• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Caroline
  • Dezenove

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,491
Palavras: 51,957,181
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell
  • 34
    34
    Por Luciane Ribeiro

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Don’t Take My Sunshine Away
    Don’t Take My Sunshine Away
    Por Rose SaintClair
  • O amor e suas conquistas
    O amor e suas conquistas
    Por Bia Ramos

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Caroline por BrunahGoncalves e Brunah Goncalves

Ver comentários: 2

Ver lista de capítulos

Palavras: 1835
Acessos: 1285   |  Postado em: 04/04/2020

Dezenove

 

|Não pare, até orgulhar-se de si mesmo|

 

Nicolle

 

 

 Após ouvir sua voz ao telefone, ouvi-la pedindo para acreditar nela, quase suplicando, me chamando de amor, senti um aperto gigante no peito e uma vontade enorme de ceder aos apelos do meu coração, que estava tão carente e aflito. Eu queria ligar de volta e pedir desculpas por tê-la mandado embora àquela hora da noite, naquele estado deplorável em que se encontrava. Mas acontece que... Cara, eu precisava cuidar de mim e dar espaço para que ela entendesse que, sim, era capaz de se cuidar sozinha, que não precisava de mim para viver. Apesar da raiva que eu estava sentindo por tudo o que presenciei, por me sentir traída, eu só conseguia pensar em seu bem, só conseguia desejar sua recuperação e sua estabilidade emocional. Mas para isso eu percebi que precisava ser dura. Dura com nós duas.

“Às vezes precisamos ser duros com quem amamos para que a pessoa aprenda a ser forte” — era meu pensamento recorrente enquanto tentava dormir e evitava chamá-la de volta. Seu lado da cama estava vazio e eu a queria ao meu lado.

 Não sabia o que fazer, ficava entrando no aplicativo para olhar sua foto, para ver se estava online e por duas vezes estava. Quase escrevi algo, foi por pouco que não me rendi, mas contrariando o meu desejo: a bloqueei.

 Eu não estava me reconhecendo, estava entre diversos dilemas, confusa, sensível, ansiosa... Tentei ser racional, pensar como a psicóloga Nicolle Monteiro pensaria, mas era impossível, pois ali, com as lágrimas molhando o travesseiro, eu era apenas uma alma humana imersa em dores emocionais e precisava de tempo para me recuperar delas.

Como não estava conseguindo dormir e meus nervos estavam tensos demais, causando-me calafrios por todo o corpo, fui até o banheiro em busca de algum medicamento. Encontrei um frasco de Buspirona, medicamento usado para aliviar os sintomas da ansiedade. Tomei dois comprimidos e voltei para a cama. Pensei nela por mais alguns minutos, chorei mais um pouco e depois adormeci. Mas antes, pensei:

“Caroline, por favor, não destrua o que sinto por você.”

 

Caroline

 

 Peguei a minha grana com o Bob e fui para casa por volta das três da manhã. Nem quis saber do miserável, mas imaginei que alguém o tinha levado ao hospital. Se é que foi preciso, pois acho que não bati tão forte assim. “Poderia ter batido mais.”

 No caminho, dentro do carro, acessei o aplicativo para olhar nossas mensagens e levei um susto ao me ver bloqueada de novo. Verifiquei para ver se ela não havia só tirado a foto do perfil, tentei mandar uma mensagem, mas não foi entregue; ela estava sem o recado do aplicativo também, então era isso: havia me bloqueado.  A garganta fechou e passei senti uma tontura horrível, quase pedi para que o motorista parasse. Achei que iria vomitar, mas não aconteceu, ficou apenas a sensação de enjoo.

  Tentei ligar algumas vezes, mandei SMS, mas foi em vão... Passaram-se três horas e ela não retornou e nem me respondeu em nada. Havia me bloqueado também nas outras duas redes sociais que usávamos. Pensei em ir até ela, mas me contive; fui para casa.

 

Usei a grana para pagar o condomínio atrasado e me sobrou uns trocados para comprar comida. Apenas. Eu estava fodida; nem dinheiro para bancar a romântica e mandar flores ou chocolates para ela eu tinha. Precisava arrumar algo para conseguir mais dinheiro, não poderia continuar na situação em que estava, senão cairia novamente em melancolia profunda. O dinheiro que ganhava dançando não daria para muita coisa. Precisava de planos e determinação para segui-los; um grande motivo para me manter sóbria eu tinha: reconquistar a confiança da minha mulher. Precisava mostrar para ela que não cairia mais, que dessa vez não seria uma tentativa fracassada. E precisava provar para mim também, que eu era capaz de me manter sóbria, firme e forte.

 

Nesse dia me ocupei indo ao mercado, arrumando a casa e o resto do tempo consegui dormir para ir trabalhar descansada. Ocupei-me o máximo que pude para não ficar me torturando com pensamentos negativos. Me ocupei para não dar espaço para a saudade me torturar. Nicolle e os psicólogos com quem já passei sempre disseram que ocupar a mente com coisas produtivas e positivas é remédio fundamental para a melhora da depressão e ansiedade. Nesse dia eu consegui me manter ocupada.

 

No dia seguinte já não foi tão fácil, pois por mais que eu tentasse, fazendo a maior faxina no apartamento e colocando umas músicas alegres e dançantes, Nicolle tomava toda a minha mente. Tentei ligar algumas vezes e fui ignorada. Mandei mais recados por mensagens SMS e nada de responder. Fui trabalhar desolada, com a garganta presa, mas sabendo que precisava persistir. Coloquei a mochila nas costas e fui pegar meu ônibus.

— Caroline, espera aí — chamou o velho quando eu estava entrando no Bob, segurando as alças da mochila, como de costume.

— O bar nem abriu e o senhor já veio me encher o saco? Caralh*!

— Vim aqui para te fazer uma proposta, garota arisca.

— Não.

— Mas nem ouviu o que tenho para propor...

— Seja lá o que for, minha resposta é não. Vindo de você, não deve ser coisa boa.

— Não é nada ilícito. Vai rolar uma grana boa para você poder se ajeitar. Conversei com seu chefe e ele disse que anda precisando de grana — o olhei nos olhos com desdém, cocei a cabeça numa impaciência gigantesca. — Calma, garota, só quero te ajudar...

— Ok, fala. Qual é a proposta? Desembucha logo, estou com pressa.

 Ele sorriu me encarando com satisfação e eu só consegui sentir nojo com a visão de seus dentes amarelados com a barba levemente aparada e grisalha. Era asqueroso, sério. Não exatamente por sua aparência, pois era um homem bem apresentado, arrumado, boa pinta; mas seu caráter era duvidoso e isso é o que torna uma pessoa feia.

— Semana que vem começo a fazer umas sociais com executivos amigos meus e estou precisando de dançarinas.

— Já trabalho aqui todo dia. Não tenho tempo.

— Bob falou que te dispensa no começo da semana já que aqui só enche mesmo de quinta para domingo.

Ele tinha razão, segunda, terça e quarta não rendia muito, o bar não ficava tão cheio, então a dança era algo dispensável. Sem mudar a postura ereta, o encarei, com as mãos ainda nas alças da minha bolsa.

— Quanto pretende me pagar, onde será e quais os dias?

— Segunda é tua folga, não é?

— É.

— Ok, então faremos terças e quartas, duas horas de trabalho. Pago cento e cinquenta a noite. Te ajuda?

— Tá, mas... Só dançar como danço aqui, né? Não vou me esfregar em ninguém e não quero ninguém tocando em mim. Não aceito nenhum dedo estranho encostando em meu corpo sem a minha devida permissão.

— Relaxa que é tudo bem organizado; você e mais duas meninas só estarão lá para dançar. Tem palco e tudo. As meninas para a gente se divertir são outras, não precisa se preocupar que não deixarei ninguém se aproximar de você com segundas intenções.

— Não confio em você.

— Sinto muito por isso... Mas só posso te dar minha palavra e a grana. E, além do mais, Bob é meu camarada e me fez garantir que lhe respeitaria.

— Vou conversar com ele antes de aceitar qualquer coisa.

— Certo.

 Não confiava nenhum pouco naquele esquisito, então precisava verificar tudo certinho antes de aceitar qualquer proposta vinda dele. A grana me ajudaria bastante, então obviamente que me interessei. Poderia juntar para fazer a viagem que Nicolle queria.

 

†

 

Passaram-se quatro dias sem ter sinal nenhum dela, só me respondeu uma das mensagens e essa foi o suficiente para que eu soubesse que ela também estava sofrendo, que sentia a minha falta e que eu só precisava continuar sóbria para conseguir lhe provar que, não era bem a antiga Caroline que iria voltar, era uma Caroline mais forte, determinada e resistente que estava nascendo.

— Também sinto a sua falta, mas é melhor ficarmos longe, Caroline.

Só de ela ter respondido um de meus SMS, já fiquei mais animada e disposta a continuar lutando. Porr*, a presença dela me dava uma força imensurável. Pensei sorrindo:  

— Vou lutar por você, meu amor. Não vou desistir da gente — enviei.

— Lute por você. É por você que deve lutar. Eu estou lutando por mim. E eu te amo também, mas ninguém vive só de amor. Entenda que o sentimento sozinho não sustenta uma relação; é preciso um conjunto de coisas para fazer o amor resistir aos dias.

— Eu entendo. E vou lutar por nós.

 Foi o suficiente para que eu continuasse.

Depois de alguns dias recebi meu salário. Paguei o que devia e passei numa loja para comprar uma grande caixa de chocolate para ela e um pequeno ursinho marrom. Antes de ir para o trabalho, liguei em seu escritório para ver se ela já estava atendendo lá, pois se não estivesse eu iria até sua casa. E foi o que fiz; peguei uber e fui até sua casa. Sem avisar mesmo, queria fazer uma surpresa.

 Desci antes de sua calçada porque estava tendo uma obra no começo da rua, então fui caminhando apressadamente, superansiosa para encontrá-la. Já faziam dias que eu não a via e nem a ouvia, então o coração estava acelerado, quase saindo pela boca, como se fosse o primeiro encontro depois de um romance virtual.

 Atravessei a rua quando faltavam duas casas para a sua e assim que olhei na direção de sua porta, a vi ali parada, aos beijos com... Bruno? Bruno!

Paralisei, em choque. Pisquei algumas vezes para ter certeza de que não era coisa da minha cabeça, de que eu não estava alucinando. Mas não era, era real. Fiquei absolutamente imóvel enquanto a cena acontecia a alguns metros de mim. A crise de ansiedade começou a tomar conta do meu corpo, comecei a ofegar e a sentir fortes tremores; os nervos se contraíram terrivelmente. A tontura bateu e eu cambaleei com os presentes nas mãos. A visão estava completamente turva, mas notei que alguém começou a correr em minha direção.

 Em instantes fui envolvida por seus braços acolhedores. Fechei os olhos enquanto mantinha os meus braços pendidos ao lado do meu corpo. Minha respiração continuava acelerando e o peito disparando. Percebi que já não tinha mais nenhum controle de mim, o terror havia começado.

— Calma, meu amor. Respira devagar, por favor, calma... — dizia enquanto me abraçava. Eu ouvia tudo desordenadamente, mas entendia — Caroline... — Beijou minha têmpora e depois voltou a apertar o abraço e acariciar minhas costas — Eu to aqui, amor... Tá bom? Se acalma, por favor — sussurrou manso em meu ouvido, mas a crise só aumentava.

 

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 20 - Dezenove:
rhina
rhina

Em: 19/08/2020

 

Mas que bagulho doido.

Rhina

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Socorro
Socorro

Em: 04/04/2020

Ahhhhhn naooooo o nojento do Bruno naooooo!!

Crise To EU nesse momento 

Preciso ler a explicação da Nicolle urgente aff

volta logo autora 

 

 


Resposta do autor:

kkkkkkk Desculpa, to rindo, mas é com respeito, juro. 

Obrigada por ler, sua linda. Sabádo que vem eu volto com mais um. 

Amei as estrelinhas AAAAA Obrigada <3 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web