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Caroline por BrunahGoncalves e Brunah Goncalves

Ver comentários: 1

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Palavras: 2464
Acessos: 1228   |  Postado em: 22/03/2020

Dezesseis

 

|Não tenha vergonha de pedir ajuda. Peça quantas vezes for preciso;|

 

Nicolle

 

Fui com Bruno ao Bar do Bob. Pedi para que ele me acompanhasse, pois queria olhar bem para a cara da tal de Melina e saber qual era a dela com minha namorada. Decidi ir de repente, então quando mandei mensagem para Caroline ela já deveria estar se apresentando, pois não respondeu.

 Chamei Bruno, apesar de estar um pouco distante dele desde o ocorrido com Lily. Como ainda não conseguia dirigir e meus pais haviam saído para jantar fora, chamei-o. A intenção era conseguir chegar a tempo de vê-la se apresentando, porém, por um grandioso infortúnio, a gasolina do carro do meu amigo acabou no meio do caminho e ele não tinha nada em reserva para abastecer. E não havia posto de gasolina tão perto.

— Droga! — exclamei, já aborrecida. — Como não viu que estava acabando?

— Olhei, mas acabei esquecendo de passar no posto antes.

Tive que pegar um carro de aplicativo, ir até o posto de gasolina mais próximo e depois voltar com uma garrafa cheia para abastecer o veículo do meu amigo. Já com o tanque cheio, tentamos seguir, mas o carro não pegava, estava com problema na ignição. Disse Bruno que aquilo era novidade, pois o carro estava ótimo até então. Fiquei ainda mais aborrecida.

— Caramba, Bruno, que merd*! E agora?

— Eu não sabia mesmo.

Eu estava tão ansiosa para vê-la se apresentar, sentar na primeira fileira e aplaudir, que minha ansiedade passou a me ocorrer leves tremores pelo corpo. Mais do que observar e questionar a vadia que a beijou, eu queria vê-la dançando. Queria prestigiar o meu amor no palco, como todos os outros faziam. Porém, tudo deu muito errado. Tivemos que chamar a assistência técnica, que demorou quase uma hora para chegar e nos atender.

 

†

 

 Cheguei ao bar e Caroline estava aos beijos com a tal da Melina novamente. No maior amasso, no meio de todos. Na hora não consegui racionar direito, meu sangue subiu à cabeça, me deixando tonta. Fui furiosa para cima das duas. Peguei a menina pelos cabelos com toda a minha força e a joguei no chão com fúria. Fui para cima enquanto ela inutilmente tentava se defender embaixo de mim, com as mãos desnorteadas.

— Nicolle, chega! Vamos embora. — falou Bruno, tentando me conter, segurando-me pela cintura.

— Me solta senão vai sobrar para você! — gritei.

 Continuei batendo na garota e ela me xingava e tentava me fazer parar.

— Sua louca, foi sua namorada que me agarrou, eu só retribuí...

— Cala a boca, vadia! Com ela eu me resolvo depois, sua cretina imunda — Acertei um último tapa, tão forte que doeu até minha mão. E fui ainda mais furiosa para cima da minha então namorada irresponsável e traidora. Sentia tanto ódio que só pensava em despejá-lo nelas. E em quem atravessasse meu caminho.

 Eu não sabia ao certo o que estava acontecendo, se a garota de fato se aproveitava de Caroline bêbada ou se eu realmente fui traída e estava sendo há tempos. Mas naquele momento só o que importava era que eu estava com muita raiva e ela que falava por mim.

— Amor, eu...

— Foda-se qualquer coisa! Não me chame de amor nunca mais — gritei e acertei apenas um tapa forte em seu rosto. Foi o suficiente para fazê-la cair. Estava tão bêbada e drogada que não conseguia sustentar o próprio corpo. Ficou tentando manter-se acordada, me olhava com um olhar perdido, estava absolutamente tonta.

 Sentei com as pernas em volta de sua barriga e minha vontade era bater mais, mas seu estado era tão deplorável que fiquei com dó, então só a encarava, furiosa. Sua testa ficou arranhada por causa da queda. Sangrava um pouco. 

— Você usou tudo hoje, não é? Está chapada. Que decepção, Caroline! Que nojo de você! — Uma lágrima finalmente escorreu e eu não a contive, deixei que escorresse, pois ela representava raiva. Muita raiva mesmo. E muita decepção também.

— Eu não fiz... nada — disse num sussurro chorado e desmaiou.

 Sai de cima dela e fui caminhando perdida. Estava atordoada, não sabia bem onde ficava a saída e nem sequer sabia para onde ir. Bruno segurou minha mão e disse algo que eu não entendi. Mas respondi com:

— Pega ela e leva para o carro.

— Que, a Caroline?

— Não, a tua avó, Bruno! Óbvio que é a Caroline. Você acha mesmo que vou largar ela nesse estado aí no chão?

— Você é um anjo...

— Não importa o que sou, só vá buscá-la. Vou pegar as coisas dela no camarim. Te encontro no carro depois.

— Não vai bater mais em ninguém, né?

— VOU BATER EM VOCÊ SE CONTINUAR FALANDO — berrei, histérica. Estava tão fora de mim que nem me importava com os olhares alheios me julgando, me encarando como se eu fosse uma louca.

— Nicolle, você está tremendo! — exclamou ele e então, explodi mais uma vez, fui para cima dele, bati várias vezes em seus braços e peito.

— EU DISSE PARA IR PEGÁ-LA, SEU IDIOTA! Eu falei... Falei para... — Ele se defendia enquanto eu batia com toda a minha força — Para parar de falar — Bruno segurou em meus braços e então pude perceber o quanto estava descontrolada. Chorava sem perceber. Queria sair correndo e chorar sozinha, em meu quarto, longe dos olhares de todos.

— Calma, cacete! Eu não fiz nada. Vou lá pegar ela e levar pro carro. Fica calma. Calma, ok?

 Assim que me virei para ir buscar a bolsa e o celular de Caroline, esbarrei com o chefe dela, que trouxe tudo para mim; sua bolsa, seu celular e sua jaqueta. Peguei abruptamente as coisas das mãos dele e o questionei:

— O que houve aqui? Quem a induziu a beber, você sabe se ela bebeu por que quis, você sabe de algo?

— Não. Eu não estava, cheguei no momento da briga. Eu mesmo iria levá-la para o hospital, pois é minha funcionária. E, Caroline é uma ótima garota, dá alguns problemas às vezes, mas é uma boa menina. Enfim, quer que eu a leve? Posso fazer isso.

— Não. Eu a levo.

— Sim, Nicolle, claro. 

— Tchau.

— Tchau. Sinto muito...

  Não esbocei sentimento nenhum além da minha evidente decepção, que não saia do meu rosto e não sairia tão cedo. Saí sozinha do estabelecimento e encontrei com Bruno na porta, com a desfalecida no colo. Meu rosto fervia e a vontade de chorar estava na garganta, prestes a explodir.

— Preciso que abra o carro para mim. A chave está em meu bolso.

 Peguei a chave do veículo no bolso da frente da calça jeans dele e abri o carro imediatamente. Bruno colocou Caroline no banco de trás e eu fui sentar-me no banco do carona.

— Para o hospital ou para sua casa?

— Minha casa. Ela só está muito chapada. Se eu der outro tapa na cara dela, ela acorda. — falei, irracionalmente, tomada pela raiva que sentia.

 Enquanto Bruno dirigia eu vasculhava a bolsa dela para ver se encontrava alguma droga. Não havia nada. Caroline nunca foi de usar drogas pesadas, fumava maconha de vez em quando, mas nada além disso, então além de muito brava, eu estava assustada por vê-la drogada daquele jeito. Muito assustada mesmo.

“Era só o que me faltava, mais essa!”

 Comecei a vasculhar seu celular para ver se encontrava alguma mensagem suspeita. Além de tudo, estava morrendo de ciúmes e a cena do beijo com aquela vadia chamada Melina estava impregnada na minha cabeça e causava-me ânsia de vômito.

 Bruno colocou uma música para tocar. Realmente, ele não estava tendo um pingo de noção das coisas também, parecia estar perdido. Será que não percebia que meu estado emocional estava completamente abalado?

 

“Essa é uma velha história de uma flor e um beija-flor...

Que conheceram o amor,

Numa noite fria de outono...”

 

— Tira essa porcaria, Bruno! Pelo amor de Deus, cara... Se toca! — falei e comecei a chorar.

 Imediatamente ele desligou o som e permaneceu calado.

— Será que você não tem um pingo de noção? — questionei em meio ao pranto, com a voz absolutamente embargada e ele deu de ombros.

— Sinto muito. Foi mal. Eu... sinto muito mesmo.

 

†

 

— Vai colocar ela onde? — Nem hesitei em responder... Em minha cama que não seria.

— No sofá.

 Ele estava quase depositando seu corpo no meu sofá, quando eu falei:

— Não!

— Que foi? — perguntou e me lançou um olhar assustado. — Coloco onde, em sua cama?

— Não. Aí no tapete mesmo. Não quero que meu sofá fique com cheiro de álcool vencido ou... com o perfume de vadia.

 — Tá. Melhor mesmo, porque essa aqui está só o bagaço. Está fedendo.

 Eu estava tão dilacerada por dentro que quase não prestava atenção no que ele dizia, em suas expressões e... em nada ao meu redor. A cabeça girava e eu só queria ficar sozinha. A vontade de chorar não cessava e estava sendo difícil contê-la, porém eu continha o máximo que podia. Não queria ficar muito deprimida na frente de meu amigo.

 Fui à cozinha pegar uma água e demorei um pouco por lá, sustentando meu corpo sobre os braços que seguravam a beirada do mármore escuro da grande pia de louças.

— Quer ajuda com algo, meu bem? Quer que eu te faça uma massagem, prepare alguma bebida para você?

— Porr*! Não, Bruno. Eu só quero ficar sozinha. Me deixa aqui sozinha.

— Tem certeza? E quando ela acordar? Verifiquei agora e está só dormindo. Chamei seu nome e ela resmungou um pouco e voltou a dormir.

— Quando ela acordar eu resolvo o que tenho para resolver.

 Minha postura era ainda a mesma: corpo curvado, sustentado sobre os braços esticados que pegavam na beirada da pia. Estava transtornada.

— Tem certeza?

— Por favor, Bruno, eu só preciso ficar sozinha, tá? Preciso chorar um pouco, pensar... Senão vou surtar novamente. E vou descontar em você também. Mais do que já descontei. Vá embora.

— Tudo bem, já estou indo, então. Qualquer coisa, só me chamar.

 Assenti com um mínimo aceno de cabeça o ele saiu, passando as mãos entre os cabelos, um tanto desnorteado. Eu não sabia o que se passava dentro dele, mas eu nem sequer tinha espaço para perceber, pois o turbilhão de coisas dentro de mim estava me matando.

 Ouvi a porta da sala se abrir e fechar. Quando vi que ele já havia ido embora, sentei-me na mesa e me deixei chorar. Chorei por horas e horas. Até não aguentar mais e adormecer ali mesmo, na mesa da cozinha, com a cabeça sobre os braços.  

 

†

 

Ouvi o barulho da torneira sendo aberta e despertei. Levantei um pouco a cabeça e vi que Caroline estava enchendo o copo com água. Observei de onde eu estava; ela manteve-se de costas, não me olhou em nenhum momento. Encheu o copo pela segunda vez, tomou a água desesperadamente, pôs a mão na testa machucada e finalmente virou-se para mim. Ficamos paralisadas...

— Desculpe, eu... não quis te acordar.

 Eu não disse nada, apenas a olhava, então ela prosseguiu:

— Colocaram alguma coisa na minha bebida, Nicolle. Me drogaram.

 Esfreguei meus olhos devagar, respirei fundo e falei, tentando manter o máximo de calma possível:

— Eu só vou te falar uma coisa, Caroline, pois estou muito, mas muito cansada mesmo: — Mantive as mãos espalmadas sobre o rosto — Pegue todas as tuas coisas e vá embora daqui. E por favor, não me procure nunca mais. Para mim, já deu, não quero mais confusão nenhuma em minha vida — falei calma, sem olhar em seus olhos. Mantive a cabeça baixa, mas percebi que ela me encarava.

  O silêncio durou alguns minutos. Ela ficou digerindo a informação.

— Alguém me drogou, Nicolle.

— Alguém te obrigou a tomar a porr* da bebida também?!

— Não. Mas era um drink com pouco álcool.

 Levantei da mesa e explodi.

— FODA-SE, CAROLINE! Não interessa se era com pouco ou muito álcool. Você prometeu que se manteria sóbria, que ficaria longe de problemas. Aí vai e enche a cara e te pego CHUPANDO A BOCA DE UMA DESGRAÇADA! 

— ELA SE APROVEITOU! — gritou também, mas logo se escorou na mesa, pois estava zonza ainda — Tem alguém querendo nos separar. Você disse que confiava em mim.

— Sim. Confiei, confiei muito. Demais, Caroline. Porque... Enfim, estou cansada, só quero que vá embora e me deixe em paz.

— Nicolle, eu bebi porque fiz uma boa apresentação e quis comemorar. Não era um drink que me deixaria bêbada.

— Pois é, mas ficou bêbada e drogada. Quantos mais bebeu depois dele, uns dez? Olha o teu estado...

— ME DROGARAM, PORRA! Tem alguém querendo me foder. E eu vou até o inferno pra descobrir quem é. Não vou deixar barato.

— Se tivesse recusado a primeira bebida, não teria acontecido isso. Portanto, a culpa também é sua. Agora, saia, vá embora.

— Quer mesmo que eu vá?

— É. Cansei. Eu quero uma vida normal, quero ficar longe de problemas. Eu te amo, mas você não está colaborando. Só está pensando em você mesma.

— Isso é injusto. Eu estou me esforçando por você.

— Se esforçando em encher a cara e beijando outra? PORRA, Caroline! Tem noção de que eu também tenho um emocional? Do quanto tudo isso me fere?

— Tenho. Eu estou tentando refazer toda a minha vida. Estou dando o meu melhor.

— Refaça sua vida, Ok?! Mas, agora, longe de mim.

— Não, Nicolle. É por você que... — Começou a chorar. Sua expressão ficou ainda mais derrubada. Vê-la assim me desequilibrava, eu queria abraçá-la e cuidar dela, porém eu precisava cuidar de mim. Chega uma hora que a gente precisa cuidar da gente.

— Vá embora.

— A gente se ama, poxa!

— VÁ EMBORA, CAROLINE! Antes que eu perca ainda mais minha paciência e quebre a porr* desse copo na sua cabeça — Me referi ao copo que ela pôs sobre a mesa. 

— Ok — Caminhou para fora da cozinha cambaleando um pouco, mas parou escorada no batente da porta. Virou-se e me encarou: — Eu sei que me ama e que tem alguém fazendo de tudo para nos separar, então... eu não vou desistir de você. Não vou.

 Minha vontade era de chorar, mas me mantive firme, de pé, tentando parecer apática. Porém, quando falei, minha voz saiu embargada pelo choro acumulado na garganta. Respondi somente:

 

— Vá embora.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 17 - Dezesseis:
rhina
rhina

Em: 18/08/2020

 

De novo.

Uma nova separação em um contexto diferente.

Rhina

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