Mais um capítulo pra vocês. Se cuidem; fiquem em casa!
Boa leitura <3
Vinte e Um
|Qual a sua responsabilidade na desordem sobre a qual você se queixa?;|
Freud.
Nicolle
Caroline aproximou-se lentamente segurando com as duas mãos a toalha que cobria seu corpo. Parecia tímida, seu olhar estava apreensivo e o sorriso era brando. Não parecia a minha Carol destemida, oferecida, cheia de insinuações nada sutis; a garota que me tirava o medo, que me arrancava os melhores sorrisos. Fiquei triste com isso, mas procurei não deixar transparecer. Não queria afetá-la ainda mais.
Olhando em seus olhinhos castanhos, lhe sorri de volta. Porém, meu sorriso também foi contido, pois não conseguia ignorar totalmente todas as tensões que nos rodeavam. Sentia-me culpada, culpada por provocar a crise de ansiedade que acabara de ter e por ela agir de forma tão reticente comigo. Não deveria sentir-me assim, mas os pensamentos tortuosos rondavam minha mente, então, de alguma forma, eu achava que toda a tristeza e insegurança que ela carregava naquele momento estavam ali por culpa minha.
Depois que submergi dos pensamentos vacilantes, percebi que já estávamos ali paradas há alguns minutos. E notei também que se continuássemos assim perderíamos qualquer tesão, não sobraria qualquer resquício dele. Não sabia se ela estava no mesmo clima de desejo que eu, mas se já não estivesse, eu estava determinada a provocá-la até que transbordasse de prazer.
“Nós poderíamos ser muito melhores se não quiséssemos ser tão bons.” — disse Freud em minha mente. E foi então que decidi focar somente em minha garota linda, que estava prostrada à minha frente:
Respirava em um ritmo acelerado, esperando alguma reação minha. Seus cabelos estavam presos em um coque bagunçado. “Tão linda!” — pensei e sorri de novo, foi o que consegui fazer. Divagava... Não sei porque, mas a sensação de culpa por ter beijado outra pessoa me fazia desejá-la ainda mais. Ela nunca havia me visto beijar alguém; desde que nos conhecemos eu só havia beijado seus lábios. E eles eram tudo para mim, eram suficientes. Mais que suficiente.
Estava pensando demais, já não aguentava mais tanto refletir. Se ficasse muito mais tempo presa à minha mente, acabaria destruindo o nosso momento. Foi então que Freud novamente interveio:
“Se a boca se cala, falam as pontas dos dedos.” — Então, sem mais delongas, levei a mão direita ao seu encontro e puxei a barra de sua toalha com as pontas dos meus dedos, trazendo-a para ainda mais perto de mim.
Ela levou suas mãos aos meus cabelos enquanto me fitava, antes de perguntar:
— Tem certeza que quer fazer isso?
— Quero muito. Você não quer? Se não quiser, tudo be...
— Eu quero, sim. Quero muito.
Em um instante ínfimo, soltou a toalha e deixou que caísse sobre o chão, expondo e oferecendo seu corpo perfeito para mim, com os pelinhos eriçados. Seus seios firmes já estavam enrijecidos, me causando água na boca... Meu maxilar ficou tenso enquanto eu engolia a saliva e ela percebeu, pois soltou uma risadinha satisfeita. Sorri de volta e fiquei mais à vontade. Levei minhas mãos até sua cintura, apertei sua pele e no mesmo instante a trouxe para ainda mais perto.
Ela sentou-se em meu colo, sua lubrificação melou minhas pernas e então percebi o quanto ela também estava excitada.
— Está transbordando — sussurrei.
— Saudade de você... — disse enquanto suas mãos soltavam meu rab* de cavalo já praticamente desfeito.
Ela ainda estava um tanto receosa, era evidente, mas sua vontade de avançar era maior. E minhas mãos espalmadas agora sobre sua bunda a incentivou ainda mais. Logo levou uma das mãos até meu queixo, erguendo-o. Curvou-se me beijou ardentemente. Nossas línguas se encontraram e começaram a se curtir, acariciando uma a outra em um desejo intenso.
Apertei sua bunda e, puxando cada uma das partes, para que seu sex* ficasse mais exposto e colado em mim, fiz com que soltasse seu primeiro gemid* da noite. Levei meus dedos até sua entrada e notei mais uma vez que ela transbordava. Meu coração acelerou de tão excitada que fiquei. Caroline era deliciosa demais... Senti meu sex* ficar ainda mais encharcado ao percebê-la tão minha.
— Você é gostosa demais, meu amor — expressei num sussurro enquanto ela mordia o meu queixo e levava sua língua apressada ao meu pescoço.
Eu brincava com os dedos em seu sex* e ela expressava sua fome com as lambidas e ch*pões em minha pele quente. Tirou meu sutiã e o jogou no chão. Quando massageei seu clit*ris ela pôs as mãos em meus ombros abruptamente, fazendo-me deitar no colchão antes que eu fizesse qualquer objeção. Estava faminta e era absolutamente notável sua gana. Se pôs de pé entre as minhas pernas, arrancando minha última peça de roupa com muita agilidade e em seguida, ajoelhou-se no chão. Puxou com vontade as minhas coxas, encaixando meu sex* em sua boca. Mas antes de me devorar, falou:
— Hoje eu vou te comer sem dó, Nicolle.
— Tens minha total permissão — respondi com um riso malicioso.
Sua língua e lábios me percorriam, ch*pavam e sugavam com fervor e eu gemia alto e segurava forte os lençóis enquanto rebol*va em sua boca faminta. Eu estava tão molhada e quente! Ela ch*pava tão deliciosamente toda a extensão que em poucos minutos meu tronco ergueu-se do colchão e eu g*zei intensamente, gem*ndo seu nome enquanto tremia:
— Caroline... Ahhh... Eu... Meu Amor!
Caroline
Fiquei lambendo e engolindo seu gozo enquanto ela tremia sussurrando meu nome, baixinho, como se fosse um canto, algo próximo do divino. Suas mãos foram para meus cabelos e ela tentava tirar minha boca do meio de suas pernas.
— Vem cá, vem?
Mas eu não queria parar, queria vê-la ainda mais derretida, mole, louca. Estava com saudade e com raiva por tê-la visto beijando outra boca, ainda mais a boca imunda daquele escroto. Queria descontar minha raiva na cama, no sex*, queria que ela jamais esquecesse da forma como eu a fazia tremer, gem*r e goz*r. Ninguém a possuiria e a satisfaria tão bem quanto eu! Ninguém a amaria como eu a amava! Jamais. Ninguém.
— Caroline... — Suas pernas tremiam ainda mais em minhas mãos — Venha aqui? — pediu num tom manhoso.
Dei uma última lambida antes de conseguir me erguer e olhá-la. Ela suspirava forte, me encarando e sorrindo. Eu não consegui sorrir de volta, mas deitei em cima de seu corpo para beijar sua boca.
— Isso tudo era saudade?
— Também. Mas você ainda não viu nada.
— Ah, não? Eu g*zei como não gozo há tempos, sabia? Minhas pernas não param de tremer.
— Uhum...
Levei uma de minhas mãos até sua perna esquerda, que era a que tremia mais por conta da paralisia, e a acariciei. Mas não prolonguei muito a carícia, logo me coloquei de joelhos no colchão e a fiz virar-se de bruços. Ela abriu as pernas sensualmente e eu fiquei entre elas. Passei a mão em sua extensão molhada, mas não iria a devorar daquele jeito; eu a queria de quatro!
Antes de colocá-la na posição que eu desejava, apertei forte suas nádegas, abrindo-as deliciosamente, para que pudesse admirar sua abertura melada... e ela gem*u meu nome mais uma vez:
— Ai, Caroline... Você vai acabar comigo...
Não respondi com palavras, a fiz ficar de quatro e esfreguei meu sex* nas costas de sua coxa, quase em seu bumbum. Quis mostrar o quanto eu estava derretida também, o quanto ela me deixava louca, o quanto éramos conectadas e o quanto nos amávamos. Aquilo era amor, caramba! Sempre foi amor.
— Quer me foder toda, não quer? Enquanto se derrete me comendo e ouvindo meus gemid*s.
— Eu vou te fazer perder os sentidos, sua vadia — A frase saiu em um tom ressentido e ela percebeu. Se retraiu um pouco, notei..., mas eu continuei. Não queria perder a energia que circulava no quarto, que circulava dentro da gente.
Para não quebrar o clima, não tardei a massagear sua extensão melada com meus dedos ávidos e carinhosos. Abaixei-me para beijar, ch*par e morder sua bunda. Depois levei uma mão até seus seios, onde fiquei apertando os mamilos durinhos. Ela gem*u, me olhando por cima dos ombros.
— Está bom assim, amor?
— Uhum...
— Quer que eu pare?
— Não...
— Queria que outra pessoa estivesse te comendo?
— Não. — Ela uniu as sobrancelhas, confusa, me encarando.
— Relaxa, só entra na brincadeira, vai — Apertei uma das nádegas e a fiz se esfregar em mim.
— Tá bom... — respondeu, mas ainda me olhando com estranheza.
— Queria que outra pessoa te comesse, amor?
— Não... amor.
— Nem o Bruno? — questionei e friccionei mais intensamente meus dedos em seu sex*.
— Ah... — Gem*u quando fiz meu dedo do meio percorrer a entrada da sua v*gin*.
— Queria o Bruno te comendo?
Novamente me encarou por cima do ombro. Achei que fosse se esquivar, dar por encerrado o nosso ato. Mas não, ela respondeu, ainda tentando manter a chama acesa.
— Não, amor. Eu quero você me comendo.
— Você me quer?
— Uhum... Só vôc... Aí... — Ameacei penet*ar — Só você, Caroline! Continua, vai...
Adentrei devagarzinho, com dois dedos, e comecei a estocar intensamente e fundo. O barulho do atrito entre seu sex* com minha mão me deixava ainda mais fanática por ela. Como eu amava tudo em seu ser, cara! Como era mágico quando fazíamos amor!
A comi com certa violência enquanto ela gemia gostoso, quase gritando. Sua bunda vinha de encontro ao meu corpo e a visão era magnífica. Meu ser estava em brasa enquanto eu a penet*ava e ouvia meu nome pronunciado de uma forma tão prazerosa.
Ela gozou logo depois, tremendo, num gemid* fino e longo. Percebi o quanto a havia saciado, o quanto ela estava satisfeita quando deitou-se de bruços e suspirou profundamente, fechando os olhinhos e mostrando aquele sorriso faceiro que tanto me alegrava. Levou a mão até a boca e ficou brincando com os dedos no riso de satisfação que manteve ali.
— Deliciosa demais... — comentei, sentada sobre minhas panturrilhas, admirando-a e fazendo carinho com a ponta dos dedos em seu colo.
— Deita aqui comigo?
Deitei ao seu lado e fiquei acariciando seus lindos cabelos loiros e admirando os olhinhos castanhos brilhantes. Por alguns instantes ficamos apenas assim, nos olhando... Até que resolvi falar:
— Ni...
— Não quero falar sobre o Bruno agora, tá? Vamos esquecer os problemas um pouquinho.
— Eu não ia falar sobre isso — Fechei a cara ao lembrar do ocorrido de algumas horas atrás.
Ela tocou meu rosto e acariciou minha bochecha com o polegar.
— Relaxa um pouco, vai, Caroline... Vamos relaxar, Ok?
— Uhum...
— Ia falar sobre o quê?
— Temos um fã clube — Soltei e abri um sorriso, fitando seus olhos que demonstravam surpresa.
— Quê?
— Naquela noite que me expulsou daqui, estava passando mal por causa... Enfim, sentei numa calçada pra tentar me recuperar um pouco e uma garotinha que mora aqui na rua sentou ao meu lado e disse que me conhecia. Começamos a conversar e falou que ela e um amigo, o João, que mora aqui do lado, fizeram um fã clube pra gente.
— Fã clube como? Não somos famosas. Onde fizeram?
— Criaram uma conta no Instagram e colocaram fotos nossas. Fotos que temos em nossas redes sociais e outras que eles mesmo tiram. Pelo que vi, estão sempre atualizando. A última postagem foi de uma foto nossa com uma rachadura no meio, com uma legenda lamentando por termos brigado.
— Meu Deus! O João fica bisbilhotando tudo o que acontece aqui, é isso?
— Pelo que entendi... sim. Mas falaram que são nossos fãs. — Procurei meu celular por ali e não achei — Vou pegar meu celular para te mostrar.
— Aqui... Usa o meu — Me estendeu e eu acessei seu aplicativo.
— Carolle – Fã clube dedicado ao nosso casal favorito da rua. — Li a descrição em voz alta e lhe mostrei a tela.
Ela ficou olhando todas as publicações, lendo cada legenda, os stories e... Sorriu.
— Eu deveria ficar brava e ir falar com os pais do João, porque isso é meio que invasão de privacidade.
— Mas é fofo, amor.
— Sim, é achei fofo... Olha essas legendas! Eles fazem tudo com tanto cuidado.
— Lindo, não é?
— Sim. — Me olhou e disse: — Me sentindo celebridade.
— Viu o tanto de seguidores e comentários?
Ela encarou a tela do celular novamente, para analisar tudo que os adolescentes haviam aprontado.
— 100k de seguidores, é isso mesmo?
— Somos famosinhas.
— Meu Deus! Que estranho. Não esperava.
Ficamos lendo alguns comentários, olhando os detalhes das publicações mais antigas e conversando sobre, rindo, achando graça, achando fofo. Nos sentimos amadas por toda aquela gente desconhecida. Era estranho, mas gostamos da homenagem que os dois pirralhos nos fizeram.
— Segue eles, vão ficar feliz.
— Vou seguir. E curtir tudo — Afirmou minha mulher, sorridente.
Enquanto ela interagia na rede social, eu a amava com os olhos. Nicolle estava de bruços e eu de costas para o colchão, ao seu lado. Depois de curtir tudo, ela me olhou com um brilho empolgado no olhar. Parecia feliz. E eu amava quando ela estava feliz. Fazia tempos que não a via assim, sorrindo com o olhar.
— Está feliz?
— Não diria feliz, mas gostei disso — falou, apontando a tela do celular já apagada. E suspirou, sem tirar o sorriso do rosto. Eu sorria de volta, apaixonada. — E de tudo o que acabamos de fazer.
Nicolle
Eu estava exausta, a perna doía um pouco, mas eu ainda não estava satisfeita, eu a queria também; estava com saudade do seu sabor, de senti-la por dentro, de ter meus dedos sendo comprimidos por seu desejo e satisfação.
Ela estava ao meu lado, me olhando e fazendo carinho em meus cabelos desgrenhados. Levei minha mão até sua nuca e a tomei em um beijo quente. Desci a mesma mão por suas costas nuas, molhadas ainda pelo suor... Delineei suas curvas maravilhosas e parei em sua bunda, apertando-a e trazendo para mais perto.
Desci as carícias até a coxa e depois peguei sua perna para que ficasse em cima do meu quadril, para que se encaixasse em mim. Minha boca desceu por seu colo e alcançou os seios, onde ficou e se deliciou por longos e intensos minutos, ch*pando e mordiscando seus mamilos enrijecidos.
Não era felicidade o que eu estava sentindo, pois havia muita coisa para melhorar em minha vida e principalmente na dela. Mas olhar aquelas demonstrações de carinho naquela rede social criada especialmente para a gente, deixou-me bastante alegre e empolgada. Era lindo saber que muitas pessoas nos admiravam de alguma forma. Mesmo nos conhecendo apenas por fotos. Era bonito saber que tanta gente torcia pela nossa união e amor. E eu a amava tanto... Queria tanto que fossemos felizes juntas... Porém, ainda não podíamos reatar; tínhamos muito para resolver antes que isso pudesse acontecer. Estávamos naquele momento íntimo para nos aliviarmos, estávamos apenas matando a saudade. E eu ainda não havia matado toda a minha. Mas ela nem me deu espaço:
— Posso socar a cara do Bruno? O saco dele eu já...
— Ele me falou que você bateu nele. E não achei nada legal, Caroline. Para de ficar se met*ndo em encrenca.
— Mas tenho quase certeza que ele tá metido na porr* da droga que colocaram na minha bebida.
— Acho que não. Eu o conheço, ele não faria isso.
— Para te ter, Nicolle? Ele faria, sim. Para fazer você querer ficar longe de mim, sim, faria. Conheço gente traiçoeira de longe, meu amor. Cresci em orfanato, convivi com vários tipos de gente.
— Bom, se fez, uma hora eu vou saber. Mas não quero que fique se envolvendo em brigas. Tenta só focar em seu crescimento, em sua recuperação. Só você pode fazer por você, já te falei isso centenas de vezes.
— Ok. Vou tentar. Mas não prometo, porque não sou eu quem procura confusão. A confusão que chega até mim e eu não nasci para apanhar sem me defender.
Suspirei e a encarei, a olhei bem no fundo dos olhos, aqueles olhos negros e intensos que eu tanto amava.
— Por favor... Só tenta — falei em uma espécie de súplica e acho que ela entendeu perfeitamente a minha necessidade de vê-la saindo da situação em que estava.
— E se ele tentar te beijar, cara? Se você o beijar novamen... Ai, Deus! Eu não vou aguentar, sério.
— Foi um acidente, Caroline! Eu estava perdida com todas aquelas informações de sentimentos que ele despejou em cima de mim. Lembrei de você, de tudo que vivemos, dos últimos acontecimentos... Fiquei confusa e o beijei, sem ao menos saber o que estava fazendo.
— E se...
— Não vai acontecer! Foi um acidente, não vou permitir que aconteça de novo.
Já estava ficando nervosa, então fui até a cozinha para beber um copo d’água. Precisa de uma água bem gelada para me ajudar a espairecer. Ela me seguiu, atenta aos meus passos, gestos e expressões, como fazia sempre quando me via nervosa.
— Ok, tudo bem... Eu confio em você.
— Eu jamais quis beijar outra pessoa.
— Eu sei. Eu confio, amor.
Larguei o copo de água no mármore da pia e a enlacei com os braços, em volta o pescoço. Primeiro beijei seu rosto, dos dois lados. Depois a boca, entrelaçando nossas línguas, intensamente.
— Eu te quero de volta, Carol, mas não mais assim. Vá lá se reconstruir, ficar bem, segura e... Volte quando poder me receber direito.
— Ok. Só me promet... — A cortei antes que pudesse completar a frase, pois entendia seu receio.
— Prometo te esperar e não beijar mais ninguém. Pois não quero beijar mais ninguém além de você. — disse olhando bem no fundo dos seus olhos, para que ela sentisse que eu falava a verdade.
— Ótimo — Beijou-me novamente. — Posso mandar uma foto nossa agora pro Satanás?
— O quê?
— Para o Bruno.
— Meu Deus! — Eu ri, mas logo me contive — Não. Claro que não, Caroline! Não há necessidade disso. Preciso ter responsabilidade emocional com ele também. Preciso apenas conversar sério com ele, falar a verdade, que eu e ele sempre seremos apenas amigos.
— Ok, ok. Mas quando vê-lo vou falar que ficamos juntas logo depois que ele saiu. Não vou perder essa. Sério, não vou.
— Tudo bem.
— Eu confio em você, Nicolle — disse, mas notei que não estava confiando completamente. Apesar de querer disfarçar, o medo estava aparente para mim em seu rosto. Os músculos de seu rosto não me enganavam, nem mesmo os de seu corpo.
— Por favor, confie. Assim como estou confiando em você...
— Confio.
— E confie mais em si mesma também.
A abracei pela cintura e beijei várias vezes o seu pescoço. A amei ali mesmo, na cozinha, onde pude matar a saudade de sentir seu gosto e de ouvir seus gemid*s de diversos tons enquanto eu lhe explorava.
Fim do capítulo
Obrigada por ler <3
Comentar este capítulo:
Aurelia
Em: 19/04/2020
E eu crente que elas tinham feito as pazes, tá meio que estão bem uma com a outra. Mas será que a Caroline vai precisar se reconstruir como a Nicole pediu e lutar contras esses FDP que querem atrapalhar a vida dela. Tomara que ela não entre em mais cilada, pq essa de dançar na casa desse cara asqueroso não me cheira nada bem. Abraços e até.
Resposta do autor:
Obrigada por ler, sua linda <3
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