mas não vou me preocupar com isso agora, pois o que importa agora é que vamos ficar juntas... construir algo juntas.

— É o que mais desejo — Sófia olhou para Raquel de uma forma intensa.

Ao chegar ao parque, as duas desceram do carro com os cachorros. Antes de começarem a andar, elas se alongaram e trocaram olhares e sorrisos apaixonados.

Quando começaram a dar os primeiros passos, as duas deram as mãos e sorriram ainda mais por poder viver aquele amor sem se preocupar com nada.

Enquanto caminhavam, conversavam sobre coisas aleatórias e por várias vezes trocaram beijos e abraços.

Nino e Nina que andavam na frente demonstravam estar contente por ver suas donas tão bem juntas, pois isso queria dizer que elas não iriam mais se separar.

— Eles estão felizes — Sófia comentou ao reparar que os olhinhos de Nino e Nina brilhavam por estarem juntos.

— Bom... — Raquel envolveu a cintura de Sófia com um de seus braços — Imagino que eles estão como nos duas.

— Sim, estão— Sófia pousou a cabeça no ombro de Raquel e encarou o belo rosto de sua amada — Você é linda!

— Obrigada — Sorriu e juntou ainda mais o corpo da loira no seu, fazendo com que eles parassem de caminhar.

 Não se importando nem um pouco com o movimento de pessoas a sua volta, Raquel soltou a guia de Nino e puxou a nuca de Sófia para que as duas se beijassem.

Trocaram um beijo calmo, já que sabiam que se intensificasse os seus movimentos, elas iriam sentir vontade de ir para casa.

— Amor, você não tem medo de sua família ficar sabendo? — Sófia indagou após Raquel se abaixar para pegar a guia de Nino. Ela sabia que por ali passava muitas pessoas.

— Por incrível que pareça, agora não ligo mais. Depois do tapa que minha mãe deu em você, eu pensei muito e não vou mais me importar com o que meus pais podem chegar a pensar.

— Por favor, esqueça o que aconteceu aquele dia, sua mãe não estava pensando direito no que estava fazendo — Sófia temia Raquel não querer mais saber de sua família por causa dela.

— Amor, eu não vou esquecer — Voltaram a caminhar, mas agora em um clima tenso — Ela não tinha o direito de fazer isso com você. Parece que quer te obrigar a ficar com meu irmão. Ricardo não é tão santo assim não.

Raquel havia se dado conta de que Ricardo só era uma boa pessoa na cabeça de sua mãe.

Por conta daquele assunto, o seu corpo passou a ficar tenso.

Notando isso, Sófia segurou a mão de Raquel e começou a fazer uma leve carícia com seus dedos.

— Vamos mudar de assunto — Sófia sugeriu com uma voz calma.

— Melhor! — Raquel forçou um sorriso. Sabia que tinha que parar de se incomodar tanto com aquele assunto.

_*_

Um som de vozes da televisão começava a dominar um quarto, mas as pessoas presentes na cama pareciam que estavam pouco se importando para o que se passava no aparelho.

— Eu vou com calma — Laura deslizou a alça da blusa que Norma estava usando para o lado e aproximou os seus corpos.

Naquele momento, os batimentos e a respiração da ruiva estavam acelerados.

Os seus lábios a todo instante umedeciam ansiando os beijos da médica.

De forma calma, Laura acariciou o corpo de Norma, adorava ver como o corpo da advogada reagia aos seus toques.

Levou sua mão para a nuca coberta com os fios ruivos, e aproximou os seus lábios nos de Norma.

Os movimentos de sua boca eram sutis, roçava os seus lábios devagar parecendo não ter pressa nenhuma de sentir aquela mulher.

Deixando Norma com ainda mais vontade, Laura interrompeu os seus movimentos e direcionou o seu rosto para o pescoço da ruiva.

Amava o cheiro de Norma e toda vez que o inspirava parecia que ela se embriagava com aquele cheiro.

Enquanto sentia a respiração quente de Laura batendo contra sua pele, Norma se movimentou na cama fazendo a médica ficar sobre seu corpo.

Nunca havia ficado com uma mulher antes, mas estava com muita vontade de sentir a médica.

Laura sorriu ao sentir as mãos de Norma querendo tirar sua blusa.

— Você é linda — Norma disse ao retirar a blusa de Laura e se deparar com um fino tecido vermelho cobrindo os seios da médica.

Como Laura costumava frequentar a academia, ela tinha curvas perfeitas.

Notando isso, Norma começou a ficar insegura, pois ela passava bem longe de ter um corpo definido.

— O que está pensando? — Laura perguntou ao perceber o olhar de Norma mudando.

— Hum... estou insegura — confessou.

— Por quê? você estava querendo — Laura se acomodou entre as pernas da advogada e começou a fazer carinhos nos cabelos ruivos da outra mulher.

— Ahh... você é toda malhada e eu passo bem longe da academia.

Laura sorriu, pois pensava que a mulher estava com outro tipo de insegurança.

— Não pense nisso, eu te acho linda — Laura passou a sentir o seu coração se aquecer de uma forma diferente.

— Desculpa, eu fui muito boba — disse toda envergonhada.

— Tudo bem — Laura voltou a acariciar o corpo de Norma — Não sei se posso dizer isso no momento, mas te acho muito gostosa — falou e mordeu levemente os seus lábios.

Norma ao ouvir aquilo sentiu o seu sex* se contrair e fechou os seus olhos.

Vendo o que havia causado na outra mulher, Laura passou a beijar os lábios de Norma com urgência.

Suas mãos tateava o corpo da ruiva tentando sentir melhor as curvas cobertas por aqueles tecidos que ela estava louca para jogar para longe do corpo de Norma.

De forma tímida, Norma deslizava as mãos pelas costas da médica. Mesmo não sabendo do que a outra mulher pudesse gostar, suas mãos buscaram o fecho do sutiã para poder tirá-lo.

Estava com muita vontade de tocar os seios de Laura com suas mãos.

Ao sentir aquela peça deslizando pelos seus braços, Laura interrompeu o beijo para tirá-la.

Enquanto fazia isso, Laura notou que Norma havia gostado muito daquela parte de seu corpo.

— Você é muito linda — Norma tocou os seios volumosos e colocou um dos bicos entre seus dedos. Massageava aquela parte do corpo da médica devagar, não sabia se estava certo, mas percebia que a respiração da mulher estava ficando mais pesada.

Quando não aquentou mais, Laura voltou a beijar os lábios de Norma com urgência e tentou a todo custo tirar a blusa que Norma estava usando.

Ao se ver livre da peça da outra mulher, Laura se acomodou melhor entre as pernas da advogada e começou a se mexer devagar.

— Laura — Norma abraçou o corpo da médica forte enquanto sentia a mulher tentando aproximar os seus sex*s.

Ouvindo Norma chamar pelo seu nome, Laura começou a se movimentar de uma forma mais intensa e enquanto fazia isso, ela depositava vários beijos pelo pescoço de Norma.

Estando totalmente entregue a aquele momento, Norma começou a gem*r baixo. Sentia o seu sex* pulsando por debaixo de sua roupa e isso fazia ela sentir vontade de ter Laura dentro dela.

— Ei — Norma segurou o rosto de Laura com suas duas mãos, fazendo ela findar os movimentos sobre seu corpo — Eu quero que você me toque — Pediu ao conectar o seu olhar no da outra mulher.

Laura com o pedido sorriu e se deitou ao lado de Norma para que pudesse tocar melhor a sua amada.

— Antes de eu fazer isso, eu posso te fazer um pedido? — Laura perguntou ao acariciar a face da ruiva.

— Pedido? — Norma ficou confusa.

— É — Sorriu e deslizou a sua mão pelos seios de Norma que estavam sem nenhuma peça de roupa. Laura os achava lindos.

— Faça — Norma sorriu, demonstrando nervosismo, pois não sabia o que se passava na cabeça da outra mulher.

Laura mordeu levemente seus lábios ao direcionar sua mão para a barriga de Norma.

Enquanto fazia isso, notava os pelinhos da outra mulher se arrepiarem.

— Você aceita namorar comigo? — Pediu um pouco tímida e Norma sorriu, não sabia se o sorriso era de ainda mais nervoso ou de felicidade.

— Eu não esperava por isso.

— Bom... eu também não esperava estar pedindo alguém em namoro agora, mas o que sinto por você estar se tornando forte e eu não quero ficar sem você.

Norma sorriu e pegou a mão de Laura, levando até seus lábios.

— Eu aceito o seu pedido de namoro... nunca aceitei assim tão rápido, mas para você eu abro uma exceção — As duas riram.

— Ainda bem que você abriu uma exceção, pois estava sem saber o que fazer se você dissesse não — Aproximou os seus lábios nos de Norma e começou a beijar devagar.

Enquanto os lábios de Laura tocavam os seus devagar, Norma sentiu a mão da médica deslizando o seu short de malha para baixo.

— Você não sabe o quanto desejo isso — Laura interrompeu o beijo e sentiu uma leve carícia de Norma em sua face.

— Eu também desejo — Norma moveu as pontas dos dedos pelas curvas do rosto de Laura e fechou os seus olhos quando os dedos da médica deslizaram para dentro de sua calcinha.

Respirou profundamente quando sentiu o seu íntimo sendo massageado devagar.

Para melhorar aquele contato, Norma abriu mais suas pernas.

Por nenhum momento, as mulheres deixaram de se olhar nos olhos.

Enquanto sentia o íntimo de Norma ficando inchado e molhado, Laura tentava descer ainda mais o short da ruiva.

— Deixa eu sentir — Norma falou com dificuldade enquanto mantinha sua mão acariciando a face da médica.

Atendendo ao pedido de Norma, Laura deslizou um dedo e sentiu corpo de Norma estremecer em seus braços.

Seu dedo movia devagar e Norma passou a gem*r baixo.

— Se não gostar me fala — Laura falou e Norma sorriu, pois a última coisa que iria acontecer era ela não gostar.

— Impossível — Enquanto o dedo de Laura se movia em sua entrada, Norma fechou seus olhos para sentir melhor.

Laura vendo Norma tão entregue, começou a mover os seus dedos de uma forma mais forte.

Em resposta, Norma começou a gem*r alto e buscou os lábios da médica com os seus.

Enquanto sentia a língua de Laura invadindo sua boca sem nenhum pudor, Norma sentiu os primeiros tremores percorrendo o seu corpo.

Ao notar Norma goz*ndo em seus dedos, Laura sorriu durante o beijo. Pela primeira vez estava se sentindo completa nos braços de alguém.

Fim do capítulo