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The dark side of Hilton por luana darlling

Ver comentários: 3

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Palavras: 2220
Acessos: 2071   |  Postado em: 20/04/2020

Capitulo 25 - Capcioso

 

Charlie estava há cinquenta minutos atrasada. Uma Claire impaciente aguardava na porta da frente do Joe's enquanto desbloqueava o celular a cada 30 segundos para conferir se havia alguma explicação em forma de notificação no seu celular.

Nada.

Pensou, revirando os olhos.

Onde você se meteu, Charlotte Sanders?!

Ela mordia o interior da bochecha, em um gesto claro de ansiedade ao mesmo tempo em que se encolhia de frio. O sol já tinha se posto e uma noite fria se fazia presente em Hilton. A rua do Joe's era bem iluminada e movimentada, então Claire passou alguns poucos minutos distraída com todo aquele vai e vem.

Mas nada daquilo lhe tirava a inquietação que estava sentido.

Será que ela esqueceu? Ou será que tinha algo melhor para fazer?

Então, porque ela não me ligou ou não deixou uma mensagem explicando?

Aqueles pensamentos fizeram seu peito apertar. 

Ela teria criado esperanças demasiadas altas por Charlie? A morena recordou dos olhos verde-mar lhe fitando, podia ler naquela íris verdade e contemplamento. Charlotte parecia ser o tipo de mulher que corria atrás de tudo que queria e não fazia parte do seu perfil usar de meias palavras ou enrolações para isso.

Será que aconteceu algo com ela?

Claire travou a respiração. Isso poderia explicar o seu sumiço e a falta de resposta. A morena capturou o celular novamente e discou os números de Charlie, o aparelho chamou por umas seis vezes até cair na caixa de mensagens. Ela desligou rapidamente e começou a andar de um lado para o outro.

E se realmente estivesse acontecido algo com a Charlie?

Calma, ela precisava se acalmar ou não conseguiria agir racionalmente. A Griffin mordeu os lábios e acabou tendo a brilhante ideia de perguntar ao Joe se ele tinha notícias da forasteira. Um sorriso esperançoso surgiu nos seus lábios enquanto ela dava os primeiros passos para colocar em prática o seu plano, e quando suas mãos alcançaram a porta da cafeteria, ela ouviu uma voz lhe chamar.

- Claire! - A voz masculina gritou.

No mesmo instante, a morena se virou e seguiu o som da voz que vinha de um porsche 991 prateado. O vidro automático abaixou e revelou o sorriso grande e alinhado do Bob. O sorriso morreu no rosto da mulher, não era bem quem ela estava esperando. Desejava ardentemente que fosse as orbes verdes que estivessem lhe olhando naquele momento, mas não era.

A morena pigarreou e forçou um sorriso simpático.

O Bob não tem culpa das minhas frustrações.

- Oi Bob! - Ela o saldou enquanto se aproximava do carro agora já estacionado.

- Ei, Claire! - O rapaz respondeu animado demais. - Eu estava passando por aqui e vi você aí na porta do Joe's sozinha...

- É... - Respondeu sem jeito.

O que ela poderia falar para o Bob? Que estava esperando Charlotte Sanders e que a propósito as duas já haviam se beijado? E agora ela não sabia onde Charlie estava e suas duas suposições sobre o paradeiro eram desastrosas?

- Eu estou esperando o meu pai... - Ela começou a mentir, ainda sem jeito. - Ele me prometeu uma carona hoje depois do meu expediente, mas o senhor Griffin anda bem esquecido ultimamente.

Charlie, não vou te perdoar por estar me fazendo mentir a essa hora!

- Oh... - Ele disse surpreso. - Relaxa, Claire! Os banqueiros são assim mesmo, eles passam o dia inteiro mexendo com números e acabam esquecendo do resto!

- É deve ser algo por aí mesmo... - A morena deu de ombros.

- Mas, uh... Eu posso te dar uma carona, certo?

Claire mordeu os lábios. Não queria ir com o Bob, o rapaz era muito simpático e cavalheiro, porém ela sabia dos sentimentos que ele nutria por ela. E sabia também que não poderia correspondê-los porque o seu único interesse era destinado a Charlie que havia lhe deixado ali plantada esperando.

- Acho melhor não Bob... - Ela disse receosa.

O rapaz abaixou os olhos e Claire alisou seus próprios braços. A rua começava a ficar deserta e mais fria.

- Qual é Claire... É só uma carona. - Ele sorriu gentil e ali ela soube porque a maioria das garotas suspiravam por ele. Seu rosto era quase angelical e os cachinhos caídos pelo rosto fechavam o pacote completo com aquele seu jeito cavalheiro. - Eu sou tão ruim assim que você prefere ficar aqui e congelar a noite toda?

- Não! - Ela negou apressada. - Claro que não, Bob. Você é muito gentil e cavalheiro...

- Então? - Ele não parava de sorrir e destravou as portas. - Entre, entre! O cavalheiro aqui não pode deixar uma bela dama como você congelando aí fora! Está fora dos meus princípios!

Claire riu da expressão teatral do rapaz, e depois de analisar a rua por mais uma última vez, rezando para dar de cara com Charlie, mas não o fez. Ela resolveu aceitar a carona do Bob, afinal, era só uma carona.

Assim que ouviu o travar das portas, Bob ligou o aquecedor e os direcionou para Claire.

- Obrigada. - Ela disse sem jeito.

Ele apenas sorriu e deu partida no carro.

A casa da morena ficava a uns dez minutos da cafeteria do Joe.

A maioria dos estabelecimentos começavam a fechar e as pessoas pareciam retornar para suas casas. Claire olhava tudo pensativa, ainda lhe intrigava o fato de que Charlie não tinha aparecido, e não respondia suas mensagens. Algo deveria ter acontecido e só essa ideia a deixava aflita.

- Então... - Bob pigarrou chamando a sua atenção. - Você já voltou das férias?

- Sim... Na verdade, não foram férias realmente, eu só precisei de uns dias para descansar e colocar a cabeça em ordem.

- Isso é bom, Claire. - Ele sorriu. - As vezes ficamos tão imersos na nossa rotina que esquecemos que também precisamos de uma pausa.

A morena sorriu e olhou curiosa para Bob. Nunca tinha reparado no homem a sua frente. Eles já se conheciam a algum tempo, Bob sempre foi muito próximo dos rapazes do time de lacrosse, mas ele parecia diferente dos outros caras. Talvez fosse sua idade, Bob já tinha seus vinte e oito anos, uns anos a menos que Mike. Então, era bem provável que aquela diferença biológica lhe trouxesse uma certa maturidade.

- Você tem razão... - Claire disse resignada. - Acho que eu passei todos esses anos focada demais em fazer um bom trabalho no Joe's e na escolinha de dança que esqueci de mim mesma.

- Eu entendo...

O rapaz virou o volante dobrando à esquerda silenciosamente.

- Acho que, de certa forma... - Ele pigarreou. - Eu consigo entender o que você sente Claire. Não é fácil ser o capitão do time de lacrosse da cidade.

A morena olhou para Bob curiosa, nunca tinha visto esse lado humano do garoto.

- A gente sempre tenta dar o nosso melhor para tudo e todos que esquecemos de nós mesmo. As vezes, eu sinto que também preciso de uma pausa. - Disse cansado.

- E por quê você não se dá essa pausa, Bob?

Ele tirou uma mão da direção e retirou um cacho que caia insistente na sua testa. O capitão parecia pensar bastante, ponderar algumas coisas. Claire notou que o Bob quase nunca falava dele mesmo, em quase três anos de amizade a única coisa que ela sabia sobre o rapaz era que ele jogava desde os dezoito anos no time de lacrosse de Hilton, e que seus pais eram milionários. Bob fazia parte da elite da cidade e não media esforços para esconder aquele fato.

- Eu vou tentar, Claire. - Ele disse calmamente.

Faltavam algumas quadras para chegar no apartamento, a conversa com o Bob estava casual, mas não lhe fazia esquecer que até aquele momento, Charlie não havia respondido nenhuma de suas mensagens.

- Você está com algum problema? - Bob perguntou notando sua distração.

- Não, nada! - Ela disse rápido demais.

O homem a olhou intrigado, como se tentasse ler nas entrelinhas das suas expressões faciais. E Claire respirou fundo, não entraria naquele assunto logo com o Bob.

Suspirou aliviada quando avistou a entrada do seu próprio apartamento. Uma das luzes do poste estavam meio quebradas, então a iluminação estava precária naquela noite. Bob estacionou o carro no acostamento e puxou o freio de mão.

- Obrigada, Bob... - Ela disse já retirando o cinto. - Não sei o que seria de mim sem você nesse momento!

- Não foi nada, Claire. - Ele fez uma pausa. - Eu poderia ser o seu motorista pelo resto da vida, se você me permitisse.

A morena teve uma pequena crise de tosse ao ouvir a declaração do rapaz, ele deu alguns tapinhas nas suas costas e ela logo se recompôs. Ela queria sair o mais rápido possível dali porque a cada momento que passava naquele carro, mais parecia que o Bob estava se iludindo. E ela odiava iludir as pessoas.

- Bom, eu tenho que ir. - Ela disse sorrindo.

- Eu te acompanho até a porta... Está muito escuro por aqui. - Ele observou pelas janelas.

- Não precisa, Bob, eu vou ficar bem.

- Eu faço questão! - Ele disse já saindo do carro.

Claire também desceu e os dois caminharam até a portaria do prédio. A morena estava sem graça, não sabia o que fazer para colocar o rapaz de volta pro carro e o mandar para longe.

Santo Cristo, Claire! Ele acabou de te ajudar!

Sua lógica a repreendia. Ela ajeitou a bolsa no ombro e estendeu a mão para Bob.

- Muito obrigada novamente, Bob, foi muito gentil da sua parte.

O homem puxou Claire pelas mãos e a prendeu em um abraço. A morena não gostou daquela sensação, era como se seu corpo tivesse uma repulsa contra Bob. Por um momento, ela sentiu um calafrio de medo ou temor. Mas ignorou, só poderia ser bobagem, apesar de que o ato em si havia sido um pouco invasivo demais.

- Você não precisa me agradecer... - Ele dizia passando as mãos nos cabelos longos dela.

Claire travou e seu único desejo era empurrá-lo, mas sentiu medo dele interpretar aquele ato como uma repulsa ou ignorância. Então, vagarosamente, ela foi se afastando daquele toque.

- Eu preciso ir, Bob.

Ele se afastou lentamente e passou a mão pelo rosto dela. Claire recuou um passo e engoliu em seco. Queria sair dali correndo. Era como se Bob estivesse forçando uma intimidade que eles nunca tiveram. E aquilo lhe deixava extremamente incomodada.

Claire se preparou para abrir a porta grossa da entrada do seu prédio, mas sentiu as mãos ásperas e pesadas de Bob se fecharem em volta o seu braço. Ela recuou tropeçando nos próprios pés e se assustando com aquele gesto.

- Bob?

Ela perguntou enquanto tentava devagar se livrar daquelas mãos.

 O Bob não teve tempo de responder porque no mesmo instante uma BMW preta lançou farol sobre os dois. Aquilo incomodou os olhos de Claire, e por uns segundos ela não conseguiu enxergar muita coisa. Bob ainda segurava o seu braço e ela espremeu os olhos para dar de cara com Charlotte Sanders que descia do veículo com uma cara irritada.

Ela estava linda, os cabelos extremamente escorridos iam no máximo até os seus ombros. Ela vestia uma calça de pano justa e um sobretudo de lã. Os olhos de esmeralda cintilavam no escuro e sua presença se fez presente naquela portaria e Claire jurava que no bairro todo.

- Algum problema aqui? - Sua voz saiu rouca e firme. Ela não tirava os olhos das mãos de Bob ainda no braço da morena.

- Charlie! - Claire disse por fim, se soltando das mãos do Bob.

O homem não disse nada, mas trincava o maxilar com os dentes.

- Ele apenas me deu uma carona. - Claire disse rapidamente. - Já que o meu pai... - E ela deu ênfase na palavra pai. - Me esqueceu lá no Joe's hoje.

Charlie a olhou confusa e depois passou as mãos pelos cabelos inquieta e a morena jurou ter visto uma pitada de ciúmes nas suas feições.

- Olá. - Bob disse simplesmente com uma expressão já leve nos rosto.

- Oi. - Charlie disse seca.

Os três ficaram em uma semi roda se entreolhando. Um silêncio bizarro se formou e Charlie não tirava os olhos do homem.

- Então você é a famosa Charlie? - Bob perguntou.

- Charlotte Sanders. - Ela respondeu seca.

Claire a olhava de lado, segurando o riso.

Ela está mesmo com ciúmes de mim? Ela é burra ou se faz?

Essa idiota me deixou esperando e eu não paro de olhar para ela.

- Robert Simmons. - O homem se apresentou. - Mas todo mundo me chama de Bob.

A morena que observava Charlie, viu o seu rosto empalidecer e um misto de raiva e descontrole tomar conta das orbes verdes. Os punhos da mulher se fecharam fortemente e seu corpo tremia.

Charlie, por favor, não entre em confusão.

Por favor. Por favor.

Ela repetia esse mantra mental, mas nada disso adiantou porque o soco que Charlie proferiu no rosto do Bob, fez o rapaz cambalear e quase cair na calçada.

***

* Capcioso: Aquele que é enganoso. Que não é possível confiar.

Fim do capítulo


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Comentários para 25 - Capitulo 25 - Capcioso:
Brescia
Brescia

Em: 22/04/2020

           Boa noite mocinha.

 

Esse capítulo foi cheio de revelações, esse Bob é bem estranho mesmo, é melhor nunca confiar nesse lobo em pele de cordeiro.

 

        Baci Piccola.

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alemarina
alemarina

Em: 21/04/2020

Pelo jeito a Charlie é bem esquentatinha. Mas ela tem que manter a calma, vai colocar todo o plano da polícia por água a baixo. Estou com uma pulga atrás da orelha. Será que o Bob é realmente culpado? Sei não, ainda acho que o irmão da Taylor está metido nisso até o pescoço. Bjs querida autora. 

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 21/04/2020

Eita barril.

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