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Caroline por BrunahGoncalves e Brunah Goncalves

Ver comentários: 1

Ver lista de capítulos

Palavras: 3017
Acessos: 1405   |  Postado em: 22/03/2020

Dez

|Ignore o que te faz mal e foque sua atenção em algo que te faça bem;|

 

Caroline

 

 Nicolle ainda estava em coma, passaram-se duas semanas após o acidente e eu estava aflita e preocupada, pois ela não havia mexido um músculo sequer. Todas as noites, durante as poucas horas de sono que eu consegui emergir, sonhava com ela acordando, sorrindo e me abraçando. Era como se nos encontrássemos nos sonhos, como se ela realmente me envolvesse nos braços e quisesse matar nossa saudade. Como se dissesse: “Estou aqui com você, meu amor”. Parecia tão real, tão real, que nem queria acordar. 

 Eu ainda tinha esperanças. Precisava mantê-las. Não poderia perdê-la... Ou me perderia junto.

 Tirei o dia para ir procurar emprego. Meus sogros e os irmãos dela ainda estavam na cidade e ficavam com ela no hospital. Falei que precisava sair, expliquei apenas para dona Alícia o que faria e ela me apoiou com várias palavras de incentivo. Estava sendo uma mãe para mim, entendia o amor que eu e Nicolle compartilhávamos e disse-me que queria nos ver felizes, que a filha dela acordaria e eu deveria estar preparada para dar o meu melhor à nossa relação, para não falhar.

 Depois de conversar com minha sogra, saí por lojas e escritórios, fiz entrevistas nesse dia e no dia seguinte, em vários lugares, para diversos cargos... Nos outros dias que vieram e... Nada. Nenhuma oportunidade. Estava difícil e eu estava ficando cada vez mais desesperada e desanimada. Parecia que a vida não queria colaborar, sabe? Mas eu não estava disposta e desistir. Não poderia, não mais.

 

†

 

 Acordei após adormecer em meio a lágrimas contidas. Passei a noite sozinha com ela, meus sogros haviam ido descansar no apartamento da filha com os outros filhos. Conversei bastante com a mulher da minha vida, como se ela estivesse me ouvindo, como se estivesse consciente. Li um pouco do livro que ela havia deixado pela metade e depois dormi sentada na poltrona, segurando sua mão e com a cabeça próxima ao seu corpo, apoiada na maca.

— Você está tão cheirosa, amor... Queria morar em seu cheiro, sabia?

 Imaginei que ela havia sorrido aquele sorriso radiante e único que fazia com que seu rosto ficasse ainda mais belo e iluminado.

— Amanhã após as entrevistas de emprego, vou pintar suas unhas, ok? Vou escolher uma cor de esmalte bem sexy. Você adora, não é? Conversei com uma enfermeira e ela disse que tudo bem, que o esmalte não te faria mal, então farei isso.

 Beijei sua mão. Queria tanto que ela respondesse! Que acordasse. Meu Deus, como eu desejava isso cada minuto mais!

— Amor, quando você acordar vou fazer aquele pudim de leite que você adora. Nossa, deu até vontade! Amanhã mesmo já vou comprar os ingredientes e deixar guardadinho, porque assim que você puder comer, eu faço. Você merece. Ah! Quer massagens nos pés? Sim, vou fazer também.

 Acariciei seu rosto e me ergui da poltrona para beijá-la perto dos olhos. Senti uma lágrima e não era minha. Nicolle chorava... A lágrima escorria de um de seus olhos. Quis chorar também, mas me contive para não preocupá-la. Limpei com o meu polegar a gota do pranto calado dela e a beijei novamente, no mesmo lugar molhado.

— Amor da minha vida toda! Agora eu tenho certeza que me ouve... Se você estiver cansada de tentar, amor, se isso estiver te fazendo mal, você pode descansar. — Não aguentei, as lágrimas transbordaram de mim e eu tive que parar para me entregar ao pranto antes de continuar — Prometo ficar bem, prometo tentar todos os dias... Por você. Eu sei que é o que quer, que eu seja forte, então serei. E nunca te esquecerei, nunca amarei ninguém como amo você. — Beijei seu rosto, na bochecha — Se estiver doendo estar presa aqui pelas pessoas que ama, saiba que vamos entender se você tiver que ir, está bem? Nós te amamos e queremos vê-la bem, esteja onde estiver. Eu estarei sempre contigo, tá bom, meu amor? Sempre ao seu lado. E tenho certeza que estará ao meu também. — Tentei limpar o pranto que escorria, mas foi inútil. Respirei fundo para conseguir continuar falando: — Mas, espero que consiga ficar aqui, acordar e voltar para casa, para mim... Eu cuidarei de você como nunca antes. Prometo, por tudo...

 Outra lágrima escorreu, dos dois olhos dela. As sequei quase que imediatamente, com uma mão de cada lado, e beijei-lhe os lábios.

— Vou ler a história de Anjinho, Fabi e Hope. Sei que as ama e eu também estou amando. Um dia vamos ter uma família maravilhosa dessa, né? Podemos ter vários filhos correndo pela casa, já pensou? Que alegria... Mas tudo bem, se quiser, podemos ter só um, já será uma alegria. Deixo você escolher o nome. Sabe, acho que você será uma ótima mãe. 

 Estava lendo o livro “Hope – A Menina Índigo” da autora Pippa Rivera. Realmente, Nicolle tinha ótimo gosto para tudo. E o livro estava me ajudando a entender melhor a vida. Recomendo!

 Bateu o sono após ler alguns capítulos, pois eu estava fisicamente, emocionalmente e psicologicamente exausta. Ela não chorou mais, não expressou mais nada, mas pelo menos, agora eu tinha certeza que ela me ouvia.

— Vamos dormir, Ok? Amanhã leio mais. A senhora precisa descansar também.

 Beijei-a na testa e a cobri melhor com o lençol.

— Te amo. Durma bem, meu anjinho. Meu amor, minha vida, minha calmaria.

 

†

 

 Como não estava conseguindo emprego em nenhum lugar que eu julgava “decente”, fui até o Bar do Bob, onde trabalhei um tempo atrás. Bob era um cara legal, bem-humorado e me adorava. Vivia pedindo para eu voltar a trampar com ele. Eu não queria trabalhar à noite, nem em um ambiente cheio de bebidas e pessoas excitadas, desejando extravasar a tensão do dia vendo mulheres seminuas dançando em cima de um palco iluminado com luzes vermelhas. Não queria, mas não vi outra opção e precisava de grana.

 Bob ficou feliz com meu retorno e disse que eu já poderia começar no dia seguinte. Contei-lhe sobre Nicolle e alguns detalhes dos meses em depressão e ele até me deu uma grana adiantada para pagar algumas coisas e comprar flores para minha namorada.

— Caramba, que história de filme, Caroline! Credo, que horror.

— Pois é, cara. Drama fodido. Aquele drama lascado que faz até capricorniano chorar.

— Nunca pensei que você fosse ser pega por essa doença miserável, sempre foi tão feliz, tão pra cima, animava todo mundo. Sempre teve uma visão tão positiva da vida.

— Pois é, ninguém pensa que cairá, né? Mas a depressão vem para qualquer um, até para padres e humoristas... Ninguém escapa. É uma praga. Ninguém está imune a isso, infelizmente. Mas sairei dessa, estou determinada. Já me sinto um pouco mais livre. Nicolle precisa da Caroline que conheceu. E eu também preciso dela.

— Bom, contem comigo para ajudar. Tem cliente que pergunta por você até hoje, acredita? Adoravam apreciar esse seu corpo lindo bailando com a cobra amarela... Era um arraso. Ninguém até hoje teve coragem de dançar com a minha filha. 

— Não quero mais voltar a dançar, cara. Me deixa só no bar, servindo os drinks, pode ser? Por favor...

— Caramba! Você no palco é tudo, cara. Todo mundo adorava. Mas, tudo bem, minha Deusa do Olimpo! O bar é seu.

 Consegui o emprego, a grana adiantada e saí até animada por estar empregada e ter de onde tirar dinheiro para pagar as contas.

 Fui direto numa loja de cosméticos comprar o esmalte para pintar as unhas dela. Escolhi uma cor vermelha, um vermelho vinho, pois sabia que ela amava. Vermelho era sua cor preferida, dizia que era a cor da vida, da paixão e do amor. Realmente, concordo com tudo, até porque, quando ela usava vermelho, me deixava louca, despertava em mim vida, paixão e amor.

 Comprei também um buquê de flores, de rosas vermelhas. Comprei algumas rosas também para minha sogra, pois ela também merecia e precisava de algum agrado, pois estava sendo uma mulher e mãe muito forte, para todos os filhos, pois mesmo com um deles correndo risco de vida, ela mantinha sua positividade e cuidava de todos, até mesmo de mim, que nem sua filha era.

 Comprei as coisas para o pudim, tomei um sorvete de casquinha e voltei ao Irena Sendler no final da tarde. Entrei no quarto e dona Alícia e seu Lucas dormiam no sofá de dois lugares. A TV estava ligada num programa que não parei para reparar qual era. Nicolle estava deitada na mesma posição. Aproximei-me e beijei-lhe a testa.

 Doía a alma vê-la imóvel daquele jeito, mas eu precisava manter a fé e acreditar que logo acordaria.

— Oi, meu amor! Trouxe flores e o esmalte que prometi. Adivinha que cor? — Esperei um pouco, para dar espaço para ela responder e foi como se respondesse. Sorri — Isso mesmo, minha vida! Vermelho, a cor que você ama. E adivinha?!... Consegui um emprego. Não é dos melhores, mas vai dar para pagar as contas e te mimar um pouco. Ando devendo, não é mesmo? Pois vou pagar todo o mimo que te devo, com juros. Ah! Olha as flores... As que você ama. Vou colocar aqui ao seu lado, para que combinem com suas unhas.

 Deixei as flores numa mesa e peguei o esmalte para pintar as unhas enquanto os pais dela dormiam profundamente. Pintei as das mãos e depois as dos pés; ficaram lindas.

— Uau... Duvido que você não seja a paciente mais estilosa, elegante e linda de todo esse hospital!

 

†

 

 Fui trabalhar no dia seguinte com o coração apertado por ter que deixá-la. Cheguei ao Bob e fui muito bem recebida por ele e por alguns funcionários antigos com quem trabalhei. Todos felizes com meu retorno. Menos eu, pois não queria voltar a trabalhar ali e logo que entrei, fiquei agoniada para sair. Mas como não tinha outra opção e um emprego ruim é melhor que emprego nenhuma na situação em que eu estava, sorri e tentei ser positiva, pensando que seria passageiro, que logo encontraria coisa melhor, que aquela oportunidade me ajudaria muito.

 Mantive o sorriso no rosto durante toda a noite. Já sabia fazer a maioria dos drinks, então não foi difícil me realocar ao bar e à função.

— Quer um drinque para relaxar, gata? — perguntou Matheus, esposo do patrão, que trabalhava comigo no bar aquela noite.

— Não. Valeu, estou de boa... Tô evitando beber.

— Uma tequila só não vai lhe fazer mal. Você não está muito animada, seu sorriso está forçado demais, o olhar cabisbaixo. Quer algo? Preparo para você, por conta da casa.

— Tá... Aceito uma tequila, apenas. Uma só não vai me fazer mal.

  Tomei a bebida quente num gole só, mas me arrependi no instante em que ela desceu queimando por minha garganta. Enquanto ch*pava o limão, pensei em minha namorada no hospital, pensei nas vezes que brigamos porque bebi, em como ela ficava desapontada comigo. Mas afastei esses pensamentos rapidamente, pois precisava sorrir enquanto trabalhava.

 Sorri ao servir cada cliente e decidi não beber mais nada, foquei no trabalho e na grana que viria com ele.

 Vi Bruno se pegando com uma loira no canto do bar, nas poltronas vermelhas, reservadas para “pegação”. Não sabia se era uma das dançarinas, pois como fazia tempo que não entrava ali, desconhecia a maior parte do pessoal.

— A garota é a cara da Nicolle... Puta que pariu! Que cara miserável!

— O que disse? — perguntou o cliente que eu servia com martíni.

— Ah, nada. Mais alguma coisa, algum acompanhamento?

— O único acompanhamento que eu queria agora era você.

— Oxe! Se liga, cara. A única coisa que sirvo aqui é bebida, meu corpo não está disponível para negócio e jamais estará. Muito menos para você, babaca — falei, rude e me afastei, para atender o próximo cliente.

 Olhei e Bruno ainda estava aos beijos com a loira que lembrava Nicolle. Ele parecia devorá-la... Achei nojento e parei de olhar. Não quis nem pensar na possibilidade de ser minha mulher ali, nem me permiti pensar.

 Bruno ia ao Irena Sendler dia sim, dia não, para visitá-la, mas nunca passava mais que meia hora. Todo dia me mandava mensagens perguntando como ela estava e eu respondia com poucas palavras, informando-o o suficiente e ele também não prolongava assunto. Talvez essa fosse a forma dele sofrer... Não sei, eu não o conhecia muito bem e nem estava disposta a conhecer, pois meu ranço, apesar de ter diminuído, ainda estava vivo.

— Caroline? — Ouvi sua voz perto e virei-me para encará-lo.

— Oi, Bruno... E aí, beleza?

— Que surpresa! O que faz aqui?

— Como pode ver, estou trabalhando. Voltei. Um bom filho, a casa torna, como diz o ditado. — falei, sem nenhum entusiasmo, com ironia.

— Pelo menos conseguiu um emprego!

— Pois é. Amém!

— Como ela tá?

— Melhorando. Cada dia melhor. E você, não conseguiu a original e resolveu pegar uma cópia?

 Ele gargalhou, passou a mão na barba feita e, antes de responder, tomou a tequila com a qual o servi.

— A garota ali? É só um aperitivo... Nada de mais.

— Escroto do caralh*! Trata mulher como se fosse qualquer coisa, por isso não consegue ficar muito tempo com nenhuma. — Entreguei-lhe o Cosmopolitan e um Negroni e depois o encarei, com nojo — Melhor ir se arrumando com qualquer uma mesmo, pois Nicolle jamais será sua.

— Veremos, Caroline, querida... Veremos! — sorriu num deboche grotesco e saiu como o escroto que era com as bebidas nas mãos.

“Até de costas parece um babaca.”

— Você nunca me enganou, Bruno. Mas ela nunca será sua, você não a merece nem como amiga, pois a engana fingindo ser o santo que nunca foi. — falei para mim mesma, pois ele já estava distante e não podia mais me ouvir.

 O som da música alta estava começando a me incomodar, as horas pareciam não passar, mas era só o meu primeiro dia e eu precisava me desvencilhar dos pensamentos torturantes e negativos senão não aguentaria uma semana ali. E eu precisava ficar enquanto não encontrasse outra coisa.

 Tomei outra dose de tequila pura para ver se o mau humor passava. Fui até o banheiro e chorei um pouco, com saudade dela e me culpando por tudo o que estava acontecendo... “Se eu não tivesse sido tão fraca você estaria boa agora, amor. Eu não precisaria estar aqui. Estaríamos bem. Desculpe por tudo...”.

 Voltei ao bar e dei meu melhor até a noite acabar. Mas antes que terminasse, vi um cara escroto tentando assediar uma das dançarinas, a mais nova das que estavam fazendo pole dance. Um loiro com cara de sessentão magnata pervertido, que toma Viagra toda noite para se sentir vivo. Não que tomar Viagra fosse um problema, acho que não... Assediar é que é o problema.

 A dançarina o recusava no corredor do banheiro, mas ele segurava seu braço bruscamente e ela não conseguia se soltar dele. Coloquei o pano de prato embaixo do balcão e saí do bar imediatamente. Caminhei até eles a passos largos e quando me aproximei, o segurei pela gola da camisa social quadriculada.

— Solta a garota agora ou arrebento tua cara, seu velho safado!

— Quê? Não se mete, franguinha.

— Franguinha? — questionei e sorri ironicamente. Segurei as duas golas da camisa cinza com mais força — Solta o braço dela ou vai ficar sem teus dentes!

— Você vai me bater? Olha o teu tamanho, acabo com as duas de uma só vez. Você por acaso sabe com quem está lidando?

— Não sei, não me interessa, só que aqui não é um prostíbulo, é um bar. E mesmo que fosse uma casa de prostituição, se uma garota diz não, você deve respeitar e deixá-la em paz, independente se ela é uma prostituta ou não! — rosnei, bem próximo de seu rosto, para que ele pudesse sentir minha fúria.

— Sai daqui feministazinha idiota! — Segurou meus braços e me empurrou. A dançarina saiu correndo, eu caí no chão, mas logo me levantei e acertei o rosto do miserável com um soco que quase quebrou meu punho. Fiz Muay Thai, então sabia onde e como bater – porém estava sem praticar há anos. Bati com gosto e não me arrependi. Ele cambaleou, mas não caiu. Vi seu nariz sangrando, pararia se ele não provocasse de novo:

— Sua putinha miserável, isso não vai ficar assim... Você me paga. Vou acabar com você.

 De onde eu estava mesmo, encostada na outra parede do corredor, o acertei com um chute no meio das pernas, o que o fez se contorcer com as mãos sobre os testículos e soltar um grito rouco de dor.

— Você vai se arrepender de ter cruzado o meu caminho, garota! — bradou, entredentes.

 Estava com tanto ódio daquele miserável e tão fora de mim, com o rosto fervendo, que teria continuado, se não fosse segurada por alguém, com tanta força, que me impediu de continuar dando a lição que aquele velho imbecil pedia. E merecia. Tentei me desvencilhar das mãos que me seguravam para bater mais, pois meu sangue fervia.

— Para, cacete, fica quieta!

— Me solta, ele precisa entender que...

 A mão masculina tampou a minha boca e eu fui arrastada para longe do velho pervertido. Percebi que uma multidão havia se formado à nossa volta, todos intercalavam o olhar entre mim e ele. Virei-me para ver quem segurava meus braços atrás das costas e era quem eu menos esperava: Bruno.

— O que você pensa que está fazendo, garota?! Quer mesmo acabar com tudo à sua volta, sabe em quem você bateu? O maior empresário da cidade, um magnata, Inácio Carneiro! Ele pode destruir sua vida num segundo. Ele, inclusive, é um dos que financiam as pesquisas da sua namorada. Quer foder com tudo?

Fim do capítulo


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Comentários para 11 - Dez:
rhina
rhina

Em: 17/08/2020

 

Mais essa.

Assim fica difícil de se recuperar.....

Ela tenta mas só aparece escroto na sua frente.

Rhina

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