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Contradictio por Katherine

Ver comentários: 4

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Palavras: 3187
Acessos: 2207   |  Postado em: 27/03/2020

La Regina Del mio cuore

Contradictio

 

“La Regina Del mio cuore"

 

***

 

 

"Noite magnífica,

Noite profana,

Noite idílica,

Rainha na cama

Noite proibida,

De amor sem fim,

Rainha da vida,

Dona de mim..."

-Nilo Ribeiro

 

 

***

 

 

Ausência de nexo, de coerência, de lógica; discrepância.

 

 

Contradição!

 

Era exatamente isso que Katherine constatou, em meio à tempestade de pensamentos antagônicos em que sua mente era submetida. Não por sua vontade, mas por força de dois   "Titãs" interiores.

 

Racionalidade e Emoções.

 

 Sua vida era um verdadeiro caus. Não tinha qualquer estabilidade emocional ou segurança.

Certamente estava perdida no oceano de irregularidades em seu interior. Seu instinto de sobrevivência disparava todas as vezes que pensava na proximidade que as situações estavam criando entre ela e seu passado.

 

Respirou fundo, retirando do bolso esquerdo de sua calça as chaves do carro.

 

Olhou para os lados!

 

O trabalho fez com que se tornasse uma mulher observadora e cautelosa.

 

Estacionamento vazio!

 

“Talvez não seja sua melhor jogada, Sherlock!” – Ironizou.

 

Procurou por seu relógio agarrado ao pulso.

 

“Já era tarde da noite. Por que raios não pode esperar até de manhã para estar ali?” - recriminou-se. 

 

“Merda Castiel!”

 

Estava prestes á engatar a Mercedes e cantar pneu daquele lugar, quando ouviu a porta traseira sendo aberta e logo em seguida, tão rápido quanto, fechando.

 

Olhou pelo retrovisor e pode enxergar o homem em meio à penumbra proporcionada pela escassa iluminação ambiente. O terno preto e a luva de couro nas mãos eram um mau sinal para a jovem policial.

 

“Porr*!”

 

Esse nem de longe poderia ser confundido com Natalia Almeida, sua mais nova fonte de informações.

 

Engoliu em seco!

 

Respirou fundo e sentiu o cheiro de charuto barato misturado a colônia de madeira. O estomago vazio quase dispensou o pouco suco gástrico.

 

- Tenho quase certeza que não o convidei á bordo! – resolveu falar, já que os olhos negros miravam os azuis através do espelho, sem maiores explicações.

 

- Receio que tenha que vir comigo! - a voz grave soou calma e fria.

 

- Lamento muitíssimo, mas creio que não irei a lugar algum! - Falou, entretanto a voz calma e tom baixo não serviram para intimidar o homem.

 

- Acho que não entendeu bem, agente Castiel... - o sorriso amarelado em desdém dançou nos lábios da figura - Você virá comigo, querendo ou não! - Pontuou convencido.

 

A jovem fora bem treinada, sabia com maestria usar o medo e a adrenalina ao seu favor. Isso lhe dava confiança na empunhadura que fazia á arma engatilhada sob o couro de sua jaqueta.

Mas a sagacidade do seu oponente equiparou-se a sua.

 

Em fração de segundos sentiu o ferro gelado contra sua nuca.

 

- Não faria isso se fosse você, minha cara! – advertiu com um sorriso vitorioso.

 

 E sem margens para reação, Castiel acompanhou a mira do homem ir em direção do estofado do banco, rente ao ombro direito da morena, e tudo que sentiu depois do retinir do disparo foi o ombro em chamas e um golpe violento próximo ao supercílio.

 

***

 

 

“A morena estava nervosa, olhou a mesa mais uma vez, tudo em perfeita sincronia e elegância. As velas, a luz ambiente, a macarronada que Iara tanto amava.

 

“Perfeitamente alinhado” – comprovou passando a mão sobre o vestido negro, como se pudesse desamarrotar as rugas imaginárias criadas por seu ansioso cérebro.

 

 

O Jazz romântico era apenas um incremento para a mágica noite.

 

"Tudo Lindo e perfeito para a única garota do mundo!" – sorriu Ela orgulhosa de seu trabalho.

 

Olhou o celular pela milésima vez...

 

Sentiu medo!

 

Muller ficou muito magoada com a última briga que tiveram. Ignorou terminantemente a morena por uma semana inteira, o que parecia uma eternidade para a saudade da maior.

Estava perdendo as esperanças de a namorada atender seu pedido e juntar-se a ela para um jantar de reconciliação.

 

Quando seus devaneios foram interrompidos.

 

O som desesperado da campanhinha despertou a ansiosa estudante de direito que correu, literalmente, em direção á porta sentindo o pulsar em ânsia de seu coração.

 

- Desculpe se cheguei muito atrasada! -A voz doce que Kath tanto amava - Eu não consegui te ignorar eternamente! - pontua Iara em um meio sorriso, sem jeito.

 

Como uma jovem abobalhada, a maior continuou estancada feito uma estátua, sem ao menos ceder passagem para a loira.

 

- Posso? ... - Muller fez um sinal para o interior do apartamento, mas a outra permaneceu parada á porta mirando-a de forma que a Jovem médica não pode decifrar.

 

- Ãh, C-Claro! - Por fim Emanuella, finalmente, afasta-se para dar passagem à outra - Você está incrivelmente bela!- e lá estava o motivo do lapso momentâneo.

 

“Belíssima!”

 

 - Obrigada! – sorriu envergonhada com a intensidade dos azuis sobre si – Isso tudo é saudades?- quis mudar de assunto.

 

 

- Você não imagina o quanto! – Apressou-se em dizer e foi presenteada pelo rubor nas bochechas alvas de Iara.

 

 

 Poderiam se passar anos, mas todas as vezes que fosse elogiada por Castiel, a mulher reagiria da mesma forma.

 

Suspirando, Iara, tomou coragem para fazer o que propusera em seu intimo.

 

 

- Eu não preciso que me dê filhos para te amar... - Os verdes rasos foram de encontro aos azuis mais uma vez – E eu jamais quis te obrigar a isso, meu amor! – prosseguiu se aproximando da maior – Perdoe-me se em algum momento passeia a impressão de que isso era uma condição para nós! – Diz a loira.

 

 

- Vamos tentar! – Emanuella

 

 

- O que? - Iara confusa,  seu cérebro ainda não havia captado a informação.

 

 – Vamos tentar, mais uma vez! – sorriu ao constata o lampejo de esperança bailar nas orbes dos verdes mel que tanto amava – Dizem que quatro é o número da sorte!- completa dando alguns passos na direção que seu coração implorava para estar.

 

-Mas você disse... - tentou dizer Iara, mas foi gentilmente calada pela pressão dos longos e gelados dedos em seus lábios.

 

- Sem "mas"! - tomou as mãos de Iara nas suas - Eu tenho medo de ser uma mãe como Pedro fora pai pra mim... - Disse olhando nos olhos da namorada. Resolveu que era hora de se despir de todas as suas amaduras e mostrar seu coração á sua mulher. Por Iara valeria o risco – Tenho medo de ver você sofrer outra vez por não conseguirmos. - engoliu o "bolo" que se formou em sua garganta, mas uma lágrima solitária libertar-se dos azuis marejados - Mas tenho mais medo de não tentar, eu me arrependeria eternamente! – pontua limpando as lágrimas da face de Iara- Tu sei La Regina Del mio cuore (Você é a rainha do meu coração)!- sorriu-lhe carinhosa- Fez-me enxergar a beleza do “existir” e que o amor encontra seu maior significa na multiplicação - Levou as mão ao ventre da maior – Prometto di prendermi cura di te e Del nostro Piccolo, com La mia vita (Prometo cuidar de você e de nosso pequeno, com a minha vida).

 

Kath aproximou-se mais, agora não restava espaço entre elas, tomou a loira delicadamente pela cintura e puxou-a gentilmente contra o se corpo esguio.

Iara encaixava-se perfeitamente  ali, era um pouco menor que a morena, isso lhes conferia um encaixe simétrico.

A loira levou as mãos para a nuca da namorada e afundou-as nos negros fios. Sentia o cheiro emadeirado tomar sua mente e calor dos lábios avermelhados roçando delicadamente nos seus, a língua quente e molhada desenhando-lhe os lábios pedindo passagem.

 

- Me deixe entrar, sereia... - o sussurro de Katherine veio carregado da rouquidão, causando uma onda de arrepios na menor que cedeu ao pedido abrindo a boca para receber a língua de Kath junto a sua.

 

“Céus, parecia que estiveram separadas daquele gosto por anos!”

 

O beijo era calmo, mas intenso.

Molhado, carregado de carinho e amor, então foi ganhando ritmo e tornou-se afoito.

 

Emanuella tomou-a em seus braços, colando o  quadril da menor ao seu tronco- parecia querer fundir-se á ela. Sentiu-a enroscar as grossas coxas em torno de sua cintura corroborando com sua ânsia de estarem juntas.

 

“Não agüentava esperar!”

 

O calor de Iara parecia queimar a sua pele e a língua causava lhe um frisson por todo corpo á medida que explorava com ânsia a sua boca.

 

Doce, macia e úmida!

 

Caminhou até o sofá e deitou-a delicadamente, por maior que fosse sua excitação, Não á machucaria, queria amar-la.

 

“Fazer-la sua rainha mais uma vez!”

 

Mordeu os lábios rosados volumosos – “delicioso”- suspirou, para em seguida descer pelo mento até o pescoço esquio e rosando seus dentes ali antes de lamber-lo- Arrepiou-se ao notar os pelos loiros eriçados - apreciando e enaltecendo cada parte coberta por epitélio, fez o caminho molhado ao vale de seios fartos, poderia ver o bico deles sob o tecido.

A boca salivou, como quem implora por contato.

 

 

 

 - Kath... – balbuciou em um projeto de gemido, Iara sentiu a língua quente e macia escorregar deliciosamente sobre sua pele – Tira! – completa em uma espécie de desespero.

 

E imediatamente foi atendida. Ketherine livrou-as das roupas com o auxilio da menor.

 

 

-Vem... - Chamou-a para se senta em seu colo.

 

 

A menor encaixou-se nas pernas da morena e sentindo a língua maliciosa serpentear pelo colo e deixar o rastro de fogo em direção aos ansiosos seios rosados.

 

- Ah... – Gem*u a loira, agarrando-se fortemente aos cabelos negros, na tentativa de guiar-la em direção ao seu prazer.

 

- Amor, eu preciso de mais!- falou a menor manhosa e entre suspiros e gemidos suplicantes.

 

Katherine não tardou em atender-la e pôs-se á masturbar-la, sem abandonar os seios.

 

Movimentos lentos, porém com a pressão perfeita. Brincava entre o clit*ris intumescido e a entrada que clamava porá ser preenchida.

 

Iara jogou as madeixas loiras para o lado, enquanto afastava a cabeça para trás dando maior espaço para a morena trabalhar.

Arrebitou a bunda com um gemido sôfrego quando sentiu os longos dedos invadido-a com “brutalidade” e começou aquele rebol*do sensual que enlouquecia Katherine, ela sabia disso.

 

 

- Porr*!- gem*u- Isso... Rebola gostoso para mim, La mia Regina (minha rainha)! - A voz rouca, intensificada pelo excitação, Aumentaram a disposição da loira que rebol*va lentamente, ora fraco, ora forte, revisando entre mordidas nos lábios e arranhões na nuca da morena.

 

Emanuella, com uma mão espalmada na bunda da loira puxa-a com força para si, sentiu o sex* contra seu abdômen, isso a fez arfar.

 

 A penumbra do cômodo favorecia a cena que se desenrolava entre as mulheres.

A luz que vinha da vidraça batia no costas de Iara e enquanto a mesma empenhava-se nas rebol*das, produzindo um movimentos em “ondas” em seu corpo, o dourado da pele suada misturava-se ao prateado da lua, isso aos olhos de Castiel era “a visão do pecado”.  

A morena amava ver sua mulher tão entregue. Amava sentir-la cavalgar nos seus dedos, sentir-la úmida  e apertada... estava á ponto de goz*r só de ouvir os gemidos da loira.

As mão desesperada de Kath correu pela fina cintura apertando a na tentativa de aplacar a crescente ardência em seu intimo

 

Iara sentiu-a dentro de se, entrando e saindo...

Hora forte hora, hora rápido e não pode se conter. Intensificou os movimentos do quadril, para loucura de Emanuella, rebolou mais forte. 

 

- Goz* comigo, Sereia! – pediu rouca, gem*ndo em seu ouvido.

 

- Eu vou... E-Eu vou... – A pressão aumentava em seu ponto de prazer e por fim, explodir encontrando seu clímax.

Sentiu o líquido quente escorrer entre suas pernas, assim como Manu.

 

Suspirando em busca de ar e apoio, enfiou o rosto no encaixe da curvatura pescoço da morena, que para ela era perfeito, e sentiu a respiração da mesma acalmar-se gradativamente, assim com a sua.

 

Permitiu-se relaxar no colo da maior...

 

- Eu te amo... - Sussurrou roçando os lábios na pele quente de Manu, adorava aquele lugar, era seu lar.

 - Também te amor amore mio! - o sorriso torto alargou-se mais ao sentir o que se desenhava nos lábios rosados, contra seu pescoço. ”

 

 

***

 

 

Os ruídos ao longe se assemelhavam a vozes desconhecidas.

Tenteou abrir os olhos lentamente, mas pálpebras doíam como o inferno, quando as retinas entravam em contato com o clarão.

 

“Porr*!”

 

Tentou mais uma vez, agora já conseguia discernir algumas palavras... 

 

- Não me importa como, apenas descubra o que ordenei!

- Ela está despertando...

 

Tentou se mover e...

 

“Péssima escolha, péssima não. A pior possível!” – lamenta com o maxilar travado para não gritar.

 

“Merda!” – disse ao ouvir ao longe o som de passos pesados aproximarem.

 

-Acorda!

A explosão veio intensificada a explosão não veio do grito, mas do líquido gelado em contato com a pele pálida.

Os azuis abriu-se com dificuldade e mais uma vez, mas não fora capazes de se manterem assim, logo em seguida foram tomados pela densidade da escuridão que a envolvia levando consigo toda a sua força.

 

Mais água!

 

“Gelada para porr*!” – acho que agora estava recobrando a consciência... 

 

A jovem estava ofegante pelo susto, sentia as narinas queimarem por conta da temperatura do líquido que escorria por toda a camiseta branca, que agora se misturava ao carmesim do sangue e se colava ao tronco forte.

 

 

** Risada maquiavélica**

 

 

- Seja bem vinda, bela adormecida!! - O homem de outrora, agora despojado da elegância que o terno lhe conferia, estava parado diante de Castiel e sorria como quem amava fazer aquele “trabalho”.

 

Os azuis miram o homem com raiva e desdém.

A adrenalina baixa, não lhe favorecia em nada. O ombro latej*v*, todo o corpo reclama por estar naquela posição.

 

Suspensa por uma corrente engata aos punhos unidos sobre a cabeça.

 

Seu celebro recém despertado, identificou que  estava no que pareceu ser um galpão qualquer, sabe-se lá em que parte da cidade, ou do planeta terra.

 

 

Olhou ao redor e sentiu o corpo arrepiar-se...

 

 

 

- Oh, não! – a gargalhada parecia furar os tímpanos da policial – Esta com medo?! Pontuo o homem arqueando uma das sobrancelhas, como se pudesse ler a mente da mulher – Mas eu ainda nem comecei, docinho! - Gargalhou – Minha chefa precisa de algumas informações e você é a escolhida para nos fornecer-las!- E logo as feições se fecharam outra vez, tornado-se duras e frias.

 

- Docinho é seu... – tentou replicar, salivando em ódio.

 

 “Passo errado mais uma vez, Sherlock!” –

 

Observou à jovem, antes de...

 

Um, dois, três, quatro, cinco e por fim acabou perdendo a conta de quantas vezes sentiu a pressão do punho do brutamonte indo de encontro ao seu rosto.

 

O gosto metálico em sua boca- conhecia bem- certamente, Sangue!

 

- Hoje quem falará, serei eu... Docinho!- diz o homem, afastando-se de Emanuella para logo se emparelhar ao jogo de facas dispostas em uma mesa improvisada – Vamos começar com perguntas simples!- o tom usado pelo torturador era brando e até gentil para o momento, mas bem diferentes da sua intenção ao se aproximar com a faca escolhida- Eu estou de bom humor! – pontuou com os amarelos á mostra- O que sabe sobre sua mãe? – Pergunta, mas não houve tempo para resposta.

O Metal parecia em brasa, pois entro queimando a coxa da mulher.

 

- Aahhhhhh....... – o grito contido de Emanuella pareceu divertir-lo.

 

Gargalhou mais uma vez.

 

-  Ups... – disse o homem balançando a cabeça em negativo – Que péssimo anfitrião eu sou, Nem ao menos permiti que falasse... - quedou o seu andar e virou-se para olhar nos azuis tomados de fúria- Docinho!- mas os amarelos não tardaram a sumir de seu rosto - Posso saber o motivo da graça?-  Indagou com cenho franzido ao assistir a mulher deleitar-se em uma sonora e gélida risada- Você me parece bem ferrada, Agente?! -  falou desdenhoso.

 

- Vai se foder... – Cuspindo sangue, Castiel diz – “docinho!” – completa com um sorriso manchado pelo carmesim.

 

E assim mais uma série de Jabs, diretos e até cruzados, foram de encontro à bela – não mais, tão bela assim- face aristocrata.

 

- Responda agora, sua vadia!!! – gritou o homem, ofegante pelo esforço.

 

- Sugiro que faça o trabalho completo! - Proferiu calma, mas envolvida em uma escuridão tão intensa que fez o homem temer - Pois caso contrário... -  de sínica passou para ameaçadora - Terei o maior prazer em enfiar uma bala nesse seu rabo! - as últimas palavras saíram entre dentes.

Mas o homem não se apiedou da jovem mulher ensangüentada – estava quase irreconhecível – e novamente se propôs a ferir-la mais uma vez. Cada golpe certeiro, mirados propositalmente sobre as feridas já abertas que expeliam sangue.

.

 

Para quem olhasse de fora teria pena da jovem, mas Kath sabia, pode ver nos olhos do homem. Identificou-se com que via nas orbes castanhas..

“Estava com medo, assim como Ela!”

 

Raiva e violência mascaravam o medo e a impotência. Pois era assim que o homem se sentiu diante da ineficácia de seus golpes em produzir resultados esperados. A cada nova investida, um novo sorriso.

Pobre homem, mal sabia ele que a mulher costumava afogar seus maiores demônios na dor, e depois sorrir sadicamente na cara dela.

 

“ Isso Katherine, sinta a dor cortar sua carne inútil!”

 

Era como um exorcismo para as culpas que carregou a vida toda e os erros que acumulou ao longo dela.

Queria apenas apanhar até apagar, como fazia nas lutas clandestinas que vinha freqüentando nos últimos anos. Mutilava-se através dos golpes dos adversários, até seu corpo não resistir e ceder.

Emanuella Castiel era uma amante do MMA, sabia lutar, poderia revidar, mas não queria. Apenas se colocava no tatame, provocava o adversário e intencionalmente permitia-se ir á nocaute. E antes de tudo ficar escuro, lembrava-se sempre, do ultimo aborto espontâneo que acometera a namorada. Haviam passado por um novo e longo processo de inseminação artificial, mas infelizmente á questões que fogem ao nosso controle, e desta vez não estava lá para socorrer-La.

 

“Imbecil, imatura!”

“Se estivesse lá nada, disso teria acontecido!”

 

Se não fosse tão egoísta e irresponsável teria ficado ao lado dela e agora seu filho estaria vivo. Mas não, teve que dar ouvidos ao imprestável do irmão, teve que ceder ao ego e raiva, deixando para trás uma mulher sem direitos á defesa.

E como um alívio ou um escape para acabar com o sofrimento...  A escuridão, enfim!

Fim do capítulo


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Comentários para 12 - La Regina Del mio cuore:
alineyung
alineyung

Em: 09/04/2020

A Katherine nunca se recuperou do passado

Nossa como da raiva desses caras que tem coragem de bater numa mulher 

Kathe sua louca, seu rosto é lindo demais pra pegar essas porradas de MMA

Responder

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Naty24
Naty24

Em: 27/03/2020

Pesadãoooooo

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 27/03/2020

Vixe vai ficar bem machucada.

Responder

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Sonne
Sonne

Em: 27/03/2020

Caramba! Que capítulo denso de emoção. Essa história é muito boa! Aguardando os próximos capítulos!!!

Responder

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