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Caroline por BrunahGoncalves e Brunah Goncalves

Ver comentários: 1

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Palavras: 2832
Acessos: 1592   |  Postado em: 22/03/2020

Quatro

|Sua força não acabou, você só precisa resgatá-la|

 

Caroline

 

 

 Seus olhos ficaram me encarando por longos e intermináveis segundos, fiquei tensa, não consegui dizer nada, esperando o momento da explosão, o momento em que ela partiria para cima de mim e me bateria, mesmo que isso não fosse de seu feitio, pois seus olhos estavam realmente ameaçadores e eu fiquei com medo. Parecia outra Nicolle diante de mim. Parecia uma fera prestes a atacar.

 Mas ao contrário do que eu esperava, ela simplesmente levantou-se do sofá, meneou a cabeça em negativo ainda me olhando e saiu rumo ao quarto, graciosamente, com sua postura ereta e segura. E por mais louco que isso possa parecer, essa ausência de explosão me amedrontou muito mais. Eu preferia que ela tivesse me batido, eu saberia lidar melhor com isso.

A porta do quarto bateu tão forte que eu me assustei. Ainda estava sentada no chão, pensando em qual atitude deveria tomar para tentar amenizar a situação, mas nada que eu fizesse naquele momento poderia tornar minha situação melhor. Nada.

 

 Minha cabeça girava e doía, eu me sentia podre por causa do álcool, mas fui atrás dela, depois de tentar arquitetar algumas desculpas... Em vão. Abri a porta sem bater e ela estava lá, sentada na beirada da cama, com as mãos cobrindo o rosto que chorava copiosamente. Eu queria apenas correr e abraçá-la, para tentar acalmar, mas o foda é que a causadora de todo o drama era eu mesma, então só consegui ficar parada na porta, sentindo minha culpa, dilacerando o meu peito.

— Meu amor... Me desculpa? E-eu...

— Não quero ouvir!! Você está bêbada.

— Me deixe só explicar? Eu... Só bebi...

— Só bebeu? Quer saber? Eu não quero mais saber de coisa alguma, garota! Só quero que pegue suas coisas e saía daqui imediatamente.

— Nicolle, por favor? Eu tive uma recaída e... você sabe o quanto é difícil. — falei, já me desmanchando em lágrimas compulsivas que escorriam loucas pelo meu rosto — Você sabe, você lida com isso todos os dias.

— Sim, eu lido com isso todos os dias e é muito difícil para mim também! Estou exausta de tentar te ajudar em vão, Ok? Você não faz o mínimo para se ajudar, querida. Ninguém consegue ser ajudado se não se esforça o mínimo para sair da situação desagradável em que está. — Ela me encarou e seus olhos estavam vermelhos, eu conseguia notar a angústia que estava carregando naquele momento — Eu cansei, Caroline! EU CANSEI. — Sua voz saiu falha, amarga — Quero que pegue suas coisas e vá embora, por favor. Nosso namoro termina aqui. Se você está disposta a destruir a sua vida, que faça isso longe de mim.

— Eu te amo, Nicol...

— Não dá para tornar as coisas melhores só dizendo ‘Eu te amo’, Caroline! Você precisa provar. Amor é bem mais que palavras, amor é atitude. Amor é fazer bem ao outro. E você não está mais me fazendo bem.

 Ouvir isso me fez perder completamente o chão, o peso do corpo nas pernas era imenso. Eu ainda estava um tanto bêbada, mas a tontura foi por ter levado um tiro no peito como aquele. Às vezes as palavras nos atingem com mais voracidade que uma bala de um fuzil AR-15. Palavras são facas que nos moldam ou nos machucam. E eu fiquei dilacerada com as palavras afiadas de Nicolle. Mas sabia que ela tinha razão.

— É isso mesmo que você quer, que eu vá? — perguntei, torcendo para que a resposta fosse negativa.

— Não, não é, mas é isso que acho necessário. Essa situação toda está acabando comigo. Cheguei num ponto de não conseguir mais ouvir meus pacientes, por estar pensando em você, preocupada com você. Os pacientes falam comigo e eu estou dispersa, estou aqui, cuidando de ti, mesmo quando estou lá, precisando cuidar deles... E enquanto isso, você enche a cara de bebida e não pensa o mínimo em mim! — disse essas últimas palavras em um tom tão amargurado que eu só consegui me ajoelhar aos seus pés e suplicar para que me perdoasse. 

— Por favor, me desculpe, eu te amo, mas...

— Chega, Caroline! Não quero ouvir mais nada, apenas quero que vá embora — falou e empurrou meus braços que abraçavam sua cintura. — Vá para sua casa.

 Desvencilhou-se de mim, levantou-se e foi até o banheiro lavar o rosto. Eu fiquei estática, ajoelhada em frente à cama, com a cabeça pendida nas mãos, sem conseguir levantar. Se meu coração já estava despedaçado antes desse momento, agora ele estava esfarelado, completamente destruído.

 

 Fui até o banheiro, que estava com a porta entreaberta.

— Será que a gente pode conversar? — Ela secava o rosto, suspirou ainda de costas para mim, virou-se e me fuzilou com seus olhos ameaçadores. Parecia olhar no fundo da minha alma. E isso me arrepiou toda, de verdade.

— Não.

— Amor, por favor? Prometo não fazer isso nunca mais. — Meu desespero começou a se mostrar... Eu ofegava, o coração ficou acelerado feito doido e eu falando no automático.

— Você está bêbada, não tem nem consciência do que está falando, garota. E eu estou farta de aceitar suas promessas e elas serem quebradas.

— Eu te amo, não vou aguentar viver sem você, não.

— Eu também te amo, Caroline, mas também preciso pensar em mim, já que você não pensa mais.

— Eu penso em você o tempo todo, se estou viva é por sua causa.

 Ela riu alto sarcasticamente.

— Viva por minha causa, sério?! Você escapou por pouco, garota! Por pouco eu não tive que te enterrar. Você imagina a dor que eu senti e que eu sentiria? Você por acaso, em algum momento, pensa em como eu me sinto toda vez que chego em casa e te encontro desse jeito? Não sou qualquer pessoa em sua vida, Caroline, nós temos um relacionamento e você me deve consideração e respeito.

 Fiquei quieta, com os olhos cheios de lágrimas enquanto algumas transbordavam. As palavras cravavam em meu peito feito faca. Ardiam.

— Eu penso em você o tempo todo, amor...

— Se você pensa, então para de fazer merd* com a sua vida! Pois se ela não significa nada para você, significa muito para mim.

— Vamos ficar juntas, então? — perguntei, num fio de esperança desesperadora.

— Não, Caroline! Não vamos. Eu quero mesmo que você vá embora.

 Engoli em seco aquelas palavras ásperas, limpei uma lágrima que escorria queimando meu rosto e fui até o guarda-roupas para pegar minhas coisas.

 Ela passou por mim.

— Onde você vai, Nicolle? — perguntei, pois a vi pegando a chave do carro que estava jogada na cama. Ela obviamente não estava num estado emocional apropriado para dirigir.

— Preciso sair. Vou encontrar com o Bruno. Mas isso não é mais da sua conta. Quando eu voltar, não quero mais te ver aqui.

— O merd* do Bruno tem um dedo podre nisso, né? Ele te influenciou a fazer isso?

— Óbvio que não! Desde quando eu sou uma pessoa influenciável? Estou terminando porque não aguento mais lidar com suas atitudes inconsequentes. Porque... Enfim, já te falei, não te devo mais satisfação. — Retirou a aliança, deixou em cima da cama e saiu, sem me olhar mais. Me deixou assistindo a cena, muda e transtornada.

 Fiquei tão desorientada que não fui atrás dela, apesar de querer. Apenas respirei fundo. Se ela queria um tempo, ela teria um tempo. Comecei a ficar enjoada de tão aflita. Engoli em seco. 

 

†

 

 Enquanto o carro que chamei por aplicativo me levava para casa, eu olhava através do vidro escuro para a rua. A noite de sexta estava bonita, noite de céu estrelado e os bares estavam lotados. Canopus era convidativa à noite, seus bares e boates eram alegres, charmosos, quentes...

 De repente, enquanto divagava e pensava em minha namorada, procurando saber para onde ela havia ido e com quem além de Bruno, vejo o traste transitando com Nicolle por entre as calçadas movimentadas, com um dos braços enlaçando a cintura dela.

— Não, cara, não pode ser. Esse miserável desgraçado me paga!

— Moça, está falando comigo? — questionou o motorista.

— Não. Claro que não. Estou falando para aquele cretino do Bruno.

 O motorista não disse mais nada, deve ter me achado uma louca bêbada. O carro parou no sinal vermelho, então eu pude observar, tive tempo para vê-los um pouco mais. Sentaram-se numa mesa de um bar elegante, meio brega, aqueles frequentados por gente de alta sociedade, um que nunca estive e que nem fazia questão de estar. Deveria ser coisa do imbecil do Bruno, ele com certeza a arrastou, pois Nicolle também detestava esse tipo de ambiente.

 Liguei e ela não atendeu. Deu tempo de vê-la olhar o celular e recusar a chamada antes de o carro seguir e eu os perder de vista. 

— Não posso atender agora, estou ocupada. O que você quer? — perguntou por mensagem, aliviando um pouco do meu desespero. Mas só um pouco.

— Onde você está? Estou preocupada.

— Estou com o Bruno. Não precisa se preocupar. Cuide de você, se preocupe com você, Caroline. Tchau.

— Desculpe ter te chateado. Estou me sentindo péssima e arrependida. Eu vou melhorar, vou provar para você que ainda valho à pena.

— Você precisa provar isso para você mesma. Eu sei que vale a pena, só apenas cansei de insistir em algo que não me faz bem e que não muda. Boa noite! Se cuida.

— Não faz isso, Nicolle, eu preciso de você. Não deixa o canalha do Bruno fazer tua cabeça. São dois anos juntas e... eu não sei mais viver sem você, amor.

— Não envolve o Bruno nisso, Ok? Tudo que ele sempre fez foi nos ajudar. Você sabe sim viver sem mim, eu não sou teu oxigênio. Enfim, por favor, se cuide. Se me ama, cuide bem de você. Eu quero que fique bem mesmo não querendo mais fazer parte disso. Beijos.

— Nicolle... — Enviei. Estava tão atônita que nem sabia mais como argumentar. Estava tremendo e com a vista embaçada pelas lágrimas, então escrever havia se tornado quase impossível.

— Tchau, Caroline. Amanhã a gente conversa.

— Ok. Obrigada.

— Boa noite.

— Boa noite. E... eu te amo. — Mandei, em prantos, querendo ir até onde ela estava e arrancá-la de perto daquele aproveitadorzinho barato.

 Eu sabia que ele não prestava. Sentia. Ele cheirava a encrenca, era um tremendo de um mulherengo, quando eu trabalhava no Bar do Bob, ele vivia aparecendo com um monte de mulheres diferentes, beijava todas, era nojento. Nós não nos conhecíamos direito, mas já o achava esquisito. Só que na frente de Nicolle, sempre fazia o Santo padroeiro da simpatia. Eu só não tinha provas e ele agia com a maior dissimulação do mundo quando estava perto dela. Era um imbecil. Vivia com o deboche estampado na face.

 Cheguei ao meu apartamento, transtornada. Só de entrar ali, eu já ficava mal, mas, de qualquer forma, precisava ficar sozinha.

 Deitei-me no sofá assim que entrei. Não quis ir até o quarto para não me deparar com os resquícios de minha quase morte. Fiquei encolhida no estofado, deixando as lágrimas escorrerem. A vontade de morrer surgiu novamente, entrou sem bater à porta, vários pensamentos tortuosos passavam em minha cabeça. A angústia me tomou com força.

“Caroline, vamos embora” — minha voz interior dizia. “Para quê viver se ninguém te quer, garota? Todos sempre te abandonam” — a voz interior insistia.

 Parecia que havia um vilão dentro de mim. “E se não for um vilão? Se for alguém que queira me salvar dessa angústia toda? Pois aqui fora ninguém me entende, todos sempre se vão...” — Eram tantos dilemas! Eu pensava demais e nada concluía.

 Tentava justificar os pensamentos suicidas, tentava me sentir acolhida na voz da depressão, pois ela parecia fazer questão de me abraçar e não era um abraço falso, forçado como o de muitas pessoas o é, como tantos que me envolveram durante a vida.

 Minha barriga roncou de fome. Fui perceber que estava com fome quando senti a pontada da dor no estômago vazio. Pensei em me levantar para comer, mas não consegui. Mesmo que conseguisse levantar, não conseguiria comer, pois a angústia não deixava. Nada descia pela minha garganta. Ela se fechava só de pensar em comida, no aroma, na textura.  

 Fiquei olhando em volta e imaginando como deveria morrer. Eu queria, pois não conseguiria conviver com a ausência dela e nem com o fato de fazê-la sofrer.

“Se você tentar agora, ela provavelmente não vai vir te salvar, pois está ocupada com seu amiguinho escroto” — a voz de novo tentava me convencer a desistir.

 Fiquei tentando criar coragem para ir tentar outro suicídio, ou, simplesmente, criar coragem para ir tomar um banho e comer alguma coisa, mas acabei adormecendo ali mesmo, no meu sofá velho desfiado.

 

†

 

— Ei, Caroline, acorda! Está tarde, querida. Vamos embora. Vem comigo.

— Quem é você?

 Esfreguei os olhos embaçados com as duas mãos e vi a moça que me acordou. Assustei-me de um jeito indizível quando olhei em seu rosto e reconheci seu sorriso, jamais esquecido. Era minha mãe. Ela sorriu para mim, tocou meu rosto carinhosamente com uma das mãos e me abraçou forte. Eu fiquei tremendo de emoção, mas consegui corresponder ao abraço.

— Mãe?! — questionei, esbaforida — Eu morri de saudade, mãe. Senti tanto a sua falta... Por que vocês me deixaram? Onde está o papai? E- eu... Foi horrível todo esse tempo sem vocês.

— Calma, minha filha. Nós precisamos ir cedo, eu e seu pai. Ele está ali em cima nos esperando. Está preparando tudo para te receber. Vamos? Meu amorzinho, minha florzinha... — falou e sorriu com o apelidinho carinhoso que ela costumava usar comigo.

— Eu te amo, mamãe! — Foi o que consegui dizer, pois a saudade dela era imensa, absolutamente imensa. Seu cheiro era inebriante e eu não queria sair nunca mais de seu abraço. Nunca mais. A vida inteira senti falta de seu colo, por mais que tentasse não pensar muito nele, para não me torturar com sua ausência.

 Cresci com a lembrança da sensação do colo da minha mãe e de meu pai, então era difícil conseguir viver sem desejá-los de vez em quando. Quando eu estava triste, sempre pensava em tê-los e volta.

— Eu também te amo, filhinha. Vamos? Papai está nos esperando.

 Saímos do apartamento por um portal iluminado, lindo, cheio de flores. Entramos e assim que pisei do outro lado, senti uma sensação indescritível de paz. Ah, a paz que procurava, alívio que eu precisava! Tive certeza que estava entrando no paraíso. Abracei minha mãe e assim que a abracei, levei um susto, pois ela virou pó. Fiquei atordoada, sem entender absolutamente nada e querendo ela de volta. E o lugar que antes era florido e iluminado, começou a escurecer e descascar, como uma parede velha, em chamas.

— Que porr* foi essa?!

— Olá, Caroline! Bem-vinda ao paraíso dos suicidas, o lugar onde as dores se intensificam. 

 Olhei em volta, o lugar era... Podre. Cheirava a mofo. Comecei a sentir um frio imenso e dores pelo corpo, sobretudo nos cortes dos pulsos, que não paravam de sangrar. Havia muito choro e grito, comecei a ficar com medo e então perguntei para o velho estranho corcunda que falava comigo. Eu não via seu rosto, pois estava com um enorme capuz e o ambiente era escuro, impossibilitando de ver as coisas claramente. 

— Que lugar é esse, cadê a minha mãe?

— Sua mãe não está. Só os que tiram a própria vida vem para cá. Seus pais estão num lugar melhor, onde você não pode entrar.

— Eu não gostei daqui, quero ir embora. Quero a Nicolle, minha namorada, onde ela está?

— Está sofrendo muito sem você. Mas agora é tarde demais, ela está nos braços do amigo Bruno, ele a consola e pretende dormir junto com ela.

— Não... É mentira.

— É verdade.

— Eu preciso voltar. Não era isso que eu esperava encontrar.

— Ninguém espera por isso, garota tola! Mas é isso que temos para quem se mata — ele disse e soltou uma gargalhada assustadora. 

— Eu preciso sair daqui, moço. Preciso saber da minha namorada. — falei, aflita, com lágrimas já escorrendo e queimando minha pele feito brasa.

— Cale a boca, Caroline! — falou o velho e riu alto novamente, um riso fino e debochado, que ficava cada vez mais grave e próximo. A risada parecia invadir meus ouvidos e estava prestes a estourar todos os meus tímpanos. — Cale a boca, Caroline! — repetiu no mesmo tom debochado e agressivo. — Cale a boca, Caroline... Cale-se! — ficou repetindo e eu o ouvia mesmo tampando forte o ouvido com as duas mãos.

Fim do capítulo


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Comentários para 5 - Quatro:
rhina
rhina

Em: 14/08/2020

 

Nicole a mandou embora.

Pedidos e pedidos de desculpas não ameniza as dores que Caroline causa.

É uma loucura viver assim

Rhina

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