• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Entre Você & Eu
  • Capitulo 13 - TEMPESTADES: tudo que abala a calmaria

Info

Membros ativos: 9525
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Azra

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Amor
    Amor na Escuridão
    Por dyh_c
  • 3xTPM – Ciclo longo
    3xTPM – Ciclo longo
    Por caribu

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Entre Você & Eu por EriOli

Ver comentários: 2

Ver lista de capítulos

Palavras: 2422
Acessos: 1082   |  Postado em: 15/04/2020

Capitulo 13 - TEMPESTADES: tudo que abala a calmaria

Capítulo 13 – TEMPESTADES: tudo que abala a calmaria

As tempestades nos pegam desprevenidos. Você sente segurança e tudo parece estar bem, até que, repentinamente, você se vê em meio a ondas gigantes e ventos arrasadores que abalam a calmaria e instalam o caos e o medo. Foi o que aconteceu naqueles dias.

O relógio marcava 11:30h, quando Mariana entrou furiosa em meu apartamento. Faltava uma semana para o meu aniversário e estávamos há duas semanas em uma espécie de namoro escondido, algo bem insuportável para mim, pior ainda era a minha “condição” de ser “a outra”. E sério que ela queria brigar comigo?! Sabe aquela história de o “amor tudo suporta...”? Então, tudo balela, definitivamente não combinaria comigo nunca.

— É melhor você ter um bom motivo para me dar o bolo ontem à noite. E sequer ir me encontrar no fim do ensaio. Um motivo do tipo que alguém tenha te esganado ou eu mesma faço isso e...

— Me esganar?! Que ridículo! — interrompi — O que eu fiz, posso saber?

Perguntei e mordi o sanduiche em minhas mãos, ela me olhou estreitando os olhos. Digamos que a paciência dela estava no limite e isso era fácil de verificar quando aquela ruguinha saltitava e se mostrava entre os olhos, ah e não podemos esquecer a cor avermelhada daquele rostinho, que neste momento não estava nenhum pouco angelical.

— Além de me dar o bolo ontem e a falta de sua ilustre presença no fim do ensaio de hoje para se explicar?

— Ah! Isso... foi mau.

Disse e continuei a comer confortavelmente.

— Foi mau?? Foi mau?? É sério isso?!

— Não seja tão dramática eu já tinha um compromisso para a noite passada, você saberia se tivesse me perguntado antes de marcar coisas para nós. Já sobre não aparecer hoje, bem, esqueci que era o meu dia na tua agenda.

Ergui os ombros e as mãos abertas em falso sentimento de culpa e sim, fui sarcástica, mas ela bem que mereceu.

— Estás sendo idiota, sabes disso não sabes?

— Pior que sei!— Respondi com a boca cheia. — E em todos os sentidos da palavra — completei irônica e continuei depois de um gole do suco. — Não que precisasse, mas só pra informar: fui a um evento organizado pelo escritório em que a Luna trabalha, fiz as fotos oficiais. Ou seja, meu compromisso de ontem era trabalho, não pilha vai.

— Luna, Luna, Luna, Luna! Sempre essa tal de Luna entre nós! Quando você vai me colocar em primeiro lugar na sua vida? Quando você pretende dar prioridade ao nosso relacionamento? Quando você vai parar de me trocar por ela?

Parei de comer no mesmo instante em que ela terminou esse último questionamento, totalmente absurdo, diga-se de passagem.

— Ou...ou...ou... te trocar??? Sério que cê quer falar de quem está trocando quem?

— Não queira se fazer de vítima, Patrícia, pois desde que te conheci tem sido a mesma coisa, a diferença é que antes eu tinha que dividir você com os outros milhões de rabos de saia que apareciam. Agora essa tal Luna não sai do seu pé.

De braços cruzados ela me encarou em desafio e minha paciência já estava no limite. Será que era pedir muito para ter paz?

— Não viaja, Luna e eu somos apenas amigas, é natural que ela me indique para trabalhos assim, já que ela sabe que é minha área.

— Ah, claro, então é cega, né?

— Como assim?! — Perguntei confusa.

— Vai dizer que é mega natural que ela traga café, almoço ou jantar, só pra te fazer um agrado? Ou que ela saiba exatamente como você gosta daquela sobremesa de cheesecake de queijo com a cobertura bizarra de chocolate meio amargo? Ou mais além, também te leve aos trabalhos que não tem nada a ver com a área dela? Ou ainda que ela sempre esteja disponível pra te socorrer? Porque pra mim é somente mais uma desculpa para ficar grudada em você.

— Mas do que você está falando? Somos amigas, é claramente natural que saibamos coisas uma da outra e que queiramos agradar uma a outra. E quanto ao trabalho, ela apenas me dá uma força no transporte já que eu não tenho pais ricos que me deem um carro, eu sequer tenho pais, é verdade... — ri da minha própria piada mórbida — de qualquer maneira, não é ser disponível e sim ser amiga nos momentos certos, ok.

— Não precisas ser tão idiota, insinuando que eu seja uma patricinha fútil e muito menos colocar seus pais ou falta deles nessa história.

— Tudo bem, quer saber, vamos parar por aqui? Porque isso já está saindo do controle e de forma desnecessária. — Tentei ser razoável e o melhor a se fazer era relevar tudo e ficar em paz — então, meu amor, eu peço perdão por ter furado com você e esquecido de te avisar, também quero que você me desculpe por não ter te procurado hoje, estava realmente cansada e quero agradecer por você ter vindo até aqui me ver, está bem, não estou sendo irônica, eu realmente só quero ficar de boa com você, pode ser?

Sorri tentando amenizar aquele clima ruim que havia se instaurado. Já era duro demais ter que dividir Mariana com aquele cara, estragar um de nossos raros momentos (juntas), era desperdício de tempo. Deixei o restinho do meu sanduiche e levantei, caminhei até ela e a abracei depositando um beijo suave sobre seus lábios. Outros beijos vieram uns mais intensos que outros até nos entregarmos ao prazer. Finalmente a paz voltou a reinar entre nós. O que foi bom já que meu aniversário aconteceria no próximo fim de semana.

A semana transcorreu normalmente, pois resolvi esquecer os dias ruins e eu era muito boa em deixar os problemas de lado e fingir que estava tudo bem. O sábado chegou e mesmo com a barulheira que me acordara, não poderia estar mais feliz. A noite de sexta havia sido intensamente maravilhosa se é que me entendem, só lamentava o fato de Mariana sair cedo, ao menos saiu deixado um bilhete, onde prometia voltar para a minha festa de aniversário. Que não seria nada demais, apenas um lance entre alguns poucos amigos íntimos e mais uns dois ou três colegas do ramo da fotografia.

Depois de um precioso e relaxante banho encontrei com Diego e Luna em minha cozinha, rodeados por sacolas. Meu rosto provavelmente estava decorado com um enorme sorriso boboca.

— Bom diaaaa... — saudei-os mais que entusiasmada e de certo que foi detalhe final para o comentário feito por meu amigo que trocou um olhar significativo com Luna.

— Ok, ok, já sabemos, você tem toneladas de sex*, êê! Que legal, mas devo dizer que isso é quase uma ofensa para os outros presentes que não fazem sex* e...

— Ou, ou, ou, alto lá! Você! Você não faz sex*, fale por você — Luna interrompeu incisiva e dando risada. E como assim, produção?! A Luna tá fazendo sex* com quem? Ela tá namorando por acaso e sem me dizer nada? Quem seria a fulana? Arg! Imaginar Luna com outra pessoa não foi nenhum pouco legal, pelo contrário, me causou um desconforto bem grande, mas como sempre a voz de Diego acabou me tirando do pequeno turbilhão em que minha mente se enfiara.

— Você é má! — Diego acusou Luna com uma careta afetada e depois continuou virando-se para mim. — Ok, EU não faço sex*, está vendo?!

— Mas quem falou...?!

— Seu sorriso boboca diz tudo, parabéns Super Star do Sexo!

— Ah tá bom! Não tenho nada com sua promessa de abstinência, quem manda pegar a irmã dos gêmeos psicopatas e ainda gravar um vídeo pornô?! SA-FA-DÃO!

— Me entenderia se você tivesse um par de clones do mal atrás de você.

— Ainda bem que não tenho! — Respondi caindo na gargalhada da expressão que ele usara e Luna apenas revirou os olhos para nós dois e nosso diálogo super construtivo.

Depois desse diálogo tão interessante, o dia passou rápido com todos os preparativos para a noite. Diego e Luna foram “uma mão na roda” com isso. Por volta das 20h, já devidamente arrumada saí do quarto e fui ao encontro de algumas pessoas que já estavam reunidas, espalhadas pela sala de estar e varanda. Cumprimentei e conversei com vários amigos por alguns minutos e quando me virei para ir até a cozinha, da entrada Luna surgiu enfiada em um vestido soltinho, branco com barra floral que contrastava com sua pele cor de chocolate, tudo nela refletia leveza e sensualidade. Eu tinha que admitir, ela estava completamente linda, sensual e bom... enfeitiçante, eu já disse sensual? Pois é.

— Uau! — segredei de forma quase inaudível, soltei uma lufada de ar e só aí percebi que prendi o ar com a visão de Luna vindo em minha direção. Apressei-me em encontra-la. — Você. Tá. Linda!

— Acho que essa fala deveria ser minha — ela sorriu enquanto eu me perdia nos olhos dela, me senti realmente feliz naquele momento.

— Fui mais rápida — respondi sem interromper o contato visual.

— Pare de me olhar assim!

Ela ficou encabulada, coisa rara de acontecer. Senti meu sorriso se alargar ainda mais, enquanto erguia os ombros e cruzava os braços sobre o peito antes de continuar.

— Creio que ainda não seja isso que você queira falar.

— Felicidades, então?! — Ela respondeu debochando, aquele ar de sabichona de sempre. Balancei a cabeça em negativa, mas sorrindo ainda mais e me rendi.

— Apropriado.

Então ela revirou os olhos sorrindo e estourando a bolha imaginária que nos envolveu tão repentinamente, e voltamos ao nosso normal. Deu-me um soquinho e só aí me abraçou. O melhor abraço daquela noite, o que eu posso dizer. Logo Diego, munido de petiscos e bebidas, também apareceu e toda aquela avalanche de sentimentos confusos que Luna me causava acalmou desaparecendo entre as muitas conversas, risadas e musicas.

Estava tudo perfeito, exceto por causa de certo detalhe. A pessoa mais importante pra mim, não havia aparecido. As horas foram passando e Mariana sequer telefonou para avisar ou atendeu minhas ligações, nenhuma mensagem, simplesmente nada, nenhum sinal e isso já me deixaram preocupada. Tão preocupada que mesmo e apesar de todos os protestos de Luna, eu decidi sair. Abandonar minha própria festa de aniversário, antes mesmo dos parabéns pra ir atrás dela.

Eu não me dei conta do absurdo que fazia até chegar à mansão maldita, vulgo casa da Mariana. Achando-me uma completa ridícula, quase desisti, mas só quase mesmo, pois quando desci do táxi a primeira coisa que vi foi o conversível do “libélula saltitante” brilhando ao longe, mais vermelho e gay, impossível. Como os seguranças me conheciam não foi difícil entrar. Eu sabia que os pais dela não estavam, pois a própria havia avisado que eles viajariam e me prometeu um fim de semana inteiro só para nós, sem pais ou namoradinho falso. Então claramente ela me devia uma explicação e eu iria busca-la agora. Abri a porta vagarosamente e sim eu tinha uma chave, ela me deu quando ainda nem namorávamos, para os dias em que eu tinha que sair bem cedo e às escondidas.

Caminhei em silêncio e meu coração já batia como batem os corações de quem está prestes a se deparar com algo desagradável. Bom, eu nem precisei ir tão longe, o som que vinha da sala de TV era inconfundível, eu mesma já o ouvira muitas e muitas vezes. Mas como toda e qualquer pessoa que mesmo sabendo que algo de ruim a espera, ainda assim, me lancei ao abismo. Sem querer acreditar e sabendo o que viria a seguir cruzei o amplo saguão e passei pelo vão de acesso sem ser notada, e como poderia, não é? O mundo parou como numa fração de segundos, meu peito subia e descia rápido demais e a súbita vertigem me impediu de sair correndo no instante em que vi o corpo nu de Mariana sendo tocado por aquele cara.

Com as mãos sobre os ouvidos tentei debilmente impedir que som dos gemidos dela se propagasse como ondas que, nesse momento dilaceravam meu coração. E só depois de um tempo que mais pareceu uma eternidade, do mesmo modo que entrei, saí. A única diferença eram os cacos que carregava em meu peito, uma dor me invadiu e a vontade de chorar já não importava, não derramei uma única lágrima no caminho até a rua, sequer me despedi dos seguranças, estava em choque. Desabei na calçada, sem saber o que fazer apertei a cabeça entre as pernas na tentativa de me livrar daquela dor. Eu queria gritar, mas nada saía. Fiquei naquela posição até aproximação mais que preocupada de um dos seguranças, que veio até mim oferecendo ajuda, provavelmente me achando uma louca desvairada.

Tentei me recompor e agradeci a ajuda, expliquei que estava esperando uma carona, então ele se afastou. Peguei o celular e liguei para única pessoa que poderia me socorrer, de novo só para variar. A dor não cessava e sentia que as lágrimas que eu evitava derramar jorrariam a qualquer momento, era como uma sensação de déjà vu, a mesma dor que um dia me obrigou contar a mamãe sobre gostar de meninas.

Tudo porque a menina que eu gostava fizera questão de beijar um menino bem na minha frente e diante de toda a turma, além de chacota virei a aberração da escola. E nessa época não era um dos melhores títulos a se carregar, foi a primeira vez que chorei por causa de uma garota. E agora, lá estava eu novamente, na mesma posição de quando tinha 12 anos, a diferença é que agora eu não tinha mais minha mãe pra me abraçar e dar colo dizendo que tudo ficaria bem.

Acho que deveria agradecer a Mariana, pois além da dor quase física que sentia, a dor da nostalgia fez tudo piorar, me lembrando do quanto estava sozinha na porcaria de vida que levava. A essa altura já não conseguia ficar parada e os soluços se intensificaram, até que sem que eu percebesse qualquer aproximação, braços esbeltos e gentis me abarcaram então me entreguei aquele abraço apertado e finalmente desabei em um choro dorido que sacudia meu corpo sem que eu pudesse me conter. Luna não dissera nada, apenas ficou ali comigo me envolvendo no calor de seu abraço, que nesse momento era minha única sensação de abrigo.

Fim do capítulo


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 13 - Capitulo 13 - TEMPESTADES: tudo que abala a calmaria:
Brescia
Brescia

Em: 18/05/2020

         Boa noite mocinha.

 

Analisando e filosofando com vc, também me debati sobre usarmos uns aos outros por conveniência, interesse e quem nunca, podemos usar uma palavra mais branda como troca de favores. Mais  existe o uso com sinceridade, onde expomos a verdade Talvez eu pretenda demais, não acha?

 

        Baci Piccola scrittrice.


Resposta do autor:

Já que estamos a filosofar, eu não diria que estás a pretender tanto. E continuando, acredito que não há como a palavra USAR soe bem, mesmo que venha acompanhada de SINCERIDADE, nesse caso as pessoas confundiriam com crueldade, não achas?

Beijinhos, leitora! (rsrsrs)

Há braços!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Brescia
Brescia

Em: 07/05/2020

          Bom dia mocinha.

 

Não esperava que a Mariana fosse assim tão insensível, hipócrita e sem coração. Se não queria ficar só com a Paty e sendo a sua melhor amiga (era, pois a Luna está dando um banho nela), deveria saber das suas cicatrizes e não feri-la desse jeito.

 

        Bravissima piccola.


Resposta do autor:

Boa noite, moça!

 

Sabe, outro dia li em um artigo que o "pão-de-cada-dia" da sociedade em que vivemos chama-se manipulação e que todos nós, independente do querer, já sofremos ou praticamos ela. Engraçado não é? Talvez obter privilégios ou beneficios (sejam eles quais forem) as custas de alguém, não seja uma exclusividade da Mariana! Hein, o que achas?! rsrsrs

 

Há braços!

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web