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Contradictio por Katherine

Ver comentários: 3

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Palavras: 1843
Acessos: 1187   |  Postado em: 09/04/2020

Atribuindo culpados

Contradictio

 

“Atribuindo culpados”

 

 

***

 

“A minha consciência tem milhares de vozes,

E cada voz traz-me milhares de histórias,

E de cada história sou o vilão condenado. ”

- William Shakespeare

 

 

***

 

 

 

“Dio ci aiuti, perché La notte sarà lunga (Deus nos ajude, porque a noite será longa)”

 

Os azuis da maior foram para a jovem policial e antes de suspirar, entornou o copo de Whisky que desceu rasgando seu interior.

 

- Eu me lembro de você... – Qual não foi a surpresa, quando os verdes semicerrados atraíram-as para si – Esteve lá naquele dia! – Iara não lutou contra as lembranças, tão pouco com os sentimentos que elas ressuscitaram – A mulher atrás das arvores, com uma única rosa branca nas mãos... – as lágrimas rolavam sem qualquer barreira- Disse para eu entregar-las á mama por você, como último presente! – os balbucios eram tão fracos, quase inexistentes. Caso não estivessem inundadas pelo extremo silêncio, jamais ouviriam.

 

A Italiana mais velha abandona o copo que outrora jazia em suas mãos sobre a mesa, no canto da enorme sala.

O sonoro suspiro, em perfeito contraste aos silenciosos de Muller, saiu dos lábios trêmulos.

Era uma lembrança extremamente dolorosa, tanto para a loira quanto para Diana d’Angelis. O dia que ficou gravado, como aço em brasas á pele fraca e gelada, nas memórias de ambas. Certamente não era algo que quisessem reviver, cada uma por seus motivos, contudo irrevogavelmente impossível de se esquecer.

Diana caminhou lentamente até a médica e quedou-se diante da mulher.

Sorriu e uma lágrima solitária foi expelida dos azuis.

 

 

- Olá Iara... – o olhar de um ser inebriado pelo encanto da mais bela criatura, era dirigido à menor – Você é tão parecida com ela! – sussurrou, sentindo o aperto crescer em seu peito.

 

Saudade... tão corrosiva e esmagadora quanto o ódio.

 

 

 - Quem é você? – inquiriu a loira, caminhado para junto de uma confusa Castiel.

 

 

- Acho melhor se sentarem! – ponderou Diana, levando as mãos nervosas ás madeixas castanhas.

 

 

 - Não quero faltar com o respeito, senhora d’Angelis... – Emanuella, preocupada com o desenrolar dos fatos, pôs-se a dizer – Mas acho que é melhor começar a dizer o que precisamos saber! – exigiu, sem qualquer resquício de paciência.

 

- Sente-se Emanuella! – branda, porém sem esconder sua autoridade – Essa também é sua história, “figlia mia”! – completou a maior e assistiu a jovem embrenhar-se um pouco mais em desconfianças.

 

- O quer dizer, Sra. d’Angelis? – encarou os azuis.

 

- Sentem-se! – Ordenou, sem dar espaço para réplicas.

 

 

Como se tomando coragem para encara o pior dos monstros dos contos de horrores, Diana tragou uma lufada de ar e caminhou para mais uma dose de coragem líquida.

 

 

- Tudo começou á trinta anos atrás... – A voz aveludada, carregada de sentimentos contraditórios, iniciou a narrativa que mudaria a vida das jovens mulheres.

 

 

“– Quem é ela? - O homem de olhos azuis escuros, tão intensos quanto o azul de um mar tempestuoso, pergunta.

 

- Aquela? – Perguntou o outro que o acompanhava, antes de baforar uma grande quantidade de fumaça de seu “Cohiba Behike” (dizem que este é o charuto mais caro do mundo).

 

- Sim... – Respondeu – A de cabelos longos e escuros e olhos cor de avelã! – O desejo estava estampado nos azuis ao encontrarem o corpo ondulado e de curvas bem definidas. Uma dança sensual e hipnotizante, ela jogava os quadris em um rebol* gostoso, o balanço semelhante á de uma naja sobe efeito de seu encantador, eram a perfeita representação do pecado.

 

“Como a própria Afrodite!”

 

Pedro Castiel, um jovem advogado e milionário de uma das famílias mais tradicionais do seu país. Marido de uma bela mulher, Luciana Salvatore e pai de um pequeno garotinho, Vithor Salvatore Castiel.

Junto ao Fiel amigo de infância, Augustos Muller, médico e executivo mais respeitado da atualidade, também de origem nobre; alimentavam a luxuria e desejo de suas almas como o que havia de melhor á ser oferecido por aquela madrugada.

 

Divertiam-se em mais um de seus “encontros de negócios” bem sucedido.

 

- Meu caro... – Gargalhou o Americano – Não meta-se com isso, homem. Sua mulher é capaz de matar-lo! – alertou-o Augustos.

 

- Olha quem fala... – Retribui com o juízo turvo pelo “maravilhoso” álcool; antes de beber mais um, dois inúmeros, goles do copo - Já “pulou tanto a cerca” meu amigo, que nem ao menos pode contar! – defendeu-se.

 

Mais ao fundo, a dançarina sensual de lábios fartos e vermelhos, percebendo a atenção que recebia, lançou um sorriso sedutor ao advogado que logo retribuiu.

 

“A própria ganância, enroupada á luxuria!”

 

A cobiça, quando entrelaçada á paixão, pode ludibriar o mais sagaz dos Homens.

 

 

- Merida! – Augustos responde.

 

- O quê?- Castiel absorto no “feitiço” da dançarina, indaga.

 

- O nome da “Puta”, por quem está babando feito cachorro no cio... – gargalhou empolgado – Merida Martinelli, “a dama de ferro”!

 

Dois fios, no emaranhado da vida, acabavam de se cruzar aquela noite; marcando o início de uma tragédia homérica. ”

 

 

 

***

 

 

“- Que espécie de monstro é você, Merida? - Diana leva às mãos a boca. Todo o espanto que sentia estava estampado nos azuis esbugalhados - São apenas bebês! - custava a crer no que saia dos lábios da amiga.

 

- Sim, quem aqui disse que não são? - Respondeu morena, calmamente recostada á cabeceira da cama. Ironia personificada - Mas um deles é a minha passagem de ida em direção a uma vida de rainha! - Completou em  tom sereno, o que assustou ainda mais Diana.

 

“Quem é essa mulher?”

 

 Não costumava tecer julgamentos com relação as atitude alheias, pois sabia que cada um tem sua história. Todos têm suas marcas, seus traumas.

 Ela mesma era uma mulher de muitos desamores, mas seu senso ético não poderia corroborar com o que estava a acontecer. 

 Diana quedou seu andar angustiado de um lado ao outro no cômodo, mirou a morena de olhos avelãs.

 

- E o que pretende fazer com o outro? - Questionou-a com uma das sobrancelhas, bem delimitadas, arqueada - Disse que um é sua “garantia”, mas e o outro?  - indagou, sem crer - Ambos saíram de você, são “pedaços seus”! - Completou enraivecida com a frieza no olhar que a outra lhe dirigia.

 

- Se estás tão preocupada... - Merida irritou-se com o interrogatório, levantou-se.  Estava cega pelo ódio e ganância - Por que não leva para você ou jogue em um buraco qualquer, tanto faz?!  - A impiedosa mulher ia dizendo, ao passo que se aproximando da outra e Diana pode ver toda a raiva que aqueles orbes traziam - Poupe o trabalho que teria para fazer-lo eu mesma! – gargalhou azeda.

 

- “Per Dio” (Por deus)! - Diana horrorizada, estava estupefata com tudo que acabara de ouvir - Só podes estar louca, Merida!  - foi tudo que conseguia dizer.

 

- Não Diana!- A face carregava uma expressão maquiavélica - Estou apenas selecionando o mais apto! – caminhou para se servir de uma bebida qualquer - É a natureza da evolução, Chérie! - Os avelãs se voltaram para a mulher e os lábios carregavam um sorriso sombrio.

 

Diana abaixou a cabeça em sinal de derrota. 

 

Quando veio até a amiga, pensou que poderia dissuadir-la da sua decisão, porém agora, percebia que nada seria capaz de parar-la, nem mesmo o nascimento de suas afiliadas.

 

- Eu não sei mais quem você é! - Disse a mulher, deixando toda a decepção transparecer em sua voz. 

 

Virou-se e caminhou para a saída, certa de que faria algo para proteger suas afiliadas, nem que fosse a última coisa a fazer em vida.

Amava-as de mais, eram como se fossem suas também. 

Não permitiria que ninguém, nem mesmo a mãe, as ferisse mal. ”

 

 

 

 

 

- Esses eventos me levaram á conhecer-la... – tragou ar buscando controlar o “bolo” em sua garganta – Angeline Lazzari Muller! – Um rastro quente foi deixado no rosto maduro e firme da mais velha – A mulher mais incrível que conheci. Muito parecida com a que se tornou, mio caro (minha querida)! – um vislumbre de sorriso pintou seus lábios, quando os verdes iluminaram-se.

 

- O que minha Mãe tem com essa história toda? – Iara indaga.

 

- De todos os culpados, eu fui maior, Dra. Iara! – Disse segurando bravamente sua dor dentro de si – Ela morreu por minha culpa, Perdonami (Perdoe-me)! – implorou, assistindo os verdes inundarem, assim como os seus – Ela não suportava mais os abusos de Augustos e a vida de fachada que levavam. Eu jurei proteger-la, mas Angeline disse que jamais partiria sem você e seu irmão! – o soluço contido escapou quando desvio-se dos verdes quebrados.

 

 

- Mentirosa! – Gritou a loira - É mentira, Papa jamais faria algo contra mama, eles se amavam! – Berrou ainda mais, na tentativa de inibir o terror em seus ossos.

 

 

Quatro anos, essa foi idade em que perdeu sua mãe.

 

O patriarca Muller disse que foi um acidente de carro. Asfalto molhado, pouca visibilidade, tempestade castigaste e freios em mau funcionamento; resultante provável?

Exato, um acidente catastrófico e irrevogável que tirou tudo da Pequena Muller, sem qualquer piedade ou aviso prévio.

Aos seus olhos de criança, sempre foram a família perfeita e amorosa. Uma daquelas que aparecem nas revistas de “fofoca” como exemplo á ser seguido, uma eximia família tradicional.

 

 

 – Eu implorei para Pedro dissuadir seu pai da Idéia, mas... – Interrompeu-se. Quando os verdes cheios de ódio voltaram-se á ela – Eu sinto muito! – abaixou a cabeça, sem poder encarar a jovem.

 

 

Iara viu a seriedade e verdade nos azuis da mais velha, era esmagador.

 

Não queria estar ali, não queria ouvir mais nada. O ar faltou em seus pulmões, o suor indicando maior pressão em sua circulação e visão turva, denunciava seu estado...

 

Choque!

 

Tomada por seu extinto de sobrevivência, Iara correu o mais rápido que poderia para longe.

 

- Iara! – Chamou-a, porém era tarde.

 

Castiel, ainda anestesiada com as novas revelações e peças que se encaixavam perfeitamente como mágica em um quebra-cabeça mental, assistiram a “esposa” sumir pela porta.

Preparava-se para correr atrás da menor, contudo teve seus movimentos impedidos pelo toque firme de Diana em seu braço.

 

 

- Melannie cuidará dela! – Azuis com azuis, em uma guerra por poder.

 

- Me solte, Sra. d’Angelis! – Ordenou.

 

- Eu tenho a resposta para o que mais lhe atormenta...

 

A sentença foi suficiente para o fim de qualquer recusa por parte dos azuis de tempestade.

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 17 - Atribuindo culpados:
alineyung
alineyung

Em: 10/04/2020

Esse capítulo foi"wow" 

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alineyung
alineyung

Em: 10/04/2020

🤗

Responder

[Faça o login para poder comentar]

alineyung
alineyung

Em: 10/04/2020

Revelações 

Merida é um monstro...

Amando a Diana 

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