Capitulo 65 - Murei meu castelo com fios de rádio
Helena não hesitou em ligar para sua principal suspeita. Discou uma vez e caiu na caixa postal. A segunda vez chamou, chamou, chamou, e finalmente alguém atendeu.
“Alô?” Uma voz masculina ligeiramente grossa responde.
“Quem está falando?” Helena questiona.
“Rafael, mas esse é o celular da minha mãe, Isabel.” O rapaz responde.
“R-rafael? Caramba, como sua voz está diferente.” Helena comenta.
“Desculpa, quem está falando?”
“Ah, sou colega de trabalho da sua mãe. Pode passar para ela por favor?”
“Beleza.” O garoto prontamente repassa o celular para a mãe, que olha no identificador de chamada antes de atender.
“Alô? Helena? Está tudo bem?”
“E você ainda pergunta, Isabel?”
“Como assim?”
“Ué, o vídeo que está viralizando na rede social!”
“Oi? Que vídeo?”
“Aquele que tem uma gravação da Thaísa, que a expõe perante o Brasil inteiro naquele grupinho de resistência que na verdade não faz porcaria nenhuma!”
“O quê? Que grupo? Do que você está falando?!”
“Do perfil fake que postou o vídeo de conversas na festa, incluindo uma conversa sua com a minha namorada! Você fez isso por quê? Para ganhar algumas curtidas? Alguns minutos de fama?!”
“Helena, eu nem sei do que você está falando! Eu não postei vídeo de festa nenhuma!”
“Então por que coincidentemente dá para escutar sua voz, porém não se vê sua imagem na hora da conversa com a Thaísa?
“Como eu vou saber?!? Eu nem vi esse vídeo, Helena!”
“Para de mentir, Isabel! Ainda por cima usou um discurso barato falando sobre ser livre e ter aceitação dos familiares, sendo que quando a gente namorava seus pais nem me aceitavam!”
“Ah, pronto! Agora você vai ficar me acusando? Primeiramente que meus pais atualmente aprenderam a aceitar muito bem a minha sexualidade, e meu pai até agradeceria se eu namorasse uma garota agora. Em segundo lugar, eu já disse que não postei merd* de vídeo nenhum, e se está duvidando, manda a polícia investigar ué! Você não disse que é a imagem da sua namorada? Pois vá resolver isso pelos meios legais!” Isabel responde, sem medo.
“Então... não foi você?” A voz de Helena se abranda.
“Claro que não!” Isabel se exalta do outro lado da linha.
“Mas você está nesse grupo, não está?”
“Sei lá, Helena, eu entrei em tantos grupos na rede social que nem sei!”
“Então se estiver, por favor, denuncie para o vídeo sair do ar.” Helena pede e logo depois finaliza a chamada.
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Após muito custo, Helena e Thaísa conseguiram pegar no sono, e a escala de Helena daquela semana bateria com os horários de Thaísa.
Ao invés de tomar café da manhã no hospital, limitaram-se a uma tigela de cereal e um suco batido de frutas com leite. Apesar de se sentir apática e ao mesmo tempo amedrontada, checou suas mensagens. A notícia boa era que sua amiga infiltrada no grupo verificou que o vídeo havia saído do ar. A notícia não tão boa assim era que Nicole mandou diversas mensagens pedindo para a irmã ligar de volta. Tal desespero soava como mau presságio.
A interna então finalizou seus afazeres e demorou um pouco a tomar coragem para ligar. Ao sair do apartamento junto de sua namorada, finalmente fez a ligação.
“Alô? Nicole? Está tudo bem?”
“Thaísa, ér... nós meio que temos visita hoje...” A voz de Nicole parece completamente diferente do normal.
“Nós? Como assim?” Thaísa questiona, perdida.
“Sim... ér... Então... como o papai e a mamãe acham que você mora aqui, falei para eles que você teve que dormir fora e que você iria direto para o hospital, então eles vão lhe encontrar lá...”
“Ah...” Thaísa arregala os olhos e fica paralisada. “Então... o papai... e a mamãe... estão me esperando... no hospital?!”
“Sim... e eles não parecem nada contentes.” Nicole desliga, com o coração apertado.
“O que foi?” Helena questiona, tendo escutado parcialmente a conversa.
“Com certeza meus pais viram o vídeo..” Thaísa coloca a mão sobre a fronte e balança a cabeça negativamente.
“Calma, ele foi apagado, eles podem ter vindo por qualquer outra coisa.”
“É lógico que isso é sobre o vídeo! Várias pessoas devem ter baixado e divulgado entre si, e isso foi parar na mão dele, com certeza.”
“Quer faltar hoje e ficar em casa, então? Assim você não precisa encará-los.”
“Não, melhor passar por isso de uma vez por todas. Talvez esse seja o meu empurrão para sair do armário de vez.” Thaísa suspira e finalmente entra no carro.
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Helena se despediu da namorada, e dali tomaram rumos diferentes. Thaísa achou melhor enfrentar seus pais sozinha, e acabar com essa vida dupla de uma vez por todas. Eles a esperavam na recepção, e de lá, levou-os para a lanchonete do outro lado da rua, o mais longe possível para que seus colegas não vissem uma discussão em potencial.
Antes de iniciar a conversa propriamente dita, Thaísa pediu um café expresso para suportar o dia, enquanto o pai pediu seu famoso café com creme de leite sem açúcar, e a mãe, um latte. Eles foram para uma da mesa e um ficou em frente ao outro, apenas apreciando as bebidas.
“Então... presumo que eu já saiba o motivo da visita de vocês...” Thaísa engole com dificuldade seu café.
“Bem...” O pai e a mãe se entreolham. “Nós vamos transferir a sede do Instituto para cá.” Nicolau revela.
“O quê? É por causa disso que vieram?” Thaísa arregala os olhos.
“Nós vimos o vídeo, filha.” A mãe revela. “Sei que existem pessoas tentando levá-la ao mal caminho, a maneira que tentaram lhe manipular...”
“Mãe, eu-”
“Sabíamos que foi um erro deixar você sair tão nova assim de casa. Quando passou na transferência, sua mãe e eu debatemos muito a respeito disso. Mas como você estava abalada pelo fim do namoro com Élvis e não queria mais ficar na cidade, acatamos sua decisão. Entretanto, essa cidade é cheia de armadilhas para uma mente inocente como a sua, filha. É por isso que necessita da nossa proteção.” O pai afirma.
“P-proteção?”
“Isso. Já liguei para um conhecido que está disponibilizando um prédio para podermos fazer as instalações do laboratório, e um apartamento na vila Nova Conceição. Se quiser, podemos mandar alguém para tirar suas coisas do apartamento de sua irmã.”
“Ér.. mas... mas e a casa lá no interior? O que vão fazer? É a nossa casa, nosso lar!”
“Não vamos vendê-la. Eu precisarei estar quase sempre lá para cuidar do laboratório.”
“E quando vocês se mudam?” Thaísa não consegue acreditar no rumo que a conversa tomou.
“Se tudo der certo, essa semana mesmo. Você ficará com sua mãe no apartamento enquanto eu passo alguns dias no interior e alguns dias aqui até finalizarem a sede.” O pai dita as regras, e Thaísa, como um pássaro assustado, escuta calada.
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“Eles não podem fazer isso com você!” Helena exclama em um canto de um dos corredores do hospital, enquanto escuta a namorada contar sobre a conversa. “Você não depende mais deles, guardou seu dinheiro, está morando comigo, você realmente não precisa deles!”
“Mas Helena, eles são meus pais... eles estão vindo para cá por minha causa!” Thaisa contra argumenta, ainda um pouco perdida.
“Eles vêm para tentar lhe controlar, amor!”
“Poderia ter sido pior, Helena! Eu estava esperando um belo sermão, mas ao invés disso eles resolveram tentar me proteger da maneira deles! Eu não posso deixar de levar isso em consideração!”
“Bem, a decisão é sua.” Helena bufa, irritada, e então recebe um aviso em seu celular. “Tenho que ir, a Dra. Camila está chamando.”
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“Helena, onde estava?” Camila pergunta retoricamente, ao lado de Isabel e Mário, em frente ao leito da paciente que acabara de ser admitida. “Aqui está o prontuário, atualize-se. Quero raio X cervical, torácico e abdominal anteroposterior. E dessa vez, deixem o técnico entregar ao radiologista. Depois disso, quero que o Mário faça a endoscopia e vocês duas o acompanhem.” A doutora explica, enquanto uma enfermeira retira o sangue da paciente para mais exames.
Enquanto Mario empurrava a maca da paciente, Helena lia o prontuário e acompanhava pelo lado direito e, enquanto Isabel ia pelo esquerdo, mexendo no celular.
“Dulce, certo?” Helena pergunta e a paciente afirma com a cabeça. “Dezenove anos, relatou dor abdominal desde a madrugada e hematêmese no início da manhã...” Ela lê as informações. “A Dra. Camila pediu TC também?” A residente pergunta aos colegas.
“Não achou necessário.” Mário responde.
“Não achou necessário o quê?” Isabel ergue a cabeça e questiona.
“Eu havia perguntado se a nossa supervisora pediu uma tomografia computadorizada.” Helena explica, e então olha rapidamente para o aparelho de Isabel. “Celular novo?”
“Hã? Ah, pois é, a grana da residência nem caiu ainda e já estou gastando...” Isabel ri de modo estranho.
“Vendeu o antigo?” Helena pergunta.
“Não, ele caiu no vaso sanitário..., mas por que quer saber? Você nunca ia querer comprar de mim, seus pais sempre lhe deram o aparelho mais atual...” Isabel entra em modo defensivo, dá de ombros e retorna o olhar para a tela do novo celular.
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“Enfisema subcutâneo leve, apenas. Seria bom pedirem um raio x contrastado.” O radiologista comenta, enquanto entrega o laudo para o trio.
“Essa radiografia simples fala a favor de lesão esofágica. Vou conversar com a Dra. Camila.” Helena complementa.
“Vamos para a sala de endoscopia logo. Temos que confirmar isso. Esse exame é o mais eficaz e a sala é aqui do lado!” Mário afirma.
“Você só quer ir logo porque a Dra. Camila deixou você ser o encarregado.” Isabel reclama.
“Talvez ele esteja empolgado para fazer o trabalho dele, qual o problema?” Helena o defende. “Realmente, a endoscopia digestiva alta é o procedimento mais prático, é o que consta nas diretrizes.”
“Ai, Helena, tudo você tem que contra argumentar! Se fosse eu, você estaria fazendo de tudo para conseguir um exame alternativo.” Isabel bufa e revira os olhos, enquanto Mário já se adianta para levar a paciente ao local do procedimento.
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“Ali! Uma pequena ruptura esofágica próximo à junção esofagogástrica!” Helena a ponta na tela, enquanto Mário manuseia o aparelho na paciente levemente sedada.
“Tem também algumas ulcerações. Veja, Mallory-Weiss bem ali...” Mário dá ênfase.
“Úlcera de Mallory Weiss em uma paciente jovem... e ela não relatou etilismo. Esses vômitos incoercíveis devem ser de episódios bulímicos...” Isabel comenta.
“Vamos ter que chamar a preceptora, teremos que fazer uma rafia no esôfago.” Helena avisa.
“Ela está estável, sem sinais de sepse, Helena. Antes de pegarmos o laudo com o radiologista eu pedi o resultado do hemograma para a enfermeira. Nossa preceptora vai indicar tratamento conservador.” Isabel argumenta.
“Estou com a Isabel nessa, Helena.” Mário admite. “Apenas uma pequena drenagem, há muito pouco resíduo de conteúdo emético, nada que fizesse elevar a temperatura dela ou mesmo leucócitos.”
“Tudo bem, então vamos fazer a drenagem de coleções, depois hidratá-la e medicá-la com um antibiótico de amplo espectro, além de uma sonda nasoenteral e levá-la ao quarto.” Helena dá ordens tentando seguir as guidelines.
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Algumas horas depois, em um breve horário de descanso, Helena pegou um salgadinho da máquina e se deitou no sofá da sala de reuniões.
“Ah, droga, jurava que só eu tivesse a ideia de escapar na sala dos médicos!” Mário brinca, ao ver seu lugar favorito roubado.
“Tem a poltrona aqui do lado, dá para descansar a coluna pelo menos...” Helena sugere.
“É o jeito...” Mário se joga no assento. “E aí, você está bem?”
“E por que não estaria?”
“Ouvi alguns internos comentando de um vídeo que expôs sua namorada na festa da Dra. Camila.”
“Ah... o vídeo saiu do ar. Agora estamos tentando resolver alguns assuntos com a família dela.”
“Entendo. A Isabel está um pouco estranha hoje, não acha?”
“O que um assunto tem a ver com o outro?”
“Nada... eu só quis comentar, hoje ela está na defensiva. Geralmente ela conversa comigo, mas hoje não quer papo com ninguém, só fica naquele celular.”
“Acho que está interessado demais na Dra. Isabel, hein Dr. Mário...” Helena brinca.
“Não, eu...” Mário coça a cabeça. “Talvez...” Ele ri.
“Sério?” Helena até sai da posição de decúbito para se sentar e prestar mais atenção na conversa. “Bem, a vida é sua, mas eu não cometeria esse erro. Quero dizer, eu não cometeria esse erro novamente.”
“Você e ela já...?”
“Isso foi há muito tempo, ainda bem. Se você estiver mesmo muito afim, torço para que tenha uma boa saúde mental.”
“Eu faço terapia desde os nove anos de idade, acho que aguento!” Mário ri. “Mas assim, entre nós... ela é boa?”
“Boa em quê?” Helena fica confusa.
“Qual é! Entre quatro paredes, Helena!”
“Eu não vou lhe falar isso!” Helena franze a testa. “Sabe a linha da noção e do limite?!”
“Ah, qual é...”
“Não!” Helena olha para o celular. “Falando nisso, ela está nos chamando, aquela paciente jovem, Dulce, está com febre.”
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“Eu pedi outro hemograma. A temperatura dela estava em 37.9 °C então administrei metamizol endovenoso.” Isabel explica.
“Vai demorar muito para o exame chegar?” Helena pergunta.
“Não muito. Mas a Dra. Camila pediu para a monitorarmos enquanto ela acorda aos poucos da sedação e-”
“Caramba!” Mário exclama quando vê a paciente, logo ao acordar, vomitar de modo abrupto.
“Não dá tempo de esperar pelo resultado! Deve ter sido uma ruptura espontânea!” Helena exclama, ao tentar limpar o uniforme com o vômito misturado com sangue.
“Síndrome de Boerhaave? Precisamos avisar direto a preceptora para levá-la ao centro cirúrgico!” Isabel também exclama.
“Eu aviso!” Mário sai correndo.
“Por acaso ele não tem o número dela?” Helena não se conforma e rapidamente manda a mensagem, enquanto ela, Isabel e duas enfermeiras carregam a maca para o centro cirúrgico.
“Nossa preceptora não vai deixar você auxiliar a cirurgia nesse estado, Helena, você está banhada a vômito e sangue!”
“É só eu pegar o pijama cirúrgico e fazer a higienização corretamente.” Helena contra argumenta.
“Tem vômito até no seu cabelo, Helena, facilmente vazaria da touca.”
“Droga.” Helena suspira e deixa Isabel continuar o caminho com as enfermeiras.
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Helena foi tomar um banho no vestiário e, ao finalizar, secou rapidamente o cabelo na toalha e saiu para o andar de clínica geral, a fim de procurar Thaísa, que estava em atendimento. Ela aguardou na sala de espera e a interna, após passar o prontuário para seu preceptor assinar, foi ao encontro da namorada.
“Ué, você lavando o cabelo fora de casa?” A interna logo repara.
“Longa história, mas eu queria lhe falar uma ideia que eu tive.”
“A respeito de quê?”
“Dessa situação com seus pais. Acho que tenho a solução.”
“E qual seria?”
“Você espera eles se mudarem para cá e conta que vai se mudar com eles por um tempo, aí fica sei lá, algumas semanas com eles, até eles sentirem que estão lhe protegendo, aí você conta que está em um relacionamento sério e fechado com a mulher que você ama, e que vamos nos casar, e aí quando nos casarmos, você se muda de volta comigo, não tem erro!”
“Não tem erro, Helena?” Thaísa cruza os braços. “Não tem erro exceto pelo fato de que eles não vão aceitar de jeito nenhum que eu volte a morar com você depois de me mudar com eles!”
“Mas eu ouvi dizer que muitos conservadores não aceitam LGBTQIA+s porque relacionam isso a uma vida regada a festas e noitadas, se você os convencer que nosso relacionamento é bem rotineiro e baseado em amor e compromisso, quem sabe eles não mudam de ideia? Poderíamos até frequentar alguma igreja aberta às minorias, se eles quisessem.”
“Helena...” Thaísa ri, apesar de ter ficado com pena. “Eles não estão nem aí se vamos para alguma noitada ou se ficamos em casa assistindo filme em finais de semana. O problema deles é com o fato de duas mulheres estarem juntas, para eles isso não é família, entende?”
“Eu só tenho medo de nos distanciarmos por isso...” Helena desvia o olhar. “Eu criei certos muros ao redor de mim, protegendo um castelo em minha cabeça no qual estávamos vivendo essa vida perfeita, mesmo sem casamento, sem festa, estava tudo perfeito demais para ser verdade...”
“Amor, olha para mim. Olha aqui. Nós não vamos nos distanciar, está bem?” Thaísa segura o rosto de Helena com as duas mãos em forma de concha. “Hey! Eu vou decidir ainda o que vou fazer. Estou pensando em várias possibilidades, mas não se preocupe, tentarei fazer de tudo para que eu não precise me mudar, está bem? Por bem ou por mal, uma hora eles vão saber, e se não quiserem participar da minha vida com a minha futura esposa, então não poderei fazer mais nada.”
“Eu amo você.” Helena balbucia e sorri, enquanto Thaísa dá uma piscadela e afaga o rosto da amada rapidamente antes de chegarem outras pessoas no local.
Fim do capítulo
Caso questionem, o título desse capítulo é aberto a várias interpretações. Fique à vontade para dar seu próprio significado à frase nos comentários ;) beijão!
Comentar este capítulo:
Marta Andrade dos Santos
Em: 22/03/2020
Nossa essa Thaisa tem que decidir e Isabel está aprontando.
Resposta do autor:
E ela se decidiu! Acabei de postar novo capítulo"
Beijão <3
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nany cristina
Em: 22/03/2020
A Thaisa tem que tomar uma atitude conta a verdade para o pai dela ela não pode ficar se escondendo
Tô sentindo falta da Lívia com Dante já quero outro Capítulo ðŸ˜
Resposta do autor:
Oi meu anjo!
No capítulo 66, que postei, ainda nao tem muitas coisas do seu casal favorito, mas o 67 que estou terminando de editar já tem o tão esperado momento deles! bjão!
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Rose_anne
Em: 22/03/2020
Eu acho que está passando da hora da Thaisa fala a verdade aos pais, parar com medo de decepcionar los
Agora a Isabel essa eu desconfio, alguma besteira ela tá aprontando, ou aprontou..... Acho que foi ela quem fez aquelas perguntas de propósito pra colocar a Thaisa naquela situação, parecia armação na hora das perguntas.. só acho
Necessito de mais capítulos
Resposta do autor:
Observações inteligentes ;)
E já que pediu, o capítulo 66 já está postado! bjoss s2
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HelOliveira
Em: 22/03/2020
Hunnn tá tudo muito estranho....sem dúvidas a frase nos leva para alguns pontos que ainda não consegui definir....na gosto e não confio na Thaísa ....Helena é Helena....agora a Isabel tá aprontando alguma.....essa troca de celular...
Já preciso de outro capítulo rs
Resposta do autor:
E o capítulo seguinte já está postado ;)
beijão querida s2
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