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Caroline por BrunahGoncalves e Brunah Goncalves

Ver comentários: 1

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Palavras: 2144
Acessos: 1611   |  Postado em: 22/03/2020

Seis

|Não importa o que a vida fez de você, o que importa é o que você fez com o que a vida fez de você;|

Sartre

 

Caroline

 

 Ver que Nicolle foi atrás de mim, perceber que ela ainda estava ali, que se importava, que não havia desistido, foi de uma importância salvadora. Encontrei um alívio gigantesco em seu abraço após aquele pesadelo aterrorizador, que quase me fez perder a sanidade e o pingo de equilíbrio que ainda me restava.

 Fomos para sua casa e após um banho, onde ela prometeu que jamais me deixaria, pude me sentir ainda melhor. Uma melhora tão significativa que me permitiu até cozinhar. Eu já quase não sabia o que era isso. Cozinhar, comer, desejar fazer algo útil com minha existência tinha passado a ser algo intangível, uma espécie de utopia. Mas aconteceu. E eu e ela vibramos com essa pequena conquista. Nicolle dizia que cada pequena conquista era muito significativa para o avanço da melhora, então tínhamos que reconhecer e agradecer.  

 Comemos meu macarrão com atum, especialmente preparado para minha barriga que gritava desesperada feito recém-nascido querendo o peito da mãe. Estava tão delicioso que até repetimos. Estávamos as duas famintas. Nicolle adorava minha comida e eu adorava mais ainda vê-la se satisfazendo com o que eu fazia.

— Viu só? Ainda não perdi a prática.

— Nem vai perder, meu amor — afirmou e colocou mais uma garfada na boca, deliciando-se com a pasta — Não posso viver sem seu macarrão, sério. Humm... É uma delícia! — Fez uma expressão de prazer enquanto mastigava.

 Tomei um pouco do vinho enquanto a admirava. “Magnífica, linda, perfeita” — Pensei, com um riso bobo e apaixonado nos olhos.

 Os detalhes do pesadelo voltavam e tentavam me assolar, queriam tomar minha mente, mas eu estava determinada a não deixar que nada atrapalhasse aquele nosso momento de alívio. Não poderia e nem queria estragar tudo de novo com ela. Nem comigo mesma. Sei que a depressão tem seus altos e baixos, mas eu precisava manter a serenidade e o bom humor pelo máximo de tempo que conseguisse.

 A música ajudava. Estava repetindo a mesma canção que ela colocara e outras músicas revolucionárias, então o fio da esperança se fazia presente. E crescia. Pelo menos, naquela ocasião.

 Parecia um exercício... Nicolle sempre foi boa nessas coisas de criar situações para produzir resultados positivos no comportamento humano. Às vezes eu não sabia se estava diante da psicóloga ou da mulher apenas, da minha namorada, minha companheira. Mas nesse momento não importava, ela estava rindo e parecia satisfeita com nosso jantar, então era isso o que eu queria curtir e cultivar.

 

 Lavei a louça enquanto ela contava uma história meio bizarra sobre uma colega de trabalho que estava saindo com três caras diferentes e que havia sido pedida em namoro por dois deles.

— Três caras?

— Sim. E nenhum deles sabe que existem os outros. Ela disse que todos são bons de cama e que não quer perder nenhum deles. Mas agora não sabe o que fazer, pois namorar já é algo mais complicado, né? Esconder ficante de ficante é fácil, segundo ela. Mas esconder qualquer rolo de namorado já é uma missão pra agentes treinados.

— Que bizarro! Uma pessoa já dá trabalho, quem dirá três... Como ela consegue? Sem falar que ela está sendo canalha, pois está enganando os três. Se fosse consentido por todos, ok. 

— Tem doido para tudo, não é, amor? Eu jamais conseguiria. Ou consentiria. Gosto da monogamia. Sou adepta a monogamia. 

 A conversa seguiu enquanto ela me ajudava a secar os pratos. Me ocupar era algo imprescindível para que eu não voltasse a cair no abismo de mim mesma. Na melancolia, no subsolo da minha angústia.

 

†

 

 Fomos para o quarto ver um filme. Vimos uma comédia romântica protagonizada pela grandiosa Jennifer Aniston e isso foi realmente um momento delicioso. Fui até a cozinha fazer pipoca. Nicolle se ofereceu para fazer, mas eu estava determinada a cuidar dela naquela noite. A tomar o controle da situação e lhe dar algum alívio. Minha calmaria também precisava ser aliviada. Mulheres fortes também precisam ser cuidadas.

 Deitada em meus braços enquanto assistíamos, ela disse:

— Vou tirar quinze dias de férias na próxima semana.

— Que bom, amor. Você precisa mesmo descansar.

— Quero viajar. Quero fugir um pouco da cidade, ficar só com você. Vamos? Pode ser para uma praia distante, para o meio do mato... Qualquer lugar em que possamos ficar juntas sem sermos incomodadas pelo caos de uma cidade altamente civilizada. Mudar um pouco de ares vai fazer bem para nós duas.

— Estou sem grana, Nicolle. Você quem pagou meu último condomínio... Não vai rolar pra mim agora, sério. 

— Mas depois você pode me pagar se quiser. Somos uma família, não precisamos nos preocupar com essas coisas.

— Somos namoradas.

— Caroline, só temos uma a outra aqui em Canopus... Tenho o Bruno, mas... Enfim, somos nós duas, como se fossemos casadas, só moramos em casas diferentes ainda, mas porque você sempre fez questão.

— Porque nunca fui pedida em casamento e porque sei que você gosta de sua privacidade. Quando te pedi em noivado você disse que era cedo... Lembra?

— Isso foi há um ano e você pediu porque havíamos brigado, pois você estava com ciúmes do Bruno. Então, não quis aceitar diante da ocasião.

— Óbvio que fiquei com ciúmes, cara, ele estava com a mão na sua bunda!

— Já expliquei que ele só tinha me cumprimentado para ir embora e que a mão deve ter escorregado. Era festa de aniversário dele e ele estava bêbado. Bruno fica bastante sem noção quando bebe. 

— Não quero entrar nesse assunto novamente, Nicolle.

— Nem eu, Caroline. Achei que já tivéssemos resolvido isso...

— Já resolvemos.

 Ficamos quietas. Eu beijei o alto de sua cabeça quando ela voltou a pousar o rosto em meu colo. Ficou reflexiva por um tempo.

— Por favor... Eu também preciso dessa viagem. Acho que será boa para ambas.

— Vou pensar, ok? Também já conversamos sobre isso e você sabe o quanto me sinto inferior por estar sem grana e... Isso realmente me deixa bem mal.

— Você está numa fase ruim, é normal. Todo mundo passa por fazes ruins. E todo mundo supera. Lembra aquela vez que fiquei com dois meses de aluguel atrasado, pois tive que pagar o aluguel da clínica? Você quem me ajudou a por comida em casa.

— Sim, lembro.

— Pois é, Caroline. Todos passamos por fases baixas. Mas elas não são eternas. A não ser que não façamos nada para mudá-las. — Segurou meu rosto com as duas mãos, pois meus olhos haviam ficado marejados. A vista embaçou e eu... Eu já estava voltando para os braços da melancolia novamente. É ruim falar sobre nossas fraquezas... — Você não vai deprimir de novo, ok? Se fizer isso, eu arrebento a sua cara, meu amorzinho... Te quebro todinha.

 Eu ri, pois ela falava com uma expressão séria. E usar aquelas palavras foi engraçado vindo de Nicolle, ainda mais naquela situação tão... pacífica.

 A peguei pelos cabelos com as duas mãos e antes de seguir para onde eu queria, a encarei nos olhos, com um desejo já evidenciado e transbordante. Ela sorriu maliciosamente e isso foi a deixa para que eu a tomasse num beijo avassalador, quente, ávido, firme e praticamente insaciável.

 Nos beijamos por longos minutos, ajoelhadas no colchão enquanto o filme seguia e a gente ignorava. Me perdi em sua boca... Ela era irresistível para mim. Era perfeita.

— Carol... — Quando estava toda manhosa e carinhosa, me chamava assim.

— Oi, meu amor?

— Como podemos viver sem isso? — continuou sussurrando bem perto dos meus lábios, enquanto eu a tinha nos braços.

— Não podemos... Viver sem amor é viver num vazio.

 Ela assentiu com um balanço de cabeça respirando ofegante em meu rosto. Tomei sua boca na minha novamente e sentei na cama, trazendo-a para mim, fazendo com que se sentasse em meu colo. O quarto estava escuro, iluminado apenas pela luz da TV.

— Coloque uma música. — pediu-me. E eu atendi, mesmo sem querer interromper nosso ósculo absolutamente quente.

 Coloquei para tocar no canal de músicas da televisão umas músicas antigas dos anos oitenta. Adorávamos fazer amor como se estivéssemos num filme romântico antigo. Em um clássico dos amantes de Julia Roberts ou Sandra Bullock.

 Voltei para a cama onde ela me esperava sedenta, com olhar sedutor e ao mesmo tempo de súplica. Eu usava uma regata fina grudada ao corpo enquanto ela estava com uma blusa larga branca, de botão... Irresistível, que parecia pedir para ser desabotoada em um ato minuciosamente curioso. Ambas de calcinha... Irresistíveis.

 A beijei como antes, mas agora mordiscando seus lábios, explorando cada canto de sua boca com minha língua ávida. Enquanto desabotoava cada botãozinho que me impedia de ver seus seios pequenos enrijecidos, esperando para serem devorados por mim.

 Ela apertava minha bunda com as duas mãos. Percorria minhas costas, arranhando minha pele de leve... Bagunçou meus cabelos num ato selvagem enquanto eu sugava seus seios numa fome insaciável, imensurável... Deixando-os vermelhos e ainda mais quentes. Mordisquei os mamilos da minha mulher, fazendo-a tremer em meu colo ao implorar por mais com seu olhar de súplica que eu tanto amava.

 A música antiga tocava e nós nos deliciávamos no corpo uma da outra...

— Eu te amo tanto, Caroline...

— Eu também, Nicolle. Minha mulher, minha vida.

 Fui calada com seus beijos, suas mordidas, seus ch*pões... Ela quis me fazer deitar, mas eu estava determinada a amá-la primeiro. Minha mulher estava em brasa, entregue, derretendo por mim e eu não quis desperdiçar nem mais um minuto sequer. A deitei no colchão, sobre o emaranhado de cobertas brancas e percorri todo o seu corpo com a boca. A blusa já completamente aberta me deu total acesso ao seu delicioso corpo.

 Nicolle ofegava fumegante enquanto eu ch*pava cada partezinha de sua pele branca agora vermelha. Desci minha boca pela extensão da barriga até chegar onde eu queria, no ponto que me dava água na boca, no ponto pulsante de prazer de seu corpo.

 A calcinha preta já estava toda molhada, vazando um líquido delicioso que entregava o quanto ela me queria, o quanto desejava ser possuída, invadida, sugada e explorada por mim. A lambi por cima da calcinha antes de arrancá-la numa pressa e precisão que nos causou ainda mais frenesi.

 Sem esperar muito, a abocanhei, passei minha língua por toda a extensão molhada sentindo seu sabor único e divino. A ch*pei, suguei, como se fosse nossa última vez; sem hesitação, sem pudor. Como se aquela fosse nossa despedida, o momento oportuno para deixar marcado para sempre na memória.

 Quando a penetrei, enquanto ch*pava com vontade, não demorou muito, depois de algumas estocadas ela se desmanchou... Derreteu em meus três dedos e em minha boca, contorcendo-se num ápice visivelmente alcançado. Em um desejo satisfeito... Eu me inebriei com seu gosto em minha boca enquanto ela tremia e segurava firme os meus cabelos, puxando-os, anunciando a quanto estava satisfeita. Perfeita.

 Depois de me saciar em seu sex*, subi até sua boca para dividir o gosto... Gosto do prazer alcançado, consumado e incomparável.

 Enquanto nos beijávamos ela se virou e me fez deitar de costas para o colchão, se pondo em cima de mim. O tecido fino de sua blusa aberta cobria suas costas, mas minhas mãos estavam correndo por baixo dele, ainda sedentas, até alcançar sua bunda maravilhosamente esculpida pela natureza. Para mim.

— Minha mulher perfeita... — sussurrei após morder seu lábio inferior.

 Ela se esfregava em minha perna enquanto sugava meus seios após arrancar minha blusa preta, que foi parar bem longe de mim, pois ela a jogou para fora da cama sem nem perceber.

 Esfregava-se enquanto sua mão bagunçava meu cabelo e a outra... Ah! A outra invadia minha calcinha umedecida pelo prazer transbordante.

 Goz*mos juntas num ato que foi absolutamente ardente e surpreendente. Pois achávamos que havíamos perdido esse laço, essa brasa, esse fogo. Mas não! Ele ainda estava em nós. A paixão, a ardência e a urgência pelos nossos corpos e seres ainda habitavam em nós. Em ambas. A nossa chama ainda estava acesa.

 Deitada em meus braços, derretida e ofegante, ela falou:

— Ainda damos no coro, amorzinho.

— Claro! Enquanto estivermos vivas, daremos no coro, amor. — falei satisfeita comigo mesma, pois sentia-me mais vívida. 

 Nós rimos, como se fossemos duas bobas satisfeitas após o sex* muito bem feito, muito bem aproveitado, maravilhosamente consumado.

 Dormimos em seguida, abraçadas, com Love Hurts de Nazareth tocando.

 

†

 

Só que, o que tenho para dizer agora é: o que é bom e intenso, não dura para sempre. E para uma pessoa depressiva, os momentos de felicidade geralmente são mais curtos.

espirito

Fim do capítulo


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Comentários para 7 - Seis:
rhina
rhina

Em: 17/08/2020

 

Cara

Tô até com medo do que vem por aí

Rhina

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