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I Want You por Leticia Petra

Ver comentários: 4

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Palavras: 4385
Acessos: 4939   |  Postado em: 08/04/2020

Capitulo 22 - Poderosas

      A sessão havia chego ao fim e eu estava trocando de roupa no vestiário. Um extra que seria usado para o tratamento de Cristian. Me agarrei com toda a minha fé nos 52% de chances de cura. Não estava sendo fácil manter a concentração em todas as minhas tarefas diárias, entretanto eu precisava para não sucumbir ao desespero. Seria seis meses para poder sabermos se o tratamento deu certo.  

 

Eu precisava manter a cabeça no lugar. 

 

      Charlotte estava sendo a minha base em meio àquela tempestade. Ela me acalmava e me enchia de esperança sem precisar dizer nada. Sentia que havia encontrado a minha metade. Era cedo demais para pensar assim? 

 

- Não... Está sendo muito divertido, na verdade... - parei na porta do vestiário. - Ela é uma deusa... Jamais fiquei tão desejosa de ter alguém em minha cama, como estou agora... - era a Sheron. Ela estava ao celular e ria como se alguém houvesse lhe contado uma piada. - Escreve o que estou te falando, essa mulher vai visitar a minha cama... 

 

Franzi o cenho. 

 

- Conheci sim... Ela é lindíssima. Acho que agora, como sócia, a minha mãe vai poder me colocar diretamente como modelo. Estou animadíssima com a possibilidade. - decidi voltar para os armários e esperar que Sheron fosse embora. 

 

"De quem ela falava? A garota parece ser do tipo que não mede esforço pra conseguir o que quer." 

 

- Ei, vamos... Estamos atrasadas pra faculdade. - Lari já estava com sua bolsa.  

 

- A Sheron já foi? - a ruiva rolou os olhos. 

 

- Já sim... Assim que passei por ela, ela desligou o celular e voltou para o estúdio. Sabe, Lua... Eu não gostei nenhum pouco dessa garota. - Larissa não era o tipo de pessoa que fazia julgamentos precipitados, então se ela não foi com a cara da loira, era porquê de fato sentiu o mesmo que eu.  

 

- Também não gostei... Sei lá, fiquei toda arrepiada quando ela me olhou na sala da Charlotte. - seu olhar sobre mim foi estranho. 

 

- Por falar em pessoas que dão arrepio... O que a Pietra veio fazer aqui? Ela e a Charlotte viraram amigas? - também estranhei aquela visita. 

 

- Não faço ideia, Lari... Mas eu queria que elas pudessem se aproximar. A Pietra não é uma pessoa ruim. - definitivamente não a via como um monstro. 

 

- Espero que você esteja certa, Lua...  

 

      Nos despedimos de todos no estúdio e para a minha sorte, Sheron já não estava mais por lá. Mandei uma mensagem para Charlotte, avisando que estava indo para a faculdade. Eu precisava entregar um trabalho, pois em seguida iria para o hospital encontrar a minha mãe e o meu irmão.  

 

Faltava tão pouco para terminar a faculdade. 

 

"Graças a Deus! Só mais dois meses e meio." 

 

      Cheguei ao hospital e encontrei minha mãe estava dormindo na poltrona, enquanto Cristian estava em uma transfusão de sangue. Ele estava pálido e com olheiras profundas. O cabelo havia sido raspado, para que o processo de perda não foi tão ruim. 

 

Ele dormia profundamente, pois quase não pregou os olhos essa madrugada. 

 

- Filha... Quando Chegou? - minha mãe ficou de pé e veio até a mim, me abraçando. 

 

Ela estava tão devastada, mas diante de todas se mostrava um touro. 

 

- Agora, mãe. A senhora quer comer algo? - ela sorriu. Eu admirava sua força. 

 

- Quero sim, filha... Ah, hoje a namorada dele veio. Você precisava ver a alegria dele. - olhei para o meu irmão. - Ela parece ser uma boa moça, filha. 

 

- Também acho, mamãe. Ela ama o Cris. - mordi meu lábio. 

 

De repente, senti uma vontade sufocante de chorar. 

 

- Vou comprar algo pra comermos. Também estou faminta. - beijei sua testa e sai do quarto, antes que eu desabasse. 

 

      Quando cheguei a recepção, pois iria comprar algo em frente ao hospital, a comida dali era horrível, vi ao longe Pietra. Ela estava no pequeno estacionamento e quando se preparava para entrar em seu carro, seus olhos caíram sobre mim. Acenei e fui até onde ela estava. 

 

- O que faz aqui? - ela estava com roupas simples e um rabo de cavalo.  

 

- Seu irmão está fazendo tratamento aqui? - Pietra fugiu de minha pergunta. 

 

- Sim... É aqui. - eu estava me coçando para perguntar o que ela foi fazer na Allen. - É... O que foi fazer hoje no escritório da Charlotte? 

 

Ela ergueu a sobrancelha. 

 

- Você é bem indiscreta, não é mesmo? - ela riu. 

 

Acho que era a primeira vez que a via rindo. 

 

- A curiosidade está me consumindo. - confessei e sorri. 

 

- Entra aqui...  

 

Pietra abriu a porta do carro e eu dei a volta, sentando no carona. 

 

- Diz logo... - ela ficou me encarando por alguns segundos e depois sorriu. 

 

- De fato, você é uma mulher bem curiosa e diferente. - franzi o cenho. - Bom, eu vou me candidatar a prefeitura de Belém... 

 

Meu queixo quase foi ao chão. 

 

- É o que? - ela voltou a rir. 

 

- Sim... É isso o que você ouviu. - ela ficou de frente para mim. - Fui pedir a Charlotte que crie toda a parte publicitária e também que você fosse a minha garota propaganda. 

 

- Eu? Por que? - Pietra olhou para o para brisas.  

 

- Porque você me mantém na linha. Sem perceber. - ok! Eu não estava preparada para aquela resposta. - Pedi que a Charlotte me desse uma força além do trabalho de publicidade. 

 

- Ela aceitou? - por que ela não havia me dito nada? 

 

- Sim, mas impôs uma condição e eu vim cumprir minha parte. - se possível, eu estava ainda mais impressionada. 

 

- Posso saber qual foi? - ela me encarou novamente. 

 

- Um dia... - Pietra demorou alguns segundos, até se pronunciar novamente. - O que acha de mim, Luane? 

 

Que pergunta era aquela? 

 

- Como assim? Por que essa pergunta tão repentina? - ela mordeu o lábio. 

 

- Você virou uma espécie de régua moral pra mim... Então. - ela suspirou. - Esquece... É bobagem. 

 

Pensei por alguns segundos. 

 

- Acho que você está no caminho certo, patricinha cabeça de vento. - destravei a porta e a abri. - Eu sei que essa marra toda é pra esconder um coração mole. 

 

Pietra ficou muda e eu fechei a porta, lhe dando "tchau" com a mão. 

 

      O veículo deu partida e logo deixou o estacionamento. Ao me virar, dei de cara com Charlotte e o que vi em seus olhos me deixou apreensiva. Me aproximei, pois precisava lhe explicar o que fazia com Pietra.  

 

- Não me olhe assim... - tentei segurar sua mão livre, pois a outra estava ocupada com algumas sacolas, porém o ato foi repudiado.  

 

- Sente algo por ela? Quer que eu deixe o caminho livre pra vocês? - franzi o cenho, não acreditando naquilo. 

 

- Você tá se ouvindo, Charlotte? - respirei fundo. - Você ainda não percebeu que eu te amo? 

 

Ela ficou a me olhar por vários segundos. 

 

- Vamos levar isso pra sua mãe. - sua voz ficou fria e aquilo me preocupou. - Vou levar vocês em casa. 

 

- Charlotte... 

 

- Depois, Luane... Depois... 

 

       Ela me cortou e passou a caminhar a minha frente. Passei as minhas mãos, bagunçando os meus cabelos. Parei ao notar que uma senhora me olhava como se eu fosse alguma louca.  

 

"DROGA!" 

 

- Charlotte, filha... - minha mãe abraçou a minha poderosa. 

 

- Oi, dona Regina. Trouxe aquele escondidinho de camarão que a senhora adora. - me mantive distante.  

 

- Ah, minha filha... Obrigada!  

 

- Charlotte, você veio... - Cris estava acordado. 

 

- Oi, meu cunhado lindo. - ela puxou uma cadeira e sentou ao seu lado. - Trouxe isso pra você. 

 

Charlotte tirou de uma sacola uma caixa. 

 

- Tem mais de duzentos jogos. - os olhos de Cristian brilharam. 

 

- Um play portatil... Caramba, Charlotte. Obrigada!  

 

      Ele pegou a minha poderosa de surpresa, a abraçando. Charlotte estava emocionada, mas fez de tudo para esconder. Ela me olhou por vários segundos e por um momento me imaginei casada com aquela mulher. 

 

Me assustei com intensidade dos meus pensamentos. 

 

- Filha, você está bem? - voltei a realidade. 

 

- Estou, mamãe... - sorri. - Vou até a administração, falar com o diretor do hospital.  

 

- Há algo errado? - Charlotte finalmente se dirigiu a mim. 

 

- É o que irei descobrir...  

 

- Eu vou com você... - ela ficou de pé. - Preciso falar com ele. 

 

      Fomos até a sala do diretor e para a minha surpresa, ele apenas queria agradecer pela iniciativa da campanha. Os bancos de sangue e células tronco haviam aumentando consideravelmente. 

 

- Antes de irmos... Gostaria de saber se este documento é legitimo. - ela entrou alguns papeis para Gustavo, que os leu por alguns segundos. 

 

- Sim, ela esteve aqui há pouco par assinar os documentos. Foi uma quantia muito generosa. - ele sorriu e eu fiquei sem entender nada.  

 

- Obrigada, Gustavo. E parabéns! O trabalho que vem desenvolvendo aqui é fantástico. - eles deram um aperto de mãos. 

 

- Obrigada, Charlotte. A ajuda de vocês foi muito importante... 

 

- Conte conosco... Sempre que precisar. 

 

Nos despedimos do diretor e voltamos para o quarto de Cris, cada uma presa em seus pensamentos. 

 

 

 

      Charlotte nos deixou em casa no cair da noite, se despediu de minha mãe e irmão, porém apenas me deu um beijo no rosto. Por qual motivo ela estava achando que eu queria algo com a Pietra? O que deu nela? 

 

Olhei as horas e já se passava das oito.  

 

"Preciso ajeitar isso." 

 

      Troquei de roupa, avisei minha mãe que iria sair e chamei um Uber. Acredito que estava na hora de investir em um carro. Logo teria a minha carteira, então precisaria de um veículo.  

 

- Toma cuidado, minha filha... - dona Regina beijou a minha testa. Cristian estava na sala com a namorada. 

 

- Tá bom, mamãe... Qualquer coisa, me liga. Por favor! - lhe abracei e sorri. 

 

      Depois de quarenta minutos, cheguei ao condomínio. A minha entrada foi liberada, então o Uber me deixou bem em frente a casa de Charlotte. Dei um nó no sobretudo, sentindo o vento bagunçar os meus cabelos.  

 

Aquela peça havia sido comprada há um tempo para uma festa a fantasia que Lari e eu fomos. 

 

      Toquei a campainha e esperei por alguns segundos, até que a porta se abriu e uma deusa surgiu em meu campo de visão. Ela estava linda com um shortinho de moletom e uma regata branca, soltinha. Os cabelos sedosos soltos e de pés descalços. 

 

Charlotte me olhou da cabeça aos pés. 

 

- A senhorita está perdida? - ela perguntou. Sua voz saiu rouca, um tanto quanto sedutora. 

 

- Acabei de achar o que queria... - dei meu melhor sorriso. 

 

      Espalmei minha mão sobre o colo de Charlotte, empurrando-a levemente para dentro, fechando a porta em seguida. A segurei pela barra da regata, a puxando até a sala e lhe fazendo sentar no sofá. 

 

O seu olhar me enchia de excitação. 

 

- Vim deixar uma coisa bem clara para você, Charlotte. - desfiz o nó do sobretudo.  

 

- Estou louca pra ver você deixando tudo claro... - mordi meu lábio. 

 

      Fiquei de costa para ela, indo até o pequeno aparelho de som e dei play na música. Tirei o sobretudo, ficando apenas de lingerie vermelha e de renda, exatamente a que eu sabia que minha poderosa adorava. Então passei a me mover de forma lenta e virei para olha-la e foi quando percebi que estava no caminho certo. 

 

Os seus olhos se tornaram mais escuros. 

 

- Não sei de onde tirou... - me aproximei, trazendo suas mãos para os meus quadris e a senti o apertar forte. - Que eu queira outra pessoa... Ah... 

 

Senti uma boca tocar levemente em abdômen. 

 

- Mas você está... - lhe empurrei, a montando de frente. - Totalmente enganada.  

 

Puxei seu lábio inferior, ouvindo um gemido rouca sair de sua garganta. 

 

- Estou? - nossos olhos se encontraram. Eu desejava lhe beijar a boca até me faltar o ar, mas precisava dizer o que estava em minha mente. 

 

- Sim... - continuei me movendo sobre ela, no ritmo da canção. - Sou louca... Totalmente louca... Desesperadamente louca por você, Allen arrogante... 

 

 

 

 

 

       Luane tomou a minha boca de uma forma que foi impossível resistir. Tirei o seu sutiã, sentindo os montes nas palmas de minhas mãos. Nosso beijo foi interrompido, pois a loira tirou a minha regata, mas logo voltou a me enlouquecer.  

 

Eu estava em chamas. 

 

      Deixei sua boca, quando o ar nos faltou e busquei pelos seios. Os ch*pei, brinquei e deslizei minha língua pela a pele sedosa. Coloquei meus dedos sobre o seu sex* e mesmo com o tecido, eu podia a sentir molhada e quente. 

 

- Aaaah...  

 

      Ela se projetou para trás quando a penetrei com um dedo e logo em seguida com dois. Suas unhas cravaram em meu ombro, o seu corpo se movia de uma forma frenética, enquanto os seus seios subiam e desciam. 

 

      Luane é a perdição em pessoa e eu amava-lhe ver goz*ndo em meus dedos. O meu corpo pedia para ser tocado também. Eu a queria em todas as partes possíveis e inimagináveis. 

 

- Eu te amo, Charlotte Allen... - ela estava tremula, ofegante e com a testa grudada na minha.  

 

- Eu te amo... Amo muito. - beijei seus lábios com delicadeza.  

 

- Não duvide disso... Por favor. - ela segurava minha face, me olhando nos olhos. 

 

- Eu enlouqueço quando se trata de você... - toquei sua face.  

 

O interfone tocou. 

 

"Quem poderia ser àquela hora?" 

 

- Deixa toca... - Luane riu. 

 

- Você precisa atender, amor... - rolei os olhos.  

 

- Preciso mesmo? - ela me beijou os lábios. 

 

- Vai logo... - a contra gosto, levantei e coloquei minha regata e Luane passou a se vestir. 

 

Jamais perdoaria quem ousou interromper aquele momento. 

 

- Pois não? - franzi o cenho. - Quem?  

 

"Era tudo o que faltava." 

 

- Sim... Deixe-a passar. - droga! 

 

Voltei para a sala e Luane estava com o sobretudo outra vez. 

 

- Quem é? - respirei fundo. 

 

- Sheron... A filha da Renata. - Luane franziu o cenho. 

 

- O que ela faz aqui, Charlotte? - passei a mão em meus fios. - Não me diga que... - a campainha tocou. 

 

      Luane arrumou o sobretudo e foi até a porta. Fiquei a observar o que ela faria, então apenas me aproximei. Ao abrir a porta, o olhar de Sheron caiu sobre ela. A garota estava com uma garrafa de vinho. 

 

- Luane... O que faz por aqui? - me coloquei ao lado da loira. 

 

- Estava pensando o mesmo sobre você. Boa noite, Sheron. - Luane mudou o tom de voz. 

 

- Boa noite, Sheron. Entre, por favor. - ela ficou em silêncio, nos encarando. 

 

- Acho que cheguei em um momento ruim. - a loira ergueu a sobrancelha. - Volto em outro momento.  

 

      E sem dizer mais nada, Sheron nos deu as costas e foi embora. Luane fechou a porta e me olhou, esperando uma explicação. Sua cara de zangada elevou a minha excitação. A puxei para mim, beijando sua boca com fome. A loira tentou barrar as minhas tentativas, porém fui mais insistente até que ela permitiu minha língua encontrar a sua. Um rastro com nossas roupas foram ficando pelo caminho até o sofá. Me deitei sobre aquele corpo tão perfeito e encaixei nossos sex*s, gem*ndo pelo contato tão delicioso. 

 

      Luane cravou as unhas em minha cintura, enquanto nossos corpos estavam dançando, se conectando. Procurei sua boca, pois era assim que desejava derramar meu mel. O ritmo ficou mais rápido, exigente, até ambas chegamos ao ponto mais alto do prazer. 

 

Eu podia sentir seu coração bater contra o meu. 

 

- Se quiser brigar comigo... - procurei seus olhos. - Faça enquanto me ama de todas as formas. - ch*pei seu lábio. - Depois eu digo tudo o que você quiser... 

 

      Não lhe dei tempo de protestar e voltei a beija-la. Nos amamos até a exaustão e satisfação de nossos corpos. Agora, ela dormia sobre meu corpo de um jeito jogado, enquanto eu velava o seu sono. Joguei uma coberta que eu sempre deixava para enfeitar o sofá, sobre nós. 

 

Sorri, desejando que aquele momento durasse para o resto de nossas vidas. 

 

      Fechei os olhos, me entregando ao sono sem protestar. Eu estava feliz, relaxada, então aquela seria uma ótima noite de sono.  

 

 

 

9 de outubro. 

 

      Acordei um pouco antes que Luane e fui para a cozinha preparar algo para comermos. Eu não era nenhuma chefe de cozinha, confesso, entretanto sabia fazer algumas coisas. Deixei a mesa pronta e já estava vestida para trabalhar. Fui até a sala e Luane estava acordada, se despreguiçando.  

 

- Bom dia, meu amor... - lhe abracei pelas costas. Ela estava usando o roupão que eu havia deixado para ela. - Não quis te acordar. Você estava linda e serena. 

 

Ela se virou, me envolvendo pela cintura. 

 

- Bom dia, meu amor... - ela sorriu e eu tive certeza que era aquilo que eu desejava ver todas as manhãs. - Você está linda e cheirosa... - seu nariz passeou por meu pescoço, arrepiando a minha pele. A boca bem feita colocou na minha em um selinho longo. - Que horas são? 

 

- Sete e meia... - Luane arregalou os olhos.  

 

- Meu Deus, Charlotte... - a loira me soltou e passou a procurar por suas roupas. 

 

Gargalhei, vendo sua afobação. 

 

- Calma, amor... Vai tomar banho, troca de roupa e vamos juntas pra empresa. - a segurei e a fiz me olhar. - Eu te amo... - colei minha boca na dela. 

 

Ganhei outro sorriso. 

 

- Eu te amo, minha Allen arrogante...  

 

      Luane foi tomar banho e eu voltei para a cozinha, ligando meu notebook. Iria ver as primeiras notícias do dia, quando me deparei com uma manchete em uma revista concorrente de fofocas.  

 

- Betânia Simões foi traída pela noiva... - franzi o cenho. 

 

      Movida pela curiosidade, abri a manchete e minha surpresa foi tamanha. Daniela estava sendo acusada de trair a empresária e um vídeo íntimo seu estava sendo exposto. Cliquei no link e fui direcionada para outra aba. 

 

Dei play no vídeo e ri do que via. 

 

- Quem diria... - respirei fundo. - Caiu sozinha... Nem precisei fazer nada. - sai do site.  

 

- O que houve, amor? - Luane se sentou em meu colo.  

 

- Veja, amor...  

 

- Betânia Simões, magnata dos hotéis de luxo, teve o seu casamento cancelado depois que um vídeo de sua noiva, Daniela Carvalho, foi exposto nessa madrugada. Sua acessória publicou uma nota há uma hora e exigiu a retirada do conteúdo das redes... Caramba! - a loira me encarou. - Que vagabunda... 

 

Aquilo me fez rir. 

 

- Você nem precisou se vingar, Charlotte. - ela franziu o cenho. - Como se sente?  

 

- Sinto que quero beijar você. É assim que me sinto... 

 

 

 

      Alguns minutos depois, chegávamos à empresa. Durante o trajeto, contei a Luane sobre as coisas que Sheron havia me dito durante a visita as instalações da The Future. A loira me disse que havia escutado uma conversa de Sheron ao telefone.  

 

Não tinha um bom pressentimento sobre aquilo. 

 

      Luane contou o que Pietra e ela haviam conversado e me pediu para tentar ser mais próxima a ela, pois notou que a minha "irmã" de fato almejava mudar. Preferi não dizer a loira que Pietra estava interessada nela. 

 

Resolvi apenas confiar nos sentimentos que nos unia.  

 

- Não gostei dessa frase... Ela não parece real. - analisei as fotografias sobre a minha mesa. - Luane, o que acha dessas aqui? - separei quatro.  

 

- Se encaixa perfeitamente. Acrescenta mais essa e pronto. - olhei com mais atenção e amei o resultado.  

 

- Perfeito! São essas, Daniel. Passe com o diretor do RH. - ele me olhou sem entender nada. - Você está oficialmente contratado. 

 

- É sério, senhorita Allen? - o rapaz sorriu. Era um excelente profissional e de um talento ímpar. 

 

- Vá logo... Já tem um espaço preparado pra você no estúdio. Seja bem-vindo a Allen. - apertei sua mão. 

 

- Deus... Minha esposa não vai acreditar. Obrigada pela oportunidade, senhorita Charlotte... Obrigada! 

 

Ele deixou minha sala. 

 

- Você é incrível, senhorita Allen... - Luane me abraçou pelo pescoço, me deixando arrepiada. 

 

- E por que? - sua boca se aproximou de meu ouvido e eu senti o corpo inteiro acender. 

 

Perdi o raciocínio. 

 

- A senhorita não pode entrar... - Luane se afastou. Olhamos para a porta. 

 

- Eu preciso falar com você. - Daniela estava descabelada e parecia furiosa. 

 

- Desculpe, Charlotte... Ela foi entrando. - Paola olhava com desagrado para ela. 

 

- Tudo bem, Paola... Pode ir.  

 

Ela fechou a porta. 

 

- SAÍA VOCÊ TAMBÉM! - ela teve a ousadia de gritar com Luane.  

 

- Baixa o volume, Daniela. Você não manda em nada aqui. - fui até o telefone. - Vou chamar a segurança e pedir pra te acompanhar. 

 

- Eu não vou sair daqui sua vagabunda! - ergui a sobrancelha. - Foi você, Charlotte... Você quem contratou aquela mulher pra me seduzir e fazer aquele vídeo. Sua infeliz, você acabou com o meu noivado...  

 

Ela tentou vir para cima de mim, mas foi barrada por Luane. 

 

- Você tá maluca? - a loira a afastou. 

 

- Não toca em mim! - Daniela acertou o rosto de Luane. 

 

- TÁ LOUCA? - a empurrei, me controlando para não agredi-la. - Nunca mais toque com essas mãos imundas na minha mulher. Não sei o que você acha que fiz, mas também não me interessa. Saía daqui agora mesmo... E agradeça por eu não enfiar a mão na sua cara. 

 

- Você acabou com a minha vida, Charlotte... - do que aquela louca estava falando? 

 

- Vá embora! Não fiz nada... Sua vida já não me interessa há tempos. - peguei o telefone e chamei os seguranças.  

 

- Isso não vai terminar assim, Charlotte. Grave minhas palavras. - dois seguranças entraram em minha sala. - Me soltem! 

 

- Acompanhem essa mulher até a saída e não a deixem entrar na Allen nunca mais. - respirei fundo. 

 

- Sim, senhorita Allen...  

 

Daniela saiu de minha sala, me deixando uma grande interrogação. 

 

- Você está bem, meu amor? - segurei em sua face. 

 

- Sim, eu estou... Do que ela falava? - levei a mão a nuca. 

 

- Não faço ideia... - fui até o sofá e desabei.  

 

- Charlotte, ela te acusou de divulgar o vídeo. Amor, você precisa esclarecer isso tudo ou aquela mulher pode prejudicar a sua imagem. Lembre que semana que vem a sua empresa abrirá as portas. - ela tinha razão. 

 

- Vou ligar para o meu advogado e me informar de que medidas tomar. - fechei meus olhos. - Estou cansada de tudo isso... Queria apenas que Daniela ficasse no passado e não voltasse nunca mais... 

 

      Luane sentou ao meu lado, me fazendo deitar em seu peito. A loira passou a fazer carinho em meus fios. Aquilo sempre me acalmava de uma forma eficaz. Me permiti ficar ali e esquecer que o mundo lá fora era um caos. 

 

 

 

      Naquele mesmo dia, falei com meu advogado e ele sugeriu que eu iniciasse um processo de calunia e difamação. Primeiro, iria até Daniela saber a fundo de onde surgiu a ideia de que era eu a idealizadora de tudo aquilo. 

 

Algo em mim dizia que havia muito mais por trás daquela história. 

 

      Cheguei ao estacionamento e o meu carro não era o único ali, o que estranhei bastante e ao abrir a porta do meu carro, meu coração veio a boca quando senti uma mão em meu ombro.  

 

Me virei. 

 

- O que... O que faz aqui? Quer me matar do coração?  

 

- Preciso falar com você... 

 

Respirei fundo. 

 

- Segue o meu carro... - Pietra não deu espaço para diálogos e entrou em seu veículo. 

 

- O que é agora? - mordi meu lábio. - Droga... 

 

      Entrei em meu carro, seguindo o AUDI preto, me perguntando o que viria agora, pois nada mais me surpreendia. Eu só queria que tudo aquilo chegasse ao fim. Minha vida havia se tornado uma montanha-russa. 

 

- Preciso me manter no controle... Mantenha a calma, Charlotte... 

Fim do capítulo

Notas finais:

o que será que vem por ai?

hahahahahahaa

coitada da Allen... um problema puxando o outro.

até sábado amores...

aaaaaaah e muito amor no coração de vocês...


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Comentários para 22 - Capitulo 22 - Poderosas:
Andreia
Andreia

Em: 18/01/2021

Nossa quando a Charlotte vai ter paz um pouco confusão em cima de confusão.

Uqndo não é um e outro no meio delas ou e levando problemas p uma ou p outra ou senão o destino aprontando p elas o que mais falta acontecer com as duas.

O prefeito tá muito quietinho demais viu ele deve ta aprontando alguma p as duas ou tbm p Pietra.

Bjs

Responder

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Master
Master

Em: 09/04/2020

Pra onde a pietra vai levar a Charlotte heim curiosa aqui, amo demais essas duas, quando vamos ter uns de larissa e helena heim autora louca pra elas juntinhas também.


Resposta do autor:

aaaaaaaaaaaaah sobre a lari e a helena, falaremos nas notas finais do prox cap...

já temos um novo...

Responder

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Anny Grazielly
Anny Grazielly

Em: 08/04/2020

Caraaaa... ainda vou pirar com essas duas.... estou com medo da Pietra ta usando da confiança da Lua e Charlotte para acabar com elas... meu coração agora ficou pequenino...

Espero que tanto Lua como Charlotte nunca deixem de falar o que acontece uma com a outra... que exista sempre a confiança nesse amor das duas... pq so o que tem eh gente querendo acabar com elas... 

Estou realmente com medo delas se separarem... :(


Resposta do autor:

nãooooooo pira antes do tempo... 

elas vão ter que tirar força uma da outra, porque o que vem por ai é porrada e bomba...

esse vinculo está sendo fortalecido... se ambas resistirem as provas da vida, certeza que nada mais será capaz de separa-las...

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 08/04/2020

Eita lá vem confusão.


Resposta do autor:

muita confusão... ;(

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