Capitulo 14 - PAS DE DEUX
Clara estava ansiosa pelo passeio e acordou mais cedo do que o normal e foi direto para cama da mãe pulando e falando:
-Mamãe acorda, vamos nos atrasar daqui a pouco tia Vic chega com Sophie!
Julia bufou e puxou a filha que caiu deitada ao seu lado na cama, mas a menina continuou e colocando as duas mãozinhas na bochecha da mãe e apertando disse:
-Acorda mamãe!
Julia abriu só um olho e viu que sua filha estava realmente acordada, estava elétrica, não teria como fazê-la voltar a dormir. Virou-se pro lado, pegou o celular e olhou a hora:
-Clara você sabe que horas são?
-Não, mas a tia Vic falou que vinha amanhã e hoje já é o amanhã, então levanta!
-Amorzinho são 06 horas da manhã a Victoria falou que viria às 10 horas. Você sabe quanto tempo falta pra ela chegar?
A menina com um dedinho na boca olhava ansiosa para a mãe e balançou a cabeça em negativo para a pergunta da mãe.
-Você já sabe contar até 10 então vamos lá, conta com a mamãe até seis.
E a pequena foi contando quando chegou o no número 6 a mãe falou:
- Agora a cada número levanta um dedinho e quando chegar no 10 você para ok?
E a menina fez o que a mãe falou e contou até 10 a cada número mostrando um dedinho, então a mãe pediu:
-Quantos dedinhos você esta mostrando em sua mão?
A criança começou a contar devagarinho pra não errar:
-1, 2, 3, 4.
-Então meu amor, ainda faltam 4 horas pra tia Vic chegar.
A menina ficou olhando pra mãe meio desconfiada e sem entender o que aquilo queria dizer e perguntou:
-E isso é muito tempo?
-É bastante meu amor. É todo o tempo que você fica na escola antes do horário do almoço.
A menina abriu um sorrisão gostoso e respondeu;
-Ahhh mamãe então é rápido.
Julia sorriu e entendeu, como a filha gostava muito da escolinha e da professora é lógico que para ela passa rápido, mas ficar esperando todo esse tempo deixaria a menina ansiosa, por isso teria que inventar algo pra fazer enquanto esperavam. Então levantaram, tomaram café, foram tomar banho juntas, brincaram de peixinho no banho, terminaram o banho, Julia arrumou Clarinha com uma linda trança no cabelo a vestiu com um shortinho, uma blusinha de unicórnio e um tênis afinal andariam bastante no zoo, passou protetor solar pra proteger a pele rosada de sua filha, terminou de arrumar uma bolsa com uma muda de roupa para ela e Clara e estavam prontas e não era ainda nem 9 horas. Então Maria Clara olhou para a mãe e perguntou:
-Tia Vic já tá vindo?
-Meu amor a mamãe falou que ainda ia demorar pra elas chegarem, mas você quis levantar e se arrumar mesmo assim, então agora temos que esperar.
A pequena baixou os olhinhos meio triste e Julia completou:
-Hei que tal a gente montar um quebra cabeça enquanto elas não chegam?
A pequena já ficou feliz novamente e disse:
-Tá bom, vou buscar.
E assim passaram a hora seguinte até que Julia viu a mensagem em seu celular:
“Estamos aqui na frente”.
Julia nem respondeu, apenas chamou Maria Clara e já saíram, pois não era apenas a criança que estava ansiosa por aquele reencontro, a jovem estava tentando se controlar, mas seu coração batia descompassado e só piorou quando saiu e viu Victoria arrumando o banco de trás para acomodar Maria Clara.
Victoria usava um short jeans curtinho que mostrava as pernas tonificadas, uma regata branca que moldava o corpo bem feito, uma camisa xadrez aberta, botas de caminhada e para completar o look um óculos aviador.
Julia sentiu-se derretendo. E pensou: - Como pode ser tão linda?
Maria Clara já havia corrido e pulado no colo de Victoria:
-Tia Vic, que saudades!
-Oi princesa unicórnio, saudades de você também amorzinho!
Julia observava aquela cena que lhe trazia sentimentos ambíguos, pois ao mesmo tempo que gostava de ver este carinho entre as duas se preocupava com aquele pensamento que não lhe deixava em paz: -E quando ela for embora, como vamos ficar?
Resolveu deixar essa reflexão para depois.
Percebeu que Victoria instalava Maria Clara na cadeirinha do banco de trás ao lado da cadeirinha que já havia ali para Sophie e as crianças já estavam brincando e rindo. Quando Victoria terminou de prender o cinto de Clara, fechou a porta e virou-se para Julia.
-Oi Ju Bom Dia!
Ficaram se olhando e Victoria não aguentou deu um passo para frente e abraçou a jovem, que sentiu suas entranhas revirarem ao sentir o perfume amadeirado da chefe.
-Bom Dia Victoria!
O abraço durou mais tempo que o necessário para um cumprimento normal, afinal aquele contato era o que as duas realmente queriam, mas Victoria tentava respeitar o espaço de Julia e Julia tentava evitar o que sentia por sua chefa. Victoria a soltou e disse:
-Vamos?
-Claro, vamos.
As mulheres entraram no carro no qual Sophie e Maria Clara estavam num papo e nem perceberam a entrada das duas mulheres. Julia olhou pra trás estendeu a mão para tocar em Sophie e cumprimentá-la. Virou-se para frente e perguntou:
-Você comprou uma cadeirinha para Maria Clara?
-Claro não podia ficar levando, minha princesa unicórnio por aí sem segurança.
As duas se olharam. Um brilho intenso surgia nos olhos de Julia que balançou a cabeça em negativo e apenas disse:
-Você não existe Victoria Kramer!
A mais velha deu um sorriso lindo, que derreteu ao coração da jovem e apenas respondeu:
-Existo sim e estou bem aqui, disponível pra você.
Julia não respondeu, olhou pra frente e apenas disse:
-Vamos?
Victoria sorriu e falou em um tom de voz mais alto, para as crianças escutarem então disse:
-Quem quer ir no zoológico?
E as duas crianças falaram lá de trás, levantando os bracinhos:
-Eeeuuuuuu!
-Eu não ouvi falem mais alto, quem quer ir no zoológico?
E as duas crianças agora gritaram e novamente levantaram os bracinhos:
-EEEEEUUUUUU!
E então caíram na gargalhada, e assim seguiram o caminho conversando sobre os animais que veriam, sobre qual seria o mais legal, o mais bravo, o maior, o mais fofo e queriam tirar todas essas dúvidas no passeio!
As quatro realmente interagiam como uma família, chegando no zoológica as quatro caminhavam de mãos dadas, as crianças no meio e as duas mulheres na ponta.
No zoológico as crianças ficaram surpresas com a altura da girafa, se assustaram com o rugido do leão, ficaram encantadas com as cores dos pássaros e se apaixonaram pela fofura da lontra. Na lojinha do zoo, Victoria deixou cada uma das crianças escolher um bichinho de pelúcia para levar para casa. Sophie escolheu uma girafa, Clara uma arara. Então Victoria olhou para Julia e perguntou:
-E você vai escolher qual?
A jovem a olhou levantando a sobrancelha e disse:
-Ah eu também tenho direito a escolher um?
-Sim senhorita, todas as crianças tem direito a escolher um.
Julia sorrindo deu um leve empurrão no ombro da mais velha e apenas respondeu;
-Besta!
A mais velha riu e disse:
-E aí? Qual vai ser?
E Julia escolheu uma leoa e com a pelúcia na mão e mostrou para a mais velha que perguntou:
-Uma leoa? Posso saber o motivo desta escolha?
Julia ficou olhando, pensou no que diria e apenas respondeu:
-Pode, mas... eu não vou dizer.
Victoria se fez de indignada com a resposta e disse:
-Ah é? Você não vai dizer? Pois vamos ver se não vai dizer.
E segurou Julia em seus braços e começou a fazer cocegas na barriga, da jovem que começou a rir descontroladamente. As crianças que estavam entretidas olhando as pelúcias, quando viram que Victoria estava fazendo cocegas em Julia correram lá ajudar a Tia Vic e Clarinha falou:
-No joelho Tia Vic, mamãe tem cocegas no joelho.
A mais velha respondeu levantando uma mão para dar um toquinho de punho fechado na mão da criança enquanto segurava Julia com seu outro braço e disse: -Valeu a dica princesa unicórnio! –e chamou as crianças – venham me ajudem a fazer coceguinhas nela. – e as crianças foram em pulinhos e com as mãozinhas pequenas começaram a fazer cocegas também em Julia.
Julia não aguentava mais e já estava sem ar de tanto rir, quando falou:
-Para, Para, tá bom eu digo.
Então Victoria parou e pediu para as crianças pararem também e com Julia ainda nos braços de Victoria disse:
-E Então por que escolheu a leoa?
-Por que é a rainha da floresta e me lembra de você.
As duas ficaram em uma troca de olhares intenso e foi difícil não se beijarem ali mesmo, o contato só terminou quando Sophie começou a falar:
-Tia Vic é a leoa.
Então as duas crianças começaram a imitar rugidos e fazer garrinhas com as mãos como se estivessem arranhando as duas mulheres que ainda se olhavam, e Victoria de repente virou-se para as duas, levantando os braços como se fossem garras e com um rugido disse:
-A leoa vai pegar essas duas princesas.
E as crianças viraram rapidinho e saíram correndo pelo corredor da loja e Victoria correru atrás delas, as alcançou e pegou cada uma com um braço as tirando do chão, imitando rugidos. As crianças gargalhavam com a brincadeira e davam gritinhos de felicidade. Era muito lindo ver a interação delas, enquanto isso, Julia ainda tentava se recuperar do momento anterior e olhava para aquela mulher que tinha mil facetas e pensava: - Como dizer não pra ela?
Então Victoria voltou ainda com as duas crianças nos braços, colocou-as no chão e falou: -Segura essas duas ferinhas aqui que vou ali pagar as pelúcias e já vamos embora. – Saíram da loja ainda em clima de brincadeira e foram para o estacionamento.
O passeio durou aproximadamente 2 horas e já era 13 horas da tarde e mesmo as crianças tendo ch*pado sorvete e comido umas guloseimas estava na hora de comer comida e não bobeiras. Quando retornavam para o carro, Julia perguntou:
-E então onde vamos almoçar?
Victoria manobrando o carro apenas disse:
-Na minha casa.
Julia a olhou surpresa, pois não esperava ir até a casa de Victoria e a mais velha completou:
-Quero que você e Clara conheçam minha casa, minha vida, o meu lugar favorito.
Julia não respondeu apenas balançou a cabeça.
O caminho foi feito ainda em tom de brincadeira com as crianças. Victoria que não estava mais aguentando a distância resolveu arriscar e levou sua mão até a mão de Julia que estava depositada na coxa. Achou que a jovem não iria permitir o contato, mas permitiu e enlaçou seus dedos nos dá mais velha que a olhou e sorriu.
Victoria estava sentindo uma felicidade desconhecida. Claro que já viveu muitos momentos de lazer e diversão na vida, mas aquele momento estava sendo diferente, sentia-se preenchida, sentia-se completa e uma sensação de bem-estar e conforto que ao mesmo tempo lhe assustava, fazia-a querer mais, e sabia que sua vida estava entrando em uma outra fase, onde lhe parecia que aquilo era o suficiente.
Chegaram no condomínio de Victoria, Clarinha ficou olhando encantada pela altura e beleza do prédio e então perguntou:
-Tia Vic você mora aqui?
-Sim querida.
A criança então estupefata pela beleza e suntuosidade do prédio apenas disse um: -Ual! E Sophie completou: -Eu adoro vir passar o final de semana na casa da tia Vic, você também vai gostar!
Julia apenas comentou:
-É perto da padaria mesmo, por isso me encontrou no ponto de ônibus aquele dia.
-Sim, foi uma coincidência.
-Pois é se você não tivesse passado provavelmente eu teria ficado lá por horas e sabe Deus o que teria acontecido com a Clarinha. Não gosto nem de pensar.
Victoria pegou na mão da jovem, abriu um sorriso e apenas respondeu:
-Ainda bem que deu tudo certo.
-É mesmo.
Victoria estacionou, desceram do carro tiraram as crianças da cadeirinha que correram na frente seguindo para o elevador.
Chegando no apartamento Maria Clara não conseguiu esconder sua surpresa:
-Nossa tia que casa linda você tem.
-E você vai gostar mais ainda.
Sophie leva ela lá na varanda. A criança pegou na mão da amiguinha e correu abrindo a porta de vidro mostrando um spa na sacada que contava com uma jacuzzi para 10 pessoas, o que para as crianças era quase uma piscina olímpica, tinha também churrasqueira com toda a estrutura, pufs e espreguiçadeira para tomar sol.
Victoria olhou para Julia e disse:
-E aí gostou?
-Nossa realmente você tem muito bom gosto, seu apartamento é lindíssimo.
-Eu gosto muito daqui e pensei em cada detalhe pra se tornar um lugar aconchegante para quando eu voltasse cansada do trabalho.
Clara voltou correndo e pegando na mão da mãe disse:
-Mamãe, mamãe, posso entrar na piscina?
-Eu não sei querida pedi pra Victoria, afinal a casa é dela.
Victoria nem precisou esperar a pequena pedir e já respondeu:
-É claro que pode meu amor, eu já deixei tudo arrumado para você e Sophie brincarem bastante hoje. – Então olhou para Julia e completou – Vou mostrar onde vocês podem se trocar e você Julia também coloca um biquíni pra aproveitar tomar um sonho, depois aproveitar a jacuzzi com as crianças, enquanto isso vou fazendo nosso almoço. Já deixei as carnes temperada na geladeira é só acender a churrasqueira e logo, logo almoçamos. Venha por aqui.
A dona casa levou suas convidadas até o quarto de hóspedes onde Sophie normalmente dormia quando ia passar o final de semana com ela. Lá tinha muitos brinquedos da criança o que animou ainda mais Maria Clara. Deixou as duas lá juntou com Sophie e pediu:
- Julia vou lá me trocar e cuidar do nosso almoço você pode por favor ajudar Sophie a colocar o biquíni?
-Claro, ajudo sim.
-Ok então vou lá adiantando as coisas.
E saiu fechando a porta, deixando as três lá dentro. Julia ajudou as meninas a colocar as roupas de banho e enquanto ela colocava seu biquíni as crianças escolhiam brinquedos para levar pra jacuzzi.
Julia colocou seu biquíni, mas ficou parada na frente no espelho, olhando para si mesma e para aquela cicatriz que nem era tão grande assim, mas na sua cabeça era enorme, sentiu vergonha. Lembrou de Victoria, 16 anos mais velha do que ela e toda linda, toda corpão naquela regatinha branca e se sentiu feia. As crianças já estavam ansiosas querendo ir brincar e chamaram Julia quebrando aquele pensamento, então Julia apenas se cobriu vestindo um shortinho e uma bata como saída de piscina. Por mais que quisesse tomar um sol e pegar uma cor, já que não fazia isso a anos, não teria coragem de expor seu corpo na frente de Victoria.
As três saíram do quarto e foram para a sacada. Victoria já mexia na churrasqueira, vestindo um biquíni preto e um shortinho jeans. Ao olhar aquele abdômen tanquinho, Julia suspirou por dois motivos: por achá-la linda e por não se sentir a altura dela.
Quando chegaram a varanda Victoria as recebeu com um sorrisão e instintivamente beijou o rosto de Julia que foi pega de surpresa, fez um carinho na cabeça da criança e disse:
- Vão para a jacuzzi meninas, já levo uma carninha lá para vocês. – olhou para Julia e pegando um copo de saquerinha de morango nas mãos, entregou para Julia e completou – Para a senhorita, espero que goste, pois saquerinha de morango é a especialidade da casa.
-Nunca provei isso. É forte?
-Prove e depois me diz o que achou.
Julia tomou a bebida doce e vermelha.
-Meus Deus que delicia isso.
-Eu acho doce de mais, mas achei que você fosse gostar.
A cada momento Julia se surpreendia mais com o cuidado e atenção que ela tinha consigo e com sua filha.
-E você vai beber o que?
-Eu prefiro cerveja.
-Humm.
-Ju não quer tirar o biquíni pra pegar uma cor, aproveitar que temos esse lindo dia de sol em Curitiba, coisa rara de acontecer.
Julia então lembrou-se de sua imagem refletida no espelho, de sua cicatriz e mesmo morrendo de vontade de pegar uma corzinha respondeu:
- Não, não sou muito de tomar banho de sol.
-Ok, mas fique à vontade, se quiser tomar sol ou entrar na jacuzzi com as meninas.
Julia então sentou-se em um dos bancos altos e ficou observando a destreza com que Victoria cuidava das carnes na churrasqueira, ficaram conversando amenidades, falaram um pouco do trabalho, descobriram que tinham muitos gostos em comum.
Julia ajudou lavando e montando um prato de salada e quando o almoço ficou pronto já perto das 15:00 chamou as meninas para almoçaram. As pequenas estavam varadas de fome comeram e voltaram a brincar. Julia também sentia que precisava se alimentar, pois aquela bebida docinha estava pegando e já estava toda de sorriso fácil pro lado de Victoria. Ao terminarem o almoço Victoria disse:
-Ju se quiser deitar um pouco ali no sofá, pra descansar fique à vontade.
-Não, imagina. Vou te ajudar a arrumar as coisas aqui,
-Não precisa Ju, são só quatro pratos e quatro talheres pra lavar e guardar o que sobrou. Vai descansar um pouquinho, você disse que Clara fez você cair da cama hoje, então descansa um pouco.
A jovem, que estava realmente cansada, olhou para a dona da casa e apenas aceitou a sugestão deitando naquele sofá super confortável da sala, dormindo quase que imediatamente.
Victoria terminou de arrumar as coisas enquanto as crianças brincavam na jacuzzi. Foi levar algumas coisas na geladeira da cozinha e na volta parou para admirar Julia que dormia profundamente. Se permitiu ficar ali admirando a beleza da jovem, fez um carinho no rosto, beijou sua testa e saiu deixando-a descansar, indo brincar com as crianças na água.
Ao acordar já perto das 18 horas Julia escutou barulho de risadas e quando levantou viu Victoria brincando de tubarão junto com as crianças. Sophie foi a primeira a notar a presença de Julia na sacada e disse:
-Tia entra aqui com a gente, vem brincar também,
Julia meio sonolenta ainda disse:
-Não meu anjo, brinquem vocês, a tia fica aqui só olhando.
Maria Clara então completou:
-Vem mamãe, por favor, a gente nunca brincou assim antes. Só no chuveiro, mas no chuveiro não conta, então vem mamãe, por favorzinho.
Julia ficou olhando o olhar das três, ansiosos por uma resposta, e pensou: como dizer não?
-Tá bom vocês venceram.
E então foi uma festa na jacuzzi as três bagunçando em alegria por que Julia tinha cedido e iria entrar.
A jovem virou-se de costas para as três tirou sua roupa ficando apenas de biquíni e tentando retardar o inevitável, lentamente dobrou suas roupas depositando-as no puff e ouviu:
-Vem logo mamãe.
Quando se virou, colocou o braço na barriga, como que tentando esconder a cicatriz e percebeu que estava sendo observada atentamente por Victoria que a olhava com aquele olhar de fogo... reconhecia aquele olhar, era o olha que Victoria tinha quando a beijou na cozinha, quando se tocaram no escritório, mas ainda assim se sentia tímida e feia.
Caminhou e entrou na jacuzzi rapidamente. A água estava quentinha uma delícia. Maria Clara então se jogou no pescoço da mãe explicando a regra da brincadeira disse:
-Mamãe tia Vic é o tubarão que tenta pegar a gente e a gente tem que fugir.
Julia olhou para Victoria que ainda não tinha falado nada, apenas a observava atentamente.
-Então vamos brincar. – Victoria mergulhou, indo para o lado das crianças que fugiram e se esconderam atrás de Julia. Quando Victoria chegou atrás de Julia e as crianças foram do outro lado da jacuzzi, a empresária emergiu provocando o contato entre os dois corpos que se arrepiaram e sussurrou no ouvido da jovem: - você é linda, muito linda! – e Julia sorriu e respondeu – E você é cega ou mentirosa! Trocaram olhares e foram interrompidas pelas crianças: - Vem tia Vic! – então Victoria mergulhou indo atrás das crianças.
Ficaram assim brincando por uns 40 minutos até que Julia percebeu que já era quase 19 horas e disse:
-Precisamos ir para casa, já está ficando tarde.
E o que seguiu foi um coro em negativo:
-Ah não! – e Sophie completou – Tia dorme aqui hoje, você a Clarinha? vamos ficar todas juntas e fazer uma noite do pijama só das meninas.
Neste momento Victoria amou ainda mais sua sobrinha.
Clara se manifestou tentando convencer a mãe:
-Vamos ficar aqui hoje mamãe, será legal.
-Maria Clara nós nem trouxemos roupa de dormir.
Sophie prontamente achou a solução:
-Eu empresto uma minha pra Clara e a tia Vic empresta uma dela para você.
Julia olhou para Victoria com um olhar desconfiado e a morena se defendeu:
-Eu não tenho nada a ver com isso, isso foi ideia delas, mas eu preciso concordar e dizer que adoraria se vocês dormissem aqui. – As duas ficaram se olhando, enquanto as crianças, permaneciam na expectativa da resposta, e Victoria completou – Julia esse apartamento é grande tem 4 quarto você pode escolher onde preferi dormir, apesar que eu tenho a impressão que essas duas monstrinhas vão preferir dormir juntas.
Julia ficou pensando e disse em voz alta:
-Não sei se é uma boa ideia.
As crianças então foram para o lado dela e de mãozinhas juntas como se implorassem pediram:
-Por favor, por favorzinho.
Julia olhou para as duas crianças e cedeu.
-Ok, Ok vocês venceram.
E foi mais uma festa de comemoração. Julia completou:
-Mas agora chega de jacuzzi e já pro banho vocês duas.
As crianças saíram da banheira pegaram as toalhas que estavam na cadeira ao lado tiraram o excesso de água e correram para dentro. Julia nem se preocupou, pois Sophie conhecia bem a casa e provavelmente as duas crianças já deveriam estar em algum banheiro do apartamento continuando a bagunça.
As duas mulheres ficaram sozinhas dentro da jacuzzi se olhando e a primeira a quebrar o silencio foi Victoria:
-Obrigada por ter ficado.
-Eu ainda não tenho certeza se foi uma boa ideia.
-Eu vou te provar que foi. -saiu da banheira, olhando pra trás e dizendo – Vem, vou te mostrar onde pode tomar banho e vou pegar uma roupa pra você.
Julia saiu da banheira, sobre os olhares de Victoria e mais uma vez colocou a mão na frente de sua barriga tentando esconder sua cicatriz. Victoria já havia percebido que a jovem tinha vergonha e particularmente achava aquilo uma besteira, pois ela era toda linda e aquela cicatriz era por onde tinha vindo ao mundo aquela coisa fofa chamada Maria Clara, então como achar isso feio? Queria mostrar em gestos e palavras para a jovem que ela estava errada em sentir vergonha do seu corpo.
As duas caminharam em silêncio até o quarto de Victoria que abriu seu closet e perguntou:
- Que tipo de roupa preferi pra dormir?
-Roupas confortáveis e larguinhas.
-Bom sou maior que você então qualquer uma ficará larguinha, mas dê uma olhada aqui e escolha a que preferir.
Julia olhou uma infinidade de pijamas, camisolas e babydolls. Sentiu um arrepio no corpo ao passar a mão por uma camisola de seda preta e imaginar Victoria a vestindo. A mais velha que estava atenta a todos os gestos da jovem percebeu. Então Julia escolhe um baby-doll branco, o mais comportadinho que tinha naquele armário. Victoria ainda perguntou:
-Você precisa de calcinha? Pois tenho algumas novas na gaveta.
-Não preciso, eu trouxe obrigada.
-Então vamos.
Levou-a jovem até outro quarto de hóspede e disse:
-Você pode tomar banho aqui, tem tudo o que precisa. Vou trazer sua bolsa aqui e ver como as crianças estão, pode tomar seu banho sem pressa.
Dizendo isso saiu. Julia olhou aquele quarto bonito, mas nem se comparava com o de Victoria que tinha de luxo e aconchego ao mesmo tempo. Foi até o banheiro, ligou o chuveiro e lavou-se pensando na loucura que estava fazendo ao aceitar dormir ali, pois sabia que se Victoria tentasse qualquer coisa não teria forças para resistir.
Victoria foi até o outro quarto deu banho nas meninas que estavam fazendo uma bagunça no box. Vestiu-as e colocou-as na sala sentadas no tapete no chão enquanto desenhavam na mesa de centro enquanto o desenho animado “O Show da Luna” passava na TV e disse:
-Meninas comportem-se que agora eu vou tomar banho.
E as duas crianças responderam sem olhar:
-Tá bom tia.
Quando Julia chegou na sala, viu as crianças já pronta e cheirosas, usando seus pijaminhas. Não acreditava que Victoria, poderia ao mesmo tempo ser aquela leoa nos negócios e ser tão prática e amável com as crianças.
Sentou-se no sofá, ficou conversando com as crianças sobre os desenhos que elas estavam fazendo quando percebeu a Victoria entrando na sala. Não consegui controlar seu olhar de admiração e desejo. A mulher usava aquela camisola preta, que tinha arrepiado Julia anteriormente, acompanhada por um Hobby. Julia engoliu em seco e Victoria ao passar por ela deu um sorrisinho safado, pois tinha conseguido o que queria. Da cozinha Victoria perguntou:
-Ju o que vocês comem normalmente no jantar?
Julia levantou, caminhou até a cozinha apoiando-se na bancada de mármore que dividia os espaços e disse:
-Olha Vi, normalmente faço um miojo pra Clara, mas sem usar aquele tempero pronto que vem junto, uso os temperos que eu mesma preparo, mas como estamos aqui na sua casa ela come o que tiver tanto faz.
-Bom pensei em agente fazer um risoto e aproveitar a carne do almoço o que acha?
-Nossa, você me lembrou minha mãe agora, ela sempre fazia isso e eu amava.
-Ótimo então vamos fazer, assim alimentamos o corpo e a alma com boas lembranças. Eu já deixei a carne picada então é só botar o arroz pra fazer. Enquanto vou fazendo isso, você pode fazer o favor de escolher um vinho ou um espumante pra gente ali na adega?
-Claro. – Julia abaixou-se para olhar na adega refrigerada de Victoria e como não entendia de vinhos escolheu um espumante que já havia provado e sabia que era docinho, e mostrou ele para Victoria e perguntou – pode ser esse?
-Claro este espumante é ótimo e Julia fique à vontade pra mexer na geladeira, nos armários e pegar o que quiser. Na geladeira tem suco se quiser leve um pouco para as meninas.
Então Julia abriu o espumante e serviu na taça para as duas, depois pegou os copinhos infantis que havia visto no armário e levou suco de uva para as crianças. Enquanto isso a panela já estava no fogo era só esperar fica pronto e as duas mulheres sentaram-se nas banquetas e começaram a conversar. Julia contou um pouco sobre seus pais, Victoria falou sobre sua família e logo o jantar estava pronto.
Jantaram em um ambiente tranquilo e familiar, aquilo estava fazendo muito bem para Victoria, pois agora parecia que tudo estava no lugar que deveria estar. Após o jantar lavaram a louça e viram que as crianças já dormiam no sofá, também havia sido um dia agitado para as duas. As mulheres pegaram as crianças no colo e levaram-nas para o quarto de hóspedes que havia duas camas de solteiro. Colocaram-nas pra dormir e saíram encostando a porta. Do lado de fora do quarto Victoria olhou para Julia e perguntou:
-Aceita assistir um filme comigo?
-Ok pode ser.
Então Victoria foi até o quarto, pegou uma mantinha, pois a noite estava fresquinha, e foi se aconchegar no sofá ao lado de Julia e perguntou
- E então o que vamos ver?
-Ah Vi você decide, só não gosto de terror.
-Ok, então posso colocar um filme que estou querendo ver faz tempo, mas ainda não consegui ver.
-Claro, pode ser. Qual é o nome?
- Tell it to the bees, conhece?
-Não, mas então vamos vê-lo.
Victoria então ligou a enorme tv da sala, pareou seu celular com a televisão, fazendo o filme ser transmitido na tela grande.
Conforme o filme ia desenrolando Julia percebeu que a história seria sobre o relacionamento entre duas mulheres, aquilo não a deixou incomodada, mas a deixou atenta. Conforme o filme foi desenrolando, Julia se envolvia com as personagens e de alguma forma se reconhecia no sofrimento da personagem Lydia que foi abandona pelo marido, tendo que criar seu filho sozinha. Era visível a atração entre as duas personagens, até que aconteceu a cena do beijo e as duas mulheres começam a fazer amor.
A respiração de Julia estava em suspenso, nunca havia assistido um filme que mostrava duas mulheres em uma cena de sex*, sentia-se excitada, mas não queria demonstrar isso, pois de certa forma também sentia um pouco de vergonha por estar ao lado de Victoria.
A mais velha percebendo a tensão da jovem, se aproximou ainda mais e colando seus lábios no ouvido de Julia perguntou:
-O que você sente, quando vê esta cena?
Julia não respondeu, continuou com os olhos vidrados na tela e com a respiração curta e rápida.
-Você Gostaria que fosse eu te tocando daquela forma?
Julia fechou o olho como se tentando se concentrar.
-Imagina eu te tocando... minhas mãos passando pelo seu pescoço, descendo pelo seu seio, passando pela sua barriga até chegar nas suas coxas, como as duas atrizes no filme.
Julia sentiu a excitação aumentando e pressionou uma perna contra a outra para tentar conter aquela dorzinha e que estava sentindo no seu centro.
E Victoria continuou:
-Minhas mãos chegariam ao seu centro eu tocaria seu clit*ris delicadamente até você pedir por mais.
Julia não aguentava mais, estava insuportável resistir.
Virou a cabeça olhando para Victoria, os lábios estavam tão próximos que com o mínimo movimento se tocariam. Então Julia olhou o fogo queimando naquela íris mel e pediu:
-Me mostra, faz amor comigo.
As duas estavam envolvidas naquela áurea de sedução e paixão, então Victoria se levantou estendeu a mão para Julia e foram de mãos dadas até o quarto da mais velha.
Chegando lá, Victoria fechou a porta na chave, caminhou em direção a Julia que estava em pé ao lado da cama, insegura, visivelmente com medo, mas ao mesmo tempo excitada e perguntou:
-Você tem certeza que quer isto?
A jovem baixou a cabeça e em um sussurro respondeu:
-Eu não aguento mais resistir a você. – Levantou o olhar e completou –Me mostre, me ensine como é o amor entre duas mulheres.
Victoria então, abriu seu hobby e deixou o cair no chão e depois tirou-as alças da camisola fazendo-as escorregar pelo seu corpo ficando nua. Julia a olhava maravilhada. Então levou as mãos a blusinha do baby-doll puxando-a para cima, expondo os seios de Julia que já estavam durinhos. A mulher deu a volta no corpo da jovem se colocando atrás dela, levou a mão até o cós do short e o baixou percebendo que a jovem estava sem calcinha, o que gerou um sorriso safado nos lábios da mais velha. Voltou beijando as pernas de Julia, parou um tempo beijando as coxas e o bumbum durinho dela, espalmou as mãos ali massageando-a -Julia gem*u mais alto - depois subiu pela coluna beijando e lambendo até que ficou totalmente de pé, levou as mãos aos seios da jovem os massageou e no ouvido da jovem disse: - Você é linda!
Julia tremia de excitação.
A mais velha deu a volta no corpo dela novamente ficando de frente e delicadamente levou as mãos a cicatriz da cesárea. Fez um carinho ali, e com as mãos apoiadas no quadril da jovem pressionou com o polegar usando um pouco mais de força a região da virilha da jovem levando o movimento até o osso da púbis o que fez Julia dar um leve gemido. Então Victoria levou a mão novamente na cicatriz, olhou-a nos olhos e disse:
- Nunca mais tenha vergonha de mim. Nunca mais queira esconder o que é lindo em você. Clara veio daqui e por isso eu amo essa marca em você. Isso é história de uma linda vida que veio ao mundo.
Julia estava extremamente excitada, mas uma lágrima escorreu dos seus olhos. Victoria estava transformando aquele momento em muito mais do que sex*, estava transformando aquilo em amor e jamais poderia imaginar, aquela delicadeza vindo dela.
A mulher mais velha percebendo a lágrima levou a mão ao rosto da jovem, secou a lagrima e colocou a mão no pescoço da jovem trazendo-a para um beijo que começou leve e delicado. Victoria puxou-a mais para si, grudando os dois corpos nus que estavam em brasa e entregues naquele momento.
Julia ao sentir os seios de Victoria colado aos seus gem*u, queria tocá-los, sentir a textura daquela pele.
Victoria delicadamente a empurrou em direção a cama e a deitou, acomodando-a entre os travesseiros fofos e como uma gata foi se aproximando e se colocando sobre o corpo da jovem. Voltou a beija-la, mas agora com mais intensidade o corpo das duas começa a exigir mais. Colocou a sua perna entre as pernas da jovem e começou um movimento de fricção, Julia que já estava encharcada, gem*u alto e Victoria falou:
-Você gosta assim menina? – Julia sem palavras apenas respondeu que sim com a cabeça, enquanto mordia o canto do lábio. Victoria então pegou a mão da jovem e levou até o seu seio e disse: - Não fique tímida, pode me tocar. Você gosta de me tocar assim? – Julia que agora apertava o seio de Victoria as vezes inteiro e as vezes só o biquinho, respondeu apenas: -Sim. – Então Victoria levantou o próprio corpo e levou o seio até a boca da mais jovem que o ch*pou, sugou a jovem estava extasiada com a sensação de ter o aquele seio delicioso em seus lábios e enquanto ch*pava o direito com a mão pressionava o esquerdo e sentia Victoria gem*r e aumentar a intensidade do movimento entre suas pernas. Julia achava que iria enlouquecer de tesão.
Victoria era muito sensível e estava chegando no limite com o toque de Julia e não queria goz*r rápido, pois aquele era o momento dela era o momento de sua menina se descobrir como mulher, uma mulher linda e com uma sexualidade latente.
Então em um gesto rápido, Victoria começou a descer beijando o corpo de Julia e disse: -Desculpe se estou indo rápido demais menina, mas eu preciso sentir seu gosto.
Victoria parou nos seios da jovem, ch*pou-os, deu leve mordidinhas no bico, que fizeram Julia gem*r alto, continuou descendo pela barriga se concentrou na cicatriz beijou-a inúmeras vezes, lambeu e ch*pou os ossos do quadril, desceu para a virilha e neste momento Julia já se contorcia, até que levou o nariz até a entrada daquela mulher, e se inebriou com cheiro maravilhoso que saia do sex* excitado de Julia. Com as mãos abriu os grandes lábios, olhou aquele sex* rosado pedindo para ser tomado e abocanhou sem pudores a intimidade da mulher. Julia ao sentir o contato arqueou a coluna e segurou forte nos lençóis. A jovem nunca havia sentido nada parecido com aquilo. Victoria lambia a jovem com delicadeza e voracidade em movimentos ascendentes, passando por toda a extensão da vagin* da jovem. Julia estava em transe, gemia alto, nunca na vida imaginou que sex* podia ser tão bom. Então Victoria começou a se concentrar no clit*ris da jovem fazendo movimento circulares com a língua. Julia quando sentiu Victoria colocar um dedo na entrada de sua vagin* se retesou um pouco, tinha medo que doesse, afinal as poucas vezes que tinha trans*do havia doído.
Victoria então lentamente enquanto ch*pava o clit*ris foi introduzindo um dedo em Julia que sentiu que aquilo foi prazeroso e logo a jovem começou a rebol*r.
Percebendo a receptividade da jovem, Victoria retirou o dedo e posicionou dois dedos na entrada, sentiu-a se retesar novamente, e deixou os dois dedos parados lá e foi introduzindo-os devagar, sentiu como ela era apertada e deixou-os lá dentro por alguns segundos sem movimentar. Investiu um pouco mais nos clit*ris da jovem e levou a mão esquerda ao seio e começou a massageá-lo apertando os biquinhos. A jovem instintivamente começou a movimentar o quadril, o que foi a deixa para Victoria retomar as investidas. Então a mulher mais experiente delicadamente retomou um movimento de vai e vem. Julia gemia e se contorcia, um pouco pela leve dor da novidade de ter seu sex* preenchido e muito pelo prazer que isso provocava.
Os movimentos foram ficando mais intensos e em pouco tempo com a anuência de Julia, Victoria penetrava forte e fundo enquanto ouvia a jovem gem*ndo e pedindo para ela não parar, até que sentiu a musculatura interna de Julia se contrair e expelir aquele liquido quente e viscoso enquanto o corpo tremia sobre os lençóis. Instintivamente Julia tentou fechar as pernas, mas Victoria não deixou permanecendo ali mais um pouco, para beber mais daquele liquido delicioso, afinal este era o primeiro orgasmo de sua menina para si.
Após um tempo, ainda com os dedos dentro de Julia, Victoria foi subindo e beijou-a, um beijo intenso no qual Julia pela primeira vez pode sentir o sabor do próprio gozo, Victoria então tirou seus dedos do interior da jovem que neste momento deu um breve gemido, levou-os ainda molhados com o gozo, passou os dedos melados na boca de Julia e disse:
-Sente seu gosto, sente como você é deliciosa! – e depois disso colocou os dedos na própria boca, ch*pando-os até deixá-los limpinho e voltou beijar Julia intensamente.
Este gesto enlouqueceu Julia e a temperatura começou a esquentar novamente entre as duas. Victoria então levou a mão de Julia entre suas pernas disse:
-Veja minha menina, sinta como você me deixa.
E Julia sentiu Victoria encharcada e pediu:
- Me ensina como te dar prazer. -Victoria sorriu -.
- Minha menina eu sinto prazer só de olhar pra você.
Então mais velha se posicionou entre as pernas na mais nova encaixando os dois sex*s em um delicioso movimento de vai e vem, no qual os dois clit*ris se beijavam, provocando um novo orgasmo que veio quase ao mesmo tempo para as duas mulheres.
Victoria caiu ofegante sobre o corpo de Julia, as duas sorriram uma para a outra a mais velha olhando profundamente nos olhos verdes apenas disse:
- O que você está fazendo comigo menina?
Então as duas dormiram abraçadas, cansadas, satisfeitas e pela primeira vez Victoria permitiu que uma mulher passasse a noite inteira em sua cama após uma noite de sex*... ou melhor nesta noite haviam sido muitas primeiras vezes, mas em especial a primeira vez que Victoria se permitiu fazer amor!
Fim do capítulo
E aí garotas, já podem respirar agora hahaha
Me digam Curtiram esse capítulo?
Eis que finalmente chegou o momento que muitas esperavam, mas como todo bom romance e drama eu pergunto a vocês: Quais serão os próximos Contratempos?
Bom garotas, como adiantei o capitulo de sexta, ele é longo e lindo, talvez eu não consiga colocar outro até sexta, mas prometo que vou me empenhar e escrever bastante. Digo a vocês que nestes dias de quarentena sempre que eu tiver um capitulo pronto vou postando, ok? Assim vocês ficam mais animadinhas.
Beijos e me contem o que acharam e nos encontramos nos próximos capítulos!
Ps1: favoritem a autora e a história para receber as notificações assim que eu publicar novo capitulo.
Ps2: Não saiam de casa neste dias, só se tiver extrema necessidade.
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lis
Em: 24/03/2020
Uau sem palavras, capitulo lindo demais, Victoria se mostrando uma verdadeira dama em relação a tudo e Julia cada vez mais apaixonada, espero que elas consigam viver esse amor, pois com certeza vão tem muitas barreiras pela frente, mas a união delas e o amor vai vencer,
Resposta do autor:
Olá Lis
Amei escrever este capitulo, pois realmente elas formam um casal lindo, mas como você disse teremos muitas barreiras para superar então bora continuar lendo pra saber o que vai acontecer?
Beijos e até mais
Alci
Em: 24/03/2020
Quando elas acordarem eu respiro! rs!
E foram felizes para sempre.
Contratempos: sempre é segunda-feira, Suelen,Kevin,disse me disse na empresa , e o medo de Clara virar uma Maria de Fátima (personagem de vale tudo) da vida!
Ótimo !!
Valeu!
Resposta do autor:
Oi Alci
Menina respira antes pq o proximo capitulo só sai na sexta guria hahaha Não quero minhas leitoras morrendo não hahaha.
E esse foram felizes para sempre aí heimm??? sei não.. tenho dois possiveis finais em minha storieline e de verdade ainda não decidi qual será. Vou medir a temperatura de acordo com os momentários e retorno das leitoras.
Não Clara como Maria de Fátima, não por favor hahaha
Mas tretas teremos muitas ainda.
Beijos e até o próximo capitulo
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NúbiaM
Em: 23/03/2020
Lindas! A Vic foi gentil e delicada com a Ju, mas como nem tudo é sexo, vamos ver os contratempos.
São muitas diferenças, social, idade, experiências em relacionamentos, filhos que fazem parte de muitas escolhas, inseguranças, enfim, muita coisa para acontecer.
Abr
Resposta do autor:
Oie
Vic foi perfeita com Julia, mesmo sem terem tido a conversa sobre o passado de Julia, Victoria já entendeu que a jovem é insegura.
Mas como você disse são muitas diferenças externas que influenciam e as vezes apenas o se gostar não é o suficiente.
Temos bastante coisa pra rolar ainda na história, calculava em torno de 20 a 24 capitulos mas to achando que vai passar um pouquinho disso. Agora vou aproveitar todo o tempo pra escrever e tentar adiantar a história.
Beijos e nos vemos no proximo capitulo
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Master
Em: 23/03/2020
Nossa SE abanando aqui que capítulo elas são lindas demais, agora vai vir os contratempo, autora que fique no tempinho certo mesmo que quem vier atrapalhar nossas lindas não consiga 😇😇.
Resposta do autor:
Olá Master
Deu calor foi? hahaha pois é Victoria foi perfeita com Julia, e se nossa mocinha já estava caidinha pela chefona, imagina agora então haha
Pois é né agora... como todo bom drama temos que trazer ações pra essa história, mas lembre-se que o objetivo principal é sempre mostrar o crescimento de Julia e a superação dos seus contratempo. Oremos pra que ela continue sendo forte.
Beijos e até o próximo capitulo
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Mille
Em: 23/03/2020
Ola Ana
Gostei desses momentos delas.
Victória foi bem carinhosa com a Julia para ela não se sentir insegura.
A Vic é muito atenciosa com a Clara e Julia, espero que ela descubra logo as chantagens do Carlos e o jeito mal debochado de Tereza.
Bjus e até o próximo capÃtulo
Resposta do autor:
Oi Mille
Foi linda essa cena das duas, não foi? Eu amei escrever esse capitulo.
Mas como você disse temos o Carluxo machista pra resolver, a Tereza invejosa, a Suellen despeitada, mas calma que as coisas vão se resolver.
Beijos e até o próximo capítulo
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cris05
Em: 23/03/2020
Uau! Preciso confessar que foi melhor do que eu esperava.
Lindo e longo mesmo, obrigada autora.
E como assim eu ainda não tinha favoritado a história e a autora? Mas antes tarde do que mais tarde kkkk.
Autora e história devidamente favoritadas.
Beijos e obrigada por ter adiantado a postagem, autora.
Resposta do autor:
Oi Cris
Então menina eu amei escrever esse capitulo e fico muito feliz que você também tenha gostado.
Maravilha que você favoritou a história e a autora, saiba que quero logo dar segmento neste romance e conclui-lo, pois já tenho outra encaminhada. Meu cérebro tá borbulhando ideias e muito disso é culpa de vocês leitoras que nos deixam animadas com os comentários.
Beijos e até o próximo capitulo
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Marta Andrade dos Santos
Em: 23/03/2020
Nossa! delícia de capítulo.
Resposta do autor:
Olá Marta
E não é que esse capitulo esquentou?
Aí Aí essa Victoria sabe dos paranauês e Julia... Julia tá aprendendo hahaha mas a hora que aprender segura a bichinha hahaha
Beijos e até o próximo capítulo
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