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The dark side of Hilton por luana darlling

Ver comentários: 2

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Palavras: 2285
Acessos: 1956   |  Postado em: 13/04/2020

Capitulo 12 - Eflúvio

Claire lutava para tentar equilibrar duas bandejas, uma em cada mão. A cafeteria do Joe estava lotada e ainda eram oito horas da manhã.

 

O local estava a todo vapor, todos tomavam café da manhã entre conversas e risadas que embalavam a trilha sonora animada do estabelecimento.

 

Com certo esforço, Claire conseguiu chegar até a metade do caminho, faltavam alguns passos para alcançar a cozinha e finalmente trocar os pratos que pela terceira vez, ela havia errado. Mas antes de conseguir consertar o seu erro, Joe a parou e tomou uma das bandejas da sua mão.

 

- Obrigada Joe. - Ela falou apressada demais, fazendo menção de continuar andando, porém o chefe a impediu.

 

- Claire, é a terceira vez que você trocou os pedidos. - Ele a repreendeu. - O que está acontecendo contigo hoje?

 

- Nada Joe! - Ela disse nervosa. - Eu sinto muito!

 

- Está tudo bem… - Joe falou afetuoso fazendo a funcionária se surpreender com tamanha delicadeza. - Eu só preciso saber se você está com algum problema.

 

- Não, Joe… Obrigada, está tudo bem. Eu apenas… - Ela buscou alguma desculpa rápida. - Eu acho que não dormi muito bem noite passada.

 

Joe encarou a funcionária por uns instantes. Claire desviou o olhar para os clientes.

 

- Onde está a senhorita Woods?

 

- A Maggie foi comprar mais ovos… A demanda por bacon com ovos mexidos foi grande hoje.

 

Joe pigarreou, e Claire notou um leve sorriso entre os seus lábios e bigode. Ele adorava ver a estabelecimento lotado. Era sinal de mais dinheiro e com mais dinheiro o Joe ficava feliz.

 

- Eu espero que você acorde para o trabalho de hoje, Claire. - Joe disse com um semblante agora sério.

 

- Eu estou acordada, chefe. Me desculpe, novamente.

 

A morena se apressou em sair dali, e quando entrou na cozinha, ainda pode ouvir o último comentário do proprietário:

 

- Mais um pedido errado e eu vou descontar do seu salário!

 

Claire entrou na cozinha com o coração acelerado, sua distração poderia começar a lhe custar caro. Ainda nervosa, ela deixou a bandeja sob a mesa e foi direto para o pequeno banheiro ao fundo da cozinha, reservado apenas para funcionários.

 

Quando sentiu a água morna molhar seu rosto, ela suspirou aliviada. Estava cansada, a noite anterior havia sido terrível. Estava quebrada e exausta depois que Maggie lhe contou sobra a intimação de Charlie,e do seu provável envolvimento no assassinato da Taylor Collins. Seu estômago embrulhava e um pavor havia tomado conta de seu corpo.

 

Charlie iria ser interrogada pela morte da irmã do Mike, ela era a principal suspeita! Nada disso parecia fazer sentido, mas como Maggie lhe advertiu: Os psicopatas são seres muito simpáticos e sedutores, eles nos prendem em uma teia que fica muito difícil pra gente enxergar a realidade por de trás de seus atos.

 

Então a Sanders deveria ser uma das boas porque no final de tudo, Claire percebeu que o pavor que sentia não era medo de Charlie, e sim dela mesma.

 

Seu temor era das suas próprias reações diante da forasteira. Seu cérebro não raciocinava direito, e quando o fazia, uma parte profunda de seu coração duvidava de todas as acusações proferidas contra Charlie.

 

Enquanto sua lógica gritava que ela era culpada e que sua vida esteve em risco quando foram passear nas margens do Bluehills, a sua emoção negava firmemente. Existia uma dificuldade tremenda em visualizar a mulher de olhos verde-mar assassinando qualquer ser vivo.

 

A sua conclusão foi que deveria seguir sua lógica. Ficaria ao lado da sua amiga e do Mike que estava sofrendo com toda essa história. E foi isso que ela fez quando trombou com Charlie na esquina do seu apartamento está manhã, ela fez questão de mostrar toda a sua hostilidade.

 

Mas Claire também viu a decepção estampada nas pupilas da mulher. E aquilo lhe fez mal. Por algum motivo bizarro o seu coração estava partido. E nada daquilo fazia sentido, pois nem mesmo uma amizade declarada não havia entre elas.

 

Se perguntou quantas mentiras Charlie havia lhe contado no Bluehills. E se o fato dela não ir ao funeral do Will era porque planejava lhe matar. E se assim fosse, por quê não havia feito?

 

Ela soltou os ombos e olhou o seu reflexo pelo espelho. Estava com longas olheiras e um semblante abatido. Ela prendeu o cabelo em um rabo de cavalo alto e enxugou o rosto.

 

Charlortte Sanders não era sua responsabilidade. Ela iria apenas se afastar e deixar a própria justiça seguir o seu rumo.

 

E se ela for inocente? Sua cabeça questionou.

 

Não importaria porque era perigoso estar perto de Charlie. Seu perfume, seus olhos e seu sorriso perfeitamente alinhado eram um perigo que Claire não queria correr. Ela não queria mais se distrair daquela forma ou manter alguém por tanto tempo tomando seus pensamentos.

 

Foi apenas uma amizade estúpida. Ela nem mesmo se deu o trabalho de ser verdadeira comigo! Se assim o fosse, teria falado sobre a morte da Taylor.

 

Suspirou. Era isso, agiria como se nunca a tivesse a conhecido, e em algum momento teria que ser assim, então, não iria mais adiar. O destino de Charlie era parar atrás das grades ou voltar para Nova Iorque.

 

Seu coração errou uma batida com os dois destinos.

 

Qual é o meu problema?! Ela é uma mulher! Meu Deus! Isso não pode estar acontecendo comigo.

 

As batidas na porta tiraram a Claire dos seus pensamentos.

 

- Claire? - Era a voz da sua melhor amiga, aquilo a confortou.

 

Isso Maggie, eu preciso ficar mais perto de você! Você coloca meus pés no chão.

 

- Claire… - Voltou a chamar. - Só me diz que você não desceu pelo ralo. - Ela faltou um pouco mais alto.

 

- Eu estou bem Mag. - Respondeu.

 

- O Joe disse que vai cortar o seu salário se você continuar enrolando aí dentro.

 

- Eu já estou indo!

 

- Tudo bem!

 

Ela ouviu os passos se afastarem. Claire ajeitou novamente o cabelo e se olhou no espelho, respirou fundo e ergueu a cabeça. Tiraria Charlie da sua cabeça por bem ou por mal.

 

Depois da sua decisão, Claire voltou ao trabalho. E dessa vez não errou mais nenhum pedido. Se concentrou em fazer suas atividades em um nível alto de atenção e dedicação que até o Joe ficou impressionado.

 

Ele sempre soube que a morena era uma de suas melhores funcionárias, mas naquele dia, ela merecia até um aumento.

 

A Griffin estava terminando de limpar a última, estava tão concentrada na sua atividade que não ouviu a voz da Maggie.

 

- Claire! - Maggie gritou.

 

A moça se assustou e jogou o pano em cima da amiga.

 

- Qual o seu problema Maggie?

 

- Eu estou a horas te chamando e você não para de alisar essa mesa!

 

A morena revirou os olhos e continuou arrumando a mesa, até sentir a a proximidade da sua melhor amiga.

 

- Adivinha quem veio te ver? - Ela tinha um tom sugestivo na voz.

 

- Não consigo imaginar quem seja. - Ela ainda não parava de limpar.

 

- O Mike e o… - Ela fez um som de suspense. - O Robert! - Ela soltou um gritinho.

 

Robert Simmons, mais conhecido como Bob. Ele era o melhor amigo do Mike e tinha uma queda pela Claire. Eles nunca tiveram nada além de boas conversas, a morena gostava de sair vez ou outra com ele. O Bob era carismático e bonito: Loiro alto de um metro e oitenta e dois, com cabelos enrolados e dourados que lhe caiam pela testa em uma imagem quase angelical. Ele também era o capitão do time de lacrosse da cidade de Hilton. E o motivo de suspiro de várias garotas locais.

 

Claire o conheceu em uma das festa da cidade quando foi acompanhada da Maggie e do Mike. Depois daquele encontro, toda a cidade passou a achar que o Bob era o seu namorado. O rapaz não ajudava a desmentir os boatos e vivia atrás de Claire sempre que podia.

 

- Oh. - Foi a única coisa que pode dizer.

 

Pra falar a verdade, a notícia não a animou. Claire só queria ir para casa depois daquele dia cheio, nada de bares ou cervejas, precisava descansar. Queria aproveitar que só iria começar uma nova turminha de balé na semana que vem para descansar e colocar a sua cabeça em ordem.

 

- É só isso que você tem a dizer? - Mag protestou. - O rapaz está caidinho por você.

 

- Não fala besteira, amiga.

 

- Eu tô falando sério! - Maggie seguia Claire pela cafeteria. - Eles estão na mesa 23 nos esperando! - Seu tom de voz saiu mais animado que o normal.

 

Claire refez o rabo de cavalo enquanto ignorava a amiga. Joe se aproximou das duas.

 

- Claire, você já está liberada por hoje.

 

Ele direcionou seu olhar para a Maggie.

 

-E você tem muito que aprender com a sua amiga, senhorita Woods.

 

Maggie ia abrir a boca, mas foi interrompida pela Claire.

 

- Obrigada Joe, e quanto a Mag, ela está se esforçando.

 

- Hum… - Ele não acreditava muito naquelas palavras. - Vocês deveriam ir, os rapazes estão esperando.

 

- Maggie, você pode ir conversando com os meninos. Eu vou passar uma água no rosto, estou um caco.

 

- Uhum… Eu vou distrair o seu príncipe encantado enquanto você se arruma.

 

Griffin revirou os olhos pela decima vez naquele dia e seguiu para o banheiro. Ela queria mesmo era um banho e cair na sua cama. Tentar controlar seus pensamentos por todas aquelas horas havia sido exaustivo. Mas tinha lhe mostrado que existia um jeito para tirar aqueles malditos olhos verdes da sua cabeça lhe atormentando.

 

Então, naquele momento o Bob não lhe pareceu má ideia. Por que não? Ela estava disposta a tentar. Talvez toda aquela confusão fosse apenas saudade de conversar com alguém, e Charlie havia lhe dado essa atenção.

 

Foi tudo carência, era isso! Decretou com uma falsa convicção.

 

Eu preciso sair, conversar… Me distrair! E é isso que eu vou fazer hoje!

 

Claire lavou o rosto, e penteou os cabelos para voltar a prendê-los em um rabo de cavalo alto.

Retirou um batom de cor nude e passou nos lábios bem delineados. Sua boca ficou levemente rosada. Estava pronta. Decretou que hoje ela iria se divertir com os seus amigos e daria uma oportunidade de conhecer melhor o Bob.

 

Ela saiu do banheiro e foi em direção à mesa onde Mike, Bob e Maggie conversava animadamente. Claire colocou o seu melhor sorriso caminhou até eles. Porém seus passos foram paralisados pelo sino da porta e pela voz animada de Joe.

 

- Charlie!

 

Não pode ser.

Não pode ser ela.

Eu estou alucinando.

 

- Venha Charlie!

 

Claire paralisou. Evitou virar seu corpo para conferir se era mesmo a forasteira. Seu corpo queria dar meia volta e olhar para Charlotte, mas sua mente a recriminava a cada instante.

 

A julgar pela cara irritada do Mike, era mesmo a Charlie.

 

Calma, Claire. Respira.

Continue andando.

Vamos fazer de conta que ela não está aqui.

 

E após respirar três vezes profundamente, ela recomeçou os seus passos, porém a voz de Joe a interrompeu.

 

- Claire! - O patrão a chamou. - Venha servir uma cerveja para a Charlie!

 

Ela engoliu em seco.

 

- O meu turno já acabou, Joe! - Ela falou sem virar de costas.

 

- Mas o maldito Steve ainda não chegou! - Joe respondeu.

 

Steve era o garçom que cobria o turno da noite.

 

Ela podia ouvir ele sussurrar para Charlie algo como: Não se fazem mas funcionários como antes. - Venha Claire, eu vou lhe pagar um extra!

 

A morena suspirou. E deu meia volta para onde estivera ainda a pouco. Mas agora o lugar parecia mais iluminado com a presença de Charlie. Lá estava ela, os cabelos úmidos denunciavam que ela acabara de sair do banho. Ela estava casual, usava um par de jeans negro justo e uma camisa branca por baixo de um blusão jeans, o cachecol estava despojado em volta do pescoço. Os olhos verdes encaravam a Claire intensamente sem nenhum pudor ou restrição.

 

O que ela pensa que está fazendo me olhando desse jeito?!

 

Todos os seus esforços para parar de pensar na Charlotte foram por água a baixo. Agora elas estavam ali, frente a frente e com um Joe feliz e alheio a qualquer situação. Ela pode ver que Charlie sabia que de alguma forma, mexia com ela. E isso a irritava intensamente.

Odiava sentir o que estava sentido. Era errado e em tantas formas distintas. Mas mesmo sabendo disso, a única coisa que ela pode sentir quando olhou diretamente nos olhos de Charlie e a viu sorrir foi paz. Pela primeira vez naquele dia o seu coração ainda que agitado, se tranquilizou.

 

- Boa noite, Claire. - Charlie disse em um tom rouco quando a morena passou por ela para preparar os chopes.

 

****

*Eflúvio: Relativo a aroma, cheiro.

O perfume já conhecido invadiu suas narinas e a única coisa que ela conseguiu pensar é que precisava sair dali correndo o mais rápido possível.

Fim do capítulo


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Comentários para 12 - Capitulo 12 - Eflúvio:
Brescia
Brescia

Em: 17/04/2020

         Boa noite mocinha.

 

Pensei que a Charlie fosse ficar bem longe da Claire, mas pelo jeito ela está caidinha mesmo e nem se importou com a frieza da outra.:)

 

        Baci piccola.

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 13/04/2020

Hum.mm o amor esta no ar.

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