Capitulo 7
Ela me fez sentar na cama para admira-la e se afastou um pouco de mim. A vi soltar uma alça do seu vestido, deixando seu seio direito a mostra, aguei na hora de vontade de ch*pa-lo, ela sorriu vendo meu desejo. Virou de costas pra mim e abaixou a outra alça, o vestido escorregou deixando seu corpo apenas coberto por uma mini calcinha fui dental preta, meu sex* se contraiu de tanto tesão. Ela se virou e caminho devagar até mim e foi deitando seu corpo sobre o meu.
Ela beijou meus seios por cima do tecido do sutiã, sua mão arranhava minha barriga e meu corpo tremia de excitação. Em um movimento rápido, meu sutiã foi arrancado do meu corpo e senti seus lábios capturando meu seio direito. Sua boca quente e sua língua habilidosa arrancavam da minha garganta gemidos de prazer cada vez mais intensos. Ela ch*pava e mordia delicadamente meu mamilo enquanto minha mão entrava no seu cabelo impedindo que ela se afastasse dali. Ela alternava entre os dois e sua mão entrou dentro da minha calcinha, escutei ela gemar com a boca ainda no meu seio quando sentiu a umidade contida ali.
- Que delícia amor – ela falou safada – senti seus dedos me estimulando e meu corpo já respondia seus movimentos, gemi pra ela. Sua boca foi descendo dando beijos na minha barriga até chegar aonde pulsava de vontade dela. Ela retirou minha calcinha e me olhou inteira, eu era completamente dela naquele momento. Sem pressa alguma, ela foi se aproximando do meu sex* e seu olhar estava preso no meu, que mulher sensual. Ela passou a língua no meu sex* e gemi alto. Sua língua quente entrou em mim e meu corpo tremeu de prazer, ela me ch*pava tão gostoso que eu temia não aguentar muito tempo. Senti seus dedos entrarem no meu sex*, enquanto sua língua brincava com meu clit*ris. Suas estocadas estavam cada vez mais rápidas e meu corpo já dava sinais do orgasmo que viria.
- N.. não pa..ra – eu falava com dificuldade – eu.. vou...goz*r – ela me ch*pava e me penetrava, senti meu corpo explodir de prazer. Segurei em seus cabelos e g*zei pra ela, eu já tinha goz*do outras vezes, mas aquela mulher tinha me feito sentir coisas que nunca pensei que seria possível. Seus lábios sugaram até a última gota que eu derramei pra ela. Seus dedos saíram de dentro de mim e a vi levá-los na boca, que delícia a ver ch*pando os próprios dedos. Ela levantou-se e retirou sua calcinha e encaixou seu sex* no meu.
- Quero goz*r assim com você – ela disse ofegante – goz* comigo – ela falava e se movimentava em cima de mim. Seu sex* molhado de tesão, esfregava no meu e nossos gemidos se misturavam. Ela me beijava e se movia cada vez mais rápido, seus gemidos no meu ouvido e sua pele quente na minha aumentavam ainda mais meu tesão por ela. Ela gem*u alto e senti meu corpo entrar em um orgasmo instantâneo junto com o dela, goz*mos juntas. Ela deixou o corpo cair no meu, nossos corpos suados grudados um no outro.
- Eu te amo Camila – ela disse calma deitada no meu peito.
- Eu.. – eu não me sentia preparada ainda pra dizer que a amava, pode ser besteira da minha parte, mas queria ter certeza antes de dizer. Eu nutria sim um sentimento forte pela Rafa, mas não sabia se era amor. Que eu estava apaixonada por ela isso era óbvio pra mim.
- Não precisa se sentir pressionada – ela não se incomodou – diga o que sente no seu tempo, mas eu te amo e quero que você saiba disso.
- Eu gosto muito de você Rafa, mas não quero apressar nada ainda – eu fui sincera – e tem... Você sabe né ?! – eu não podia estragar a nossa noite tocando no nome da Bruna – só não quero dizer nada da boca pra fora.
- Eu sei que não – ela se aconchegou ainda mais ao meu corpo – e agradeço por isso, quero que o nosso namoro tenho sinceridade – ela se apoiou nos cotovelos para ficar de frente pra mim – quero que você me conte tudo e não minta pra mim.
- Não vou – disse colando uma mecha de cabelo seu atrás da orelha – eu prometo.
- Eu vou te fazer feliz e quero ser feliz também – eu via verdade no seu olhar – não me magoe, por favor.
- Não vou magoar você Rafaela – sai da cama e fui até minha calça. Ela sentou na cama e ficou olhando eu me movimentar pelo quarto. Peguei a caixinha e levei até ela, que me olhava sem acreditar – abra.
- Isso é? – ela pegou a caixinha da minha mão e abriu – Meu Deus – sorri da cara espantada que ela tinha.
- Um par de alianças – peguei a caixinha da mão dela e tirei a sua aliança – quero fazer tudo certo com você, por isso – peguei a mão dela e coloquei o anel – estou oficializando o nosso compromisso – dei um beijo em sua mão – agora você é minha namorada e com uma aliança imensa pra mostrar isso.
- É linda Camila – ela estava maravilhada, seu sorriso podia iluminar a cidade – obrigada amor, eu sou muito grata.
- Pelo que? – perguntei curiosa.
- Por ser assim tão diferente de tudo, por sempre me respeitar e acreditar em mim, por me encorajar e me defender – ela sorriu e me beijou – deixa eu pôr a sua também.
Ela colocou e ficou me olhando, seus olhos cor de folha seca me hipnotizavam e me prendiam nela da forma mais linda que podia existir. Ela me beijou e senti meu corpo arder por ela mais uma vez. Eu não me cansava de tê-la nos meus braços. Fizemos amor de novo, e de novo e de novo, até nossos corpos caírem exaustos na cama. Dormimos abraçadas e eu com um sorriso satisfeito no rosto.
Acordei com o sol entrando no quarto. Mexi na cama e não encontrei a Rafaela. Olhei pro rumo do banheiro e ela também não estava lá. Fiquei deitada um pouco mais, até sentir meu corpo doer. Fiz minha higienização matinal e sai a procura dela pela casa. Rafaela estava fazendo alguma coisa muito gostosa na cozinha, porque o cheiro estava ótimo. A encontrei de camisa e calcinha mexendo em uma panela no fogão. Ela cantarolava uma musica e aquela visão da sua bunda seminua ascendeu meu fogo por ela mais uma vez.
- Bom dia amor – a abracei por trás sentindo o perfume dos seus cabelos – que cheiro bom você tem – escutei ela sorrir – o que está aprontando ai?
- Oi, Bom dia – ela me disse sem parar de mexer na panela – dormiu bem? – fiz que sim – estou fazendo seu café da manhã, pra você recobrar as forças – puxei a blusa e beijei seu ombro – amor – beijei seu pescoço – para garota – ela desviou dos meus carinhos indo em direção a mesa.
- Tô com muita fome amor, mas minha fome é outra – fui em sua direção novamente – tenho fome de você – colei meu corpo ao seu – e eu tô com muita fome de você agora.
Prensei seu corpo na mesa e a inclinei um pouco mais pra frente, deixando sua bunda toda disponível pra mim. Ela virou o rosto e sorriu safada já esperando meus movimentos. Prendi seus cabelos na minha mão, afastei um pouco suas pernas e a penetrei fundo. Ela gem*u alto e aumentei minhas estocadas, ela rebol*va nos meus dedos e me estimulava com palavras cada vez mais obscenas. Meu tesão estava pra explodir. Ela inclinou a cabeça pra trás deixando seu pescoço livre pra que eu fizesse o que queria. Pedi e ela levantou sua perna até a sua cintura, facilitando ainda mais meus movimentos dentro dela. Eu a penetrava cada vez mais forte, ela pedia pra não parar. Não demorou pra seu corpo derramar seu líquido em minha mão.
- Você acordou bem animada hoje namorada – ela falou enquanto eu retirava meus dedos dela.
- Ainda não provei o prato principal – disse e virei seu corpo pra mim. A levantei pela cintura colocando-a sentada na mesa. Ela sorria safada sabendo o que eu queria. Deitei seu corpo e retirei sua calcinha. Afastei suas pernas e a vi inteira pra mim em um convite tentador. Abocanhei seu sex* exposto, suguei e ch*pei com toda vontade que estava no meu ser. Ela gemia e rebol*va freneticamente na minha boca, minha língua entrava fundo no seu centro de prazer.
- Ch*pa amor – ela falava excitada – ch*pa, vai... Vai amor – quanto mais ela falava, mas rápido eu ia. Penetrei seu sex* com os dedos e ela deu um grito de prazer. Eu a ch*pava e a penetrava simultaneamente. Seu corpo tremeu e escutei seu gemido alto denunciando o turbilhão de prazer que ela sentia. Seu gozo escorreu pela minha boca e eu suguei todo o mel que ali continha.
- Agora podemos tomar o café – eu disse satisfeita vendo ela respirar cansada.
- Tenho que fazer café da manhã mais vezes pra você – ela disse enlaçando minha cintura com as pernas – preciso de um banho.
- Eu te dou banho – eu disse safada, carregando-a pro banheiro.
Depois de horas dentro do banheiro, conseguimos tomar banho descentemente. Ela me empurrava impedindo que eu voltasse a estimular seu corpo. Saímos do banho e fomos tomar café.
Já era hora do almoço quando a Carol chegou em casa. Rafa e eu estamos trocando de roupa pra poder almoçar fora e a convidamos pra nós acompanhar. O caminho todo foi feito escutando sobre o casamento da Bruna. Ela falava sobre os preparativos e a animação do pessoal pra festa. Escolhemos um restaurante de comida mexicana que a Carol gostava. Terminamos o almoço e as convidei para tomarmos um sorvete. Fomos a uma sorveteria que tinha perto do restaurante que comemos.
Carol e Rafa pareciam amigas a anos e não perdiam a oportunidade de tirar uma com minha cara. Em uma determinada hora a Rafa levantou pra ir no banheiro e a Carol me chamou seria.
- Camila eu tenho que te contar uma coisa – disse olhando na direção que a Rafa estava indo – eu discuti feio com a Bruna esse fim de semana – ela fez uma pausa pra tomar um gole de água – eu escutei ela falando umas coisas, pra uma das amiga dela que estava lá com a gente .
- Que tipo de coisa? – perguntei curiosa.
- No começo eu não entendi direito, ela falava que não ia deixar barato, que ninguém fazia ela de otária, que aquela vagabunda ia pagar ela, coisas desse tipo – meu coração gelou, ela estaria falando da Rafa? – aí ela disse que você era muito trouxa em largar ela e ficar com a morta de fome da Rafaela.
- Minhas suspeitas estavam certas – fechei os punhos de raiva – essa mulher não me deixa em paz.
- Calma que não acabei – ela olhou de novo na direção do banheiro – ela disse que vai destruí seu namoro com a Rafaela – ela estava mais indignada que eu – que você só estava com a Rafa pra passar ciúmes nela, aí não aguentei e fui tirar satisfações.
- E ela? – quis saber.
- Primeiro se fez de sonsa – ela disse, olhando pra certificar que a rafa não estava voltando - ai Disse que te amava ainda, que estava casando porque você deu um fora nela, que a culpa é da Rafaela que aproveitou da situação – Bruna não tem o mínimo de noção mesmo pensei - foi me dando um ódio tão grande irmão, que resolvi vir embora – ela disse brava – pior que fica falando que ama o Maurício pra cima e pra baixo – ela tomou mais um gole de água. Carol realmente estava muito nervosa – Maurício é outro também, que não perde uma oportunidade de dar em cima de mim – Rafa voltou do banheiro e pegou um pedaço da conversa.
- O Maurício andou dando em cima de você? – ela perguntou fingindo estar chocada – não me surpreende nem um pouco, ele não tem um pingo de respeito por ninguém.
- Cunhada ele não tem senso – Carol estava muito irritada – Aquele idiota com um casamento marcado e um filho pra nascer ainda tem a cara de pau de me chamar pra “tirar o tédio dele “.
- E o que você falou pra ele? – perguntei.
- Briguei é claro – ela fez cara de ‘’ é óbvio ‘’.
- Carol até parece que você não conhecia o histórico dele – eu disse pra ela – eu sempre vi como ele te tratava, os carinhos exagerados dele e as cantadas escondidas em elogios, você que falava que não tinha nada haver.
- Eu fico pensando é, como a pessoa vai se casar e fica fazendo essas safadezas por aí ainda? – ela falou pensativa - Porque não separa? Hoje em dia é tudo tão moderno.
- Porque pra ele é cômodo ter uma esposa e várias amantes – Rafa matou a charada.
- Eu fico por entender, sério – Carol estava muito indignada – e a sonsa lá da mesma forma, se merecem mesmo.
- O que a Bruna fez? - Rafa quis saber.
- Nada Cunhada, só é sonsa mesmo – Carol preferiu não comentar nada – me conta essa novidade de namoro – ela disse mudando de assunto. Eu sorri e a Rafa também – vocês são tão lindas juntas, que invejinha sabe – rimos dela.
- Se quiser, tem espaço pra você aqui cunhada – Rafa disse fingindo dar em cima dela e pegando na sua mão.
- Ai Rafa, to bem achando que tenho uma queda por você – Carol entrou na brincadeira.
- Queda o cacete Carolina – falei tirando a mão da rafa da dela, que riram.
- Essa sua namorada é ciumenta Rafa, presta atenção – elas voltaram a rir e ficamos naquele clima de brincadeiras.
Resolvemos ir ao cinema ver um filme que a Rafa estava loca pra assistir e assim aproveitar a tarde juntas. Carol disse que iria embora, mas impedimos, eu estava com saudades de ficar junto com ela e percebi que a Rafa adorava a sua companhia também. Escolhemos o filme, compramos pipocas e entramos. O filme durou uma hora e meia e nem parece que comemos lá dentro, porque saímos varadas de fome.
- Vamos comer pizza? – sugeri.
- Quero comida japonesa – Carol falou – sempre comemos pizza Cami, minha vez de escolher.
- Já fizemos quase tudo que você gosta Carol – falei fazendo bico.
- Sai dessa que essa cara ai não me convence – ela falou debochada.
- Qualquer um dos dois pra mim está ótimo – Rafa disse quando ficamos olhando pra ela decidir qual seria – vamos comer japonesa então – eu não podia acreditar que ela bandeou pro lado da Carol – o que amor? Já que a Carol ficou conosco vamos fazer a vontade dela hoje – ela me deu um beijo no rosto e acabei concordei com ela.
- Tá bom – disse aceitando a derrota – só porque minha namorada pediu.
- Enche a boca pra falar sua namorada né – Carol tirou uma comigo - um avião desse aí também, tem que se derreter mesmo.
- Tira o olho da minha namorada Carol – eu disse puxando a Rafa pra perto de mim.
- Olha que eu não teria problema algum em ter as duas irmãs – ela disse rindo e indo pro lado da Carol – eu da conta do recado – nós três rimos.
- Olha que eu aceito em Rafa – minha irmã respondeu ainda rindo.
- Aceita o que Carol? – tomamos um susto ao escutar a voz do Maurício nas nossas costas. Estávamos tão distraídas que nem percebemos a chegada deles ao nosso lado. Ele estava acompanhado com a noiva, dois primos nossos e um amigo deles. Pedro era um dos primos que eu mais brigava quando criança, mas sempre estávamos juntos fazendo tudo. Dei um beijo no seu rosto e no rosto do Lucas, que era o seu irmão mais novo. O Ian estava um pouco mais afastado, mas o puxei e o cumprimentei também - que bom encontrar vocês aqui – ele disse animado.
- Que surpresa agradável – Carol não conseguiu esconder o desagrado ao ver o Maurício – Olá meninos – eles cumprimentaram com beijinhos no rosto e percebi um clima diferente entre ela e o Ian. Eu sabia que ela estava afim de um cara, mas nunca chegamos a concluir esse assunto.
- Estávamos aqui perto e resolvemos comer alguma coisa, né amor? – Bruna estava ao lado deles, mas eu não olhei pra ela hora nenhuma, me fiz de lesada mesmo. Carol engatou em uma conversa animada no meio do shopping com os meninos ignorando completamente a presença do Maurício. Eu percebi que o Pedro olhava atentamente pra Rafaela. Ele estava quase que a encarando descaradamente, comecei a ficar incomodada.
- Eu te conheço de algum lugar – ele disse puxando assunto com a Rafaela – acho que não fomos devidamente apresentados – ele estendeu a mão pra ela – me chamo Pedro.
- É uma satisfação Pedro, Rafaela – ela apertou a mão dele gentil – você deve ter me visto no dia do noivado dos meninos, já que eu estava lá acompanhando minha namorada – Pedro não consegui esconder a surpresa ao escutar aquilo e não foi só ele que não gostou do que ouviu.
- Ah, você então é a namorada que eu tanto escutei – ele deu uma leve olhada pra Bruna – você é realmente muito bonita Rafaela.
- Que bom primo que você achou a Rafa linda – eu disse entrando na conversa – eu falo pra ela todos os dias que ela é maravilhosa – ela sorriu pra mim e eu pra ela – aquele dia no noivado estávamos apenas nos conhecendo melhor, agora ela é oficialmente minha namorada – Pedro deu um sorrisinho falso fingindo felicidade, ele acha que não tô vendo ele arrastando asa pra ela.
Lucas e Ian sugeriram que jantássemos todos juntos, eu não queria participar, mas não podia deixar a Carol sozinha com aqueles três abutres, já que ela estava doida pra ficar perto do garoto. Escolhemos um restaurante japonês e nos sentamos. Rafa pegou na minha mão sobre a mesa e pude acompanhar o olhar da Bruna em sua mão, não sei dizer se ela estava com raiva ou surpresa, mas sua cara não foi das melhores.
- Que gracinha Cami, vocês de aliança, agora que reparei – Lucas disse animado – Você é privilegiada Rafa, parabéns pra vocês.
- Porque? – ela questionou curiosa.
- Nunca vi a Cami assim tão feliz e ainda mais de aliança – Lucas falava a verdade, eu sempre achei que daria a aliança pra mulher que eu amasse de verdade e nunca passou pela minha cabeça comprar alianças pra Bruna, ela também nunca aceitou namorar comigo, agora vejo que foi melhor mesmo – eu fico muito feliz por vocês duas. Quero um amor assim pra mim um dia.
- Obrigada Primo – eu agradeci. Lucas sempre foi mais na dele, não sei se pelo fato de não se assumir pra família e preferia não se envolver muito ou se era o jeito dele, mas eu sabia que suas felicitações eram de coração.
- Muito bonita a sua aliança Rafaela – Bruna disse fingida, a bicha falsa – Tá conseguindo tudo que você queria né?! – disse irônica.
- Tudo o que eu tenho Bruna foi com muito esforço e dedicação – Rafa falava tranquila – e graças a Deus eu tenho tudo o que desejei, só temos o que merecemos, não acha?
- Com toda certeza – senti um frio na espinha, lembrei do que a Carol havia me tido sobre a Bruna destruí meu namoro. Mexi na cadeira desconfortável e a Rafa apertou a minha mão.
- Toma cuidado, ela ta olhando tanto pro seu dedo que é perigoso cair – Carol disse debochada.
- To vendo cunhada – rafa respondeu atenta.
Carol engatou em um papo agradável com o Ian. Lucas mexia no celular e as vezes comentava alguma coisa conosco, alheio ao embate que acontecia na mesa. Bruna por sua vez destilava seu veneno o quanto podia e o Pedro estava quase comendo a Rafa com os olhos.
- O que você gosta de fazer Rafaela? – ele perguntou interessado.
- Trabalhar – ela respondeu seca.
- Gosta de fazer mais nada? – insistiu – tem algum hobby?
- Gosto de cozinhar– ela respondia apenas o essencial, mas o idiota não dava trégua.
- Podia cozinhar um dia pra gente, eu adoraria experimentar da sua comida – pronto, meu pico de raiva estava no máximo, ele me provocava e sua cara de deboche comprovava isso. Eu ia responder, mas senti um aperto na mão.
- Aí é que está Pedro, eu gosto de cozinhar só pra Camila – ela deu ênfase no meu nome – pode ser algum fetiche sexual meu, mas eu tenho um prazer danado em cozinhar pra ela , deve ser porque ela come com uma boca tão gostosa – meu Jesus, eu adorei a resposta dela. Será que ter ficado excitada com essa fala dela era um problema? – Pedro ficou sem graça com a resposta e não voltou a perguntar mais nada. Bruna estava pra estourar o copo de vidro na mão do tanto que apertava o objeto.
- Eu adorei sua resposta amor – disse no ouvido dela.
- Espero que você tenha entendido o recado – disse safada, eu sorri e dei um beijo no seu rosto.
- Entendi muito bem – falei safada - ate me deu uma vontade repentina de ir pra casa – ela me sorriu cumplice.
Terminamos o jantar e os meninos queriam estender a noite pra uma boate. Eu já estava com saudades do meu sofá, mas a Rafa disse que queria ir. Aceitei o pedido dela e fomos pra uma balada alternativa. Dentro do carro ela ligou pra sua mãe avisando que não dormiria em casa hoje de novo, mas que amanhã almoçaríamos com ela.
- Tá afim do Ian Carol? – Rafa perguntou e minha irmã corou – percebi que ficaram o tempo todo conversando em um clima de romance.
- Não cunha, porque? – ela se fez de desentendida – ele só é legalzinho.
- Sei – eu respondi – pois eu acho que ele tá afim de você.
- Será gente? – ela ficou pensando – ele não disse nada.
- Porque ele está esperando você dar o sinal que também quer – Rafa entendia das coisas – igual eu fiz com sua irmã.
- Ah então você estava afim de mim sim – eu falei lembrando da nossa conversa do passado.
- Óbvio meu amor, se não nem estaríamos aqui tendo essa conversa – ela confirmou.
- Vocês não brigam nunca? – Carol perguntou divertida.
- Brigar pra que? Se podemos fazer coisas bem melhores com nossas bocas – ela disse natural.
- Você é muito sexy cunhada – Carol falou espontânea e rimos dela. Se a minha irmã já tinha chegado a essa conclusão, quem seria eu pra descordar.
- É porque você nunca me viu pelada – ela falou sugestiva e a Carol gargalhou.
- Olha que eu fiquei curiosa – ela disse pra me provocar e dei um tapa na sua perna.
Chegamos ao lugar e tinha uma fila imensa na entrada, parece que teria uma atração especial. Maurício já tinha compro um camarote e apenas subimos para o mezanino onde eles já estavam. O garçom serviu uma rodada de tequila e todos bebemos animados. A noite corria sem grandes surpresas até o momento. Rafa e Carol desceram para dançar e fiquei lá de cima olhando as duas rebol*ndo na pista.
- Parece que vai ter uma dj muito boa essa noite – Lucas falou próximo do meu ouvido.
- Não conheço quem vai tocar – respondi – você vai dançar?
- Não gosto muito de dançar – ele disse olhando pra baixo – e as pessoas que estão lá não me agradam muito.
- Você não gosta de garotas, não é? – disparei e ele ficou surpreso – não precisa ficar sem graça primo, eu já suspeitava.
- Não fala pro Pedro – ele disse procurando o irmão – ele iria surtar, conhece ele.
- Não se preocupe – falei acalmando-o – seu segredo está a salvo comigo.
- Vou pegar uma bebida, você quer? – fiz que não e ele se afastou.
Um cara aproximou da Carol e começou a dançar grudado com ela, vi o Ian descer rumo as duas e afastar o cara de perto dela. Ela passou o braço em volta do pescoço dele. Sorri ao ver eles se beijando. Rafa dançava exuberante na pista, me hipnotiza mexendo seu corpo de forma sensual na batida da música. Eu nem precisei estar lá pra sentir o calor que emanava dela.
A Dj subiu no palco e começou a tocar umas musicas latinas. Rafa se mexia e eu não via mais ninguém naquela pista a não ser ela. Percebi que alguns caras ficaram olhando sua performance, mas ela não se importou com nenhum. As vezes ela olhava pra cima e seus olhos grudavam nos meus e via um sorriso pecaminoso surgir nos seus lábios.
- Muita areia pro seu caminhão prima – Pedro disse ao meu lado pra me provocar.
- Eu arrumo uma caçamba extra – Rebati.
- Não sei se dá conta – ele não se deu por vencido – ate a Dj ta de olho nela – ele falou e olhei pra moca que tocava encarando a Rafa.
- Tá dolorido porque ela te deu um fora né – disse me virando pra ele que sorria irônico.
- Tô não, eu nem tentei pegar ela – disse confiante – mulher como a Rafa não ficam muito tempo com pessoas como você.
- Rafaela meu jovem – o corrigi - O nome dela é Rafaela – disse tirando a intimidade que ele não tinha – você tá é com dor de cotovelo porque ela te deu um fora na frente de todo mundo e namora a titia aqui – zombei.
- Quer apostar que se eu tentar eu pego? – ele disse com convicção.
- Não preciso apostar – eu disse certa – ela não dá moral pra você.
- Veremos – ele disse e saiu de perto de mim. Vi ele descer rumo a pista e se aproximar da Rafaela. Ele me olhou e deu um sorrisinho vitorioso. Ele segurou em sua cintura e ela o afastou educadamente, continuaram dançando a música que estava tocando. Ele falou algo no ouvido dela que riu, meu sangue ferveu de raiva, ele se aproximou dela novamente, fechei a cara.
- Tá vendo sua namoradinha dançando com o Pedro? – Bruna disse ao meu lado – ele é bem gostoso, será que a Rafa vai resistir?
- Bruna, porque você não vai tomar no meio do seu cu – disse irritada e ela gargalhou, segurou no meu rosto e aproximou do meu ouvido.
- Você é minha Camila, é só uma questão de tempo – sai de perto dela cuspindo fogo. Sentei em um sofá que tinha no canto e fiquei tomando minha cerveja. Rafa se aproximou de mim com a cara de poucos amigos.
- O que aquela piranha estava falando no seu ouvido? – vi que ela estava vermelha de raiva.
- Deve ser a mesma coisa que o Pedro estava falando no seu – disse sem olha-la – estava boa a dança?
- Está brava porque eu dancei com ele? – ela me perguntou e fiz que sim – Cami para com isso.
- Ele estava todo ensebado e você rindo com ele – disse enciumada.
- Você não pode tirar conclusões precipitadas, só porque imaginou uma coisa nada haver – ela se defendeu.
- Ele estava cheio de mãos pro seu lado – disse cruzando os braços contrariada.
- Problema é dele Camila, eu não gosto disso e se você viu isso, viu também que afastei ele todas as vezes – ela disse em sua defesa – e você com aquela lá? Me responde.
- Não tem nada pra falar dali – disse bebendo um gole de cerveja – ela só veio me falar que a minha namorada não ia resistir ao senhor gostoso lá em baixo.
- Pelo amor de Deus Camila – ela passou a mão nos cabelos – e você acreditou?
- Claro que não, mas não gostei do que vi – disse chateada – ele também me disse que você era mulher demais pra mim – acho que meu histórico de fracassos em relacionamento estava falando mais alto, eu tinha medo de perder a Rafa pra qualquer pessoa e as vezes deixava meu ciúme falar por mim – e ele é gostoso, alto, forte, bonitão e..
- E não é você – ela me cortou – é um homem, além de não fazer meu tipo, não ter o que eu gosto e de não ser a minha namorada – ela chegou mais perto e sentou no meu colo de frente pra mim – ele não me pega gostoso – ela falava no meu ouvido – ele não vai me beija gostoso e nem vai me come gostoso como você faz – eu segurei sua cintura e a trouxe pra mim – ele nunca vai me fazer gem*r gostoso e nem me ch*pa gostoso como minha namorada ch*pa – ela falou sensual. Sua voz rouca no meu ouvido, a cerveja fazendo efeito e o cheiro dela me embriagando estavam tirando minha sanidade, eu gemi no ouvido dela e escutei seu riso – eu desejo só você, eu quero só você e eu amo só você Camila – ela me olhou e me beijou.
Sua boca era o pecado na terra. Todo ciúme e insegurança que eu sentia foram por água a baio com aquele beijo que ela me deu. Ficamos nos beijando, sem nos importar com quem estava assistindo, eu só queria sentir seu corpo junto ao meu e sua boca colada na minha. O beijo terminou e eu tive a certeza que não perderia ela pra mais ninguém.
- Desculpa pela cena de ciúmes – falei com vergonha.
- Não precisa se desculpar – ela me deu outro beijo – você foi inflamada de palavras ruins que abaixaram seu ego e autoestima, mas eu quero te dizer que você não precisa ter medo de ninguém, você é uma pessoa incrível Camila e se me perder vai ser pra você mesma, porque eu não tenho intenção alguma de ir embora.
- Eu nem quero que você vá – disse concreta – eu te amo Rafaela e você me faz feliz – disse convicta do meu sentimento.
- Fala de novo – ela disse boba.
- Eu – dei um beijo na sua boca – te – dei outro – amo – ela sorriu e me olhou nos olhos.
- Só peço que não compare o que temos com os seus relacionamentos anteriores, eu não sou nenhuma delas e tudo que estávamos vivendo e vamos viver vai ser único pra nós duas.
- Você tem toda razão namorada – disse beijando seus lábios várias vezes – eu te amo Rafaela Santiago e quero você sempre na minha vida, e se possível me casar com você – ela sorriu e ficou seria um pouco, pra depois sorrir novamente.
Eu a amava e a queria na minha vida. A beijei intensamente, matando aquela vontade imensa de pertencer somente a ela. Minha língua pediu passagem e logo foi atendida. Nossos corpos pegavam fogo e nossa boca bailava em uma dança de amor e sedução. Fomos interrompidas pela Carol que sentou ao nosso lado, graças a Deus se não acho que trans*ríamos ali mesmo.
- A festinha de vocês tá boa em – ela disse divertida – tô com inveja de você já Cami.
- Cabe mais uma, quer entrar? – Rafa disse provocando-a.
- Aí Cunhadinha, o convite é tentador, mas aí no meio não tem o que gosto de verdade – Rafa gargalhou e saiu do meu colo sentando-se ao nosso lado. Bruna que estava na minha frente nós olhou com ódio, Pedro deu um sorrisinho cínico, fingi que não vi nenhum dos dois.
Precisava ir no banheiro e deixei as duas conversando. Desci o mezanino e fiquei na fila esperando minha vez pra entrar no box. Lavei minhas mãos e sai, tomando o rumo do camarote, mas na volta um rapaz segurou meu braço impedindo que eu continuasse.
- Desculpa, mas queria saber se o rapaz loiro que está com vocês – ele falava apontando para o Lucas – se ele é solteiro e – ele parecia com receio de pergunta, não julgo, as coisas estão bem estranhas nos dias de hoje – gay?
- O Lucas? Ele é solteiro sim – respondi – Gay já não posso te dizer com certeza – eu não ia sair falando da orientação sexual do menino sem a permissão dele – mas posso te apresentar se você quiser.
- É que, eu sou um pouco tímido – ele parecia ser um cara legal. Sua pele era negra e ele era bem alto. Um rapaz muito bonito.
- Faz assim, eu vou falar com ele e se ele concordar eu te dou um ok e você vai – ele pareceu animado com a ideia – pode ser assim? – ele fez que sim e eu fui em direção ao mezanino.
- Primo – chamei o Lucas discretamente e levei ele pra um canto onde pudéssemos conversar mais à vontade – tem um cara lá em baixo que tá muito afim de você – ele me olhou com cara de surpreso – não faz essa cara porque eu sei que você tá entediado nessa festa hétero – ele sorriu e concordou – então, o menino é bonito, eu achei na verdade, e ele quer te conhecer, mas tá com medo de levar um fora.
- Quem é? – ele perguntou interessado, mostrei o rapaz e ele deu um sorrisinho – interessante, mas eu não posso ficar com ele aqui, perigoso o Pedro quebrar essa boate e nos dois juntos.
- Que droga – falei indignada – podemos sair daqui e ir pra uma outra boate, uma que é mais a nossa cara, e você pode ficar na minha casa.
- Nossa, seria muito bom – ele disse animado – será que as meninas vão querer?
- Vou falar com elas e aí vamos.
As meninas toparam na hora que contei pra elas, nos despedimos dos outros que ficaram com cara de poucos amigos. Lucas falou com o Pedro que pareceu não gostar da ideia do irmão sair conosco. Fomos pra uma boate gay que tinha do outro lado da cidade. Apresentei Lucas ao Daniel e ele aceitou ir com a gente. Eles estavam bem entrosados em uma conversa dentro do carro. Carol chamou o Ian que também animou de ir conosco. Combinamos de nós encontrar na porta.
A Boate estava lotada, era dia de atrações badaladas e todo mundo parecia que estava lá hoje. Escolhemos um lugar pra ficar e pedimos uns drinks. Ian e Carol estavam trocando beijos em um canto e o Lucas também não ficava atrás, ri ao ver eles se divertindo.
- Agora posso beijar minha namorada da forma que eu quiser? – Rafa colou seu corpo no meu e passou os braços em volta do meu pescoço.
- Beija e faz o que você quiser minha deusa – respondi e ela riu maliciosa. Beijou meu pescoço e os pelos dos meus braços se arrepiaram, ela sorria vendo a reação que ela causava tão facilmente em mim. Ela mordia minha boca e arranhava meu braço e eu apertava sua cintura. Sua boca quente passeou pelo meu pescoço até alcançar minha boca em busca de um beijo cheio de tesão. Sua língua invadiu minha boca e enlaçou a minha ferozmente. As pessoas se esquecem o poder do beijo.
- Não me provoca – eu falei assim que nossas bocas se separaram.
- Se não o que ? – ela atiçou – sabe o que eu queria agora – ela falou baixinho no meu ouvido – queria você me ch*pando igual mais cedo na sua casa – eu gemi ao lembrar da cena – você me comendo gostoso e eu goz*ndo pra você – eu apertei mais seu corpo no meu, minha calcinha estava encharcada.
- Vamos embora? – disse excitada – quero te devorar inteira.
- Não precisamos de pressa meu amor – ela disse e mordeu meu lábio inferior – a noite está só começando.
E estava mesmo. Ela me provocou o máximo que pode, rebol*va contra meu sex*, lambia meu pescoço, falava algumas safadezas no meu ouvido e me beijava de forma sensual. Eu já estava pra arrancar a roupa dela ali mesmo quando os meninos chamaram pra ir embora.
- Cami eu vou estender minha noite com o Ian, se é que me entende – ela disse me abraçando antes de ir.
- Vai da né safada? – disse sapeca pra ela.
- E parece que não é sou, pelo que percebi – rimos juntas e ela se despediu dos outros.
- Bem, vamos então? – chamei os meninos.
- Prima você não se importa com a gente na sua casa? – Lucas sempre tão responsável e sistemático – podemos ir pra outro lugar, não me importo.
- Claro que não – disse decidida – vocês ficam na minha casa e pode ficar tranquilo que lá também é sua casa.
Chegamos em casa e arrumei o quarto de hóspedes pra que eles ficassem. Peguei toalhas e lençóis novos e deixei tudo arrumado pra eles ficaram à vontade. Voltei pra sala e eles estavam bebendo vinho com a Rafaela sentados no chão. Peguei alguns frios que tinha dentro da geladeira e fiz um tira gosto pra eles aproveitarem. Me sentei no meio das pernas dela e fiquei aproveitando o carinho que ela fazia no meu braço.
- Acho vocês de verdade muito fofas – Lucas disse sincero – vocês demonstram tanto amor uma pela outra, sempre se procuram com o olhar e são tão carinhosas.
- Eu amo sua prima mesmo Lucas – Ela disse me dando um beijo na cabeça e sorri – mas ela não foi fácil não hem – eles riram.
Ficamos conversando até altas da madrugada. Eles não pareciam que estavam cansados. Nós despedimos deles o dia estava quase amanhecendo e fomos para o quarto. Rafa foi remover a maquiagem e aproveitei pra tomar banho. A água estava boa demais, acho que demorei mais do que o planejado, porque senti o corpo quente dela atrás de mim.
Fim do capítulo
Boa noite Amoras.
Mais um capitulo da nossa historia. Vou estar atualizando ela no sabado.
Ate lá.
Bjokas.
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Aurelia
Em: 24/04/2020
Se Bruna e esse Pedro se juntarem vai ter problemas, mas nada que a Rafaela não resolva, o bicha esperta, não deixa passar uma. Camila se entregando de corpo e alma a essa relação. Carol é uma figura como cunhada, adoro tudo menos esse Maurício. Abraços e até
Resposta do autor:
oi Aurelia.
Essa Rafa é de primeira mesmo. Bruna ta tentando de tudo pra ter a Camila de volta, junto com esse Pedro ai pode ser problema.
Que bom que esta gostando.
Bjokas.
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bicaf
Em: 24/04/2020
Ai ai ai, espero que não se acostume a acabar os capítulos assim, por favor. Me deixa cheia de calor kkkk. Essa Bruna é mesmo uma carraça. Beijo
Resposta do autor:
Oie Bicaf.
Aprendi a ser malvada esses dias kkkk é pra dar mais vontade de ler. Vou tentar melhorar isso, mas não prometo ;]
Bjokas.
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Marta Andrade dos Santos
Em: 23/04/2020
A cobra da Bruna vai aprontar.
Resposta do autor:
Oie Marta.
Segura que la vem pedrada kkkk
Bjokas.
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