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Caroline por BrunahGoncalves e Brunah Goncalves

Ver comentários: 1

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Palavras: 2151
Acessos: 1407   |  Postado em: 23/04/2020

Notas iniciais:

Capítulo extra porque é dia do livro <3 

Boa leitura!!

Vinte e Dois

|Você não precisa agradar a todos. Apenas você e quem te ama de verdade;|

 

Caroline

 

Saí da casa da Nicolle mais aliviada, por termos conversado e namorado um pouco. Porém, as palpitações, a sensação esquisita de carga elétrica percorrendo todo o meu corpo, me acompanhou durante toda a noite. E intensificou-se quando cheguei ao bar e me deparei com... nada mais, nada menos que... Bruno Nonato. O Grande Imbecil!

Mordi o lábio inferior e fechei a mão para tentar conter minha vontade de ir até ele e quebrá-lo na porr*da.

"Esse porr* não tem mais o que fazer, não tem paciente pra atender, mulher pra comer, não? Bate carteira aqui... Que porr*! Caralh* infeliz."

Ele estava na porta fumando, a clientela já estava fervendo, já que era noite de sexta-feira, dia da semana em que o bar ficava mais badalado. Passei segurando as alças da minha mochila e ele me encarou com o maior risinho de deboche possível. Engoli em seco e mais uma vez me segurei para não o confrontar. Pensei em Nicolle. Quando pensava nela, meu autocontrole ganhava força. Passei reto.

— E aí, Caroline, não tinha tanta certeza que Nicolle jamais me daria bola?

— Tinha, não, eu TENHO certeza! Não tenho a mínima dúvida disso, seu frango!

— Não deveria ter tanta certeza assim, já que ela me beijou.

— Logo após aquele beijo de piedade que ela te deu, nós trans*mos por horas e horas até ficarmos esgotadas. Só não estamos juntas ainda, agora, porque eu precisei vir trabalhar... — respondi, num nível de deboche transbordante.

— Mente como se...

— Fique aí relembrando seu beijo de piedade, seu escroto! Tenho mais o que fazer — rosnei, olhando em seus olhos, com sangue nos meus. Como eu tinha nojo dele! Após o beijo, muito mais.

 

Entrei e fui me arrumar para dançar. Tomei uma água bem gelada enquanto prendia meu cabelo num coque alto. Mandei uma mensagem para Nicolle dizendo que a amava e ela respondeu na hora com um “Eu também te amo” e três corações. Sorri ao ler, ela era a minha melhor notificação.

Eu confiava em minha mulher, mas a ansiedade me fazia temer que Bruno tentasse algo novamente, e ela, por algum motivo que fugia de seu controle, cedesse. Não tocamos no assunto e eu tentei não alimentar minhas paranoias, senão, nem trabalhar conseguiria.

 

†

 

Cruzei meu olhar com o de Melina quando voltei ao camarim após a minha apresentação solo. Ela estava mexendo em minha bolsa que estava em cima de uma cadeira perto de uma das penteadeiras. Ela não disse nada, apenas paralisou e ficou me encarando.

— Posso saber por que estava mexendo em minha bolsa? — Esperei ela responder, percebi que estava nervosa demais, quase tremia. Tentava esconder que ofegava.

— Estava prendendo meu cabelo e meu grampo escapou. Estava procurando... Já o achei, estava em uma das dobras do tecido da sua mochila.

Sem dizer nada, absolutamente desconfiada, fui até minha mochila e verifiquei. Não havia nenhum zíper aberto, mas eu abri cada bolso para me certificar de que ela não tinha colocado nada dentro ou pego algo. Não havia nada de anormal, mas, mesmo assim, eu estava desconfiada de tudo a minha volta. O que era natural, pois parecia que todos estavam contra mim.

Melina me encarava, ainda com ar de inquietação.

— Não abri tua bolsa, Caroline! Tá pensando que sou o quê?

— Você acha que me engana, Melina?! Está metida com quem mandou me drogar, foi você quem me drogou?

— Claro que não! Tá louca? Eu te beijei porquê... Já falei, estou apaixonada por você. Por isso.

— Você se aproveitou, cara! Não viu que eu estava louca, que nem sabia o que estava fazendo? Isso é abuso, é assédio. — Ela estava com os olhos marejados enquanto eu falava, mas eu estava tão nervosa por lembrar de tudo, que não consegui me conter — Eu jamais teria te beijado! Você não faz o meu tipo e eu amo a Nicolle.

— Desculpe, não deveria ter me aproveitado...

— Não mesmo. Isso não se faz, cara. — Passei as mãos nos cabelos. Estava suando de nervoso — Melina?

— Quê? — respondeu, me olhando cabisbaixa.

— Se gosta mesmo de mim, se tem um pingo de consideração, me responda com sinceridade: você sabe quem fez aquela merd* comigo? Viu algo ou alguém suspeito?

— Não sei de nada, Caroline, sério. Juro.

— Porr*! — esbravejei, passando uma das mãos nos cabelos novamente.

Encarei Melina analiticamente por alguns instantes enquanto ela me fitava calada e aflita. Seus olhos verdes grandes denunciavam o quanto incomodada com algo. Eu tinha quase certeza que ela fazia parte da sujeira que jogaram em minha gim tônica.

— Eu não sei mesmo. Só acho estranho aqueles dois, o velho Inácio e o outro... Aquele loiro, não sei o nome...

— Bruno.

— Acho que ele. Eles vivem juntos desde que você voltou a dançar aqui. Estão aqui praticamente todos os dias. Deve ter sido algum deles. Mas não tenho como ter certeza de nada. Só acho estranho. Eles vivem vidrados em você. Parecem obcecados.

As outras meninas voltavam ao camarim e eu teria que ir para a minha próxima apresentação. Peguei meu segundo figurino da noite e me troquei ali mesmo, enquanto ela falava:

— É isso. É tudo o que sei mesmo. Acho estranho. O velho vivia atrás de mim e depois que você apareceu, largou do meu pé.

— Te livrei do traste — comentei sem olhá-la, arrumando a pequena saia curta de couro sintético preto. Coloquei uma cinta liga e percebi que ela me olhava hipnotizada, o que me incomodou.

— Livrou, sim... — falou, quase babando em mim. Seus olhos nem piscavam.

“Coitada da Sabine!”, pensei.

— Bom, é isso. Se souber de algo suspeito, me fala, por favor.

— Pode deixar. Eu falo.

Saí e a deixei ali, parada, como um cachorro babão. Entraria logo atrás de mim, seria um suporte para a minha apresentação; ela e outras duas garotas. Achei que logo iria atrás de mim, mas como não foi, voltei para chamá-la. Parada à porta, indaguei, impaciente:

— Já se arrumou, Melina? Vai entrar comigo, lembra? Bora!

— Sim, lembro. Só vou finalizar meu cabelo e entro.

— Ok. Anda logo.

Me dirigi para o corredor novamente, esbarrando na ruiva cheirosa, Sabine. Ela tinha o cheiro mais marcante daquele lugar; quando o bar estava muito cheiroso, já sabíamos que Sabine estava no ambiente.

— Boa apresentação, minha linda! — me desejou, com seu sorriso empolgado de sempre.

— Obrigada, Sá.

Continuamos andando para lados opostos. Mas ela me chamou antes de entrar no recinto que usávamos para nos trocar:

— Caroline, Melina não vai entrar contigo, não? Cadê ela?

— Vai, sim. Está terminando de arrumar o cabelo. Vou esperar aqui.

— Ah, vou lá ajudar... Quem sabe não ganho um beijo, né? Aquela loira é difícil, mas uma hora ela se rende a mim.

— Espero que sim. Acho que Melina precisa de alguém como você para ser feliz. — falei, desejando mesmo que a loira cedesse ao interesse da ruiva. Formariam um lindo casal. E assim, a novinha me deixaria em paz.

— Sim! Bom, vou lá... — disse ela, empolgada.

Fiquei olhando-a e vi quando esbarrou com Melina na porta do camarim, onde ficaram se olhando por alguns longos segundos. Senti a química faiscar entre as duas, indicando uma atração mútua. Ficaram assim... Pensei que fossem se pegar ali mesmo, mas a sem graça da Melina quebrou o clima que eu estava achando lindo e romântico, empurrando sutilmente a outra e dizendo:

— Sai da minha frente, Sabine, estou atrasada!

Mesmo após ter sido afastada com rejeição, a dançarina mais velha argumentou, em tom de brincadeira:

— Não vai me dar nenhum beijinho, meu amor?

— Cai fora, Sabine! Se toca, não quero nada com você, não. Tchau.

— No fundo sei que quer, só não admite ainda. Mas uma hora vai.

— Aff... Você não cansa, não?

— Eu não vou desistir, boneca preciosa. Pois sei que quer, fica ofegante quando está perto de mim, as pupilas dilatam. Enfim, boa apresentação!

— Tá.

Vi que a jovem donzela revirou os olhos e deixou a ruiva ali, sorrindo das próprias provocações. Sabine não desistiria tão cedo. E antes de sumir de meu campo de visão, falou:

— Quem muito desdenha quer o quê, Caroline?

— Quer comer — falei e Melina me encarou espantada. — Quer dizer, quer comprar — completei, com um risinho divertido, olhando as feições ruborizadas da loira, que disse:

— Me poupem, vocês duas... Bora trabalhar, ninguém aqui tá com a vida ganha, não! — falou incomodada e passou na minha frente, rumando ao local de apresentação. Fui logo atrás, após sorrir para Sabine, que me deu um tchauzinho.

Melina estava tão incomodada que não disse mais nada, seguiu muda. E eu também, sem nem olhar mais para seu rosto.

 

Quando entrei no palco, os dois babacas estavam lá na plateia, me assistindo. Sentados próximos, na mesma mesa. Evitei ficar olhando para eles enquanto dançava. Minha missão estava sendo ignorá-los. Eu precisava agir o mais profissionalmente possível para não me meter em mais problemas e conseguir levar o trabalho à diante. Precisava ignorar a todos que tentassem me atrapalhar. Lembro que a doutora Elaine, minha psicóloga da época do abrigo, vivia repetindo isso: “Precisa ignorar quem tenta te atrapalhar, Caroline. Não permita que a maldade dos outros atrase a sua vida”, era o que dizia quando eu me queixava dos colegas que faziam de tudo para me ver infeliz. Me concentrei nessas palavras durante essa noite.

Fiz meu último trabalho da noite e depois fui pegar minhas coisas para ir embora. Antes de sair fui falar com o Bob, que estava num canto próximo a entrada, sobre a oferta de emprego que recebi do velho Inácio.

— Sim, ele me perguntou se alguma das minhas meninas estavam livres no começo da semana para dançar nas sociais dele. E apesar de só você, Melina, Amanda e Sabine serem fixas aqui a semana toda, indiquei você porque sei que ele paga muito bem e que está precisando mais.

— Tá, mas posso confiar de ir? O que rola lá?

— Bom... Sei que rola pegação, porque tem meninas que são pagas para isso. Mas falei que você não toparia, que só iria para dançar mesmo.

— A grana é boa, mas não sei se confio naquele velho.

— Bom, ele me garantiu que não tocaria um dedo em você sem o seu consentimento. Falei que você era como se fosse minha irmã, então... — Expressou algo que parecia um incentivo.

— Jamais vou consentir.

— Eu sei.

— Enfim, acha que devo ir?

— Acho que deve tentar, já que precisa mesmo do dinheiro. Se ele tentar algo, me fala.

— Vou. Mas vou armada.

— Como? — questionou, com um ar de riso. — Tá doida?

— Alicate de unha, faca de pão, canivete...

— Nossa, Caroline! Não exagera.

— Não confio em macho escroto. E ele já provou que é um. Então... Vou trabalhar, mas vou armada.

— Certo. Mas toma cuidado, só use esses objetos se for extremamente necessário, só se estiver correndo risco de vida.

— Pode deixar.

 

Saí e enquanto esperava o carro de aplicativo chegar, mandei mensagem para Nicolle. Ela estava online, mas saiu assim que minhas mensagens chegaram. Imediatamente meu coração começou a disparar. Comecei a pensar que já tinham armado mais alguma merd* contra mim. Fiquei desesperada e entrei no carro azul, aflita, suando frio. Toda hora eu olhava o aplicativo de mensagens para ver se ela havia entrado de novo, mas nada. Nem entrou e nem visualizou minhas mensagens de boa noite. A ansiedade era tanta que em vez de esperar mais, mandei outra mensagem escrita:

“Amor, por favor... Sabe que tenho ansiedade, me responde antes que eu tenha um troço.”

Nada.

Cheguei em casa, larguei a mochila no sofá e fui direto tomar banho. O tempo todo fiquei pensando no celular que havia largado em cima da cama propositalmente, para não ter que ficar olhando através do boxe de segundo em segundo, na esperança de ver alguma notificação sua.

Me banhei o mais rápido que pude, nem sequer lavei o cabelo, o prendi em um coque alto. Me enrolei na toalha branca e fui direto ao encontro do aparelho, tremendo, verificar se ela havia respondido. Mas, ainda... Nada.

“Meu Deus, que frio da porr*!” — pensei, de queixo tremendo. Mas o frio era devido à ansiedade, apenas. A temperatura do ambiente não estava nada fria.

Comecei a entrar em desespero e, movida por esse sentimento de extrema aflição, fiz uma chamada de voz, que chamou até o último segundo; quando ela me atendeu, dizendo apenas um estranho:

— Oi.

Fim do capítulo


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Comentários para 23 - Vinte e Dois:
rhina
rhina

Em: 19/08/2020

 

Tá dificil heim

Dia sim.....dia não.

Oh coisa engonhada

Rhina

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