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Contradictio por Katherine

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Palavras: 3505
Acessos: 1415   |  Postado em: 02/04/2020

Lua de fel - I

Contradictio

 

"Lua de fel - I”

***

 

“Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com freqüência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar."

 

-William Shakespeare

 

***

 

 

Assente na Ilha de Giudecca, o Belmond Hotel Cipriani oferece uma vista deslumbrante da Lagoa de Veneza e do Palácio Ducal.

E não, isso não é uma propaganda e sim o palco que a bela jovem escolheu para montar seu santuário da paz.

 

“Paz, á anos não tinha!” – o suspiro impregnado de ironia, veio na tentativa falha de aliviar a pressão continua no seu interior.

 

A brisa, advinda, da enorme lagoa despenteava minimamente os loiros despojados e livres de qualquer amarra. A mulher decidiu banhar-se em suas angustias, assim como a pele dourada sob o vestido longo, estilo “boho”,  com uma fenda que expunha graciosamente uma das cochas bem delimitadas, banhava-se prazerosamente do sol daquela graciosa manhã.

Outro suspiro e com ela a refrescância para sua desorganização mental, mas isso não foi capaz de deter o fluxo das salgadas lágrimas expelidas pelos verdes perdidos no horizonte sem fim.

 

“Deus... Como se sobrevive á isso?” – rezou a mulher, mas logo entendeu que sua solitude era real.

 

 

 

***Flashback On***

 

 

- Eu odeio atrapalhar o momento “família”... – A catástrofe já estava anunciada, porque não continuar – Mas, tem mais uma condição que não havia mencionado anteriormente! – limpou a garganta seca.

 

O silêncio proposital foi o precursor da taquicardia das mulheres, que se entre olharam prevendo o pior.

 

- Vocês terão que se casar! – completa a italiana, mudando drasticamente a postura apreensiva para a animação incontida.

 

- Como é? – O rouco, bailando a doce voz de Iara, uníssonas, protestou.

 

- Exatamente o que ouvira, my ladys! – caminha despreocupada para o seu adorado bar - Vejam só, preciso justificar o sumiço de você essas ultimas semanas, sem levantar qualquer suspeita, obvio! – Pausa dramática para bebericar de seu mais novo drink “Horroroso”, constatou, antes de seguir em seu monólogo – Então, genial como sou, pensei: Porque não dizer que estavam em lua de mel?- gesticulou como se fosse obvio - E pronto, lá estava a solução para todos os nossos problemas! – completou, pintando um lindo sorriso orgulhoso sob os avermelhados.

 

“Stupendo!” (maravilhoso) satisfeita, levou a nova mistura aos fartos lábios.

 

–Ah menos, que tenham uma forma melhor de enganar a policia de vocês na hora de explicarem por que desapareceram por todos esses dias sem aviarem a ninguém, Claro! – parou olhando as duas mulheres inconformadas, cada uma por seus motivos.

 

- Não! – Castiel, endireita-se se aproximando da morena – Definitivamente é a pior idéia que alguém poderia ter! – protestou mais uma vez – Pode dizer que... – pensou e pesou – Não, sei invente outra porcaria tão horrível quanto essa! – constatou infeliz por não ter uma saída menos estúpida – Mas eu não vou aceitar essa idéia idiota e irracional. Não vou casar- me com a mulher que mais odiei em toda minha vida! – pontua firme e já exaltada.

 

As palavras ásperas e cortante de Emanuella foram as ultimas coisas á serem ouvidas, antes do estrondoso som da porta chocando-se, “delicadamente”, contra o batente.

 

“Merda!”- Sim, essa começava a ser a palavra mais usada no vocabulário da policial!

 

- Está se passando por uma perfeita idiota... – a voz mansa da Italiana, cortou o gritante silêncio – Sabe disso, não sabe?! – apontou um lugar para a morena de olhos azuis em uma das banquetas de frente para o pequeno bar.

 

Um suspiro angustiado veio á tona, junto das mãos perturbadas, do emaranhado negro dos cabelos, para a face severamente trincada.

 

Não é que fosse insensível. Ainda doía-lhe como o inferno, cada vez que notava o peso das suas palavras mal pensadas e arremessadas sobre Iara Muller, mas era inconcebível estar ao lado de alguém que á cada momento fazia questão de arrancar os curativos e refazer novas feridas em seu tão maculado coração.

 

Todos esses anos, ela sempre esteve lá...

 

“Sua filha!” – achou que ela estava morta por sua culpa, mas não.

 

Perdeu a primeira vez que ela abriu os olinhos, os primeiros passinhos, a superação ao balbuciar as primeiras palavras.

Isso a feria mais que o abandono ou a partida. A falta de confiança e a mentira que custou sua saúde mental e emocional, agora foram ao chão, contudo os efeitos colaterais permaneciam lá.

 

- Como alguém tem o poder de te quebrar tantas vezes seguidas e ainda assim, ter o melhor lugar no seu coração?- os melancólicos azuis carregam a interrogação para os avelãs compadecidos.

 

 Castiel assistiu a morena dar a volta no balcão e flutuar até a banqueta disposta ao seu lado.

 

- Isso é o amor, Kath... – começou suave – Ele tem o poder de nos quebrar e (re) quebrar por seguidas vezes, até que um dia nos encaixamos perfeitamente no outro, sem nos machucarmos mais! – diz mergulhando na imensidão tempestuosa dos azuis – O processo não é perfeito como gostaríamos, às vezes não é lindo como esperamos, mas sincero em sua essência... – sorriu-lhe – E sabe por quê? – assistiu-a negar – Porque o amor só existe á partir dos que ousam sentir-lo, nesse caso nós. E se tem algo que nos define, esse algo é a imperfeição! – suspirou, levando as mãos ao ombro da maior – Não perca algo tão precioso e singular, apenas por que o processo não saiu como o planejado, Emanuella!- Como alguém que detém propriedade no assunto, ela trouxe fim ao diálogo e se prepara para deixar a jovem Castiel com seus demônios.

 

- Sinto que já nos conhecemos! – interrompeu-a.

 

- Creio que não... – debochou - Eu seu uma mulher inesquecível, Agente!- a gargalhada convencida preencheu o ambiente.

Os azuis se reviraram nas orbitas em desaprovação, mas logo acompanhou a morena zombeteira e humorada.

 

 

*** Flashback Off***

 

 

Acabara de encerrar uma ligação com uma Sra. Castiel, muito desagradada, por sinal e preocupada com o sumiço repentino da filha. Falou com Juliana, a ruiva teve de se explicar com a Delegada Aragão e ouvira um verdadeiro sermão. Montaram uma equipe para procurar as "seqüestradas”, entretanto acabaram descobrindo que não passou de uma "escapada" de Castiel e Muller por alguns dias. 

 Não deu nenhuma informação sobre o que tudo que houve com elas. Disse apenas para ambas as mulheres que tudo estava bem e que logo estariam de volta ao Brasil.

 

“Pelo menos é o que eu espero!" - pensou a médica cansada. Estava exausta, não tinha “pregado” os olhos em nenhum momento durante o Vôo.

 

Os olhos caminharam da belíssima paisagem a diante para o anelar da mão esquerda.

 

Suspirou resignada!

 

O anel dourado, com pedras de diamantes delicadas por toda a extensão da circunferência, brilhava ao ser beijado pelo sol.

 

“A contradição embalada pelo destino e remetida á ela!”

 

Á alguns anos, seria a mulher mais feliz do mundo olhando a circunferência de ouro, mas hoje ela parecia queimar sua mão, lembrando-a á todo momento do gosto amargo da ilusão.

 

 

"Ela me odeia!” - com verdadeiro pesar, constatou.

 

Por alguns minutos deu-se ao prazer de sentir o calor que emanava dos raios solares em contato com sua pele. Puxou o ar com força até encher os pulmões por completo e voltou-se para a porta da varanda que dava acesso ao interior do quarto.

 Pode enxergar-la entre as cortinas brancas.

 Ainda no avião a mulher fora cuidada por ela. A bala não havia se alojado no ombro, então o ferimento fora limpo e por fim suturado. Precisaria de uma tipóia nas primeiras semanas, mas sobreviveria.

 

 Katherine Emanuella Muller Castiel!

 

Sim, é exatamente isso que estão lendo.

Não sabia o que esperar da "esposa" quando acordasse. Não conversaram depois do seu infeliz surto emocional, apenas trocaram meia dúzia de palavras relacionadas ao “acordo” nupcial proposto e nada mais.  

Estava magoada, por entender o martírio que seria para a maior aquela falácia matrimonial.

A italiana disse á elas que assim que chegassem a Milão, teriam as respostas requeridas pela agente de o porquê estar protegendo-as e o melhor, de quem estavam sendo guardadas.

Precisaram aterrissar em Veneza para encontrarem com Angeline, seu pequeno anjinho, e também tratarem os ferimentos de Castiel em um ambiente mais adequado, mas logo partiriam dali.

 

Abandonou sua posição no parapeito da varanda e caminhou para dentro do cômodo pouco iluminado. Sentando-se cuidadosamente na cama para não acordar a ocupante e pôs-se a olhar-la.

 

"Continuava linda..."

 

Os cabelos estavam minimamente mais curtos do que se lembrava. O rosto, apresar de marcado por arranhões e arroxeados, era belíssimo aos seus olhos.

 

"Esculpido por um dos mais talentosos artistas!" - constatou admirando-o.

 

Não resistiu a tentação que gritava pelo calor em suas mãos. Com uma delicadeza que lhe era natural, levou os finos dedos até a face da policial e contorno os hematomas que as últimas “aventuras” tinha lhe proporcionado. Escorregou-os por elas e teve a impressão de que poderia sentir cada uma em si,  quando seu estômago estremeceu.

 

“Tinha medo!”

 

Um medo quase irracional do que sentia por aquela mulher, desde que ela chegou em sua vida á nove anos atrás, desmontado a paz que lhe era tão usual. Tinha medo da dor que todos esses anos longe de Katherine causaram- lhe, medo da reação da policial quando acordasse e se lembrasse que lhe fora omitido uma informação tão importante, a existência de sua filha.

 

 

E quanto esse casamento?

 

Pode ver nos azuis escuros, a raiva e o desagrado ao assinar os famigerados papéis que as constituíam casadas. E isso a quebrou de tal forma, que não era capaz de mensura.

 

“Vithor Castiel!”

Nem queria imaginar o que o homem seria capas de fazer quando descobrisse. Temeu por si, por Angeline e pela mulher deitada adiante.

 

 

“Não pode acontecer novamente!” – não suportaria. Constatou limpando a lágrima solitária dos verdes. 

 

“- Sua vadia! - desferia-lhe um golpe no rosto - Já lhe disse que se tentar encontrar-la de novo, eu mato você e essa pirralha nojenta! - Vociferou o inescrupuloso - Olha para mim quando estiver falando com você, vagabunda! - falou puxando-a pelos fios loiros, encontrado os verdes de Muller vermelhos e banhados pelas lágrimas do choro contido.

 

- P-por favor, V-vithor... – encolhida no chão, dizia entre soluços, pois a intensidade do último golpe aplicado por Castiel á fez implorar por misericórdia - Deixe minha filha fora disso. Eu prometo fazer o que quiser! - Iara rogou ao covarde homem, que de onde estava, parecia um adversário deveras indestrutível.

 

- Essa menina nojenta me lembra a idiota da minha, irmã. Devo admitir que sempre a odiei por isso! - falou cruel, afastando-se um pouco do canto das paredes, onde encurralava a Jovem como um predador voraz - E você mais ainda, por dar a aquela imbecil o que sempre será meu por direito!- sorrio superior – Acho que sua doce Kath é cega por ainda não ter!- gargalhou.

 

 

- Do que esta rindo, sua vadiazinha? - vociferou aproximando-se em rompante de uma Iara acuada no canto do quarto.

 

- Da sua falta de hombridade e competência... - cuspiu o sangue no carpete - Até mesmo na hora de fecundar uma mulher, ela te superou! - gostaria de ferir o homem, vingar-se por todas as vezes que tomada á força e extrema violência.

 

- Cale-se! - gritou ao chutar a indefesa Muller – Eu vou relevar o que disse, sabe por quê?! – interrogou-a puxando as madeixas loiras para encontra os verdes – Porque mesmo você sendo uma imunda, eu te amo querida!- sorriu. "

 

“Não voltaria á esse inferno, desmoronaria!”

 

O desespero já tomava sua mente, quando sentiu a respiração mais forte de Emanuella. 

Não queria magoá-la, nunca quis, mas as circunstâncias levaram-a a isso. Á quatro anos atrás precisou tomar a mais dolorosa decisão de sua vida e isso custou-lhe mais do que poderia contar.

 

“Foi por nossa filha, meu amor!”

Alienada dos sentimentos á sua volta, Emanuella remexeu na cama murmurando algo inteligível com um lindo biquinho com avermelhados lábio, isso assustou a observadora que logo foi tirada de seus pensamentos.

 

- Meu anjo de cabelos negros...  Eu sinto tanto, Kath!- uma consternada Iara lamenta, enquanto pincelava delicadamente com os dedos até o mento da morena.

 

***

 

 

 

** Brasil **

 

 

- Querido, acho que está na hora de contarmos a verdade a ela! - Luciana Castiel falava com o Marido. Estava á mesa fazendo o desjejum.

Achava um tanto estranho as palavras de Iara ao telefone. Conhecia a filha, sabia que Katherine não daria o braço á torcer tão fácil, era orgulhosa. Estar com Iara no mesmo ambiente, nem de longe era algo que a jovem faria. Acreditava que a filha nutria algum sentimento pela herdeira dos Muller's, mas  sua incapacidade em perdoá-la, superava a vontade de amar-la.

 

- Não sei Lucy, isso pode causar um desastre... Emanuella não entenderia! - Pedro responde levando a xícara com café a boca.

- Katherine é uma mulher adulta! - larga o talher que outrora a auxiliava na tarefa de espalhar geléia na torrada – Ela já passou por muitas coisas nos últimos anos e merece saber a verdade sobre suas origens! – se exaltou, pois aos seus olhos a morena tinha o direito de saber quem era.

 

- Chega Lucy! -  bradou o Ministro – Se a intenção era estragar minha manhã, saiba que conseguiu!- O moreno diz enquanto joga o guardanapo sobre a mesa, marchando para longe.

 

- Eu não quero perder minha filha, Pedro!- a ruiva murmurou chorosa - Eu a amo como se fosse minha!  - sussurra embargada pela angustiante sensação que a inundou.

 

***

 

 

Os Olhos teimosos travavam uma batalha para se acostumar com os raios solares que invadiam o quarto, ultrapassando furtivamente as cortinas brancas, contudo logo percebeu que esse não seria seu maior problema.

 

- Aí... - sussurrou levando a mão até a coxa direita, “dando de cara” com um ponto falso – Merda Castiel! - resmungou - Desse jeito vai ser o novo Frankenstein!- completou rabugenta.

 

Levantou-se com certa dificuldade, e caminhou á passos mancos e preguiçosos até o banheiro. Mirou-se no espelho e agora ganhou a certeza de que uma bala não tinha sido suficiente para saldar seu débito com o maldito torturador.

 

Suspirou inconformada.

 

Estava em uma suposta lua de mel, casada com a mãe de uma filha, cuja existência foi omitida por quatro anos. E para completar, o quebra cabeça que havia montado com suas investigações, acabava de se embaralhar outra vez.

 

“Que merd* está fazendo, Emanuella?" - Perguntou-se olhando a circunferência de ouro que envolvia o dedo anelar esquerdo.

 

Ainda na aeronave, a italiana disse ser e de extrema importância que elas mantivessem as aparências, pois desse jogo, dependeria a segurança de ambas e também de Angeline.

 

“Essa história toda ainda não encaixava!”

 

Por que estavam atrás de si e de sua família, por que o desgraçado do torturador perguntava á todo momento sobre a progenitora?

Nunca conheceu algum fato sobre ela, nem mesmo o nome sabia dizer qual era.

 

“Faça isso por sua filha, ao menos isso você fará por ela e quando estiverem seguras, acabe logo com essa loucura de casamento de fachada!" – repetiu seu novo mantra, enquanto secava o rosto em uma toalha qualquer.

 

 

 ***

 

- Angeline Emanuella!- a loira repreende - Já lhe disse para não falar de boca cheia, docinho!- repreende Muller, limpando a boca da pequenina sentada ao seu lado.

 

Manu mal havia chegado e depois de ser embalada nos braços da loira, logo foi protestando em favor de sua barriga faminta, por isso, agora estavam desfrutando de um recheado café da manhã ao ar livre.

 

- Mas, mamãe, eu queliu saber por que a Kath não vem tomar café com nois, se ela está aqui! - falou Angeline, com um biquinho fofo de brinde em cada palavra, o que originou ou lindo sorriso nos rosados lábios da maior.

 

- Por que a Katherine estava dormindo quando saímos e ela precisa descansar bastante para repor as energias, filha! - a loira discorreu paciente em sua explicação, antes de bebericar o suco de laranja.

 

- AH!- manifestou-se a menina, como se só agora entendesse o que a mãe tentava dizer, contudo logo sua atenção foi seqüestrada por um novo pedaço de bolo que Iara lhe servia.

 

 

- Mamãe?- Manu, ainda sem tirar a atenção de seu pratinho, chama atenção dos verdes curiosos para si.

 

- Sim, baby girl! – o cenho franzido e carregado de curiosidade foi de encontro aos azuis brilhantes e grandes da filha.

 

 - A Kath pode ser minha Mamãe também? - perguntou inocente, com o tão conhecido movimento da cabeça tombando para o lado.

 

– E-Eu... – embaralhada entre tosses e a busca de uma resposta para a pergunta feita de pela filha, Muller tenta se recompor.

 

 - Bom dia! - A voz roca veio mais intensificada pelo recente despertar.

 

“Salva pelo gongo!” – o suspiro aliviado veio da de olhos verdes.

 

- Bom dia Emanuella! – Iara, ainda vermelha pelo peque taquicardia.

 

- As senhoritas poderiam dizer onde eu encontro um pequeno bolinho de olhos azuis, parecida com um toquinho de tão pequenina que é? – Kath sorriu divertida, fingindo não ver a menina lambuzada pela cauda de chocolate.

 

- Aqui!- gritou a pequena animada com a recém chegada – Eu tô aqui oh... Olha eu, Kath! - tratou de pular com seu pequeno corpinho em direção da maior.

 

- Meu anjo, cuidado para não machucar a Kath, lembre-se do que a mamãe falou!?- Iara intervém ao ver a careta contida da policial, recebendo a euforia em forma de menina nos braço.

 

- Acalme-se Iara... – Katherine, estranhamente “leve” e sorridente - Eu estou bem! – mirando os verdes da "esposa" em agradecimento, assegurou. Mas logo teve sua atenção roubada pela filha.

 

-A mamãe disse que o home feio fez dodói em ti! – Angel falou com os azuis entristecidos, quando os dedinhos foram para o rosto da maior - Mas ai eu disse que “dália” um beijinho, “igal” ela faz nos meus dodói, aí você fica boa, Kath! – completou animada, deixando um beijo delicadamente a bochecha arroxeada.

 

 -Não precisa se preocupar com isso, bolinho!- mirando-a carinhosamente, pôs-se a despentear as madeixas negras e devolveu o beijo – Posso me juntar às damas? – os azuis foram para Iara, que mal teve tempo de balbuciar um sim.

- Sim!!!! – uma animada mine Muller respondeu e logo foi se acomodando confortavelmente no colo da maior.

 

- Baby Girl? – A loira ganha dois pares de azuis para si – E melhor vir para a cadeira. Não acha?! – nada ciumenta – Kath não pode fazer esforço! – corou lindamente ao notar o sorriso torto da maior bailar em zombaria para si.

 

“Deus... – lamentou-se – Estou com ciúmes da minha filha com a outra mãe!”

 

Mas ela não poderia evitar, afinal, até aquele momento formam Ela e sua pequena Baby girl contra o mundo.

 

- Ciúmes, mamãe? – o rouco emaranhado em deboche, questionou.

 

- Cala a boca, Castiel! – replicou emburrada, enquanto tratava de servir um prato para a maior.

- Kath... A mamãe é ciumenta “memo”!- afirmou a pequena, logo guando o olhar reprovador da mãe.

- Viu só doutora?! – sorriu lindamente para a loira, e essa era a primeira vez desde que se reencontraram – O bolinho concorda comigo! – a gargalhada rouca veio, quando a loira emburrada revirou os olhos e trancou os braços na frente do corpo.

 

- Traidorazinha! – resmungou bicuda.

 

Iara estava excepcionalmente linda naquela manhã, foi impossível para a jovem Castiel não pontuar.

As duas sorriam e interagiam animadamente como se tudo estivesse bem. E por hora estava mesmo.

Angeline tinha o poder de tornar a interação das mulheres mais leve e até os problemas resolveram ceder á seu encanto infantil, fugindo para os recantos escuros da mente das jovens Mães.

 

“Família!” – o sorriso da Policial se largo ao sentir o peito aquecido e como era doce aos lábios essa simples palavra, porem cheia de significado.

Por um momento tudo estava bem, aquela era sua família e tirando todos os embaraços, era perfeita.

 

 - O que faremos hoje? – perguntou Emanuella ás suas acompanhantes.

 

 - “Solveteeeee!!" – o grito animado veio de imediato, batendo palminhas em euforia.

Fim do capítulo


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Comentários para 15 - Lua de fel - I:
alineyung
alineyung

Em: 09/04/2020

💕

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alineyung
alineyung

Em: 09/04/2020

Deve ser meio complicado pra kathe fingir ficar de boa com a Iara sem ter conversado e tirar tudo isso a limpo. 

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