Capitulo 4
Capítulo 4
Alexia pressionou o corpo de Janaína ainda mais contra a parede , com isso, a delegada gem*u de dor.
—Percebo que você é muito fresca— Falou ao olhar nos olhos de Janaína.
A delegada ficou sem entender o que estava acontecendo. Parecia que Alexia a odiava.
—Me solte!— Janaína se manteve olhando nos olhos castanhos daquela mulher a sua frente.
—Solte a minha filha, Alexia!— Alfredo, o pai de Janaína, disse ao tocar no ombro de Alexia.
A justiceira com o pedido, soltou Janaína e depois saiu daquela sala pisando firme. A garota que havia ajudado no sequestro de mais cedo foi atrás da morena.
Ao se ver livre daquelas mãos firmes de Alexia, Janaína passou a sua mão em seus braços onde estava doendo.
—Filha, está tudo bem com você?— Alfredo tentou se aproximar novamente de sua filha, porém foi em vão.
—Não se aproxime de mim!— Janaína disse nervosa enquanto se esquivava de seu pai.
Vendo a rejeição de sua filha, Alfredo olhou para Tobias, o homem que havia amparado Janaína mais cedo e pede para ele se retirar.
Alfredo se sentou em uma cadeira— Sente-se!— Apontou para uma cadeira e a delegada se sentou.
—Como você pôde fazer isso, pai?— perguntou indignada.
O senhor respirou fundo— O que estamos fazendo aqui não é o que você está pensando— Falou.
—Como assim não é o que estou pensando?— Janaína ficou nervosa— Só falta me falar que aqui é tipo uma organização que luta pela justiça— Disse irônica.
—Quase isso!— respondeu.
—Meu Deus!— A delegada passou a sua mão sobre seus cabelos, como se não estivesse acreditando no que havia escutado— Isso só pode ser um sonho mesmo, ou melhor, um pesadelo. Acho que estou em algum desenho animado e se esqueceram de me avisar.
—Estamos aqui para lutar pela justiça... Para acabar com os planos do Gael— Alfredo disse e sua filha começou a achar que todos ali eram loucos.
—Gael? O traficante mais procurado do nosso estado? Vocês estão loucos?— Janaína perguntou e se levantou da cadeira em que estava sentada.
—Não estamos loucos— Alfredo afirmou ao olhar para sua filha.
—Se isso não é loucura, é o que então?
—Ele matou a sua mãe, não entende?— se alterou e em seguida se levantou da cadeira em que estava sentado.
—Eu sei que ele matou a minha mãe— Respondeu sentida— Mas nem por isso eu enlouqueci e resolvi fazer justiça com as minhas próprias mãos. Vocês querem pegar o Gael como? Com meia dúzia de homens?
—São mais de meia dúzia, são os melhores— Alfredo disse e Janaína revirou seus olhos.
—Pai, por favor, pare com isso!— Começou a andar de um lado para o outro— O senhor está perturbado por conta da morte da mamãe.
—Não estou perturbado... Só quero justiça— Alfredo afirmou – Precisamos de sua ajuda.
Janaína, ouvindo aquilo, passou a achar que seu pai precisava ser internado imediatamente— Pai, eu sei que vocês estão brincando de ser justiceiros e tal, mas, por favor, não me envolva nessas loucuras...
—Loucura, você acha que vingar a morte de sua mãe é loucura?— Alfredo ficou muito nervoso ao se lembrar de como havia sido a morte de sua esposa.
—Uma completa loucura, pois vocês não querem pegar qualquer bandidinho por ai... Vocês querem pegar o chefão do tráfico...
—Pensei que você havia se tornado uma pessoa melhor— O pai de Janaína comentou.
—E eu me tornei... Só que não vou compactuar com uma loucura dessas— A delegada afirmou.
—Você então não vai nos ajudar a vingar a morte de sua mãe. Não vai nos ajudar a prender o Gael?— Alfredo perguntou.
—Não , pai, não vou me juntar a pessoas que estão brincando de ser super-heróis!— Janaína deu a sua última palavra.
Continua...
Fim do capítulo
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