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Inconstante por LaiM

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Palavras: 5466
Acessos: 1870   |  Postado em: 04/04/2020

15 Explicações

Emme havia dormido enquanto falava ao telefone com Cacau. Ao acordar pensou ainda em Bruna, a garota tinha ficado aos prantos por ela ter lhe dispensado, mas o que poderia fazer? Se namorasse cada vez que alguém chegava lhe pedindo em namoro naquela semana já devia ter uns cinco namorados. Recebia mensagens direto de homens lhe chamando para sair. Apenas visualizava e não os respondia.  

Acordou cedinho, cinco horas da manhã, era um horário bom de ir à academia, iria evitar Bruna por uns tempos e sabia qual o horário que a mulher malhava, além do mais tinha decidido visitar Cacau, sabia qual era o hotel que ela estava, mas não sabia ainda o número do quarto e aquilo era fácil de descobrir.  

Emme percebeu que no tempo que passavam com Cacau elas comiam e bebiam bastante. Geralmente quando tinha encontros à tendência era ir a algum lugar que tivesse comida e bebida, procuraria fazer outras atividades com a mulher que não envolvesse tanta comilança, estava se sentindo cheia e aquilo não era bom para seu corpo.  

Antes de ir à academia escolheu uma roupa da cor que a mulher mais velha gostava, preto, queria agradá-la e colocou na bolsa. Ao chegar já tinha movimento, falou com Adalberto o dono da academia, ele disse que depois que Emme começou a marcar a academia em suas publicações alcançou um grande número de seguidor.  

_E ganhamos mais clientes. – Completou.  

_Ah fico feliz. Dessa forma tão cedo não irei pagar a academia. – Emme brincou e o homem confirmou.  

Ela então foi se alongar com a ajuda de um personal trainer, logo após fazer seus exercícios passou meia hora na aula de dança e em seguida foi para a natação. Agora se sentia renovada. Parecia que o corpo voltava a trabalhar melhor.  

Ela banhou, secou os cabelos, colocou uma blusa ajustável preta de seda com decote V, um short preto também  e um salto baixo. Gostava daqueles saltos. Ao sair da academia, no carro mandou uma mensagem para ela, pedindo desculpas por ter dormindo enquanto conversavam a noite e dizendo que já tinha saído da academia e que sentia saudades. Era sete e meia da manhã ainda. 

Logo em seguida recebeu uma mensagem dela e sorriu ao lê-la: Bom dia princesa, saber que dormiu ouvindo minha voz é um privilégio. Mas logo a gente se vê para eu lhe deixar no aeroporto. 

Depois daquela mensagem Emme viu a surpresa perfeita e também tinha um pouco de interesse, pretendia atiçá-la até conseguir trans*r, não queria viajar tendo passado todos aqueles dias sem ter feito nada.  

Passou em uma floricultura ali perto mesmo e comprou uma rosa vermelha, entregaria para a mulher, gostava também de dar presentes, de devolver na mesma moeda. 

Cacau parecia um sonho. 

Ela era bonita.  

Tinha uma vida estável. 

Só teve dois relacionamentos sérios na vida. Era comportada, mulher direita como sua mãe havia lhe dito. 

E Estava solteira e o melhor de tudo não era presa a nenhum relacionamento.  

Emme ainda estava presa a Bernadete e sabia disso, mas Cacau estava entrando aos poucos em seu coração. Ainda não estava pronta para relacionamento sério, não queria isso, mas queria ficar com alguém como Cacau que tinha um beijo bom, que sentia a pegada e era muito carinhosa. Tantos atributos a uma só pessoa. 

Ao chegar ao hotel perguntou para o rapaz da recepção onde era o quarto de uma hóspede chamada Cacau Rolim. O rapaz olhou no computador.  

_É o quarto 703, senhorita. Vou avisar que você está aqui. 

_Não precisa, eu vou chegar de surpresa. 

_Desculpa senhora, mas são normas do hotel.  

Emme olhou para o homem, era bonito, não viu nenhuma aliança em seu dedo. Sorriu para ele gentilmente, toda menininha mesmo.  

_Eu tô com uma rosa na mão, acha mesmo que vou lá para incomodá-la? Por favorzinho.  

Aquele olhar e o sorriso de Emme deixam muito encantamento. O rapaz lhe olhou, já tinha visto sua foto em algum lugar.  

_Ah ta bom, ok? Só não me complica...  

Às vezes quando era muito preciso usava sua beleza a seu favor, ela então seguiu para o elevador, e foi até o quarto e tocou a campainha. Já tinha feito até uma posição para quando a outra abrisse, jogou os cabelos de lado e sorriu, mas logo o sorriso se desfez ao ver que tinha se enganado de quarto.  

_Oi. – E olhou para o número, o rapaz tinha dito que aquele era o quarto dela. _Eu acho que errei de quarto. – Enquanto ela dizia olhou para a mulher, usava um blusão, muito bonita, mostrava um pouco suas pernas, parecia que tinha acabado de acordar.  

_Oi. – Juliana dizia pela segunda vez. Ver Emme daquele jeito sem graça era engraçado. _Quem você procura? 

_Uma amiga, Cacau Rolim. Mas ela tá sozinha, mil desculpas incomodar, eu vou ligar aqui para ela. – Emme estava até sem jeito, ajeitou os cabelos, pegou o telefone.  

_Eu sou Juliana, trabalho para a Cacau, entra. – Ela sorriu e segurou a mão de Emme.  

_Você trabalha para a Cacau? – E começou a sentir algo desconhecido. Aquela mulher estava praticamente nua no quarto da morena.  

_Sim, ela tá no banho. Desculpa a bagunça e, por favor, não entenda mal, não é porque estou assim que aconteceu algo entre mim e Cau. – Juliana disse tentando não piorar as coisas para o lado da ex-mulher. 

Emme olhou para o quarto, estava muito bagunçado, tinha uma carteira de cigarros no criado mudo e umas cinzas também. Além da varanda tinha uma pequena sala, único cômodo que estava organizado. 

_Você é a Emme não é? Cacau me falou muito de você. – E pegou um short em seguida vestiu. _Muito prazer. – Estendeu a mão para a outra, Emme recebeu. _Flores linda, a Cau vai amar, senta. – Pegou uma cadeira, percebeu que Emme estava a observar o local com o olhar de reprovação. 

Ela se sentou. Juliana deu duas batidas na porta do banheiro.  

_Oi Juliana...  

E só ai ao ouvir sua voz que Emme percebeu que de fato elas estavam falando da mesma pessoa. 

Pensou que Cacau estava sozinha no hotel, ela não tinha mencionado em nenhum momento que dividia o quarto com outra pessoa, a mulher ainda disse que trabalhavam juntas. Lembrou-se também que sua mãe tinha dito que a ex-mulher trabalhava com ela.  

Cheque mate. Aquela era a ex-mulher de Cacau.  

_Cau, a Emme está aqui.  

Do outro lado da porta, Cacau parou para ouvir o que Juliana dizia, achou que ela iria falar que o café já tinha chegado, mas não, quem tinha chegado era Emme. Se o coração tivesse como sair, o seu sairia dali correndo.  

Terminou o banho. Pegou um roupão e da tomada tirou o secador levando de volta para o quarto. Viu Emme ali, estava sentada, não esboçou nenhum sorriso ao lhe ver, não era pra tanto, tinha que se explicar e muito bem. Não queria terminar algo que acabaram de começar.  

_Eu vou banhar... – Juliana disse e saiu dali ao perceber a tensão. Emme simplesmente não havia falado mais nada desde que entrou. Ficou ali sentada. Observando.  

_Emme, minha princesa... – Cacau disse e fez menção de lhe beijar a boca, a outra virou acertando no rosto. 

Emme não conseguia nem acreditar naquilo. Aquelas coisas que Cacau lhe disse, tudo foi mentira? Tinha percebido que nada sabia da mulher, sabia apenas que ela tinha se casado duas vezes, mas e depois? Como era sua vida em San Caetano? Pouca coisa sabia da mulher. Cacau tentou um novo beijo e ela não aceitou. Levantou-se.  

_Achei que estava sozinha. Passamos esses dois dias juntas e você disse para mim ontem que eu não poderia vim aqui porque o quarto estava bagunçado, e eu acreditei, mas você tava era com uma mulher. 

_Ela ali é a Juliana, trabalha para a fábrica. 

_Tua ex?  

_Sim, também. Mas isso não conta mais, está na fábrica porque é competente. – O cabelo estava molhado e Cacau de frente para ela. _Não te contei que ela estava aqui porque não sabia como iria reagir. Ela é uma grande amiga, não é mais do que isso princesa.  

_Eu vou pra casa Cacau, depois a gente conversa, ta bom? – Pegou sua bolsa. Emme não conseguia acreditar. Estava certa em relação às mulheres, elas não prestavam. 

_Emme, não. Você não vai sair sem antes eu falar contigo, me ouve, por favor. – Cacau elevou a voz. Não ia admitir Emme sair dali sem ela lhe ouvir.  

_O que quer me contar Cacau? Ela é tua ex, está aqui de blusão, usando uma calcinha bem fina por sinal, uma única cama de casal, ah Cacau, por favor... Se não tivesse nada a me esconder tinha me falado que ela estava aqui. – Emme também elevou a voz.  _Eu preciso ir. Depois a gente se fala.  

Emme estava com ciúmes e ela estava nervosa, precisaria converter aquilo.  

_Me da só dois minutos Emme, por favor. – Ela então pegou o celular de Juliana e discou para um número. Depois de alguns segundos ela colocou o aparelho no viva-voz. 

_Oi, Renara, bom dia. – Disse nervosa. 

_O que quer me ligando a essa hora do dia? Ainda é de madrugada. – A mulher ainda dormia. _Aconteceu alguma coisa com a Ju?  

_Ela ta banhando, eu vou te fazer uma pergunta, mas não estranha. Presta bem atenção.  

Cacau segurou no braço de Emme. 

_Você sabe que eu e Juliana já fomos casadas não é e que a gente de hoje em dia trabalhamos juntas.  

_Que perguntas loucas são essa?  

_Só responde Renara. 

_Sim, vocês trabalham juntas e já foram casadas, mas ela namora comigo já há um ano coisa chata. Eu quero mesmo dormir.  

_Obrigada Renara. 

E desligou. Olhou para Emme e olhou a rosa.  

_Essa rosa é para mim? – Cacau perguntou pegando-a. _Acredita em mim? Juliana é apenas minha amiga, não te contei porque tive medo da rua reação. – Segurou em sua cintura. _Ela tem uma relação consolidada com outra pessoa. Vou ganhar um beijo teu agora?  

_Você é uma idiota. – Emme disse e lhe abraçou. _A rosa é pra você. Pensei em tomarmos café juntas.  

Juliana era uma mulher muito bonita. Cacau conseguiu lhe convencer de que as duas de fato eram somente amigas, mas decidiu ficar de olho. Beijou Cacau carinhosamente segurando seu pescoço, já sentia saudades dela.  

A campainha tocou, era finalmente o café.  

_Traga mais uma xícara, obrigada. – O rapaz colocou o café sobre a mesa da pequena sala e saiu. _Desculpa por ter omitido, não vai mais acontecer. – E voltou para seus beijos. _Que presente gostoso. Amei a rosa viu, que menina cheirosa Deus.

_De nada. – E voltou a lhe beijar. Do outro lado da porta Juliana perguntou se poderia sair.  

_Pode sair Juliana. – A mulher saiu, já estava vestida. Respeitava Cacau ao máximo quando estavam na companhia de outra pessoa, ainda mais na de Emme. Agora que sabia que Cacau estava gostando de alguém não iria lhe atrapalhar, ela merecia ser feliz, a mulher tinha um bom coração. Olhou para Emme, ela era mesmo um mulherão, sua ex tinha um bom gosto. A menina tinha um sorriso encantador e seus olhos claros era o contraste perfeito para todo o seu rosto.  

_Juliana vai me ajudar a encontrar um terreno, vou aproveitar essa semana que vai entrar e fazer isso. 

_Terreno para quê? – Emme não conhecia mesmo Cacau.  

_Tenho um acordo com minha mãe Emme, só vou poder ficar aqui caso eu abra uma fábrica, mas conversamos isso depois, me dê um abraço e um beijo, que vou sentir tantas saudades quando viajar. – Cacau não se importou com Juliana. Abraçou Emme e lhe deu um beijo. Em seguida ligou o secador, o nariz já incomodava. _Uma das piores coisas que tenho na vida é essa rinite.  

_Calma Cau, seca logo senão vai ficar espirrando o dia todo.  

Cau. Aquele apelido. As duas tinham tantas intimidades. Era Cau pra lá, Cau pra cá.  

Emme ainda pensou em falar de Bruna, mas era tanta coisa nova para absorver sobre a mulher.  

_E então Emme, me conta como encontrou Cacau? Ontem ela não parou de falar em você... – Juliana disse animada.

_Encontrei ela na agência, mas acho que isso ela já te contou...  

Emme havia ficado pensativa mesmo depois daquela ligação para a namorada da mulher. Cacau era uma caixinha de mistério, queria desvendá-la mais. A maior parte do tempo que via a mulher secar os cabelos ficou a observar tudo, Emme não sentia confiança em ninguém, talvez esse fosse seu maior defeito. Tinha medo de se apegar, de se envolver, não gostava de arriscar sua sanidade por causa de outro, já bastava Bernadete ter feito aquilo. Cacau foi para o banheiro troca-se de roupa, não puxou assunto com Juliana enquanto isso, apenas ficou mexendo no celular esperando a mulher mais velha se arrumar para então tomarem café.

_Eu vou fazer assim, você vai no corretor agora, e eu vou com a Emme na casa. Depois que eu deixar a Emme no aeroporto a gente se encontra de novo e aí voltamos para a casa. – Disse depois que voltou do banheiro já vestida. Usava uma calça jeans preta, que desenhava suas curvas e uma blusa folgada de manga cumprida. Ela combinava com aquelas roupas.  

_Certo. – Juliana obedeceu.  

 Cacau afastou a cadeira para que Emme se sentasse, queria deixá-la ao máximo confortável e esperava que ela tivesse. Não tinha nada com o que se preocupar com Juliana, as duas tinha somente uma amizade tranqüila, era difícil amizade de ex, mas não era impossível.  

As três tomaram café, Emme sentia a mão de Cacau o tempo todo sobre a sua, mas sempre dava um jeito de afastá-la quando olhava para o celular, não conseguiu se sentir confortável, mesmo querendo. Parecia que de fato as duas não tinham mais nada, elas não se olhavam com desejo, faziam brincadeiras, mas não era nada que demonstrasse algum sentimento além da amizade. Emme gostava da Cacau, tinha acontecido tão rápido, mas gostava dela, por isso que não queria se envolver, tinha medo tanto de magoar como ser magoada. Sentimentos novos deixava Emme apavorada. 

 Juliana foi no corretor, Cacau entregou a chave de seu carro a ela. Depois a morena seguiu com Emme, ela estava calada, quando algo lhe incomodava ficava a pensar. Dirigia o carro a observar o trânsito. 

_Ainda ta chateada comigo Emme? 

_Não. É que dificilmente eu não me sinto bem com algo, acho que é porque é a primeira vez que passo por uma situação como essa que acabei de passar. – E sorriu.  

_Confia em mim?  

_A gente se conhece já vai fazer dois meses não é Cacau? Eu trabalho para tua agência.  

_E daí? 

_E daí que eu não te conheço direito, não sei do teu passado. E nem você me conhece direito, não sabe dos meus sentimentos. 

_Mas o que o passado tem a ver com isso? Vamos viver o presente Emme, não ver que eu gosto de você? – Emme dirigia. Estava parada no sinal quando Cacau lhe disse aquilo. Gostava também dela, mas não era o momento para dizer aquilo. Emme sentia-se fria naquele instante. 

Viu Cacau pela primeira vez passar a mão em suas pernas com safadeza. Sua unha não era grande, passou a ponta dos dedos.  

_Não fica insegura comigo Emme, eu te quero e te desejo tanto.  

_Não parece... – E tirou a mão de sua perna voltando a dirigir.  

Emme era desconfiada ao extremo. Tinha muitos pontos de interrogação em sua cabeça e um deles era por que Cacau não falou que Juliana estava ali? Certo que ela já tinha explicado, mas ainda não conseguia entender. 

_A gente se viu na agência há dois dias, passei um tempo contigo e ela já estava aqui, depois fui atrás de você na festa da Larissa, passamos a madrugada toda conversando, e você teve oportunidade e nada de você me dizer, você dormiu comigo, e depois passamos o dia na praia Cacau e nada de você me dizer. Poxa, assim não dar. Não é à toa que não confio nas mulheres.  

_Já te expliquei Emme, o que mais quer que eu fale?  

_Vocês duas tem muita intimidade, me desculpa, mas eu não gostei.  

Cacau sorriu de nervosa. 

_Não te contei porque ela não vai nem demorar aqui. Amanhã mesmo ela já vai embora, tem que cuidar da fábrica. 

_E ela é a dona dessa fábrica por acaso?  

_Não Emme... 

_Fala como se o patrimônio fosse dela. Me diz como é tua vida em San Caetano em? Tudo o que eu sei é que você foi casada, tem uma filha e logo depois que se separou se juntou com Juliana, ela foi o motivo de tua separação? 

Emme precisava saber mais da vida da mulher, Cacau sequer elogiou a roupa que ela usava em sua homenagem.  

_Vamos por parte... – Cacau disse ao ser encurralada. _Primeiro, a fábrica é dos meus pais, ok? E eu sou a única que os ajudo, desde nova até antes mesmo de eu me formar em administração eles me nomearam vice-presidente. É um cargo em tanto para se responsabilizar. A gente tem N funcionários com cargos de todos os tipos. A Mirra é médica, não se enveredou para ter o controle da fábrica, e o Sereno mora fora do Brasil a anos dizendo que estuda, contratei um detetive para saber onde anda meu irmão, ele vive feito um louco torrando o dinheiro que meus pais mandam para ele, diploma nenhum tem até hoje. Torrei o dinheiro dos meus pais quando eu era mais nova, uma fase perdida da vida, mais logo voltei ao normal e aqui estou, conheci uma garota incrível que é você e agora dúvida de minha índole.  

_Não estou duvidando, tô questionando.  

_A Juliana foi uma pessoa importante na minha vida, me ajudou a lutar contra umas batalhas internas e externas também, ela estudou, a mulher tem um QI elevadíssimo, é uma grande funcionária, presta conta de cada centavo que entra e sai da fábrica. 

_Fase perdida da vida é? 

Emme perguntou. Queria conhecer Cacau, mas Cacau não queria que ela soubesse de seu passado, se algum dia ele viesse à tona aí sim daria cara a tapa para lhe falar. Tinha sido um erro mais que veio com grandes aprendizados.

_Todo mundo tem uma fase dessas. – Cacau sempre teve dinheiro. Seus pais lhe deram grande responsabilidade ainda nova e sempre foi responsável mesmo estando na vida do passado, gostava de cuidar da fábrica, sempre se sentiu atraída pelos negócios da família, aquela sua fase de perdição não pretendia mais voltar, então para que reviver falando dela? Só revivia quando Juliana tocava no assunto e era pouquíssima vezes que isso acontecia. _Me perda Emme? Não vou mais te omitir nada, o que você quiser saber eu tô aqui, é só perguntar.

Emme estava mais tranqüila.  

_Tenho algo para te contar. – Ela disse com seriedade.  

_O quê? 

_Ontem quando você saiu uma amiga minha apareceu lá em casa, à menina gosta de mim, me pediu em namoro...  

Agora foi a vez de Cacau mudar sua feição. Menina? Namoro? Quem? Emme então continuou... 

_Ela estava triste depois que eu disse não, ela me beijou... 

Cacau ficou a olhar para a menina que dirigia. Beijou? Como assim beijou? 

_Beijou como? 

Emme sorriu. Era outro exercício que tinha feito com a doutora Ivy, ser sincera com as pessoas, falar o que estava sentindo. 

_É, ela colocou a boca dela na minha e eu tive que movimentar a minha boca também para a língua dela caber. – Emme preferiu dizer no fim. _Eu não estou omitindo nada, a gente ficou mais foi sem importância nenhuma, estou mais sossegada agora.  

_Emme como me diz isso? A gente teve um dia lindo, como pôde beijar outra garota? 

_A gente só está ficando Cacau, não foi crime o que cometi e estou sendo sincera com você, não gostei do beijo porque pensei em você em cada momento. Se vale falar só conseguir goz*r com ela uma única vez, já ela, por outro lado gozou horrores... – Olhou para Cacau, a mulher parecia não acreditar no que ouvia. _Eu não estou mentindo, mas já você, sinto que esconde coisas de mim.  

E parou o carro em frente à nova casa da mulher. Era uma casa linda, quase um quarteirão todo.  

_E vai ficar com outras enquanto estiver comigo? – Foi à única coisa que quis saber.  

_No momento não está passando isso na minha cabeça. 

_Eu quero ter algo sério contigo Emme, estou ficando com você para isso. Não gostei de saber disso. 

_Eu estou sendo sincera e já deixei claro que eu não quero relacionamento sério. 

_Há um tempo me disse que não queria nem ficar comigo e aqui estamos. Não vou admitir outro fica. Quando estiver comigo exijo respeito. – Cacau elevou seu tom novamente.  

_Só que no momento você não está em posição de exigência, não fui pega no flagra como eu peguei você hoje dividindo a mesma cama com tua ex. Estou falando para você o que aconteceu ontem.  

_Você é a primeira pessoa com quem me relaciono depois que me separei de Juliana.  

Aquilo era novidade.  

_Se separou tem quanto tempo?  

_Vai fazer dois anos. Tivemos uma recaída depois que nos separamos, mas finalmente tudo acabou.  

_Recaída, é claro...  

_Essa recaída vai fazer um ano e três meses Emme.  

_Está há um ano sem trans*r? Meu Deus, como consegue? – Disse rindo. _Acho que nem minha mãe está há isso tudo.  

Emme achava sua mãe comportada, mas um ano sem sex* isso ela não estava.  

_E você? – Cacau queria também saber. _Tá há um mês? Dois?  

Emme sorriu e puxou a outra pela blusa e lhe beijou. Não tinha completado nem cinco dias que esteve com Bruna.  

_Vai dizer não? – Perguntou entre os beijos.  

_De jeito nenhum... Quer resolver isso? – Segurou em sua perna acariciando. O telefone de Emme tocou tirando-as dali. Era Fernanda.  

Cacau viu o telefone da mulher travar com tanta notificação que recebia de suas publicações. Quando estivesse um tempo iria ver o que as pessoas comentavam. Leria cada comentário.  

_Oi mãe, bom dia!  

_Onde está? Teu vôo é daqui a duas horas.  

_Eu tô com a Cacau, vim ver a casa dela, é linda mãe.  

_Imagino, não se atrase.  

_Tá bom mãe.  

_Tomou seu remédio? – Fernanda perguntou e ouviu um silêncio de Emme. _Filha, você sabe...  

_Sim mãe, eu tomei. Não se preocupe. Vou desligar, beijo.  

Emme abriu a bolsa e pegou o remédio que ela falava, era pra ela se sentir bem.  

_Que remédio é esse? 

_Doutora Ivy passou, te falei que tenho acompanhamento psicológico desde os quinze anos não é? Esse remédio me deixa calma. 

_Hum... qual é? – Emme lhe mostrou, era vendido somente com receita médica. _Sofre de ansiedade é?  

_Sim. – E voltou a lhe beijar. _Ai tem cama? – Perguntou mordendo seu lábio.  

_Não tem, infelizmente. Mas tem duas cadeiras. Vamos entrar? 

_Sim.  

Desceram do carro, o homem da pintura não iria demorar a chegar. Cacau segurou a mão de Emme ao entrarem. Já estava cheio de tintas na área de lazer, a piscina ainda mantinha-se suja e o jardim também. 

_O rapaz vem na parte da tarde limpar a piscina, já comprei todo o material. Vem dar uma olhada nos cômodos.  

Cacau mostrou cada cômodo. Os quartos, as salas, a cozinha, área de serviço...  

_Espelhado aqui não é? – Emme perguntou admirada. _Bem conservados, parecem novos.  

_E são, a dona mandou trocar tudo. As luminárias também, mas ainda ta com cara dos antigos inquilinos, vou dar meu toque nessa casa o quanto antes. _ Ficaram se olhando no espelho, Cacau lhe abraçou por trás toda carinhosa. _Você é linda sabia? E essa sua roupa está linda, toda preta.  

_Achei que não ia ver. – Fechou o olho para sentir o beijo que a outra lhe deu no pescoço.  

_Impossível passar despercebido Emme. – Tomou os lábios da outra segurando em sua cintura.  

_Vamos trans*r? – Perguntou descendo com a língua para o pescoço e a mão boba desceu para a calça da mais velha tentando lhe tocar. Cacau afastou-se, não era o momento _O que há Cacau? Tem medo do que?  

_Emme eu não transo ta bom? Me desculpa.  

Cacau não queria só o sex*, queria ter Emme só para ela.  

_Como não faz sex* Cacau? Acho que você tem medo de eu não gostar, só pode. – Segurou em sua mão sorrindo. _Vamos resolver esse um ano que você está sem.  

_Emme eu faço amor e eu quero fazer amor contigo. Aqui não tem nem colchão, aonde vou te deitar? – Beijou ela com delicadeza. Cacau tinha deixado sua vida de antes, não queria somente trans*r, sentir orgasmos e acabou, queria amar alguém, já estava apaixonada por Emme, será se ela não via seus sentimentos? 

Outra tentativa em vão, a mulher não ia ceder. Fazer amor? Coisa mais antiga. Quando fazia com B achando que era amor a outra se voltava já indo para os braços do marido, que espécie de amor era aquele? 

_Então eu vou viajar sem sentir você? – Perguntou ainda pensativa sobre o que a outra tinha lhe dito e um tanto triste também. 

_Nossa primeira vez vai ser especial.  

_Ainda penso que está com medo de eu não gostar, tudo bem então. – Sorriu, tinha brincado, mas no fundo não queria pensar sobre o que a outra tinha dito, aquilo tinha lhe pegado de surpresa.  

_Eu que tenho medo de não gostar Emme – Brincou também.  

_Ah é...?  

_Sim. Com toda certeza. – E voltou a beijá-la lhe dando vários selinhos. 

A campainha tocou, o homem da pintura era pontual. 

_É o pintor, falei que ele estava por vim e Você tem que viajar agora também. –  Saiu para abrir o portão segurando a mão de Emme. _Bom dia. – Estendeu a mão para o homem barbudo. _Comprei as tintas que você pediu, está tudo ali, aquela ali separada é do quarto que eu já lhe mostrei.  

_Bom dia! – Emme também falou e Cacau lhe entregou o material, já tinha combinado com o homem o valor, ele afirmou que entregaria a pintura ainda naquele dia.  

_Eu vou ter que dar uma saidinha, mas quando eu vier já trago seu almoço.  

_Tudo bem, obrigada. – o homem era gentil, a ex dona da casa que lhe passou o número, disse que ele era uma pessoa de confiança. As duas saíram, agora era a vez de Emme viajar.  

_E então, o que mais gosta de fazer quando viaja a trabalho? 

_Além de fazer compras gosto de Comer... Provo de tudo um pouco, a culinária de cada país é diferente uma das outras. Amo. – Emme disse feliz, ao chegar colocou o carro na garagem e foi para o quarto se banhar, enquanto isso a mãe de Emme a prendeu na sala lhe oferecendo algo para comer.  

_Soube que comprou a casa, já contratou algum decorador?  

_Ainda não, você tem alguém que eu possa contar?  

 Cacau tinha muita coisa para fazer. Precisava ainda comprar alguns móveis da casa que eram poucos, pois a casa já vinha com os principais móveis embutidos. 

_Conheço uma mulher, ela é ótima. Posso te apresentar ela. 

_Fico agradecida. A gente aproveita e toma um café da tarde, tudo bem? – Cacau não se importava em se aproximar da mulher, ela seria sua futura sogra, assim esperava. 

_Sim, claro!  

Fernanda já tinha colocado a bolsa da filha no carro. Emme saiu do quarto toda arrumada, estava pronta para um vôo de doze horas.  

_Vamos não é? – A menina estava de botas e  calça jeans.  

_Coloquei um cachecol na bolsa, luvas e gorro filha. – Fernanda foi ao quarto para pegar a chave do carro. Emme aproveitou aquela saída e beijou Cacau.  

_Volto logo ta?  

_Vou morrer de saudades. 

_Vou te ligar quando eu tiver sempre tempo.  

_Ta bom princesa. – Beijou-a novamente e Fernanda logo apareceu. 

 _Vamos? 

_Vamos.  

As três saíram. No aeroporto Fernanda entregou mais uma caixa de remédio.  

_Mãe, a senhora já colocou vários na minha bolsa.  

_Por precaução, não se esqueça de tomar e me liga todo dia.  

_Tá bom mãe. – Fernanda lhe abraçou, amava Emme demais, ela era o seu bem maior.  

Emme abraçou Cacau e lhe deu um beijo no rosto. _Até logo.  

_Emme, espera. – Emme ouviu uma voz gritando tentando ser o mais discreto possível, Léo chegou soado, queria se despedir também da mulher. _Sai de um trabalho correndo. – Disse o rapaz ofegante e entregou o boné de sua mãe para ela. _Oi dona Fernanda. – Abraçou a mulher. _Vim me despedir da sua filha. Oi Cacau. – Ele também disse. Emme recebeu o chapéu e devolveu a mãe. _Faz uma boa viagem garota, e muito sucesso. – Abraçou Emme, ele logo iria viajar a trabalho. Emme recebeu o amigo e sorriu.  

_Ah Léo, não precisava, mas obrigada por vim. Volto daqui a alguns dias menino. – Ela disse.  

_Mesmo assim, queria vim para te desejar sorte, tá pegando a chefinha em... – Os dois sorriram e se abraçaram novamente e viram Emme partir. 

_Tia Fernanda. – O rapaz disse tomando liberdade. _Pode me dar uma carona para a agência?  

_Ah eu vou deixar a Cacau lá, posso sim. Podemos ir Cacau?  

_Sim, vamos. 

Fernanda os deixou na agência e em seguida foi trabalhar. Cacau ligou para Juliana, logo ela foi lhe pegar.  

_Encontrou algum terreno bom? – Entrou no carro. 

_Eita Cau, infelizmente não tenho boas notícias, mas vamos ver outro agora? O corretor nos espera. 

_Sim, vamos.  

_Renara disse que você ligou pra ela e fez umas perguntas estranhas. 

_Tive que ligar para Emme acreditar em mim. 

_Eu entendo, fez o certo. 

_O que achou dela Juliana? 

–Aquela mulher, porque ela é uma mulher Cau, não se engane, ela não é uma “menina” como eu pensei, sabe? –  Juliana falava muito calma, seu pensamento era rápido, mas sua fala era como se ela tivesse tomado uma medicação na qual suas cordas vocais fizessem com que trabalhasse menos. _Quando ela entrou no quarto, eu achei ela muito bonita, tem altura, tinha mesmo que ser modelo, vocês trans*ram hoje?  

_Não, ela tem sex* a hora que quer, disso eu sei bem. Não quero sex*, quero amor. Escolhi ela para ser minha, quando ela chegar de viagem farei nossa noite especial já na casa. 

_E não tem medo de lá encontrar o que ela procurou hoje em você?  

_Se ela fizer isso saberei conduzi-la. Sabes bem disso.  

_Cau, ela me olhou, me analisou, da mesma forma eu a olhei e lhe analisei. Ela é mimada, uma mimada independente, estou certa?  

_A mãe dela a educou bem. 

_Aquele colar Justino? Até hoje só vi um e tua filha não tira ele do pescoço. Vi também um monte de notificação no celular dela,  mesmo no silencioso a cada dez segundo uma luz acendia. Quando vocês saem quem paga a conta, é só você?  

_Bom, no bar ela dividiu comigo, mesmo eu insistindo que não precisava e na praia a mãe dela pagou o prato e eu só paguei as cervejas, coisa pouca, Isso é bom não é?  

_Sim, claro. A Emme, vi o perfil dela na rede social, ela é cobiçada, tem um cara que tem uma concessionária de carros que mandou um elogio a ela, acho que o nome dele é Rodrigo, procurei em todas as fotos dela e em todas essas fotos ele atribui Emme como uma deusa da perfeição, tive a impressão de que eles ficam Cau – Juliana lhe olhou, conhecia bem as pessoas e Emme apesar da pouca idade deu a impressão de que fazia as coisas só que discretamente. _Ele comenta mesmo sabendo que ela está namorando outro rapaz, o Leonardo não é isso que é homossexual? Ela não responde os comentários dele, mas curte. Ela sabe que é desejada, ela sabe que pode ter a hora que ela quiser. 

_Ontem foi um menina na casa dela e pediu ela em namoro, não imagina o quanto estou brava por saber disso, mas foi sincera, isso que eu admiro nela. Ela vai me dar uma dor de cabeça. 

_Se acha que vale a pena mesmo não custa tentar. No pouco tempo que eu estive com ela o que eu percebi que o que menos interessa a ela em você é o teu dinheiro, é acostumada com luxo tanto quanto você. Agora a pergunta é o que ela procura? Será se ela quer algo sério contigo? Será se ela só quer brincar?  

Cacau ficou atenta a cada palavra que a outra dizia, Emme sempre lhe disse que não queria nada sério. _Não se engane Cau, a Emme ela não é uma menina, menina é tua filha, a Emme é um mulherão danado e sabe como ela conseguiu entrar no hotel sem que alguém avisasse que ela estava subindo?  

_Não, isso eu queria saber.  

_Falei com o recepcionista, sabe o que ele me disse? 

_Não. O que ele disse? 

_Que a Emme era alguém que parecia que ele conhecia e que por está com uma rosa na mão não iria fazer mal a ninguém, sem contar que ela era muito bonita. Acorda Cau... a menina é nova mais é um pouco vivida, Ela tem condição e é independente também. Você esperou um ano para encontrar uma pessoa que sentisse atração, essa mulher chegou, mas ela é tão livre quanto você era no passado. 

Juliana estava certa. Emme não procurava dinheiro, mas nem a própria Emme sabia o que procurava, só  sabia que era livre e que já havia amado uma mulher casada loucamente e sabia de momento queria muito a Cacau.  

Xxxxxxxxxxxxx 

As palavras de Cacau nunca ficaram tanto tempo em sua mente como aquelas que ela disse: “Eu não transo tá bom? Eu faço amor.” 

Aquilo foi tão forte. Com alguns homens que já tinha se envolvido depois do ato eles lhe olhava e dizia que amava, mas Emme sabia que aquilo era dito no calor das emoções, mas amar? Nunca experimentou fazer amor, pensava que já tinha feito com B, mas era só enganação, pra ela tudo era sex* e nada mais. 

No avião, ajeitou-se na poltrona. Colocou os fones de ouvidos, queria descansar bem, ao chegar sabia que seus dias seriam cheios, queria aproveitar ao máximo. Amava as passarelas, gostava daquela vida.  

Ainda no avião um rapaz sentou-se do seu lado. Sorriu para ela.  

_Oi, é a Emme não é? – Emme tirou os fones e prestou atenção ao que o outro falava, lembrava-se dele, mas não recordava seu nome.  

_Oi, desculpa, você é o...?  

_Daniel, estava naquele trabalho da On shop ao nascer do sol. Coincidência pegarmos o mesmo vôo.  

_Ah é verdade, e maior ainda é você sentar ao meu lado. Você está nervoso?  

_Um pouco. – Ele disse guardando uma pequena mala e logo depois sentou-se ao seu lado. Daniel era um rapaz bonito, negro, o cabelo era cacheado e bem preto, ele tinha uma barba que o deixava mais atraente. _O que vai fazer durante esse voo? 

_Até agora pretendo ouvir músicas. 

_Quando cansar posso te mostrar alguns desfiles da grife Carson, o cara é genial com suas apresentações. 

_Eu vou adorar, obrigada! – E sorriu para o rapaz gentil. Voltou a pôr os fones, fechou os olhos, pensou em Cacau.

Fim do capítulo

Notas finais:

Gente, descupem a demora e obrigada a todas pelos comentários isso me incentiva bastante, amanhã, ja posto outro capitulo. 

Grande abraço. 

 


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Comentários para 15 - 15 Explicações:
Lea
Lea

Em: 13/11/2021

Emme conseguirá ser fiel a sua ficante nesta viagem? Estou a duvidar que será!!!!

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