Consegui dois capítulos seguidos para inciar com estilo, risos, boa leitura!
Capitulo 2 - TomGamer a Empresa
Capitulo 2 - TomGamer a empresa.
Depois que deixei meus sobrinhos na escola, fui direto para empresa, meu segundo lar, a TomGamer tornou-se mais que um negócio lucrativo, é meu recanto, onde eu consigo encontrar comigo mesma, com meus valores, meus sonhos e claro com a diversão que é trabalhar ali, é onde também passo grande parte do tempo com Helena, e longe da pessoa que tenho aturado como seu marido há alguns anos.
Ter o benefício do trabalho ser prazeroso hoje em dia é algo raríssimo, então se perguntarem pra mim se gosto do meu trabalho? E lá, posso reclamar? Amo com "A" maiúsculo, melhor "AMO" totalmente em CapsLock.
Além da alta rentabilidade do lucro que temos, o que é extremamente essencial em um negócio, é literalmente divertido, amo tudo isso.
A TomGamer ocupa 3 andares de um prédio localizado em Ipanema na zona sul do Rio, um dedicado ao setor de Rh, comercial, financeiro e contábil, um segundo andar com lounge, copa, salas de reuniões, sala da diretoria, nesse caso a de Helena e minha, que ficam lado a lado e por fim um terceiro andar dedicado totalmente a tecnologia, com sala de produção, edição, sonografia, de testes e com nosso lugar de diversão e inspiração, que carinhosamente batizei de toneylândia, um salão amplo repleto com jogos de mesa, conslole de games, muitos games e minha coleção de clássicos, sou colecionadora de jogos e equipamentos antigos, um vício pelo qual, acreditem já fiz loucuras para aumentar os itens.
O décimo segundo andar, é o onde fica minha sala e de Helena, ao sair do elevador logo de frente tem a recepção, dou bom dia aos funcionários que ficam atrás do balcão, e sigo para as portas de vidro onde após fica a sala da secretária, que eu e Helena temos em comum, sala comandada por Dona Vilma, um amor de pessoa, ela cuida da nossa agenda de compromissos, da papelada que precisa ser impressa e mantida em arquivos fisico, além de outras questões administrativas, amo tecnologia e ver o esforço de pessoas assim como Dona Vilma que precisaram reciclar e vencer desafios para adequar-se a realidade das novas tecnologias, como computadores, e-mail, internet banking, celulares, rede social é incrível, por isso não abro mão de ter como secretária uma senhora de 59 anos, que é muito ativa, dedicada e esforçada, ganha de 1000 em qualquer jovenzinha ao utilizar uma multifuncional ou qualquer umas dessas ferramentas tecnológicas, uma mulher que soube vencer os desafios de sua geração e se manteve ativa trabalhando em uma empresa de games, bom também não abro mão do cafezinho maravilhoso que ela faz, mas eu sendo eu claro, apelidei nossa secretária Dona Vilma carinhosamente de Sra. Flintstone.
_ Bom dia, Vilma como foi seu fim de semana? Tudo bem em casa? Como vai o Fred?
_ Srta Antonella, o Sr. André meu marido vai bem, já melhorou da gripe e está a mil, resolveu que está muito bem e vai começar uma empreitada, reformando o banheiro lá de casa. A srta vai querer seu café agora?
_ Vou sim Vilma, mas não pode reclamar do Fred, pensa é um banheiro reformado mulher, mas assim, antes de ir buscar o meu café tonificado, me diz, Helena já chegou? Como ela está, notou alguma coisa em seu humor?
_ Oxxi, vocês é que moram juntas e eu que vou saber como ela está? Vilma olha pra mim desconfiada.
_ Ai, ai, menina, você aprontou de novo, não é? Mas já estão em pé de guerra? Pois ela passou por aqui, deu bom dia e entrou, e pra que fique preparada, saiba que estava séria com aquela pose de séria que ela tem antes das reuniões com acionistas, muito séria.
_ Melhor eu ir então né? Ficar escondida na minha batcaverna e deixar pra enfrentar a dona seriedade mais tarde, vai que o humor dela melhora? Estou esperando o seu cafezinho, vou passar a chave na porta, já sabe a batida senha né? Pam, parapampam, pam pam.
Depois que me despedi da dona Vilma, entrei correndo em minha sala tentando não fazer barulho ao fechar a porta, se tinha algo que eu não queria, era ter naquele momento uma conversa séria com Helena, precisava aliviar a tensão que sentia após o café da manhã, tendo que aturar as sandices e estupidez de Marcos, precisava pensar e aliviar essas sensações negativas que de vez em quando me alcançavam por conta dele.
Larguei minha pasta no sofá da minha sala, fui até minha mesa e ao sentar senti meu celular tocar, ainda ligando meu note peguei o celular e olhei a tela, nela surgiu a foto da minha namorada.
_ Oi, Anne!
_ Oi paixão, tudo bem com você?
_ Tudo sim, ocupada neste momento, algo importante?
_ Nossa vida, quanta frieza, nem parece a garota que estou namorando e por quem me apaixonei, que bicho te mordeu tão cedo hoje, heim? Podia colocar um pouco mais de carinho na ligação, por favor?
_ Ah, desculpa ok? O bicho tem nome e sobrenome e você já conhece, Marcos Brandão e tem razão acho que estou descarregando em você um pouco do stress que ele me causa, mas assim querida, no momento estou mesmo ocupada, podemos falar mais tarde? Eu te ligo pra marcar alguma coisa.
_ Certo, mas desculpas só dou depois que pagar por elas.
_ E qual seria a moeda de troca?
_ Você sabe bem qual, risos, não vejo a hora de te encontrar pra que me pague uma por uma cada uma delas.
_ Anne, você sabe muito bem como me prender garota, te ligo mais tarde para marcar quando poderemos negociar o pagamento, beijo gatinha.
_ Beijo tesão! vou esperar sua ligação.
Desligo o celular e fico olhando pra foto nele, Anne é um pitelzinho de garota, tem 25 anos, um fogo e disposição que vou te contar, é linda, tem um corpão daqueles, é atleta e com uma bunda, que nossa senhora, confesso me enche de tesão, nossa relação de "namoro" tem durado mais que algumas outras que já tive, já vão lá uns 6 meses, acho que isso se deve ao fato dela ter uma agenda de viagem muito intensa com campeonatos e nem sempre estar no Rio, gosto dela, gosto da companhia, gosto do sex* e como gosto, mas ainda falta alguma coisa, não sei ao certo se é a idade, nem sou preconceituosa com isso de idade, até porque já tive namoradas ou ficantes mais novas, ela é madura, mas está na fase da pegação e do grude, e isso é algo que me deixa muito arisca, além de receosa, não sou muito fã de manter um relacionamento sério, não gosto de me sentir pressionada e da sensação de se ter uma dona, é aí que você me pergunta por que oras bolas estou namorando? Posso responder novamente com um: Eu não sei! Na verdade é aquilo vocês sabem, uma coisa vai levando a outra e quando você percebe, foi fisgada, envolvida, induzida ao status de "Namorando".
Enquanto estou pensando e divagando sobre minha relação de namoro com Anne, escuto batidas na porta seguida da entrada de dona Vilma, ela coloca sobre a minha mesa o cafezinho e minha correspondência, olha para porta a minha esquerda e balança a cabeça negativamente:
_ Vocês sabem que vão ter que conversar, não podem e nem conseguem ficar o dia inteiro sem se falar, ainda não entendo porque colocaram uma porta que liga as duas salas se está sempre com essa luz vermelha acesa proibindo a entrada, no fim, ficam me usando de telefone sem fio entre as duas, porque nem tem coragem de usarem o celular pra isso.
_ Qual o recado, meu telefone sem fio? Pergunto rindo já sabendo a resposta.
_ Dona Helena, pediu pra avisar que precisa falar com você ainda hoje.
_ Ela ainda estava séria?
_ Sim, muito séria.
_ hummm, diz pra ela que a tarde falamos.
_ Nãao vou dar seu recado, senhorita treme-treme, acho melhor apertar esse botão aí, saiba que não vai adiantar nada deixar essa luz vermelha acesa, ela vai entrar aqui por aquela porta a sua esquerda com luz vermelha ou sem ela, então prepare-se
_ ih!! Você anda espertinha demais Sra Flintstone, andou fazendo alguma viagem para o futuro é? Fique tranquila, quando foi que alguma discussão de Helena e eu rendeu dias sem falar?
_ Preciso responder sua pergunta? ou já posso ir?
_ Vai lá, arquivar e carimbar os papéis que ainda utilizamos, quando já poderiam ser todos somente digitais destruidora de árvores, pobrezinhas das árvores.
Quando Vilma saiu da minha sala olhei pensativa para porta, o que remeteu meus pensamentos para o dia em que travamos uma discussão sobre o projeto das nossas salas com o arquiteto que preparava as plantas de como seria a TomGamer.
_ Mas é claro que precisamos de uma porta de fácil acesso entre as salas, eu dizia a Helena que não aceitava minha idéia.
_ Tone? minha querida Tone, você já ouviu falar sobre privacidade? que privacidade vamos ter com uma porta de fácil acesso entre nossas salas?
_ Do jeito que você fala, até parece que vai utilizar sua sala para, você sabe, né? Coisas, coisas que não devemos fazer no trabalho, porque tem lugares apropriados para isso e até lugares que podemos pagar para o mesmo.
_ Antonella! E lá eu sou mulher de trans*r no escritório?
_ Uai, eu não sei, eu nunca transei com você pra saber dos seus fetiches, nessa altura Helena morria de rir.
_ Eu não te aguento sabia? Não trans*mos e não vamos, capiti? Primeiro porque eu não jogo no seu time, segundo porque somos melhores amigas, terceiro porque nunca me vi trans*ndo no escritório, quarto porque sou casada e Marcos.., quando ia começar a falar sobre o malinha, interrompo o seu discurso:
_ Ih! Stop, já entendi, quarto por que você fica por satisfeita com pouco e/ou não trans*. Já entendi todos os seus argumentos, risos, e não adianta me dar língua sabia? Parece criança também fazendo isso, Lena.
_ É como você me faz sentir com essas suas idéias birutas.
_ Ah vá lá, vai dizer que não gostou? Olha só que máximo, seria nossa passagem secreta e a gente pode colocar uma luz de ambos os lados, com botão na mesa, acionado ele acende verde e quando acionado de novo a luz fica vermelha e vou saber que está trans*ndo.
_ Sei, e se depender das suas namoradas loucas a do meu lado, vai sempre estar vermelha alertando: _ Fique aí, Tone está trans*ndo.
_ Pelo menos eu transo! Nesse momento recebi uma canetada de cor azul que consegui desviar, seguida de outras 3 de cores diferentes.
_ Algo me diz, desvio de mais uma, que devo sair e providenciar que o arquiteto altere e inclua a porta entre nossas salas e pode deixar que eu mesma crio o botão de sinalização, com certeza vou precisar de um vermelho bem iluminado e nada discreto.
_ Tone?
_ Sim?
_ Sai da minha sala.
_ Saindo, mas a porta fica no projeto.
_ Tone? Antes de abrir a porta ainda com a mão na maçaneta, me viro.
_ Sim?
_ Amo você sua idiota! risos
_ Eu sei, abro um sorriso lindo, aquele que ela adora que deixa covinhas.
_ Sou mesmo muito gostosa e facinha de se amar.
_ Tone, você é muitoooo convencida!
Fecho rápido a porta e ainda escuto o barulho de mais uma caneta batendo do outro lado.
Saio do meu flashback, aperto o bendito botão liberando a cor VERDE, agora é esperar: 1, 2, 3 e ....
_ Antonella Bellini, sabe muito bem que essa luz vermelha acesa não te salva, né? ia invadir sua sala de qualquer jeito, pode colocar um pisca-pisca que não ia me impedir.
_ De quem foi mesmo a idéia de colocar essa porta aí, heim gente? Pessoa mais sem noção! Onde fica minha privacidade nisso tudo?
_ Engraçadinha! Por onde começamos nossa conversa?
_ Com você me chamando de Tone?! Porque quando inicia uma conversa com meu nome e sobrenome, sei com certeza que vou precisar sentar no sofá, pegar a pipoca e assistir seu monólogo.
_ Certo, do seu jeito então! Ela me olha franzindo a testa:
_ Tone, por qual assunto quer começar, querida?
Fim do capítulo
Saibam que comentários são bem-vindos, não que eu queira forçar algo sem que estejam motivadas, também sou leitora que quase sempre que gosta de ficar quietinha, normalmente prefiro ler histórias completas, mas gostaría de dizer que para quem está começando, ter vocês por aqui nesse cantinho é um privilégio e grande incentivo, sintam-se convidadas a participar da construção de Promessas de Amor.
PS. Gramática não é o meu forte, andei corrigindo algumas coisas no capitulo anterior, nada que tenha alterado o conteúdo e rumo da história, apenas corrigindo com calma meus grotescos erros gramaticais.
Bjs,
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Manu78
Em: 13/04/2020
Já gostei...não demora a postar!.
Abraços
Manu
Resposta do autor:
Olha menina, sendo a minha primeira história, confesso:
Eita que desafio, olha só onde me meti, nem sabia se levava jeito, com jeito ou sem jeito tenho a missão de por vocês levar esse trem até o final, a qualquer custo.
Vou dar o meu melhor para ter sempre publicações de curto prazo, me sinto que nem o Zeca Pagodinho, mas na escrita fica tipo assim:
Deixa a escrita me levar, escrita leva eu, deixa a escrita me levar, escrita leva eu..
Está saindo mais um do forno, quem sabe publico ainda hoje.
Continue por aqui,
Bjs
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Anny Grazielly
Em: 13/04/2020
Gosteiiiii e ja quero esse Marcos na pqp... esperando ja os momentos que essas duas vao se assumir apaixonadas.... kkkkk
Resposta do autor:
kkkkkkkkk, anotado!
Será que vão? sei lá, estou tentando não me enrolar nas contas, são 10 anos vivendo juntas?
Tanta coisa no passado, como? porque? onde? quando será que surgiu? vai? já foi? irá acontecer entre elas?
Também quero saber, viu?
Continue lendo é um grande incentivo a participação de vocês.
Bjs
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Brescia
Em: 12/04/2020
Boa tarde mocinha.
A Anto é bem engraçada,divertida e viaja bastante nos seus pensamentos, enquanto a Helena é bem séria e casada com um mala. Vamos ver os próximos capítulos dessa novela,rs.
P.S: estou adorando.
Baci piccola.
Resposta do autor:
Boas,
Fácil pegar a levada da "Anto" né, rs, Antonella é bem assim, leve, divertida, suave, viaja né? muita coisa no passado, muito sentimento pra ser descoberto, uma coisa já parece ser evidente, "Marcos" é um mala hehehe
Helena, Helena, parece ser séria né? será? será que sempre foi assim? acho que vamos precisar de muitos outros capítulos para conhecer cada personagem a fundo.
Que bom que está adorando, me motiva a continuar, espero conseguir manter um bom ritmo de publicações.
Cada comentário é um incentivo a mais.
Bjs,
Baci piccola, adorei :)
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