Capitulo 17 - GRANDE PASSO
Victoria chegou na casa de Julia às 20h, mas até que a jovem mãe terminasse de arrumar Clara e organizar as coisas, conseguiram sair de Curitiba por volta das 20:30. Clara estava muito animada e não parava de fazer perguntas, Victoria então para abaixar a ansiedade da criança colocou um desenho para rodar na tela que ficava visível para os passageiros do banco de trás, a menina foi então se acalmando até se envolveu com a história e começou a prestar atenção.
Julia e Victoria foram conversando amenidades e a mais velha não conseguia manter as mãos longe de sua menina e foi o tempo todo com a mão na coxa da jovem que por sua vez mantinha sua mão sobre a da mais velha.
A viagem foi tranquila e chegaram e Camboriú dentro do tempo previsto, quando se aproximaram do imponente edifício para acessar a garagem, Julia não escondeu sua surpresa:
-Ual que prédio lindo!
-É realmente um edifício belíssimo.
Estacionaram o carro e enquanto Julia foi pegar Clara que estava dormindo, Victoria foi buscar as malas. Subiram pelo muito bem decorado hall de entrada que mostrava o quanto aquele edifício era requintado e luxuoso.
Ao chegarem no apartamento Victoria abriu a porta dando espaço para Julia entrar primeiro e entrou logo depois com as malas.
E espantada com a beleza e com o tamanho Julia comentou:
-Vi que apartamento mais lindo. Você tem extremo bom gosto.
- É lindo mesmo, mas este apartamento não é meu. Eu não tenho grana nem interesse para comprar um apartamento destes.
Julia então fez uma cara de surpresa e perguntou:
-Mas então de quem é?
-É dos meus pais. –e então trancando a porta e se afastando um pouco disse- Ju já te falo e te mostro o apartamento, vamos primeiro levar essa princesa pro quarto assim ela pode dormir tranquila.
-Ok vamos fazer isso.
Então as duas seguiram por um corredor que dava acesso aos quartos. Victoria abriu uma porta e era um quarto com duas camas de solteiro, uma decoração infantil e muitos brinquedos e deduziu que aquele era o quarto de Sophie. Colocaram a pequena em uma das camas e com muito esforço Julia conseguiu trocar a pequena e colocar seu pijama para que ela pudesse dormir mais confortável. Acenderam o abajur para caso a pequena acordasse não sentisse medo, deixaram a porta entre aberta e saíram sem fazer barulho.
Victoria pegou Julia pela mão e com um sorriso disse:
-Vamos conhecer este lindo apartamento?
E com um sorriso maior do que o da outra Julia respondeu:
-Sim, vamos.
-Então este apartamento tem 4 quartos sendo que todos são suítes. Este é o meu quarto, onde nós vamos ficar, aquela outra porta é o quarto do Vinicius e de Jasmim, ali na frente é o dos meus pais e temos mais um de visita.
Voltaram pelo corredor e chegando a sala Julia pode observar um pouco mais a decoração daquela linda sala. Victoria pegou um dispositivo eletrônico na mão e pelos comandos feitos no aparelho, abriram-se as cortinas, o que deu a visão de uma paisagem maravilhosa do mar. Julia ficou de boca aberta, mas o que mais a surpreendeu foi quando Victoria abriu uma porta lateral que deu acesso a uma área que continha uma piscina e churrasqueira e Victoria então disse:
-E essa é a minha parte preferida do apartamento.
Pegou a mão da jovem e levou para aquele espaço de lazer e a mais jovem embasbacada com todo aquele luxo e beleza disse:
-Victoria vocês têm uma piscina dentro do apartamento?
-Sim isso não é o máximo?
Disse sorrindo com uma criança, mas então completou:
- Sente-se aqui, vou colocar uma música e vamos tomar um drink, posso te servir um Dry Martini?
Julia sentou na banqueta alta indicada enquanto observava-a conectar seu celular ao sistema de som da casa e preparar as bebidas e então ir sentar ao seu lado.
- Como eu te disse esse apartamento não é meu, meus pais resolveram comprá-lo quando decidiram que iriam se aposentar. Eles ainda mantem o apartamento em Curitiba, mas passam bastante tempo aqui, pois gostam de fazer caminhadas na praia e eles tem um professor de hidroginástica que vem aqui dar aulas pra eles e isso ajuda muito minha mãe com as dores que ela sente na coluna, enfim estão tentando ter uma qualidade de vida melhor do que quando tinham enquanto trabalhavam que nem uns loucos pra poder adquirir tudo isso. E obviamente eu e Vinicius temos a chave daqui e podemos vir quando quisermos, por isso cada um de nós tem um quarto.
-Nossa que legal e que bom que seus pais conseguiram, por meio do trabalho deles adquirir este nível de estabilidade financeira.
-É meus pais não nasceram ricos, mas construíram riqueza a partir da sua fábrica de tecidos. Mas e você, me fale um pouco dos seus pais? A gente nunca conversou direito sobre sua história?
Victoria queria realmente conhecer mais sobre Julia, sobre sua história e sobre como ela chegou até onde estava hoje.
-A Vi é que não é fácil pra mim sabe, mas acho que essa é uma história que precisamos conversar uma hora ou outra não é mesmo?
-Olha se você não se sentir confortável, para falar sobre sua história tudo bem, mas saiba que eu gostaria de saber.
Então Julia se ajeitou na banqueta, apoiando os pés no suporte inferior e tomando um gole maior do que o comum do seu Dry Martini, como se estivesse buscando a coragem liquida para tocar em assuntos que por mais que o tempo tivesse passado ainda lhe eram doloridos.
Julia contou tudo em detalhes sobre sua história, uma parte Victoria já sabia por que Joana já havia lhe contado, mas agora as peças se encaixavam melhor. E quando Julia falou de Kelvin, Victoria não pode deixar de expressar sua opinião com raiva:
-Que filha da puta esse cara!
Julia sorriu e disse:
-É um grandíssimo filho da puta.
E as duas riram.
-E você nunca mais o viu Julia? – e com uma pontinha de ciúmes perscrutou –Não tem vontade de falar com ele?
-Eu nunca mais o vi, na verdade um dia vi uma entrevista dele, em uma reportagem que falava sobre os destaques da dança clássica brasileira pelo mundo... Hoje a única coisa que quero dele é distância, não quero que ele se aproxime de Clara. Ela já me perguntou sobre o pai e eu respondi a verdade –parou para pensar um pouco e concluiu – não quero que ela tenha raiva dele, mas também não quero que ela cresça iludida achando que tem um pai e que um dia ele vai aparecer, por que isso não vai acontecer.
-Mas e se um dia ele aparecer e querer conhecer a Clara?
Julia ficou pensando e sem uma resposta mais concreta apenas disse:
-Espero que esse dia nunca chegue.
Ficaram em silêncio e Victoria resolveu mudar o foco, voltando a falar dos pais da jovem;
-Ju é perceptível que você foi bem criada, teve acesso a boas escolas, fala idiomas, estudou ballet que é algo que não é barato, viajou para vários lugares isso mostra que seus pais se preocupavam com sua formação e com o seu futuro. Você me disse que eles tinham uma empresa, eles não deixaram nada, nenhuma herança pra você?
-Pra falar a verdade Vi, tudo o que aconteceu entre meus 16 e meus 18 anos foi muito, muito confuso. Se eles deixaram algo para mim eu provavelmente fui enganada pelo advogado que estava cuidando do meu caso. Mas independente disso, meus pais eram engenheiros, sempre trabalharam em uma grande empresa, mas pouco tempo antes do acidente haviam saído para abrir a própria construtora. Eles estavam indo bem, mas pelo que me lembro, o advogado contou que eles tinham muitas dividas, empréstimos em bancos para realização das obras que foram quitados com os bens que tinham. Eu como era menor de idade fui encaminhada para um abrigo e recebi um valor de uns R$ 6.000 de herança, com os quais eu comprei coisas para a Clara e mobiliei a kitnet quando Dona Rita me ofereceu o emprego e o local pra morar, além disso e guardei um pouco para emergências caso Clara precisasse.
A mais velha tocou a mão dela, como quem dando apoio e conforto, sentia-se triste por Julia ter passado por tudo isso.
-Ju você sabe que posso falar com o Vini para revermos o processo da sua herança e se esse advogado te enganou mesmo ele estará muito ferrado.
A jovem pensou um pouco, olhou para a morena em sua frente, balançou a cabeça em negativo e sorriu.
-Agradeço sua preocupação, mas não preciso de mais essa confusão na minha vida. O que ficou no passado, não precisa estar no meu futuro. Agora estou trabalhando em um ótimo emprego e vou conquistar tudo o que for preciso para mim e para minha filha por meu esforço, por meu trabalho. E sabe o que mais? – levantou da banqueta e se colocou entre as pernas de Victoria e completou - Eu tenho uma chefa linda que me apoia, que me incentiva e que me prometeu que não iria me demitir e eu estou confiando nela.
Victoria envolveu os braços na cintura da jovem e disse:
-A é? Você tem uma chefa linda?
A jovem sorriu e completou:
-Sim muito linda.
E as duas se deram um beijo cheio de amor e cumplicidade que foi interrompido por um Victoria que lembrou de algo e disse:
-Ah mas eu tenho uma coisa pra te contar sobre a sua história. –Julia ficou olhando com uma expressão de curiosidade então a mais velha completou – Você sabia que eu sou amiga de Joana?
Julia ficou pensando, Joana como se tentasse puxar pela memória.
-Joana? Qual Joana?
-A bailarina que ganhou a bolsa de estudo em seu lugar.
A jovem ficou surpresa e com um semblante franzido respondeu:
-Sério? Da onde você a conhece?
-Joana é irmã de Jasmim, que é casada com meu irmão. E como ela ganhou aquela bolsa de estudo ela foi embora muito jovem, mas quando esteve aqui a poucos meses atrás nós nos tornamos amigas, inclusive aquele dia que esbarrei em você na padaria de madrugada, estávamos saindo da festa de despedida dela, pois ela voltaria para Paris.
-Nossa agora que você falou estou me lembrando, que naquele dia eu vi ela saindo abraçada com você – e com uma pitadinha de ciúmes completou –achei que vocês estavam ficando... e realmente na hora pensei que a conhecia de algum lugar.
-Pois então, ela te reconheceu e me contou o pouco que sabia sobre você e me contou do seu ex e disse que ele é um babaca.
-Eu nem conheço bem a Joana, mas nisso tenho que concordar com ela. – a jovem fez um silêncio, ficou um pouco pensativa e disse – Joana é uma excelente bailarina, lembro que sempre concorríamos nos festivais de dança e ela me dava um trabalho danado para ganhar dela nos festivais. Ela realmente merece estar onde está.
-Você deveria ser muito boa bailarina..
Sem falsa modéstia, Julia apenas disse:
- Eu era... mas o destino me deu uma rasteira e me colocou em outro caminho, então é isso, vou trilhá-lo da melhor maneira possível.
Victoria sentiu uma pontinha de pesar nas palavras finais, mas como não havia como mudar o passado resolveu apenas tocar a mão de Julia e manter o silêncio. Então começou a tocar uma musica que Victoria adorava. Levantou pegou a mão de Julia e a puxou dizendo:
-Vem dança comigo.
E a jovem sorrindo foi. Se abraçaram e começaram a se movimentar no ritmo da música. Erraram o passo indo cada uma para um lado, deram risada e se acertaram, entrando em um gingando gostoso junto com o ritmo e Victoria disse:
-Eu adoro essa música.
-Eu também adoro.
Então Victoria começou a cantar no ouvido de Julia:
-“Tu é trevo de quatro folhas é manhã de domingo à toa conversa rara e boa pedaço de sonho que faz, meu querer acordar pra vida ai ai ai. Tu que tem esse abraço casa se decidir bater assas me leva contigo pra passear, eu juro afeto e paz não vão te faltar, ai ai ai. Ahh eu só quero o leve da vida pra te levar, e o tempo para ah, é a sorte de levar a hora pra passear, pra cá e pra lá, pra lá e pra cá, quando aqui tu tá”.
Os olhos de Victoria marejaram. Ela não era uma mulher emotiva, mas pensou que talvez o “abraço casa” de Julia a deixassem mais sensível, mais susceptível as emoções. A jovem deixou escorrer uma lágrima que foi prontamente seca pela mais velha com um beijo, Julia se deu conta que a muito tempo não se sentia tão bem, feliz e segura como quando estava ao lado de Victoria.
As duas continuaram no balanço da música que logo foi abaixando o som até acabar. Victoria olhou em nos olhos de sua menina e sem pensar muito apenas disse:
-Você é o meu trevo, que me fez acordar pra vida.
-Vi...
-Não diz nada.
Então silenciaram-se com um beijo, que dizia tudo aquilo que Victoria pediu para não dizer. As bocas se encontravam de uma forma lenta e sensual, as línguas dançavam se procurando. A mão de Victoria subiu para o pescoço de Julia de tocando-a de uma forma carinhosa e forte ao mesmo tempo, enquanto a jovem apertava a cintura da outra tentando aproximar o contato.
Victoria foi lentamente interrompendo o contato, deslizou suas mãos pelo braço de Julia, olhou em seus olhos e disse:
-Vem comigo!
Então as duas caminharam abraçadas, se cheirando, se pegando até chegarem ao quarto. Fecharam a porta. Se tomaram em um beijo mais intenso, mais urgente, elas se queriam se desejavam em uma intensidade que parece que nada era o suficiente. A única coisa que as duas sabiam era que precisavam se tocar, a pele com a pele, mãos, bocas, mas o que nenhuma ainda nomeava era o que as tocava dentro. Aqueles corações descompassados, não apenas pelo tesão, mas pela intensidade daqueles sentimentos. Julia então olhou para Victoria e disse:
-Você é meu trevo e neste abraço me sinto em casa!
Victoria que já estava pegando fogo, emocionada e com todas as emoções a flor da pele levou a mão no rosto de sua menina e com o polegar direito fez um carinho na bochecha e respondeu:
-Ahhh minha menina, que sorte a minha te encontrar.
Então beijaram-se novamente, caindo na cama e como movimentos confusos e urgentes tentava se despir e logo estavam nuas se esfregando e entrando em combustão.
Em um ato de agilidade e ousadia, Julia mesmo sendo menor e teoricamente mais fraca, virou-se por cima de Victoria levou as mãos da mais velha acima da sua cabeça prendendo-as e disse:
-Hoje eu quero te dar prazer da mesma forma que você faz comigo.
Apoiou os braços na lateral do corpo da morena e começou a ondular seu corpo em cima do dela, friccionando os quadris e pressionando a coxa no sex* já molhado da mais velha. Enquanto isso Victoria olhava extasiada os seios de sua menina balançando a sua frente, próximo a seu rosto, ela tentou abocanhá-los, mas a jovem não deixou. Aos olhos dela, Julia era uma menina linda, mas estava se tornando ainda mais interessante neste processo de se transformar em uma mulher que se entende, se reconhece e se permite viver os seus desejos.
Julia então interrompeu os pensamentos de Victoria e beijou a boca da morena de forma intensa e sedutora e terminando-o com uma leve mordida no lábio inferior.
-Se eu fizer alguma coisa errada ou te machucar me fale.
Victoria estava embasbacada olhando para aquela menina mulher que em uma atitude de posse, reivindicava seu corpo e a tomava para si.
Julia desceu beijando o colo de Victoria, parou no seio direito, beijou, ch*pou, mordeu e depois repetiu o mesmo processo com o esquerdo. Desceu beijando a barriga enquanto as mãos se movimentavam tocando os seios e brincando com o biquinho marrom com leves beliscões, o que fez Victoria arquear o corpo em um choque e Julia sorriu. Desceu mais uma pouco, beijando o osso do quadril, a virilha, as pernas. Victoria sabia que sua menina a estava provocando-a, tentando leva-la ao limite e definitivamente estava conseguindo. A jovem seguiu beijando a parte interna nas coxas, chegando perto na virilha e voltando, o que deixava a morena enlouquecida até que não aguentando mais com uma voz languida a mais velha pediu:
-Por favor Ju me ch*pe, me prove.
Julia sorriu, tinha atingindo seu primeiro objetivo que era fazer Victoria pedir por ela, então um pouco receosa pela falta de experiência, mas sem medo de ser feliz, a loirinha levou seus lábios de encontro com os grandes lábios da morena, que gem*u alto.
Julia movimentava sua língua transitando em toda a intimidade da mais velha. Queria dar prazer a sua mulher, sorriu a ter esse pensamento, mas era exatamente isso que queria dar prazer a sua mulher.
O cheiro, o gosto, a textura, a resposta de Victoria, tudo fazia Julia querer ficar mais e mais ali brincando entre a entrada de Victoria e seu clit*ris que já estava extremamente inchado. Ouviu Victoria falar:
-Ju que boca deliciosa... agora entra em mim amor.
Julia parou surpresa pelo que Victoria a tinha chamado, será mesmo que era o amor dela ou foi só coisa de momento?
-Ju por favor não para,
Então a mais nova delicadamente voltou a beijar e ch*par o clit*ris de Victoria enquanto a penetrava com dois dedos. Julia sentiu um prazer indescritível ao sentir seus dedos preenchendo aquele espaço tão íntimo de Victoria, se sentiu poderosa por ter a permissão para tal ato e por ter a responsabilidade de fazê-la goz*r.
A jovem não queria decepcioná-la e se empenhou em fazer um bom trabalho e na mesma proporção que sentia os gemidos de Victoria aumentar sentia o seu próprio sex* molhar e pensou: Como dar prazer a uma mulher poderia ser algo tão poderoso e prazeroso assim? Definitivamente esta passaria a ser a atividade preferida de Julia.
Intensificou os movimentos colocando mais pressão na língua que brincava com o clit*ris e instintivamente colocou mais um dedo dentro de Victoria, preenchendo-a por completo e sentindo seus dedos bater no fundo do corpo da mais velha e ouviu-a anunciar:
-Ju vou goz*r!
E pela primeira vez Julia sentiu seus dedos serem esmagados por aquelas paredes fortes e em sequência escorrer aquele liquido quente e viscoso. Julia delicadamente tirou os dedos de Victoria e se colocou a ch*par todo aquele mel que havia ajudado a construir no corpo de sua mulher. Pois agora na sua cabeça era assim que via Victoria, como sua mulher.
Julia escalou o corpo de Victoria que estava mole devido a intensidade do orgasmo e deitou colocando sua cabeça do ombro da mais velha que deu uma risada gostosa e disse:
-Menina você tem um talento natural para a coisa!
Julia se levantou apoiando-se no peito da morena e olhando-a e com um sorriso respondeu:
-Então quer dizer que fiz tudo certinho?
-Com certeza você fez tudo certinho.
As duas sorriram e a jovem que voltou a ter um pouco da timidez que havia sumido anteriormente completou:
-Vi eu nunca imaginei que dar prazer a uma mulher pudesse ser algo tão poderoso, você me entende? Nossa você é uma mulher linda e ver você gem*ndo e goz*ndo pra mim... Ual, fez eu me sentir a mulher mais poderosa do mundo.
Victoria sorriu e um gesto rápido virou Julia se colocando por cima dela e respondeu:
-Mas agora senhorita mais poderosa do mundo é a minha vez de me sentir poderosa.
Julia sorriu enquanto sentia, Victoria descendo pelo seu corpo e lhe proporcionando um prazer tão intenso, como o que havia proporcionado a sua morena anteriormente.
Após o sex*, as duas foram tomar uma ducha rápida, colocaram pijama e deixaram a porta aberta, pois ali era um ambiente novo e caso Clara acordasse chamando-as elas ouviriam. Dormiram abraçadas, bem juntinhas e definitivamente Victoria pensou que realmente ter a sua menina mulher assim todos os dias não seria uma má ideia.
Na manhã seguinte Victoria acordou primeiro, ficou alguns minutos observando Julia dormir e já sentiu sua libido aumentar. Acordou-a com beijos, mas como já estavam em cima do horário não haveria tempo para fazer aquele sex* matinal gostoso.
-Bom dia minha menina, temos que levantar pois eu não posso me atrasar, meu compromisso é 8:30 e você e Clara vão comigo.
Julia se esforçando para abrir os olhos perguntou:
-Que horas são?
-07:30
-Então temos que levantar mesmo, vamos nos arrumar. Enquanto eu acordo Clara e a arrumo, você repara o café o que acha?
-Perfeito.
Então Julia se virou, movimentando-se para sair da cama, mas Vitoria a pegou pela cintura a puxando novamente. A jovem deu um gritinho pelo susto, já que ainda estava sonolenta e caiu deitada na cama novamente. Victoria a prendeu com o corpo e disse:
-Eu já disse que você fica ainda mais linda quando acorda?
Julia ficou vermelha, pois não se achava linda.
-Não, não disse.
-Mas saiba que é verdade e eu queria muito que não estivéssemos atrasadas pra eu poder fazer de você o meu café da manhã.
Victoria beijou-a de uma forma intensa, suas mãos passearam pelo corpo da jovem que já começava a ondular seu corpo buscando um contato maior. Tocou a intimidade da jovem que gem*u. Fez movimento circulares e quando ouviu um gemido mais intenso de Julia, levantou-se rapidamente saindo da cama e com uma cara safada disse:
-Agora não baby, só de noite.
Julia ficou indignada olhando a mais velha entrar no banheiro e apenas falou:
-Isso não se faz Victoria, você me paga.
As duas se arrumaram e juntas foram acordar Clara e Victoria disse:
-Bom dia princesa unicórnio.
-Bom dia meu amorzinho.
A menina então coçando os olhinhos, abriu os braços para que as duas pudessem entrar naquele abraço e disse:
-Bom dia mamãe, bom dia Tia vic!
Victoria então continuou:
-Vamos levantar dorminhoca, você não tem algo pra conhecer hoje?
-Simmmm
E Julia perguntou:
- E o que é mesmo que eu já me esqueci?
-O maaarrr.
Então a pequena pulou da cama e perguntou:
-Já posso colocar meu maiozinho?
-Sim pode colocar meu amor.
Victoria olhou para Julia e disse:
-Ajuda ela se arrumar e eu vou lá preparar o café.
Se aproximou para dar um selinho em Julia, que quando lembrou que estavam na frente de Clara virou o rosto e em um tom de voz baixo disse:
-Na frente dela não.
Victoria respondeu:
-Desculpe foi um impulso.
Victoria saiu do quarto pensando que realmente foi sem querer, mas precisavam resolver essa situação, pois Clara era uma criança muito esperta e logo perceberia que ela e sua mãe não eram apenas amigas. Esse pensamento levou a uma nova pergunta: Mas o que elas eram então? Concluiu o próprio pensamento: Eu preciso resolver essa questão.
Logo Julia e Clara chegaram para tomara café e quando a pequena olhou pela janela aquela imensidão azul ela ficou extasiada:
-Tia aquilo é o mar?
-Sim meu amor, este é o mar.
E um pouco intimidada a criança completou:
-Ele é muito grande.
-É verdade, é muito grande mesmo.
-Eu não sei se vou ter coragem de entrar nele.
-Pode ficar tranquila meu amor que nós vamos entrar juntas, combinado?
Clara sorriu e apenas abraçou Victoria.
Julia que observava a distância a conversa das duas, sentia-se imensamente grata por ter encontrada uma pessoa que gostasse e cuidasse de sua filha com tanto respeito, carinho e atenção. Deseja profundamente que todos os medos e insegurança que sentia em relação a Victoria fossem superados e elas pudessem fortalecer o relacionamento e terem “algo mais”.
Tomaram café, pegaram a bolsa de praia e logo saíram para o compromisso de Victoria.
Durante todo o caminho Maria Clara, olhava deslumbrada pela janela, não queria perder nenhum momento o mar de vista e estava ansiosa por poder chegar perto dele.
Victoria então dirigiu até a marina mais badalada de Camboriú, estacionou e ainda dentro do carro ligou para seu Caíque colega que já a estava esperando no píer.
As três então desceram do carro e foram de mão dadas até ao encontro do rapaz.
Clara estava maravilhada com tantos barcos, lanchas, iates mas a questão que surgiu para a criança era como: Como coisas tão pesadas não afundavam na água? Julia e Victoria explicaram, mas ainda assim ela não estava muito convencida sobre o assunto.
Caminharam mais um pouco e logo encontraram Caíque que foi quem as viu primeiro:
-Victoria minha amiga, bom dia?
A mulher então se virou para o colega e o cumprimentou com um abraço amigável.
-Caíque que bom revê-lo, como você esta?
-Eu estou bem, um pouco triste por me desfazer desta preciosidade, mas feliz por saber que você cuidará bem. –O homem de aproximadamente 40 anos olhou para Julia e Clara e completou – E você Victoria para variar muito bem acompanhada, mas hoje mais ainda por que traz consigo uma princesa. – O homem então se abaixou e ficou na altura de Clara e perguntou – Como é seu nome princesa?
A pequena meio tímida respondeu:
-Maria Clara.
-Que nome mais lindo. E quantos anos você tem?
-Vou fazer 4.
-A mesma idade da minha filha, quem sabe em outro momento vocês se conhecem e vão poder brincar juntas por aqui.
O homem então se levantou e Victoria o apresentou para Julia.
Ambos então saíram caminhando pelo píer e lá na ponta estava atracado uma Cimitarra 760 reluzente ao sol, então o rapaz entregou as chaves na mão de Victoria e apenas disse:
-Vai lá conhecer seu brinquedinho novo.
Victoria parecia mesmo uma criança ganhando um brinquedo novo, neste caso comprando um brinquedo bem caro.
Julia estava de boca aberta com aquela lancha ou iate, não sabia muito bem como definir e ficou admirando não só a beleza da embarcação mas principalmente a alegria expressada pela morena.
Victoria pegou Clara no colo, passou ela para o marinheiro que já estava dentro do iate e chamou Julia pegando em sua mão:
-Venha amor, venha conhecer essa máquina.
Julia sorrindo igual uma boba e foi, na verdade com Victoria falando deste jeito definitivamente ela iria para qualquer lugar.
Todos abordo começaram a explorar o iate. Julia chamou Clara:
-Amorzinho fica aqui dá a mão pra mamãe, eu tenho medo que você caia na água.
A pequena com uma carinha de surpresa e felicidade respondeu:
-Nossa aqui é tudo tão bonito e legal – deu uns pulinhos no barco e constatou - é realmente ele não afunda.
Todos riram do comentário da menina e Victoria apenas disse:
-Essa é a ideia meu anjo que ele não afunde. Este é o nosso apartamento na água.
E a menina veio correndo e subiu no colo de Victoria, que estava sentada no cockpit de comando.
Caíque que observa a interação das duas disse:
-Bom amiga como eu já havia lhe falado uma das cabines tem uma decoração mais infantil com peixinhos nas paredes inspirado no filme Moana e eu já tinha sugerido para você fazer a reforma – o homem então olhou para Clara no colo de Victoria brincando no joystick de comando – mas eu acho que você não precisará fazer esta reforma, porque tenho certeza que ela vai adorar. –Caíque aproveitou que viu Julia na área externa conhecendo a lancha e disse - Mas me conta como aconteceu isso minha amiga? –e com um sorriso malicioso completou - Da última vez que esteve aqui, apareceu com duas beldades para um festinha particular se bem me lembro.
Victoria sorriu.
-Ahh amigo, longa história, mas só te digo uma coisa nunca estive tão feliz em minha vida, como estou agora com essas duas beldades aqui. Essa princesa e a mãe dela me completam.
O rapaz sorriu e completou:
-Bom para quem comprou está joia. – fez um movimento como se estivesse mostrando a embarcação- com intenção de dar altas as festas – e então tampou os ouvidos de Clara e disse – e eu sei que suas festas não são nada infantis, acho que pelo seu olhar brilhante e seu sorriso fácil essas festas se resumiram apenas a você, essa princesinha aqui e aquela moça linda lá fora -Victoria sorriu, com um olhar tipo quem sabe, e ele concluiu seu pensamento batendo no ombro da amiga – é o amor definitivamente te pegou minha amiga.
E os dois riram e Victoria fugindo do assunto, pois nem ela nem Julia haviam nomeado aquilo que tinham, completou:
-Mas então vamos terminar de conhecer a embarcação?
-Como se você já não conhecesse ela de cabo a rabo.
Os dois riram.
- Eu quero apresentar para elas que vão usufruir disto aqui comigo.
Chamaram então Julia e foram conhecer todos os espaços do iate. Clara amou a cabine com decoração de Moana quando chegaram a suíte principal, Julia não acreditava que todo aquele requinte e bom gosto poderia estar dentro de uma embarcação. Quando estavam saindo da suíte, Caíque e Clara já haviam subido para o deck principal, Victoria a puxou-a pela cintura grudando o bumbum da jovem em seu quadril e no ouvido da loirinha disse:
- Não vejo a hora de te comer bem gostoso aqui nessa cama, aliás nessa cama só não, em todos os espaços deste barco.
A jovem tremeu, com o toque e com as palavras em seu ouvido.
-Para sua louca Clara pode ver.
Victoria a virou rapidamente e a beijou um beijo forte carregado de tesão.
-Se estivéssemos sozinhas aqui eu não perderia a oportunidade de te fazer minha neste exato momento.
As duas se olhavam e se conectavam de uma forma única até ouvirem:
-Mamãe tia Vic, vem logo.
As duas se olharam, sorriram e Victoria depositou um beijo na testa de Julia, que apenas disse:
- Vamos subir?
-Vamos.
As duas mulheres subiram e Caíque e o marinheiro que o estava ajudando já estavam desamarrando a embarcação para darem uma voltar.
Clara estava super animada, afinal nunca tinha visto o mar, nunca tinha andado de barco, e nem sabia que existiam barcos tão bonito como aquele. Eram muitas primeiras vezes em um dia só para aquela criança.
Saíram da marina, dera um passeio de umas duas horas aproximadamente, para que Victoria pudesse testar os comandos e “sentir” o motor do seu novo brinquedo.
Voltaram para o píer e quando estava caminhando para ir até o escritório resolver as últimas burocracias da compra, ouviram uma voz vindo de dentro de uma lancha chamando Victoria:
-Vic, Vic?
Victoria que estava de mãos dadas com Clara e Julia virou-se e reconheceu Suellen saindo da embarcação.
A mulher já se aproximou cheia de intimidade e dando um beijo no rosto, mas bem próximo a boca de Victoria o que deixou Julia vermelha de raiva.
-Vic que saudades minha linda a quanto tempo não aparecia por aqui.
-Pois é que eu estava muito ocupada.
-Fique sabendo que comprou um iate novo... é aquela belezura ali? – e pontou para o cimitarra 760.
-Sim aquele mesmo.
E com um olhar malicioso e ignorando totalmente a presença de Julia e Clara, Suellen respondeu.
-Você como sempre sendo a melhor em tudo... Você tem que me convidar pra conhecê-lo um dia desses e fazermos aquelas festinhas que você tanto adora.
Julia já estava irada, não era obrigada a ficar ouvindo aquela mulher se oferecendo par a Victoria. Então chamou Clara:
-Vamos Clara deixa a Victoria conversar com a amiga dela.
Victoria percebeu a irritação no olhar de Julia e constatou o ciúmes, então falou:
-Não Ju espera um pouquinho, vem cá.
E pegou a mão de Julia entrelaçando seus dedos e sem responder Suellen apenas disse:
-Vem cá amor quero te apresentar a uma colega.
-Julia essa é Suellen uma amiga da época de solteira e Suellen esta é Julia minha namorada e esta princesa aqui é a filha dela.
Julia olhou para Victoria com uma cara surpresa e Suellen olhou-a de uma forma descrente e deu uma gargalhada.
Julia estava dando pulos de alegria internamente, mas sua expressão se mantinha impassível, pois sabia que aquela mulher era a loira que tinha visto nas fotos da internet se esfregando em Victoria.
-Você namorando Victoria?- e com um ar de deboche completou - Faz-me rir.
- É pra você ver as coisas mudam e sim estou namorando, pois quando a gente acha a pessoa certa não quer mais largar. Por que você acha que eu troquei o barco anterior por este? Para termos mais um quarto pra Clara poder descansar tranquila.
E a criança ingênua, querendo reforçar o que Victoria dizia respondeu:
-E tem até um quarto decorado da Moana pra mim né tia Vic?
-Isso mesmo meu amor.
Suellen estava estupefata com a resposta de Victoria.
-Mas Suellen foi bom revê-la, mas precisamos ir e terminar de preencher a documentação do novo barco.
Victoria então deus as costas para Suellen, abraçou a cintura de Julia que estava em silêncio, enquanto Clara corria na frente das duas. Caminharam assim um pouco até que a jovem resolveu falar em um tom meio sarrista:
-Sou sua namorada é? Eu não me lembro de ter aceito nenhum pedido de namoro.
-Ju desculpa por isso eu forcei uma situação só para afastar Suellen, pois conheço bem aquela peça.
-Hummm
-Mas podemos conversar sobre isso mais tarde?
-Claro Vi, mais tarde.
Então ouviram um barulho alto de vidros quebrando vindo de trás delas e viram Suellen arremessando uma taça no convéns do barco.
Julia olhou para Victoria e disse:
-Acho que ela não ficou muito feliz como fora que você deu nela.
-É provavelmente não.
As duas riram da reação alterada da mulher e seguiram caminhando.
Chegaram ao escritório, Clara estava conversando com Caíque que havia lhe dado um sorvete e quando ele viu as duas mulheres entrando ele disse.
-Então amiga é só assinar os documentos e deixa aqui comigo que eu levo no cartório pra reconhecer firma e aquela belíssima embarcação é sua. – ele então olhou para Julia e perguntou – Para você ela está aprovada Julia?
-Sim é um iate lindo de mais, mas eu não tenho que achar nada, estou aqui só acompanhando Victoria.
Em um gesto de cumplicidade o homem chamou-a para se aproximar dele e como se estivesse contando um segredo disse:
-Ela –e apontou para Victoria- me disse que quem usufruíra são vocês três, então acho que sua opinião é importante sim.
Victória que fez de conta que não ouviu o amigo e estava assinando os documentos.
Julia ficou vermelha e apenas disse:
-Com certeza a embarcação esta aprovada.
Os dois sorriram em cumplicidade.
Terminaram o contrato e Caíque avisou:
- Assim que a documentação estiver pronta te aviso e daí é só passear por aí e curtir muito este iate.
-Ok muito obrigada meu amigo.
Se despediram e seguiram para a praia na frente do edifício onde estavam hospedadas e Victoria disse:
-Vamos aproveitar a praia aqui o que acha? Assim Clara pode brincar na areia, entrar um pouco na água e se divertir.
-Por mim pode ser.
-Então só vou ali na portaria pedir para o porteiro providenciar as cadeiras, e o guarda sol para nós e enquanto isso você pega os baldinhos de areia que tem no porta malas do carro que já deixei separados para Clara.
Julia fez o combinado e foi caminhado na areia de mãos dadas com Clara, em direção ao mar. Victoria que vinha logo atrás ficou as observando um tempo e pensou: Definitivamente felicidade na vida era aquilo que estava vivendo neste final de semana junto com Clara e Julia . Observando-as tomou uma decisão, não queria perde-las de jeito nenhum.
Victoria correu em direção a elas, deu susto em Julia e pegou Clara no colo a rodando como se fosse jogá-la no mar, a criança dava pequenos gritinhos enquanto ria.
A água estava um pouco gelada, mas não tinha como negar para Clara a experiência de entrar na água, então tiraram as roupas ficando só de biquíni e as três de mãos dadas começara a caminha em direção ao mar.
Clara soltou as mãos das mais velhas, para se abaixar e bater as mãozinhas na água. Ela estava adorando o movimento das ondas e o barulho que elas faziam. Caiu de bumbum na areia e deu uma gostosa gargalhada. Victoria foi buscar o baldinho e as pazinhas e sentou ao lado dela e começaram a brincar, Julia as acompanhou e ficaram ali sentadas deixando as ondas mais leves chegar até elas e cavando buracos e tentando construir um castelo.
O dia estava gosto e as três nem viram o tempo passar, não saíram da praia nem para almoçar, Julia pediu umas porções e um lanche no quiosque e ficaram por ali mesmo se divertindo e interagindo.
Perto das 17hs o vento já estava gelado e Julia achou melhor entrarem com medo que a pequena pegasse um resfriado. Juntaram todos os pertences e voltaram para o apartamento. Clara não cabia em si de tanta alegria por ter passado o dia todo no mar brincando e se divertindo.
Ao chegarem no apartamento tomaram banho, Julia preparou um leitinho quente e umas bolachinhas, mas percebeu que Clara já havia começado a espirrar e estava com coriza, verificou se a pequena estava com febre, mas ainda bem ela não estava.
Deu um comprimido antigripal e deixou a pequena deitada no sofá e foi ajudar Victoria com o jantar. Quando o jantar estava pronto foi chamar a pequena para comer, mas ela já estava dormindo profundamente, havia sido um dia muito intenso para Clara e ela não estava acostumada a brincar na água por tanto tempo por isso dormiu cedo era 20:30 e ela ressonava profundamente. Julia não teve coragem de acordá-la e deixou-a lá dormindo, depois a levaria para o quarto.
Victoria assou um peixe com legumes que comeram tomando um delicioso vinho de acompanhamento. Ficaram bebendo e conversando até umas 22 horas e depois de duas garrafas Julia já estava soltinha e Victoria cheia de intenções disse:
-Vamos levar Clara para o quarto?
-Vamos sim.
Ao levantar Julia sentiu uma leve tontura devido ao vinho e disse:
-Vi acho melhor você levar ela pra cama, pois se não corro o risco de eu a derrubar.
As duas riram e Victoria disse:
-É muito fraquinha pra bebida essa minha menina.
E já foi pegar Clara no sofá. Levou-a para o quarto, depositou-a na cama enquanto Julia pegava um mantinha para cobri-la e ligava o abajur. Saíram do quarto deixando a porta entre aberta.
As duas foram direto para a suíte e chegando lá Julia que já estava soltinha pelo teor alcóolico em seu sangue, abraçou Victoria por trás beijando suas costas e disse.
-Você é maravilhosa!
A mais velha sorriu e se virou abraçando-a de frente disse:
-Eu sou maravilhosa?
A outra com um sorriso malicioso e mordendo os lábios apenas balançou a cabeça em afirmativo.
Victoria levou uma mão ao pescoço da jovem e a outra na cintura.
-Julia, Julia o que você estava fazendo comigo menina?
Julia mantendo aquele olhar safado que o desejo e a bebida lhe conferiam apenas respondeu:
-Deve ser o mesmo que você esta fazendo comigo.
Então Victoria começou a beijar Julia, com beijos delicados iniciou pelo rosto, desceu pelo ombro, colo barriga, aproveitou para tirar a blusa dela e continuou beijando-a pelo corpo, desceu um pouco mais ainda beijando-a e retirou o shorts deixando a jovem apenas com uma delicada e pequena calcinha branca. Julia já mostrava sua excitação e Victoria juntou palavras aos beijos e voltou escalando o corpo da jovem e a cada beijo dizia uma qualidade. Você é linda, inteligente, amorosa, sexy, gostosa até que ficou em pé novamente, olho no olho ambas transbordando desejo. Aqueles olhos mel estava mais claros, quase amarelo e fitavam o verde que estava mais forte e meio vermelho então Victoria sem perder o contato visual verbalizou:
-A cada dia tenho mais certeza que quero você e Clara na minha vida e quando disse hoje que você era minha namorada apenas expressei algo que desejo a algum tempo –Victoria hesitou por um momento, seu coração parecia uma bateria de escola de samba, então ela respirou fundo e completou - Por isso Julia Mendes gostaria de ser oficialmente minha namorada?
Nos olhos de Julia aquela expressão provocativa foi substituída por ternura, não que houvesse diminuído a excitação, mas juntou-se um outro sentimento mais profundo que ainda não seria expresso em palavra, mas já podia ser facilmente observado no olhar, nos gestos e na emoção das duas mulheres. Aquele silêncio foi interrompido pela voz doce e sensual de Julia respondendo um singelo:
-Sim.
Victoria então tomou-a em um beijo doce, que foi crescendo e ganhando força e pela primeira vez naquela noite fizeram amor como namoradas.
Fim do capítulo
Olá Meninas
Como estão? Sobrevivendo a quarentena?
Gente eu tinha a intensão de colocar um extra essa semana, mas não me pareceu sensato dividir este capitulo em dois, na verdade para mim isto não fazia sentido, por isso deixei este trecho em um capitulo só, sendo o mais longo feito por mim até agora.
Desculpe-me as que estavam esperando o extra, mas espero que o tamanho e a intensidade deste capitulo supere suas expectativas.
Beijos com carinho e mais uma vez muito obrigada por me acompanharem nesta trajetório da minha primeira história longa e que sigamos firme até o final.
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Master
Em: 10/04/2020
Perfeitas como são lindas, adorei a forma que a vic agiu diante a suellen será que ela ainda vai aprontar, que bom que elas são namoradas agora.
Resposta do autor:
Oi Master
E não é que Vic se impôs mostrando que realmente esta disposta a algo sério com Julia? O duro é a Suellen largar o osso... também perder um partidão como a Victoria dá dor de cotovelo em qualquer uma hahaha
Beijos
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cris05
Em: 10/04/2020
Olá Ana
Sigo firme na quarentena, mas com uma vontade louca de sair correndo pelada kkkkkkk de máscara, claro. 😅
Quanto ao capítulo, confesso que fiquei atualizando a página pra ver se tinha extra...rsrs, mas valeu a pena esperar.
A Julia faz muito bem pra Vic e vice versa. Sem falar na princesa da Clarinha que eu amo de paixão.
O problema é que eu imagino que essa tal de Suellen vai ser um "contratempo" dos grandes. Ai, ai...
Bjus e até o próximo capítulo â¤
Resposta do autor:
Oi Cris
Menina fiquei imaginando como seria isso correr pelada de mascara hahaha aqui na minha terra não iria dar não pq aqui já ta frio e ja chegamos a 12 graus, então acho que seria um pouco desconfrtável correr pelada, mas o importante é que a Covid não ia pegar hahaha
E esse nosso casalzão lindo? Meu quanto amor envolvido e isso que elas nem assumiram que se amam ainda hahah
Mas Cris eu entendo a Suellen perder um partidão comoa Vic acho que qualquer uma iria ficar mordida ainda mais que a chefona sempre dizia que não iria se apaixona hahah aí ô caíu do cavalo kkkk
E sobre o capitulo extra vc entendeu o que eu escrevi? Pra mim não fazia sentido dividir esse capitulo em dois parece que iria cortar o clima entende? Sorry por te deixar na ansiedade.
Beijos e nos vemos no proximo capitulo
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Marta Andrade dos Santos
Em: 10/04/2020
Legal.
Resposta do autor:
Olà Marta
Monossilábica você né? hahaha mas so importante é que você gostou.
Nos vemos no próximo capitulo
Beijos
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Mille
Em: 10/04/2020
Ola Ana
Suelen está querendo escanar a Julia por ter roubado o coração da Vic.
Bom espero que as duas saibam encarar os problemas no dia a dia, pois terá muita gente com inveja delas juntas.
Bjus e até o próximo capítulo
Resposta do autor:
Oi Mille
Pensa só comigo, Suellen viu que perdeu o espaço de pegueti oficial por uma outra mulher que virou a namorada oficial, então imagina só como está essa dor de cotovelo hahaha
#elaquelute kkk
Bjos e até o proximo capitulo
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