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The dark side of Hilton por luana darlling

Ver comentários: 2

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Palavras: 2272
Acessos: 1699   |  Postado em: 22/04/2020

Capitulo 26 - Abissofobia

 

 - Que merd* você fez, Charlie?!

Uma Claire desesperada gritava enquanto ia de encontro ao rapaz que estava quase caído na calçada. Bob endireitou o corpo lentamente enquanto mantinha as mãos pressionadas no seu próprio nariz.

- Bob! - Claire alcançou os braços do homem e o ajudou a ficar completamente de pé. - Deixa eu ver isso.

A morena ficou na ponta dos dedos e Bob retirou as mãos devagar para que ela pudesse avaliar a sua situação, e quando a morena fez uma breve careta, ele soube que não estava nada bem. E para conferir, passou os dedos pelo próprio nariz e ergueu as sobrancelhas ao observar a mão melada de sangue.

- Merda! - foi o que o conseguiu dizer.

- Vem, você precisa lavar isso e colocar gelo urgente! - ela o puxou pelas mãos.

Charlie, que apenas assistia, se movimentou e começou a andar atrás dos dois. Claire não teve tempo de mandar a mais velha ir embora, porque toda sua atenção era direcionada para o sangue que escorria do nariz do Bob. O rapaz volta e meia sorria, Charlotte poderia jurar que ele estava adorando toda aquela situação.

A Sanders tentava respirar profundamente e pausadamente várias vezes, precisava se acalmar ou perderia a cabeça novamente. O encontro com a Joana havia lhe distraído bastante, e as revelações da garota de programa eram valiosas e lhe traziam a esperança de finalmente encontrar o assassino da Taylor. Mas ela não sabia que daria de cara com o miserável tão cedo e ainda mais, ao lado da Claire. A lembrança daquelas mãos sujas envolvendo a Claire lhe trouxeram sensações horríveis que nunca pensou que poderia sentir.

E o sorriso idiota ao revelar quem ele realmente era, tudo isso foi demais para a cabeça da Sanders. Foram dez anos carregando a morte da Taylor em suas próprias mãos para no fim, descobrir que nunca fora sua culpa, e sim de um monstro, sádico e psicótico que ainda estava rondando por aí, machucando outras garotas.

Aquele soco não era nada comparado ao que ela queria fazer com ele. Por mais que ainda não tivesse realmente evidências da participação do tal Bob no assassinato da Taylor, depois de todo o desabafo da Joana, estava claro que foi ele. Não estava?

Sentiu seu estômago embrulhar quando percebeu as mãos do homem em volta dos ombros da Claire. Ele se apoiava nela para conseguir andar.

Psicopata e dramático.

Pensou.

Os dois seguiram andando rapidamente até o apartamento da garçonete. Eles entraram na frente de Charlie que os alcançou só depois. A Sanders observou o local e percebeu que estava tudo como no outro dia, e aquelas lembranças a fizeram encolher os ombros. O dia que tinha começado com tantas promessas, agora se tornava um filme de horror.

Esse psicopata alucinado não tira as mãos da Claire!

A morena ajudou Bob a se recostar no sofá e correu pelo corredor afirmando que traria um kit de primeiros socorros. Charlie revirava os olhos e respirava fundo, não poderia perder a cabeça novamente.

Claire só notou a sua presença quando adentrou novamente na sala e olhou rapidamente em direção ao canto do salão onde Charlie se encontrava de pé, com os braços cruzados e uma carranca enorme na cara.

A morena nada disse, apenas se sentou ao lado de Bob e começou a limpar seu nariz com gaze e soro fisiológico.

- Ai. - Bob protestou.

- Desculpe, Bob! - Claire se assustou.

Charlie bufou de raiva. Aquela cena era patética. Seu único desejo era despejar toda a verdade sobre Bob na frente da Claire, e depois entregá-lo para a polícia. Entretanto, o lampejo de racionalidade voltou a trilhar sua mente. Como provaria que ele era realmente o assassino da Taylor? E se ele não fosse o Bob que abusou fisicamente da Joana? E se a Joana estivesse mentido?

Merda! Merda! Merda!

Sua cabeça gritava incansavelmente. 

E se a Joana estiver certa? Como provaria a culpabilidade do capitão do time de lacrosse da cidade? O cara tinha até cara de anjo, não seria fácil. O povo de Hilton era preconceituoso demais para levar em conta qualquer coisa que saísse da boca de uma garota de programa. Era a voz de uma mulher contra a de um homem atleta e regado de vitórias.

Charlie observou mais uma vez os dois que estavam sentados no sofá, eles seguiram em silêncio até o final do curativo.

- Pronto! - a morena avisou com um sorriso murcho nos lábios.

Ela fechou a pequena maleta e capturou todos os gazes sujos de sangue.

- Obrigado… - Bob respondeu olhando para Charlie de canto de olho.

A Sanders apenas o olhou com raiva e virou o rosto.

- Qual é o seu problema comigo? - ele indagou sério, encarando a Charlotte.

Meu problema é que você é um filho da puta psicopata, louco e insano que matou a Taylor e agora está tentando fazer o mesmo com a Claire!

Charlie passou as mãos pelos cabelos e trincou seu maxilar. Claire evitava olhá-la, mas quando o fazia, estava nítido o seu olhar se reprovação e decepção.

Eu não posso falar isso… Porr*!

Preciso seguir o plano da oficial Lopés… Não posso estragar tudo agora ou esse infeliz vai sair ileso novamente! Merda!

- Desculpe... Bob. - respondeu rápido demais e entre dentes.

Bob franziu o cenho e mantinha uma expressão neutra.

-  O que? - ele fingiu surdez ao se levantar do sofá. - Qual é o seu problema, Sanders?

Você, seu psicopata nojento.

- Uh… - Ela enfiou as mãos no bolso procurando uma desculpa, mas nada vinha em mente. Então ela resolveu recorrer a uma verdade. - Eu tive uma crise de ciúmes.

Claire ergueu os olhos para Charlie no mesmo instante. Não conseguia crer que ela estava dizendo aquilo realmente.

- O que?! - Bob perguntou surpreso enquanto encarava a Griffin. - Vocês estão namorando?!

A morena corou no mesmo instante e quando Charlie abriu a boca para responder, ela tomou a frente.

- Bob, eu acho melhor você ir descansar.

O homem olhava para Claire e Charlie sucessivamente, como se tentasse descobrir algo. Seu rosto quase não demonstrava nenhuma emoção.

Ponto para mim, seu idiota. Charlie pensou.

- E você também, Charlotte.

É sério isso, Claire?!

A Sanders reparou no sutil puxar de lábios para o lado no rosto de Bob. Ele estava sorrindo.

Você vai sorrir na cadeia, seu desgraçado.

- Tudo bem, Claire… - Bob disse ao se levantar. - Obrigada pelo curativo.

- Não foi nada, Bob. Era o mínimo que eu poderia fazer depois de tudo isso!

- A culpa não foi sua. - Ele caminhou até Claire e a capturou suas mãos. - Obrigado, de verdade.

Charlie pigarreou alto, visivelmente incomodada com a cena. A Griffin revirou os olhos e se soltou das mãos de Bob.

O rapaz acenou para a morena e caminhou lentamente para a saída. Quando passou por Charlie, ele tinha um sorriso vitorioso no rosto e um olhar de superioridade.

- Isso não vai ficar assim, Charlie. - Ele sussurrou para apenas a mais velha ouvir. - Boa noite, Claire... Se precisar de mim é só me ligar.

Charlotte voltou a fechar os punhos e por um momento, pensou que avançaria de novo no pescoço do Bob. Mas seus pés se mantiveram firmes no chão. Quando a porta fechou, a mulher soltou a respiração e relaxou os ombros.

Na sua frente, estava uma Claire de braços cruzados com os olhos de chocolate cintilando de irritação.

- Claire… - Charlie começou tentando uma aproximação.

- Nem mais um passo, Charlie. Eu mandei você ir embora! - Seu tom de voz era frio.

- Nós precisamos conversar!

- Não tenho nada para conversar com você! - Ela cuspiu as palavras.

A Sanders encolheu os ombros e se aproximou mais alguns passos.

- Eu sinto muito pelo o que aconteceu, Claire, eu…

- Você o que, Charlie?! - Ela gritou. - Perdeu o juízo?! Você perdeu a sua cabeça por acaso?

- Não… - Ela respondeu sem jeito.

- Então você socou o Bob só por diversão?!

- Eu já disse… Eu estava com ciúmes.

Claire sorriu de forma irônica e passou as mãos pelo rosto tentando controlar o queimor da raiva.

- Você só pode estar brincando comigo, Charlotte!

- Claire…

A mulher tentou se aproximar novamente, mas foi impedida pelas mãos da morena.

- Nem mais um passo, Charlotte. - advertiu.

A mais velha permaneceu paralisada. Não suportava aquele olhar de decepção da Claire. Tudo que mais queria era contar toda a verdade e se livrar daquele peso, entretanto não poderia arriscar o plano da Andrea… Não poderia expor a situação da Joana sem provas, Claire acreditaria nas palavras da garota de programa? E Charlie, estava mesmo disposta a envolver a morena mais ainda naquele drama?

Não… Não estou disposta e a Claire não merece entrar nesse mar de merd* que se tornou toda essa situação!

Só lhe restava a opção de continuar omitindo os fatos.

- Aonde você estava? - Claire perguntou por fim.

Charlie mordeu os lábios e olhou para cima. Mentir para a morena era mais difícil do que havia imaginado.

- Claire…

- Aonde, Charlie?! - ela quase gritou.

A mais velha ficou eu em silêncio. Os olhos verdes estavam pesarosos e desatentos, buscando qualquer outro canto que não fosso o rosto da morena para se fixar.

- Já imaginava… - a Griffin respirou fundo e apontou para a porta. - Por favor, saia daqui.

- Não foi isso que eu planejei para hoje…

- Eu tampouco, Charlie. Mas no momento, eu não quero mais olhar para sua cara.

Aquelas palavras fizeram seu peito doer, e ficou nítido quando ela massageou o centro do peito com os dedos que aquilo havia lhe acertado com força.

- Desculpe por ter me atrasado… - ela começou.

- Você não se atrasou, Charlie. Você não compareceu, é muito diferente.

Não havia muito o que dizer, mas Charlotte não era o tipo de mulher que bancava a heroína. Ela conhecia o seu próprio gênio: forte e muitas vezes impulsiva, como a morena pode notar há algumas horas atrás. E apesar de que ela não queria envolver a Claire naquela investigação, também não estava nos planos deixar de desejar aquela mulher.

- Eu não quero mais saber quais os seus motivos, Charlie… - A morena pontuou. - Eu sei que tudo isso foi um erro do qual você me deixou ter tempo suficiente para descobrir.

- Não somos um erro, Claire.

- Talvez nisso, eu tenha que concordar com você. - ela sorriu com ironia. - Graças a você, não teremos tempo de ser nem um erro. E isso é bom, Charlie.

A morena respirou profundamente, como se tentasse internalizar as suas próprias palavras

- Eu estava prestes a arriscar tudo por alguém que eu nem posso confiar. - Ela levou as mãos aos cabelos. - Eu nem conheço você, Charlie!

Os olhos azuis se fecharam com força, Charlotte não queria ver as amarras da morena. Ela podia notar em Claire as dúvidas e medos que a envolviam nessa nova descoberta. Era tudo novo para a mulher de olhos de chocolate, Charlie sabia bem porque ela também já tinha passado por todo aquele conflito anos atrás. E para a bailarina ainda era mais complicado porque existiam dúvidas se as íris verdes eram cofiáveis ou não. 

Existia o assassinato da Taylor e todos os conflitos de Hilton entre elas. Talvez em outra dimensão utópica, tudo poderia ter sido mais fácil.

- E não me peça para enfrentar o mundo inteiro por alguém que eu não posso confiar. - Ela finalizou o monologo.

- Você pode confiar em mim! - Charlie respondeu rapidamente.

A morena negou com a cabeça com um sorriso triste.

- Não posso, Charlie. E foi você quem me provou isso hoje. Não foi o Mike, não foi a Maggie e não foi o Bob! Foi você! 

- Você ainda pode confiar em mim, Claire…

Charlie sussurrava enquanto se aproximava da morena. Claire apenas negava com um movimento leve na sua cabeça a medida em que recuava seus passos para evitar a aproximação das duas. A parede fria que interrompeu os seus movimentos e ela pode ver a íris de esmeralda correndo por todo o seu rosto. Charlotte analisava cada centímetro da face da morena, e concluiu que Claire ainda mais bonita de perto.

Seu rosto estava iluminado pela pouca iluminação do ambiente, seus cabelos lhe caiam escorridos pelo corpo e enrolavam na altura do busto volumoso. A boca convidativa estava entreaberta pronta para protestar devido aquela aproximação. Charlie se perdeu no tom chocolate das orbes e ali pode ver todo o medo, receio e decepção… Mas o que lhe prendeu mesmo foi a latência do desejo que gritava pelos seus olhos.

E aquilo lhe deu coragem para finalizar os passos e imprensar os dois corpos. A eletricidade transmitida pelo contato da pele da Griffin sob a sua fez Charlie estremecer, era como se seus corpos se reconhecessem só pela colisão. A morena fechou os olhos temendo perder todo o controle que já não tinha ou talvez ela só não quisesse ser hipnotizada pelo verde-mar.

 

A Sanders aproximou os lábios da bailarina e sentiu a respiração da outra dançar com a sua, seu coração batia acelerado e quando as bocas entreabertas de desejo se tocaram, Charlie duvidou se teria forças para seguir os planos da xerife Lopés, porque a única coisa que importava naquele momento era pode sentir todas aquelas sensações novamente nos braços de Claire. 

***

* Abissofobia: Medo de abismos e precipícios. 

Fim do capítulo


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Comentários para 26 - Capitulo 26 - Abissofobia:
Brescia
Brescia

Em: 22/04/2020

         Oi mocinha.

 

Compreendo perfeitamente o sentimento que Charlotte provou,até eu tive vontade de bater no Bob esponja,rs.

 

      Baci piccola.

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 22/04/2020

Eita e agora Charlotte.

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