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Amor nos tempos de Covid por thays_

Ver comentários: 3

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Palavras: 1946
Acessos: 2283   |  Postado em: 26/04/2020

Capitulo 13

- Eu sei o quanto você gosta dela, eu vou fazer você esquecer essa mulher. – Carla disse antes de ir embora na manhã seguinte, saindo pela porta antes do café e antes que Elis acordasse. Me deu um beijo longo na boca, que eu retribuí sem muita emoção, e partiu.

Eu não via a hora que ela fosse embora pra poder me enfiar no meu quarto e não sair mais de lá. Abracei-me ao meu travesseiro e deixei com que as lágrimas caíssem. Salem como se soubesse o que estava acontecendo, não saiu de meu lado um só minuto. Deixei chorar tudo o que não deixei chorar ao lado de Carla, como se lágrimas pudessem lavar toda aquela tristeza que de repente tinha se apoderado de mim. Como isso era possível? Eu lembro que estava feliz até algumas horas atrás, como de uma hora pra outra isso poderia acontecer?

Não sei quanto tempo se passou que fiquei ali, apenas olhando pela janela, não tinha vontade de me levantar, de fazer absolutamente nada.

- Ei. – Ouvi a porta se entreabrir - Está sozinha?

Era Elis. Eu estava toda embolada nas roupas de cama.

- Sim. – Grunhi.

Ela entrou.

- Já vai dar onze horas. - Ela disse se aproximando. - Você está bem?

- Sim. - Menti.

Ela se sentou na cama.

- Eu sei que você não tá bem. - Ela pousou a mão na minha perna - Vocês brigaram?

- Não.

- Eu vou pegar uma xícara de café pra você, pode ser? Aí você me conta o que aconteceu.

- Não precisa, Elis.

- Precisa sim, eu já venho.

Ela se levantou e voltou dentro de poucos minutos com um prato, algumas bolachas recheadas e uma xícara do Groot.

- Essa xícara é nova.- Eu disse ensaiando um sorriso e sentando-me na cama. Estava apenas de calcinha e uma camiseta do Motorhëad. Me cobri com o lençol.

- Sim, eu comprei. Eu adoro Guardiões das Galáxias.

- Eu adorei. – Disse olhando pra caneca.

Ficamos em silêncio enquanto eu comia.

-  Ela... te machucou? – Ela perguntou.

- Eu quebrava a cara dela se me machucasse.

Elis riu.

- E emocionalmente?

- Talvez tenha me aberto os olhos pra algumas coisas que eu não estava querendo ver. Mas eu vou ficar bem. Não é nada.

- É que ontem estávamos rindo, hoje você tá aqui com essas olheiras e essa cara de tristeza. Você não quer falar sobre isso?

- Eu não sei, Elis. Essas coisas de coração são muito complicadas.

- Por que não tenta me contar?

Senti uma das mãos dela pousar sobre meu joelho, tentando me reconfortar.

- Ela disse que está apaixonada por mim.

- Carla?

- É.

Elis ficou um pouco surpresa. Talvez um pouco preocupada. Eu não conseguia decifrar o que passou pelos seus olhos naquele momento. Seria medo? Só sei que algo em seu rosto mudou.

- Pensei que ela não fosse desse tipo. – Ela desviou os olhos.

- Que tipo?

- Que se apaixona.

- Ela já andava diferente fazia algum tempo.

Elis ficou em silêncio, pensativa.

- Você sente o mesmo por ela?

- Não. Quer dizer, já senti em algum momento, mas agora não mais. Ela disse que quer ficar só comigo. Que não quer ficar com mais ninguém.

Elis me ouvia atenta.

- E logo você só com ela também?

Eu concordei com a cabeça.

- Sabe o que é engraçado? Eu me envolvi com pouquíssimas mulheres desde que conheci Carla, mesmo tendo essa liberdade de ficar com quem quisesse.

- Vocês estão namorando?

- Não, ela não usou essa palavra.

- Vocês estão oficialmente juntas então?

- Sim, sei lá. Mas não é um namoro.

Abaixei a cabeça. Ela permanecia com a mão no meu joelho.

- Parece que não era isso que você queria.

- Às vezes temos que tomar certas atitudes que visem a redução de danos.

- Redução de danos?

- É.

- Como assim?

- Sei lá, é complicado.

- Você ta sendo bem objetiva nisso tudo. Só não esquece que você não é uma máquina, tem sentimentos.

- Eles vão desaparecer com o tempo. Esses sentimentos.

- Você está levando em conta o que quer de verdade?

- Não posso ter o que quero de verdade, Elis. – Olhei pra ela com aquele nó na garganta se formando novamente. Mordi minha bolacha olhando praquela caneca que eu precisaria jogar fora assim que ela fosse embora, assim como todas as lembranças que me restariam dela quando ela partisse se quisesse ter uma vida normal novamente. Como ter uma vida normal depois de Elis? Tudo aquilo era uma ilusão que eu mesma tinha criado.

Seria mesmo uma ilusão?

Alguns trechos de uma música do Arctic Monkeys ecoaram na minha cabeça naquele momento. If you like your coffee hot, let me be your coffee pot, you call the shots, babe, I just wanna be yours.

Eu passei o restante do dia jogada na cama, pensando em tudo o que estava acontecendo e ouvindo essa música infinitas vezes. Mais tarde, quando meu corpo já  estava doendo resolvi que precisava trabalhar, tinha um prazo pra cumprir e não tinha feito nada aquele dia. Passei a madrugada em claro. Fui me sentar na varanda desejando ardentemente um cigarro, mas não tinha nenhum. Acabei com a cerveja que Carla tinha trazido esperando o sol nascer.

- Você ainda está aí? - Elis perguntou enrolada em seu cobertor azul, bocejando.

- Volte a dormir, está cedo. - Eu disse ranzinza.

Elis arrastou a cadeira vazia bem próxima a mim e se sentou. Ouvíamos os primeiros barulhos da cidade, as pessoas acordando, indo trabalhar.

- Você não está com frio? - Ela perguntou, tocando em meu braço.

- Não.

- Você está gelada. - Ela colocou metade do cobertor ao redor do meu ombro, estava tão quentinho. Eu cheirei o cobertor. Era gostoso. As palavras de Carla então ecoaram como um alarme em minha mente. Mantenha os pés no chão. Ela nunca vai ficar com você.

- Tá com cheiro ruim? - Ela perguntou brincando.

- Não, com seu cheiro. - Respondi olhando o horizonte. - Adoro seu perfume.

Ela sorriu.

- Você é tão pura, Leah.

- Como assim?

- As coisas que você diz, sei lá.

Ficamos em silêncio. Aquele calor era gostoso. Estar ali ao lado dela era gostoso. Eu gostava do silêncio ao lado dela. Era confortável. Eu fechei os olhos, sentindo-os pesados. Tentei-os abrir, mas parece que o sono estava vindo de uma vez.

- Vem, vamos entrar. - Ela disse.- Vou te levar até seu quarto.

Ela me estendeu a mão e eu não relutei. Caminhamos até meu quarto e eu sentei na cama.

- Deite. – Ela disse. - Você precisa descansar. – Ela jogou o cobertor dela em cima de mim. Eu ri e me deitei.

- Elis.

- Ahn.

- Você não pode ficar aqui comigo só um pouco?

Ela ficou em silêncio, como se pensasse. Ela então atravessou para o outro lado e deitou ao meu lado, ficando de frente pra mim. Cobriu-se também.

- Pronto, estou aqui. Durma. Sua cara tá péssima.

Eu sorri. Fiquei olhando em seus olhos. Ela olhava os meus. Como eu queria saber o que se passava por trás daqueles olhos, o que se passava na sua cabeça.

- Fecha os olhos. – Ela disse. – Assim não vai dormir.

- Já vou fechar.

Meus olhos foram fechando aos poucos. Eu tentei mantê-los abertos, queria aproveitar que ela estava ali comigo. Sua mão foi então em direção ao meu cabelo. O que ela estava fazendo? Ela começou a fazer um carinho gostoso e meu corpo inteiro se arrepiou, como se suas mãos fossem cabos elétricos que estavam ligados a todas as terminações nervosas de meu corpo, inclusive entre minhas pernas... Era tão gostoso, mas tão gostoso... Senti minha calcinha molhar... Pior que eu estava de frente pra ela, ela ia perceber minha cara.

- Não faz assim... – Eu pedi.

- Por que?

- Isso me dá outra coisa que não sono.

- Você é muito boba, Leah. – Ela riu - E assim? – Ela começou a bater na minha cabeça.

Eu comecei a rir segurando a mão dela.

- Assim dói.

Trouxe a mão dela pra mim, entre nós, e lentamente entrelacei nossos dedos.

- Você é uma mulher comprometida agora, né? – Ela disse.

- É.

- O que sua namorada acharia de eu estar aqui na sua cama?

- Ela não é minha namorada.

- Da no mesmo.

- O que seu noivo acharia de você estar comigo na minha cama?

- Ele diria que nós somos apenas amigas.

- E eu diria a mesma coisa pra Carla. Pronto.

Sentia ela fazendo carinho com o polegar na minha mão. Eu fazia o mesmo nela.

- Mas e se ele soubesse que você fez carícias sexuais na minha cabeça?

Ela riu alto.

- Eu tava só fazendo carinho pra você dormir. Você que interpreta tudo errado. Carícias sexuais. – Ela riu. – De onde você tira essas coisas?

- Você faz carinho nas suas amigas?

- Não, eu faço no meu cachorro.

Eu quem ri alto agora.

- Ok, depois dessa eu vou dormir. – Fechei os olhos. – Seu cachorro. Virei um cachorro agora. – Ri.

- Aonde você tava escondida, hein Leah? – Elis disse baixinho, também rindo.

- Aqui com o Salem.

- Queria ter te conhecido antes.

Ficamos em silêncio. O sono já se apoderava de mim.

- Fica comigo. – Pedi.

Ela ficou em silêncio por breves segundos.

-  O que?

- Até eu dormir.

- Fico. – Ela se aproximou um pouco mais e senti seu braço envolver minha cintura. – Dorme, to aqui contigo. Não vou embora.

Dormi fazendo um desejo que aquele “não vou embora” fosse não só por aquele momento.

Naquele mesmo dia acordei sozinha na cama, mas o cobertor dela ainda estava comigo, abracei-o forte, sentindo seu perfume me invadindo. Acordei com um desejo urgente, uma vontade que latej*v* entre minhas pernas. Desci as mãos pelo meu corpo, subindo por dentro da camiseta, afastei o sutiã, tocando meus seios, apertando. Não tirava os olhos de Elis de minha cabeça. Desci a direita pela minha barriga, a esquerda continuava no meu seio, entrei por dentro da calça do pijama, da minha calcinha. Abri as pernas levemente e corri o dedo pelo meu meio, afastando os lábios. Imaginei eu a despindo em meio a beijos, deitando-a em minha cama.

Como ela seria? Queria abrir suas pernas, sentir seu gosto. Qual seria seu gosto? Penetrei dois dedos em mim e segurei o gemido. Subi os dedos e comecei a esfregar, já estava dura, pulsando. Penetrei novamente. Alternando. Imaginando que era eu a penetrar agora com meus dedos, ela gem*ndo pra mim, me olhando. Ia subir, beijar sua boca e comê-la enquanto a beijava.

Comecei a me esfregar bem rápido, agora ela com as pernas em volta da minha cintura e eu agora em minha imaginação estava com minha cinta, aquela da gaveta. Apertei meu mamilo entre os dedos. Estava penetrando-a enquanto ela me beijava, agarrada a mim, fincando as unhas em minhas costas. A comia atenta a cada movimento de seu corpo, a cada reação. Ela goz*va beijando minha boca, toda grudada a mim. Eu então senti meu corpo inteiro estremecer, mordi o travesseiro, abafando o gozo silencioso. Meu coração batia rápido, minha respiração entrecortada. Que delícia. Pensei. Virei para o lado e fiquei ali, abraçada ao cobertor, imaginando que eu a abraçava, até meu fôlego ir voltando ao normal.

É. Eu estava completamente apaixonada por Elis.

Fim do capítulo


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Comentários para 13 - Capitulo 13:
Lea
Lea

Em: 16/04/2023

A garota sabe o que faz,melhor imaginação!


thays_

thays_ Em: 17/04/2023 Autora da história
As vezes uma boa imaginação faz toda diferença kkk


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rhina
rhina

Em: 29/11/2020

 

Estranho isso. Eu ainda não encontrei as respostas que explicam porque gostar tanto de alguém que não gosta da gente nos deixa com um aperto no peito é mil lágrimas nos olhos.

Rhina


Resposta do autor:

Oi Rhina!

Exato, menina! E pq gostar de quem nao gosta da gente tbm né? Agradeço imensamente os comentários que você tem deixado e por estar acompanhando a história! Espero que continue gostando do desenrolar das personagens. Beijos!

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thays_
thays_ Autora da história

Em: 28/04/2020

No Review

Responder

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Jubileu
Jubileu

Em: 26/04/2020

Estou adorando esse triângulo rs

Vamos ver como vai ficar.

Beijos!


Resposta do autor:

Obrigada por estar acompanhando e sempre comentando <3

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