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Caroline por BrunahGoncalves e Brunah Goncalves

Ver comentários: 2

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Palavras: 1794
Acessos: 1851   |  Postado em: 11/04/2020

Vinte

|Você sabe que chegou ao cúmulo da ansiedade quando fica ansiosa até pra ansiedade passar;|

Tati Bernardi

 

Nicolle

 

— Não tá passando, eu... — disse ela com muita dificuldade, tentando normalizar a respiração — E-eu...

— Não fala, só respira. Tá? Apenas respira. Eu estou aqui contigo — Com uma mão eu massageava seu tórax e com a outra acariciava seu rosto.

 Vê-la ali naquele estado me fez despir todo e qualquer ressentimento e mágoa que estivesse sentindo. Só queria acalmá-la, sabe? Estabilizar seus batimentos e sua respiração.

— Não consigo... — disse, com o peito inflando exageradamente, me assustando. Comecei a ficar ainda mais preocupada com seu estado, mas continuei com a massagem cardíaca, tentando não demonstrar meu nervosismo.

 

Uma lágrima escapou do canto exterior do olho direito e em seguida, uma outra do esquerdo. As limpei com uma só mão. Como não sabia mais o que fazer, segurei delicadamente a ponta do seu queixo e beijei levemente seus lábios. Um beijo rápido, para não bloquear a passagem de ar dela. Beijei para que sentisse que eu, a sua Nicolle, estava ali.

Seus olhos derramaram mais algumas lágrimas e eu fiquei ainda por alguns intermináveis minutos tentando acalmá-la. Respirava junto com ela, ditando um ritmo. Estava com medo que não aguentasse e, sei lá, desmaiasse. 

Enquanto olhava em meus olhos e procurava seguir o ritmo da minha respiração, ela foi se acalmando. Quando os batimentos já estavam mais leves a respiração normalizada, ela, num impulso, se jogou para frente e vomitou. A bile saiu abundantemente e foi parar em meu tapete, sujando-o todo. Mas não me importei, eu só queria vê-la estável. Depois que vomitou, a deitei no sofá e alisei seus cabelos para que sua tremedeira fosse embora.

 

— Desculpe... por isso — disse ela, apontando o dedo indicador para a sujeira. 

— Não se preocupe com isso, tá? Vou limpar. Já iria colocá-lo para lavar mesmo.

 Ela contraiu os lábios para baixo e desviou o olhar dos meus, entregando-se a um choro manso e profundamente sentido. Entendi que o motivo não era apenas a crise que tinha acabado de ter, então suspirei e segurei uma de suas mãos com uma das minhas. Estava sentada ao seu lado no sofá, ainda aflita. Deixei que chorasse um pouco antes de começar a falar qualquer coisa:

— Eu... — Pigarreei. Nem sabia por onde começar, minha mente estava confusa e abalada demais — Ele se declarou e falou coisas incríveis e... — Pigarreei novamente — Eu o beijei.

A fitei com os olhos esbugalhados. Ela me olhou com uma dor imensa nos olhos, tão grande que pude sentir em mim. A confusão estampava seu rosto. Ela continuou calada, então respirei fundo e continuei:

— Eu... Acho que ando muito carente.

— Carente? Gostou de ter beijado o canalha?

— Não. Quer dizer, foi esquisito. Não sei bem... — Não a olhava, meu olhar estava longe.

Silêncio.

— Gostou, Nicolle? 

— Não era você, então... Não foi perfeito.

— Você fez isso para se vingar de mim?

— Não sei definir exatamente porque fiz, Caroline. Eu ando confusa e carente. Me sentindo traída e aquele beijo seu com aquela vadia esquisita não sai da minha cabeça. Beijar o meu melhor amigo foi só... esquisito. Não sei definir de outra forma. Foi muito esquisito.

— Humm...

 

 Ficamos em um silêncio tenso por alguns minutos, eu respirando mais intensamente que ela. Minha mão ainda estava na sua, mas o toque era estático, pois divagávamos... Eu tentava descobrir se havia gostado do beijo com Bruno, pois nem tempo para pensar nisso eu tive; não tive tempo para classificar sensações. O fato de ter sido esquisito não define muita coisa. Caroline mordia o lado direito do lábio inferior, mantendo o olhar distante do meu.

 

— Não gostaria que se repetisse — falei, por fim. Ela me olhou imediatamente.

— O quê?

— O beijo... Com ele.

— Estou com medo. — disse chorosa.

— De quê?

— De perder você de vez.

— Ainda acho que voltarmos agora seja um problema. Andei refletindo nesses últimos dias e...

Minha garganta se fechou de forma dolorida.

— E?

— Não sei bem se o que sente por mim seja amor.

— Claro que é amor, Nicolle! O que mais seria? Pelo amor de Deus, cara!

— Eu sei que me ama. Mas... Não sei se é ainda aquele amor romântico e intenso. Talvez seja apenas comodismo, apego. E talvez você deseje outras pessoas lá fora.

— Meu Deus do céu, que absurdo! Eu não desejo mais ninguém além de você, Nicolle.

— Então por que beijou aquela garota?

— Armaram pra mim! Colocaram droga na porcaria da minha bebida! Foi isso o que aconteceu. Eu não desejo outras pessoas... — despejou, alterada.

— Ok...

 Levantei-me do sofá e fui pegar um pano e um balde para limpar o vômito do tapete. Voltei à sala e ela estava sentada com a cabeça apoiada entre as mãos e os braços apoiados nas pernas.

— Vou limpar — disse, levantando o rosto vermelho e olhando pra mim quando cheguei perto.

— Relaxa, eu limpo.

— Não é justo, cara... Isso é nojento — Ia se levantando, mas com a mão em seu peito, a fiz sentar novamente.

— Caroline! — comecei a ficar nervosa. Meus sentimentos estavam mesmo confusos e eu sentia que a qualquer momento choraria — Me deixa limpar, Ok? Fica quieta aí.

— Ok...

 Limpei enquanto o silêncio transcorria. Ela permaneceu sentada, mas tentou avançar novamente para tentar me ajudar. Segurei seu pulso com força, estava chateada ainda. Fechei os olhos para evitar que as emoções me traíssem, mas estava sendo doloroso demais contê-las.

“Psicólogos também são de carne e osso, poxa” — falei para mim mesma. Eu sabia do fato, mas para mim, às vezes era difícil aceitá-lo. Eu tinha mania de achar que podia guardar tudo o que sentia, sem me sentir sobrecarregada ou sufocada. Claro que desabafava com a doutora Elisa, a psicóloga com quem me consultava, mas mesmo assim, no dia a dia, eu também precisava descarregar, despir-me das aflições. Psicólogos não são máquinas sem emoções.

— Amor... — chamou-me, mansamente. E eu permaneci com os olhos fechados. Mas mesmo tentando conter, as lágrimas caíram. Ainda segurava firme seu pulso — Deixa isso aí que eu limpo depois. Vem cá, vem? Me deixa cuidar de você também. Deixa, Nicolle... Pessoas fortes também precisam de cuidados, não é? Você me disse isso algumas vezes.

— Sim — Esbocei, num sussurro quase inaudível.

— Deixa eu cuidar de você?

— Ok... Só hoje. 

 

Caroline

 

Ela largou lentamente o meu pulso, em pouco relutante, e eu a puxei delicadamente pelo antebraço, para que se aproximasse mais de mim. Ainda com ela ajoelhada no tapete, a abracei forte. Beijei o alto de sua cabeça enquanto ela me envolvia pela cintura com os braços. Ficamos assim por alguns instantes, apenas entrelaçadas, como se fossemos uma só. Suas mãos apertaram forte a minha pele por debaixo da blusa branca fina que eu usava e, ainda com os olhinhos fechados, movimentou a cabeça roçando a pele em minha barriga por cima do tecido; beijou meu abdome com intensidade enquanto apertava ainda mais o abraço. Acariciei seus cabelos, pois vi que ela estava mal e que precisava de carinho, de cuidados.

— Eu te amo tanto, Nicolle... Cara, é muito mesmo. Não é comodismo — disse e ela levantou o rosto e ergueu o corpo para beijar meus lábios. Deixei que me desse apenas um selinho, depois me afastei — Estou com gosto de vômito — falei e fiz uma careta. Ela riu e meneou a cabeça em positivo. — E você deve tá com o gosto do Bruno, que é quase a mesma coisa.

 Nicolle gargalhou solto com a cintura entre as minhas pernas. Rimos juntas.

— Ele tem gosto de chiclete de menta... — falou.

— Aff, me poupe, né?! Não quero saber que gosto ele tem. Que nojo! — falei, um tanto brava já. — Chiclete de menta vencido.

— Preciso ir escovar os dentes. E você... precisa de um banho e uma limpeza completa. E... de uma roupa, pois sua calça está cheirando a suco biliar.

— Que nojo! — disse, fazendo careta novamente.

 

 Fui tomar banho e enquanto me banhava ela separava uma roupa sua para me emprestar. Não sei se tinha algo meu ali, mas apareceu no banheiro com uma blusa e uma calça jeans suas.

— Essa é a mais larga que tenho. Não encontrei nada seu, só essa blusa velha.

— Tá bom. No trabalho eu vou ter que trocar mesmo.

— Ótimo...

 

Começou a escovar os dentes enquanto eu terminava o banho rápido. Fiquei olhando seu corpo curvado, a admirando. Sua bunda pequena estava marcada pela calça jeans clara. Aquela visão me excitou... senti pulsar o meu sex* num desejo já transbordando. Mas o desejo misturou-se com uma raiva fumegante ao lembrar daquele canalha beijando seus lábios e tocando seu corpo. Senti minhas expressões mudarem imediatamente.

— Tá tudo bem? — perguntou, ao me encarar através do box fechado.

— Tudo... — Joguei um pouco da água morna no rosto e tentei não pensar mais em nada.

— Bom, a toalha está aqui - apontou para o seu lado direito.

— Tá... Valeu. — falei e ela me lançou um olhar de estranheza, com as sobrancelhas franzidas. Não disse nada.

 

Quando sai do box ela já não estava mais no banheiro, tinha ido para o quarto. A roupa estava ali para que eu me vestisse, mas... eu não queria vestir nada naquele momento, estava absolutamente excitada e com saudade do corpo da minha mulher, não queria deixar que o canalha do Bruno destruísse qualquer momento e desejo nossos.

Fiquei encarando as peças de roupas limpas em cima do estofado enquanto decidia o que fazer com elas, mas aí, sequei-me um pouco, deixando minha pele apenas úmida. Em seguida enrolei-me na toalha branca e saí caminhando até o quarto, a sua procura.

Ao atravessar a porta me deparei com ela apenas de lingerie sentada de pernas cruzadas numa das poltronas marrons que havia ali no cômodo. Os cabelos estavam soltos e o olhar convidativo. Queríamos a mesma coisa, pensamos juntas. Meu coração disparou de um jeito que me senti como uma adolescente prestes a ter sua primeira experiência sexual.

— Ainda bem que não colocou a roupa...

— Não estava conseguindo resistir a... — Ofeguei, num quase transe.

— Nem eu... — Ficamos apenas nos olhando por alguns instantes; eu parada na porta do banheiro e ela sentada na beirada da cama, em uma posição bastante sugestiva — Vem?

Assenti com um sorriso largo e fui.

Fim do capítulo


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Comentários para 21 - Vinte:
rhina
rhina

Em: 19/08/2020

 

Vai ter festa no parquinho.

Rhina

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Marcela Bardini
Marcela Bardini

Em: 15/04/2020

Parabéns, to adorando sua história

A Caroline devia ter batido mais no Bruno rsrs só acho 


Resposta do autor:

Haha Ela só não bateu por consideração a Nicolle. 

Obrigada por ler <3 

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