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Caroline por BrunahGoncalves e Brunah Goncalves

Ver comentários: 1

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Palavras: 2423
Acessos: 1303   |  Postado em: 22/03/2020

Catorze

 

|Para amar alguém, primeiro é preciso amar a si mesmo;|

 

Nicolle

 

 Eu já não estava aguentando mais ficar presa àquela cama sem poder ir trabalhar ou ao menos ir cuidar e apreciar o meu jardim sozinha. Tudo me estressava, pois até para ir ao banheiro eu dependia de alguém. O máximo que eu podia fazer era atender alguns pacientes virtualmente. Alguns faziam questão de minha ajuda mesmo que virtual e eu fazia questão de ajudá-los mesmo estando me recuperando de um acidente grave.

 A minha maior preocupação, no entanto, era a de não recuperar completamente os movimentos da perna que estava com paralisia parcial. Era horrível não conseguir comandar um dos meus membros. Mas meus pais e Caroline estavam me ajudando muito, me dando muita força e isso me enchia de esperanças. A fisioterapia estava sendo intensiva e eu notava melhoras significativas com cada sessão concluída.

Lily quase não parava em casa, me ajudava um pouco, deitava comigo para contar sobre a vida e seus romances em outro país, mas fora isso, passava a maior parte do tempo com Bruno, conhecendo a cidade e desfrutando do melhor que Canopus tinha a oferecer. Eu até que incentivava, não a queria presa dentro do recinto o tempo todo por minha causa. A impossibilitada de sair era eu, não ela. Enfim, eu a incentivava a ir se divertir. Diz Caroline que eu a mimava demais, mas achei que isso fosse apenas mais uma de suas implicâncias, pelo fato de Lily sair com Bruno. Mas minha namorada tinha total razão, eu deveria ter dado ouvidos para o que ela falava.

 Depois que Lily mandou o vídeo de minha namorada dançando no grupo da família, um tio e alguns primos viram e comentaram coisas desagradáveis, do tipo: "Que gata, quem é?";  "Nossa, delícia, pegava fácil"... E minha irmã fez questão de responder: "É a Caroline, namorada da Nicolle". Fiquei tão irritada com a situação toda, que nem soube como reagir no momento, então não disse nada. Mas fiquei mesmo emputecida com o fato de Caroline não ter me falado que tinha voltado a dançar; imaginei que estivesse escondendo aquilo de mim há dias, que tivesse mentido sobre o cargo de bar-girl. Eu odeio mentiras; sobretudo se vierem dela.

Como eu estava muito fragilizada com tudo o que me acontecera, coisas terríveis passavam por minha cabeça. Paranoias gigantescas me invadiram. Lembrei-me da vez em que tive que tirar uma louca de cima dela, que queria porque queria beijá-la e... Beijou. Não foi retribuída, claro, mas beijou a boca da minha namorada na minha frente, lambeu como se quisesse devorá-la. Quase quebrei minha mão na cara da vadia, que ficou com o supercílio esquerdo cortado e sangrando. Depois a louca veio para cima de mim e rolou a maior briga da minha vida. Saí com alguns arranhões no rosto, mas ela ficou com o supercílio esquerdo sangrando e completamente descabelada, parecendo uma assombração de guerra.

 Depois de quase quebrar os dentes da atrevida, fui arrastada por Caroline e Bruno até o camarim. Era início de namoro e, confesso, meu ciúme era imenso já que sempre tinha alguém com atrevimento tentando ir para cima dela. Pensei até em não levar a relação à diante com medo de me frustrar demais, mas vi que era besteira, pois Caroline sempre me respeitou.

 

 Depois que ela se explicou, fiquei mais tranquila, mas ainda queria despejar em Lily toda a minha raiva e desapontamento. Caroline me fez carinho na cabeça até que eu conseguisse adormecer. Dormi rápido, pois estava exausta e o carinho dela era mágico. Se tivesse ficado sozinha, viraria a noite em claro com as paranoias gritando em minha cabeça. Pela manhã, fui acordada com o melhor beijo de todos nos meus lábios, coisa que me revigorava.

— Oi, amor — falei, olhando apaixonadamente em seus olhos que sorriam me observando.

— Oi, minha vida. — disse e continuou sorrindo.

— Que sorriso bobo é esse? Tá me deixando sem graça.

 Acontece que quando ela me olhava daquele jeito, toda feliz, me desmontava. Eu esquecia-me de todos os problemas quando a via feliz. Mas o amor é mesmo isso, né? Ficar feliz com a felicidade do outro. Sentir-se bem ao ver o outro bem.

— Ainda consigo te deixar sem graça?

— Quando me olha assim, sim, eu desmonto. Sou completamente apaixonada por você, Caroline.

— Somos alma gêmea, meu amor.

 Sorri e a puxei pela nuca, para um beijo intenso, delicioso, que foi ficando cada vez mais quente.

— Seus pais já bateram na porta duas vezes para nos chamar para tomar café. Não estavam com a cara muito boa... Acho que por causa do vídeo que sua irmã mandou no grupo — ela disse, interrompendo o ósculo que estava tomando um rumo sem volta.

 Fechei os olhos e respirei fundo, sentindo o estresse bater à porta com força.

— Faz amor comigo antes que eu saia e surte? Pois vou surtar assim que olhar na cara dela.

— Preciso fechar a porta, está só encostada.

— Pois feche. Mas volte para a cama e me faça ter o melhor orgasmo da vida, por favor.

— Seu pedido é uma ordem, meu amor!

 Saiu sorrindo, trancou a porta na chave e voltou sorrindo também. Mas pude sentir sua tensão, sua preocupação com o que estava por vir depois do sex*.

 Eu continuava deitada, com a cabeça apoiada em dois travesseiros; ela sentou-se ao meu lado e começou a percorrer a mão por minha barriga, embaixo do tecido fino da camisola, fazendo minha pele arrepiar. Curvou-se e me beijou enquanto a mão subia para acariciar um dos meus seios, já eriçados.

— Caroline! — apertei forte as bochechas dela, com uma mão.

— O quê?

— Sem pudor. Eu quero goz*r várias vezes. Se eu não explodir na cama, eu vou explodir lá fora e vai ser horrível.

— Estou tensa, Nicolle. Você está muito nervosa e nós não fizemos isso ainda depois do acidente.

— EU – QUERO – GOZAR, Caroline! — falei alto, com fúria nos olhos. Ela gargalhou me observando.

— Porr*! Teus pais estão lá fora.

— Não quero pensar em quem está lá fora agora.

— Ok. Depois dessa, te darei orgasmos múltiplos, meu amor.

— Ótimo.

 Não esbocei nenhum sorriso, pois a tensão do que viria depois havia tomado conta de mim. Mas eu queria extravasar ali, com ela, na cama. 

 Caroline arrancou a própria blusa e ficou só de calcinha; se pôs em cima de mim e beijou-me com força, sem pudor, sem amarras ou travas. Beijava-me e mordia meus lábios num desejo ardente que ardia nas duas. Agarrei-me em seus cabelos escuros com força e enquanto nos beijávamos, friccionava meu corpo contra o dela. Nossas pernas estavam encaixadas, sua coxa direita pressionava minha intimidade e a minha, a intimidade dela.

 Quase rasgou minha camisola de seda branca ao arrancá-la de mim. Nossos seios se encontraram e sentiram-se no borbulhar do desejo. O contato me fez arrepiar ainda mais. Minha namorada era uma delícia e eu ficava enlouquecida com tudo que ela fazia, com cada movimento seu e nosso.

 Agarrei sua bunda com força e a apertei com as duas mãos enquanto ela beijava e lambia, beijava e ch*pava meu pescoço.

— Sem pudor, Caroline.

— Não quero deixar marcas porque... Sua perna está tremendo, amor.

— Caroline... — Fiquei ainda mais impaciente com o tremor da minha perna. Para não chorar, fui rude: — Para de ser mole, caralh*! Desde quando é assim? Eu quero tudo, deixe marcas, deixe arranhões, mas me faça goz*r, ok? — Suspirei. Mas não aliviada. Ela não disse nada.

 Agarrou minha perna que tremia, agarrou-a com força e colocou em volta de sua cintura. Beijou-me com ainda mais vigor. Evitou meu pescoço, mas passou os lábios para meus seios e os abocanhou. Encheu a boca com cada um deles e sugou-os. Seus lábios molhados em minhas auréolas era um contato tão delicioso que quase g*zei apenas com isso. Mas queria muito mais, queria explodir.

Sua mão partiu de meu seio até minha calcinha, que estava absolutamente encharcada.

— Meu Deus, assim você me mata, Nicolle! Que delícia... — Senti um arrepio intenso percorrer todo o meu corpo ao ouvi-la se deliciar com minha excitação.

— Me vira de costas. Quero de costas. 

 Ela me colocou de costas imediatamente e percorreu todo o meu dorso, beijando e mordiscando minha pele em brasa, me arrancando diversos gemidos. Apertou minhas nádegas e ficou brincando com elas, enquanto seu sex* se esfregava em mim e ela mordia meu ombro e gemia na minha orelha.

— Tão gostosa, meu amor. — disse ao percorrer os dedos em minha intimidade que pulsava pedindo por mais. — Quer que eu te coma, quer?

— Uhum... — respondi num gemido fino, numa súplica ardente.

 Depois de massagear toda a extremidade molhada, ela me invadiu com dois dedos. Penetrou bem devagar, para que eu sentisse tudo, cada movimento, cada escorregar. Começou estocando devagar, até que colocou com mais pressão, força e rapidez. Eu rebol*va em sua mão e cheguei rápido ao ápice. G*zei num grito deliciosamente fino e satisfeito.

 Virei-me para descansar um pouco. Por segundos, apenas, o tempo exato de ela prender o cabelo e me beijar os lábios. Beijei, mordi seu lábio inferior e pedi mais. E ela me deu mais... Brincou com meus seios e depois desceu a boca até minha intimidade. Beijou-me de leve ali e depois começou a me lamber e ch*par. Enfiou dois dedos em minha vagin* e arrancou de mim mais orgasmos.

— Eu te amo, Caroline.

 Ela sorriu com o rosto lambuzado e beijou a parte interna da minha perna que tremia freneticamente.

— Eu te amo, amor da minha vida.

 Ficou agarrada à minha perna até que eu a chamei para deitar-se em meus braços.

 

†

 

— Lilian, sua pirralha mimada e inconsequente! Eu – exijo – que você – apague a porcaria daquele vídeo do grupo da família e se desculpe por ter postado... — falou pausadamente e furiosa.

— Mas, Nicolle...

— Não tem argumento, querida. Vai apagar agora! É uma ordem.

— Vou só apagar, não vou pedir desculpas de nada.

— VAI! E, inclusive, vai pedir desculpas para Caroline também.

— Aí você já quer demais. Não vou fazer isso. Essa garota quase destruiu sua vida.

— Não, ela salvou a minha vida. Se não fosse por ela os enfermeiros teriam desligado os aparelhos e me mandado para o necrotério. Se não fosse por ela... Eu estaria na merd* agora.

— Nicolle... — Ela estava aflita. Buscava por apoio, mas meus pais não se meteram em nada.

— Olha aqui, Lilian: a vida inteira eu fiz tudo por você, fiz todas as tuas vontades, fui a melhor irmã possível, para você chegar e fazer esse tipo de merd* com a minha namorada?! Você não tem noção do quanto isso me atinge? Não por ela estar dançando em um bar, pois ela não está fazendo nada de errado, nada que fira seus valores, mas me atinge o fato de saber que a irmã pela qual me dediquei tanto, tenha se tornada uma pessoa tão mesquinha e egoísta.

— O Bruno... — tentou dizer, nervosa, tentando alterar o tom de voz.

— Com o Bruno eu me resolvo depois, Lilian! Se ele te incentivou a fazer algo, foda-se, você deveria ter recusado.

— Essa garota não é para você, Nicolle.

— Quem decide quem é ou não para mim, sou eu mesma, querida. Eu estou absolutamente decepcionada com você, suas atitudes te fazem parecer uma adolescente revoltada. Uma menininha que não sabe nada da vida.

— Ela me empurrou e me deixou toda machucada.

— Me poupe, pirralha! Você quem ficou no meu caminho, me...

— Caroline! 

— Ok, ok... Assunto de vocês, estou voltando para o quarto. — disse e saiu.

— Presta atenção que vou falar com calma só uma vez: você vai entrar no grupo, apagar o vídeo, pedir desculpas em meu nome e em nome dela.

— No nosso também — disse mamãe. E papai concordou.

— Estão todos contra mim, é isso?

— Até você arrumar a besteira que fez, sim. — disse novamente minha mãe.

— Mostre que você é uma mulher, Lilian. Pois suas atitudes nos convencem do contrário. — falei e virei-me para ir até a mesa posta que esperava por mim — Estou com o celular nas mãos esperando agir, tá? Não me faça perder a paciência que já está no limite. Porque você vai gostar nada de me ver revoltada.

— Desculpe, Nicolle. Sinto muito — disse, mas visivelmente contra a própria vontade.

— Poderia ter sido mais sincero, mas dessa vez passa. Agora vá lá e chame Caroline para vir comer. E peça desculpa para ela.

— Aff, por favor...

— VAI, GAROTA! — gritei com ela como nunca antes. Ela se assustou e eu quis rir, mas mantive a postura, afinal, estava brava. E decepcionada, pois parecia lidar com uma criança de cinco anos num corpo de uma mulher de vinte.

 Ela foi até a porta do meu quarto sem dizer nada e abriu sem nem bater. Me fuzilou por um instante e eu não tirei meus olhos dos dela, a desafiando a prosseguir. Até que ela abaixou a cabeça e chamou:

— Nicolle está te chamando para tomar café.

— Ela tem nome, Lilian... — falei.

— Que desgraça!

— ANDA!

— CAROLINE! — gritou — Nicolle está te chamando para comer. E sinto muito por tudo. — disse, mas não fez a mínima questão de esconder o tom de desagrado. Ou parecer convincente. 

 Foi para o quarto em que meus pais estavam hospedados e se trancou lá. Minutos depois mandou um texto no grupo da família se desculpando comigo, Caroline e nossos pais. E depois disso, não a vi mais durante todo o resto do dia.

 

†

 

Duas semanas se passaram e estava tudo caminhando bem. Eu comecei a andar sem o auxílio dos outros e sem precisar da cadeira de rodas. Precisava apenas do apoio de uma bengala, pois a perna não estava ainda completamente firme. Mas foi um grande alívio poder fazer minhas coisas sem precisar ficar chamando alguém para me ajudar. Eu amava minha autonomia e precisava dela.

 Caroline parecia cada dia mais determinada e forte. Isso me alegrava. Muito. Porém, mal sabia eu que as dores de cabeça só tinham dado um tempo e que a maré alta ainda estava por vir.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 15 - Catorze:
rhina
rhina

Em: 18/08/2020

 

Até que chegou o dia de colocar Lilian na parede.

Rhina

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