Boa leitura! <3
Dezoito
|Se hoje estiver muito ruim, você pode continuar tentando amanhã|
Caroline
Já estava quase vinte minutos atrasada e não conseguia levantar da cama. A angústia e a melancolia queriam me derrubar novamente. “Essas porr*s!”. Meu chefe já havia mandado algumas mensagens e me ligado umas trezentas vezes, mas eu não atendia ninguém. A única pessoa com quem eu queria falar havia me bloqueado. “Porr*! Estou cansada desses dias de luta. Onde estão os dias de glória?”
Bruno me mandou mensagem perguntando se eu estava melhor, provavelmente a mando de Nicolle, mas eu o mandei ir se foder mentalmente e o ignorei.
“Quero encontrar com ele pessoalmente, temos coisas para resolver.” — Ao pensar isso me sentei na cama, devagar. Senti uma tontura imensa, pois não havia comido ainda. Para não falar que não tinha comido nada, peguei um pacote velho de bolacha que estava pela metade na mochila e pus para dentro. Mas já fazia duas horas que não via nem água. A garrafinha que estava na mesinha ao lado da cama também já estava vazia, só tinha um pouco e eu tomei todo o líquido em dois goles.
Bruno me ligou enquanto estava sentada na cama e tentava arrumar ânimo e forças para ir tomar um banho. Deixei chamar até que ele cansasse enquanto arrumava meu cabelo em um coque alto e revirava os olhos. Sabia que era Nicolle querendo saber se eu estava viva. Sentia que era isso. O imbecil do Bruno não tinha nenhum interesse em saber se eu estava bem ou não.
Por mim eu ficaria na cama o resto da vida, até me desintegrar, mas queria encontrar com o cafajeste, a piranha da Melina e quem mais estivesse ferrando meu relacionamento.
“Parece que o mundo está contra mim, estou fodida, cara.”
Me pus de pé e senti a tontura aumentar. Cambaleei por um instante... Quase caí, meus joelhos dobraram, mas me escorei na cadeira velha que ficava na frente da mesinha do computador, ao lado da mesa de cabeceira.
— Que porr*! — resmunguei baixo enquanto fechava forte os olhos, esperando o mal-estar passar. — Você deveria ter comido, Caroline. Que porr*, cara!
Sentei-me na cadeira onde estava escorada e fiquei massageando minhas pálpebras com as duas mãos. Meus olhos ainda doíam de tanto chorar, estavam inchados; quando os abri, dei de cara com o celular vibrando na cama novamente. A tela estava acesa e a foto de Nicolle aparecia. Gelei quando vi sua imagem no visor do aparelho, senti meus pelinhos dos braços eriçarem, logo em seguida meu corpo inteiro estava arrepiado. Ergui meu tronco para atender, mas antes mesmo de deixar a cadeira, respirei fundo e me detive. “Ela só quer saber se você está viva” — pensei. Com esse pensamento deixei o celular tocar e fui até a cozinha comer alguma coisa, pois precisava sair e para sair eu tinha que ter forças para não acabar desmaiando na rua.
Eu sabia que o mais aconselhável seria atendê-la para que não pensasse que eu havia tentado suicídio novamente, pois sabia que por algum momento pensaria. Mas eu tinha planos para essa noite e se a atendesse, poderia estragá-lo.
— Hummm, não tinha me bloqueado, querida? Que coisa, não?! Quer saber se virei defunto, não é? — resmunguei, chateada, mas logo depois me arrependi, pois me coloquei em seu lugar.
†
— Meu Deus, Caroline, achei que não viesse hoje! Sabe quantas vezes te liguei? Olha aqui — Mostrou a tela do aparelho que estava em sua mão, marcando 18 ligações perdidas.
—Ignorei o celular — disse, apática, ao entrar no bar. — Atrasei porque ainda estava sob o efeito da porr* da droga que me deram. Sabia que me drogaram, né? Pois é…
— Foi ao médico?
— Não.
— Deveria ter ido. Eu ia te levar, mas sua namorada não deixou.
— Estou de boa agora, não preciso de médico.
— Precisamos conversar sobre ontem. Estão todos preocupados com você já que não deu notícia o dia todo. Nicolle me ligou agora a pouco querendo saber da senhorita. Como some assim, depois do que ocorreu?
— E o que disse a ela? — virei-me bruscamente para encará-lo, pois já estava indo para o camarim, na intenção de encontrar com a vadia loira da Melina e dar uma lição nela. Ele parou a centímetros do meu rosto, senti sua respiração forte, o cheiro de cigarro costumeiro.
— Falei que não sabia onde estava, que estava tentando contato e nada. Ela pediu para avisá-la assim que eu tivesse notícias suas.
— Depois eu falo com ela. Não quero que dê notícias de nada para ninguém agora. — Espremi meus olhos e o fitei bem o fundo de suas pupilas negras, que se expandiram quando me encararam. Quase rosnando, perguntei: — QUEM FOI O FILHA DA PUTA QUE ME DROGOU, BOB?
— Pode ter certeza que estou me perguntando isso até agora.
— O imbecil do teu esposo quem me entregou a bebida! — O interrompi, já com os olhos ardendo de ódio. Com certeza estavam faiscando. — Caralh*, mano, vocês dois eram umas das poucas pessoas que eu pensei que poderia confiar.
— Caroline, você está pensando o quê? Tu achas que eu e o Matheus estamos metidos nisso, porr*? Somos seus amigos. E além do mais, você tem nos dado lucro. Ninguém aqui dança como você; o pessoal que antes entrava só para uma bebida, fica até tarde só para te ver dançar. O Matheus está se culpando até agora por não ter prestado mais atenção na hora que...
— Foda-se! — Cortei-o — Quero saber quem pôs droga na minha bebida! — Meus olhos marejaram enquanto minha mandíbula se contraía — Se não foi o Matheus, quem foi? Ele me ofereceu, ele me entregou.
— Bom, sabe que as câmeras do bar estão quebradas desde a semana passada, né? Mas ele e a Tainá, que estava como barwoman na hora, disseram que aquele tal de Bruno estava no balcão no momento que preparavam seu drink. Ele e o Inácio, o seu maior fã, o velho.
— Sabia que esses dois estavam juntos! Puta que pariu… Desgraçados! — bradei com tanto ódio que cheguei a sentir a saliva escapar da boca. Minha garganta fechou-se, pois eu queria socar alguém naquele momento. Só não soquei meu chefe porque ainda me restava um pouco de sanidade. E porque, enquanto eu pensava, enquanto a raiva dentro de mim crescia, ele prosseguiu:
— Presta atenção, Carol! Eu sei que está com raiva e tudo mais, mas sugiro tentar agir racionalmente porque esse Inácio é poderoso e se ele está metido nisso, como você acha que está, você pode parar atrás das grades ou coisa pior. A gente precisa saber com quem está lidando e medir nossas atitudes para não acabar se ferrando — Fiquei ainda em absoluto silêncio, encarando-o, pensando, mordendo a parte interna do lábio inferior. — Não vai bater no velho de novo, né?
— Não sei — Fechei os dois punhos e ele percebeu, baixou a cabeça para observar meu gesto e viu o quanto eu estava tensa.
Bob pôs uma mão em meu ombro esquerdo e apertou forte. Senti meu músculo enrijecer, doeu um pouco, pois a mão dele era pesada. O sujeito moreno baixo entortou os lábios, me olhou nos olhos com uma aparente simpatia e suspirou.
— Se bater em mais alguém aqui dentro, eu te demito.
— Quê?
— É isso mesmo, Caroline.
— Porr*, cara! Depois diz que é meu amigo. Onde?
— Por ser teu amigo é que estou te alertando. Você anda pilhada demais, estourada demais. Não tem nem um mês que entrou e já quase quebrou o bar inteiro. Já chamou atenção de gente perigosa. Eu não quero te ver mais fodida do que já está. Preste atenção: por ser seu amigo, estou te alertando.
— Vai perder a melhor dançarina?
— Se for para te manter longe de encrenca, sim.
— Puta que pariu! — falei entredentes — Estou começando a achar que você está metido nisso.
— Não estou, cacete! Mas, quer saber, pode achar. — Deu de ombros — É para o seu bem que falo. E para o bem do meu estabelecimento: aqui dentro você não bate mais em ninguém. Ou será demitida.
— Já falou isso.
— Só para garantir.
— Tá. Foda-se.
Virei-me e me distanciei dele, seguindo em direção ao camarim, com a mochila nas costas. Uma lágrima quente me escorreu ávida, de um lado só, o lado esquerdo. Eu estava com tanta raiva e tão cansada de tanta merd* que senti crescer a vontade de pedir demissão, voltar para casa e para a cama e ficar lá... Até tudo melhorar. Mas acontece que as coisas não melhoram sozinhas, a mudança depende da gente, de nossa força, determinação e ação. Eu precisava agir. Agir racionalmente. Bob estava certo.
— A Melina já está no camarim. Se encostar um dedo sequer nela, você estará na rua. — falou, me fazendo virar antes de atravessar o corredor.
— E a questão do que me fizeram ontem, fica como? Quer dizer que uma funcionária da casa é submetida ao ‘Boa Noite, Cinderela’ e fica por isso mesmo? É isso, cara?
— Já fiz uma reunião com todos antes de você chegar, já que não chegava. Já falei que quero o dobro de atenção em tudo. Nós pedimos desculpas a você, de verdade. Mas infelizmente, por causa do problema nas câmeras, não temos como saber quem foi. E se envolvermos polícia, estamos ferrados, aí fica todo mundo sem emprego.
— Ah, então, é isso... Fica por isso mesmo? — Balancei a cabeça em negativo, indignada. Respirava tão forte tentando conter o choro, que parecia um touro furioso sendo provocado no rodeio.
“Realmente, ninguém tá em aí para mim. É isso.”
— Não, meu amor... — Ele disse manso, parecendo compreender meu estado — Vou te recompensar de alguma forma.
Sem pensar duas vezes, sabendo que não teria justiça a ser feita tão cedo, falei:
— Preciso de grana.
— Em caixa agora eu não tenho. Mas até o final da noite, te arrumo quinhentos reais.
— Só isso?
— Tá bom, mil. Dá pra te dar mil. Está bom?
— Ok, serve. E não quero que desconte.
— Não vou descontar. Relaxa.
Segui para o camarim e, sem olhar ou falar com alguém, comecei a me maquiar. Foi quase impossível não pegar a nojenta da Melina pelos cabelos e deixá-la careca e sem dente. Enquanto me maquiava, suava frio, sentia o ódio acumulado escorrer pelos meus poros; a adrenalina era gigante. As meninas respeitaram meu espaço, perceberam que eu não queria papo, então apenas me cumprimentaram baixo e mantiveram-se afastadas. A escrota nem sequer me cumprimentou. Sorte dela, senão seria capaz de eu perder qualquer controle.
— Vem, deixa eu te ajudar com isso, menina. — falou Sabine, aproximando-se, me vendo quase quebrar os braços para conseguir fechar o zíper do corpete vermelho. A fuzilei com os olhos e ela ergueu os braços em rendição. — Paz e amor, mana... Relaxa, vai, sabe que não sou encrenca. Vim aqui ganhar o meu e cair fora.
— Tá...
Ela continuou com as mãos erguidas até que me virei e deixei que me ajudasse.
— Caroline, posso te dar um conselho?
— Não, Sabine. Hoje conselho nenhum vai me ajudar, tá? Palavras às vezes não são suficientes.
— Depois eu falo, então.
— Melhor.
O celular começou a vibrar dentro da minha mochila. Era uma chamada. No primeiro momento eu ignorei, mas como ficou tocando freneticamente, resolvi atender. Era Nicolle.
— Pronto... — respondi, mansa, mas com o coração pulsando forte.
— Onde está, Caroline?
— Trabalhando.
— E por que não me atendeu antes? — perguntou autoritária.
— Larguei o celular o dia todo. Não estava bem. Fui drogada, lembra? Pois é... E dormi o dia inteiro para ver se me recuperava. Nunca fiquei tão chapada.
— Uhum... Bom, só queria saber como estava. — A voz dela passou de rude para fraca, parecia ter chorado. E eu estava com tanta raiva de tudo que não conseguia falar direito. Estava magoada também, por ela ter desconfiado de mim, por ter me expulsado no estado em que eu estava naquela hora da madrugada.
— Queria saber se eu estava viva, né?
— Sim. Sabe que isso me preocupa. E que me importo.
— Sei...
Fizemos silêncio por longos segundos. Ouvia sua respiração ofegante, quase podia senti-la quente em meu ouvido. Arrepiei ao pensar e lembrar. Sabine terminou de me ajudar com o corpete e afastou-se.
— Amor...
— Quê?
— Acredita em mim. — Pedi, num sussurro dolorido.
— Caroline, fica bem, tá? Preciso ir — disse e desligou. E eu fiquei ouvindo o “Tu... Tu... Tu...” da linha telefônica por um bom tempo. Até que resolvi voltar a me arrumar para entrar o palco.
†
Enquanto dançava vasculhava com um olhar de águia toda a plateia em busca dos dois miseráveis. Não vi o rosto do velho, mas vi Bruno sentado ao lado de uma loira, aquela que parecia a Nicolle de longe. O sangue me subiu tanto à cabeça que fiquei tonta, mas espremi os olhos por um momento, respirei fundo e segui dançando Veneno da Anitta, em uma versão mais lenta e sensual. Nesse dia meu suor escorria acelerado e queimava meu corpo feito ácido.
†
Saí da primeira apresentação para ir tomar um ar e fumar. Enquanto passava pelo pessoal, recebia elogios e até agradecimentos pelas minhas performances. Mas isso não me animava, pois só conseguia pensar em minha mulher.
Sentei-me no meio-fio do estacionamento e acendi o cigarro barato e amassado que tinha no bolso da jaqueta. Peguei o celular para olhar as mensagens não respondidas do meu amor e... pensei em falar algo, chamá-la, dizer qualquer coisa, que estava com saudade, preocupada, mas engoli a saliva densa que estava acumulando em minha boca e, desisti.
“Vou te dar o espaço que você precisa. Por enquanto... Até que as coisas fiquem sob o meu controle.” — afirmei em pensamento.
Apaguei e joguei longe a bituca do cigarro, que saltitou três vezes no chão asfaltado, espalhando algumas faíscas e depois, parou, soltando apenas a pouca fumaça que subia e sumia no ar. Por um momento submergi nessa cena, deixando de lado tudo ao redor.
Despertei e me preparei para voltar ao Bar, limpando as cinzas que haviam ficado grudadas em minha jaqueta. Enquanto estava distraída limpando o couro sintético, tive a atenção chamada pela voz grave do imbecil, que saía do estabelecimento aos risos com a loira quase clone.
“O clone que deu errado.”
Havia dois carros à minha frente, parei de andar para que não trombasse com ele. Fiquei olhando com a garganta voltando a travar, os olhos voltando a ferver e a pele queimar de raiva novamente. Uma certeza pulsava dentro de mim, dizendo que ele quem havia me drogado, que ele quem havia feito a cabeça de Melina para que me beijasse, ele quem havia chamado Nicolle e feito a cabeça dela contra mim.
Meu plano era confrontá-lo, saí de casa com a ideia de usar minha força e técnicas de artes maciais para fazê-lo dizer que havia sido o mandante da jogada contra mim. Meu corpo quis avançar, correr até ele, pegá-lo por trás e bloqueá-lo. Quase avancei. Mas me detive, lembrando-me das palavras do meu chefe: “Se bater em mais alguém aqui dentro, eu te demito.”.
Ele acariciava a bunda da mulher por cima do vestido dourado colado no corpo, encostado em seu veículo do outro lado do estacionamento. Rangi meus dentes com a ideia de ele estar imaginando a minha Nicolle no lugar daquela moça... Rangi mais ainda ao lembrar do dia anterior, do estado deplorável em que me deixaram, sendo que eu estava fazendo de tudo para manter-me sóbria.
Atravessei lentamente, com os olhos fixos nos dois, enquanto beijavam-se. As palavras do Bob ecoavam em minha cabeça, mas eu seguia no automático.
— Aê, Bruno! — ele me olhou imediatamente, espremeu os olhos para ter certeza de quem era.
— Caroline? O que quer?
A moça afastou-se um pouco e ficou ao lado dele, me fitando, também encostada no capô do carro.
— Me empresta o isqueiro?
— Não deveria estar lá dentro trabalhando?
— Saí para tomar um ar.
Baixou a cabeça para procurar o objeto no bolso da frente da calça jeans clara. Esperei, bem na frente dele. Ele me olhou, juntando as sobrancelhas em uma expressão de desconfiança e eu sorri fingindo simpatia. Agi rápido enquanto ele mantinha de cabeça baixa: segurei firme seus dois punhos e com o joelho direito acertei forte o meio de suas pernas. Bati três vezes sem que ele tivesse tempo de reagir. Desprendeu-se de mim e levou as duas mãos até a região afetada, gem*ndo de dor, numa expressão que me causou muito prazer.
— Você está louca, garota? — questionou a loira, segurando meu bíceps esquerdo com as duas mãos, tentando me afastar do canalha.
— Me solta, puta! — Desvencilhei-me dela rapidamente.
— Caroline, sua vagabunda! Você me paga por isso — rosnou Bruno, em meio aos gemidos de dor.
— Isso é só uma amostra grátis para você saber com quem está lidando.
A projeto de clone barato tentava ajudá-lo de alguma forma.
— Nicolle saberá disso.
O deixei falando sozinho e virei-me de costas, voltando para o bar. Bob estava na porta com Matheus e mais algumas pessoas, que me encaravam. Tentei passar por ele sem dizer nada, mas meu chefe me segurou pelo pulso.
— Caroline… Eu falei que se batesse...
— Você falou que se eu batesse em alguém aí dentro, eu seria demitida. Mas eu bati aqui fora. — Ele me olhava efusivamente, mas esboçou um sorriso sutil.
— Você não tem jeito, não é?
Não sorri de volta, não lembro de ter expressado algo.
— Relaxa, bati devagar.
Nos entreolhamos por longos segundos.
— Vá se trocar, pois daqui a pouco é sua vez de ocupar o palco de novo.
Antes de entrar, olhei para trás e vi que o imbecil ainda gemia de dor lá do outro lado. E a loira estava perdida, sem saber se chamava alguém ou não.
— Vou lá ajudar o coitado — notificou Matheus, afastando-se do grupo que estava na entrada do bar.
— Chama uma ambulância, acho que acabei com os ovos dele.
Fim do capítulo
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Aurelia
Em: 29/03/2020
Bom que voltou a postar a estória, já até acreditava que não leria mais e depois que sumiu então achei que não teria fim, torço muito pra que Caroline se aprumar na vida, mas com esses dois capetas atrapalhando fica difícil, sabia que ela ia bater em alguém e que seria fora da boate, descarrega sua raiva mesmo, e não deixa a peteca cair, saia desça e seja vitoriosa sobre eles. Abraço
Resposta do autor:
Volteiii hehe. Vai ter final, sim.
Obrigada por ler e comentar. E pelas estrelinhas. Amei.
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