Inconstante por LaiM
Capitulo 9 Fora de si
Com visual novo, cabelo acima do ombro Emme se sentia radiante em partes. Eduardo estava certo, aquele corte repicado havia lhe dado mais charme, porém precisava se acostumar.
Ainda naquela tarde teve que sair com Léo, o rapaz lhe apresentou como namorada aos amigos, depois ela assistiu ao jogo e quando acabou ficaram fazendo sala por algumas horas até que Emme pediu para ele lhe deixar, estava exausta, desde cedo não teve tempo de sequer tomar um bom banho. Ao chegar em casa o rapaz lhe desejou boa noite e com um beijo no rosto foi embora agradecendo a companhia da outra. Emme entrou em sua casa, foi jogando suas roupas pelo quarto, teve finalmente o sossego de tomar um bom banho e em seguida deitou-se e logo dormiu. Ao acordar olhou-se no espelho, sorriu, o cabelo estava lindo e sob o criado mudo estavam as rosas que Cacau havia lhe mandado. Emme gostou, mas seu coração se assustou. Antes de mais nada Cacau era sua chefe, em segundo lugar quais intenções ela queria, terceiro lugar não havia pensando direito quando aceitou ir ao cinema, pois voltava ao princípio de que Cacau era sua chefe.E mesmo que ela não fosse sua chefe sentia-se ainda de coração fechado para conhecer alguém e não sabia se Cacau era o tipo de levar alguém a sério ou se gostava de algo casual como Emme muitas vezes fazia..
_Tá difícil dona Emme – Disse para si próprio. Cacau era linda, aqueles olhos negros de quando lhe olhava ficava claro que ela queria algo. E se não desse certo como que conviveriam na agência? Não, Emme não estava pronta para conhecer ninguém, o fantasma de B ainda perpetuava em sua mente. Mas decidiu ir ao cinema, falaria abertamente para Cacau que não queria nada com ninguém no momento e esperava que a mesma aceitasse e seguissem em frente como amigas. Cacau era incrível demais e não queria magoá-la com suas inconstâncias. . Ela então mandou uma mensagem agradecendo as flores, e disse que a esperaria as sete da noite para irem ao cinema como havia combinado.
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Emme foi naquela manhã para a agência, estava sem ânimo para ir à academia e queria tirar logo as fotos do book. A tarde não tinha compromissos além da psicóloga, precisava falar sobre Bernadete.
Passou pela sala de Cacau, ela ainda não tinha lhe visto de visual novo, só que a morena estava com cliente e não pôde recebê-la naquele momento. Ela então foi para o Studio.
Lá Sônia colocou uma maquiagem básica, algo que não lhe tirasse a beleza natural, e o fotógrafo já a esperava para fazer as fotos.
_Cacau logo vem para tirar suas medidas. – Sônia disse e saiu do Studio.
Emme ficou tirando as fotos, precisava sempre causar boa impressão no book. Além dos exercícios tirar fotos era o que mais lhe deixava relaxada.
Cacau apareceu sorridente. Emme gostava de sua presença. Ela tinha em volta do pescoço uma fita métrica, usava o óculos de grau e um belo vestido que apertava seu corpo. Não podia negar que aquela mulher era sensual.
_Oi! Vamos tirar as medidas? – A mulher da boca um pouco carnuda lhe perguntou.
Emme estava de calcinha e sutiã. As fotos exigiam imagem de seu corpo todo.
_Adorei teu cabelo, ficou muito bonita. – Ela disse meio sem jeito, ver Emme ali vestida daquele jeito lhe dava sensações antes desconhecida.
_Obrigada! Gostou mesmo? – perguntou jogando o cabelo para o lado e sorrindo. Aproximou-se de Cacau para que ela pudesse fazer as medidas. Estava de frente para ela, Emme se pesou, Cacau anotava também. Emme era um pouco mais alta. Ouviu um riso de Cacau.
_O que foi?
_Nada!
_Me achou muito alta?
_Altura normal de modelo ué! É cinco centímetros mais alta que eu, só isso.
_Ah... Isso te incomoda? – Emme lhe olhou. Arrependeu-se de Perguntar, afinal de contas nada iria rolar entre as duas.
_De jeito nenhum, eu gosto. – E passou a medir seu busto.
Cacau lhe média com todo respeito. Era profissional independente do modelo. Ao passar a fita métrica pelos busto, teve que apertar a fita pelas costas, colocou a mão entre os seios da outra, ela estava concentrada para medir tudo certo. Emme teve a chance de olhá-la mais de perto, tinha três sinal em sua bochecha do lado direito, os únicos sinais de seu rosto, seu nariz era fino, tão perfeito que parecia que havia feito plástica, a sobrancelha era grossa e bem desenhada e sua boca era rosada. Sem dúvidas, Cacau era muito bonita e aquele sorriso com certeza já tinha conquistado muitas mulheres.
_Já fez plástica no nariz? – foi o que Emme conseguiu perguntar depois de admirar a mulher, Cacau apenas sorriu. Já estava tirando as medidas de seu quadril.
_Não, tudo é meu. Nada comprado e você?
_Até hoje não, mais tenho vontade de colocar silicone nos seios.
Emme achava seus peitos pequenos.
_Sao normais. Se vale de conselho naturais é bem melhor. – E Cacau lembrou-se pela primeira vez da ex-mulher, a mulher gastava seu dinheiro todo com plásticas. _É adequado para tua altura.
_Agora danou-se com minha altura.
_Impressão tua. Vira de costa.
_Sim senhora! – Emme então virou-se. Sentia a mão de Cacau, era delicada.
_Deu uma afinada na cintura. – Cacau disse comparando com as medidas anterior. Emme ficara feliz, desde que começou a malhar até sua vida sexual havia se tornado melhor. Ela então se vestiu, Cacau lhe observava. Emme era dona de um corpo sensual, como desejava passar a mão em sua pele, acariciar, lhe beijar toda.
_Agora eu tenho um compromisso, mais a noite nos vemos. – Emme disse pegando a bolsa. Deu um beijo em seu rosto e saiu. Havia também ficado desconcertada.
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Quando Emme chegou na clínica doutora Ivy já a esperava. Queria conversar, precisava desabafar e Ivy era sua psicóloga desde quando Emme tinha quinze anos. Seus conflitos internos tentava entender para lhe ajudar.
Emme lhe abraçou, pediu desculpas pelo sumiço, mas prometeu voltar toda semana como antes fazia.
_Eu sinto um vazio grande aqui dentro – apontou para o coração _ Tenho a sensação de que mesmo Bernadete distante ela sempre está presente. Vejo ela em cada esquina que passo, em cada carro preto que passa na minha frente. Nunca antes me sentir assim. Mas tenho a sensação de que o que eu fiz foi o mais sensato até hoje. Eu sempre disse para Bernadete que um dia eu iria sumir e ela nunca acreditou. – Emme dizia angustiada.
Doutora Ivy escutava tudo. Olhava para Emme, ela tinha um olhar mais perdido do que em outras consultas.
_Como está se sentindo em relação a isso?
_Incapacitada de amar alguém. Sempre pensei que Bernadete fosse meu grande amor, até me surpreendi comigo mesma quando quebrei o chip para não ter mais nenhum contato. Das outras vezes que eu falava em separação eu deixava ela vim atrás para eu me render. Mas a última vez que nos vimos para mim foi uma despedida, eu me deitei com ela Ivy, fiz amor prometendo voltar, mas eu sabia aqui dentro que eu não podia mais fazer isso. Estava já pesado, amar Bernadete as escondida havia se tornado doentio até para mim. Só que agora eu me vejo perdida, não tenho vontade de me relacionar com outra pessoa profundamente. Se quiser sex* eu dou, mas me envolver, me permitir gostar, não, isso não.
Emme se sentia incapaz de amar e ser amada por alguém de verdade.
_Você está de luto Emme, isso é aceitável. Antes você ia também atrás da Bernadete, mas agora você fez uma escolha de não se envolver mais. Estar bloqueada emocionalmente não lhe faz bem, você precisa sair com os amigos, já que não quer se envolver não se envolva, tudo tem seu tempo. Não adianta mesmo se curar de alguém colocando outro alguém na frente, não vai lhe fazer bem.
_Então me diz o que eu posso fazer? Eu só não quero sentir isso que eu tô sentindo. É ruim, passo noites tentando dormir e quando fecho os olhos Bernadete está lá. Me lembro das nossas noites, as melhores que já tive. – o coração apertou, naquele momento sentiu vontade de voltar atrás e ligar para Bernadete, tinha o número de cor na cabeça. Ela foi seu primeiro amor, a primeira na qual se entregou, que se deitou e se rendeu. Aprendeu tudo com Bernadete de sex*, com ela tudo era perfeito, cada toque, cada orgasmos, tudo Bernadete havia lhe ensinado. Gostava de ser mandada na cama, de ser dominada e Bernadete sempre soube fazer o que ela gostava.
Ivy pediu então para que ela vivesse, focasse no trabalho, saísse com os amigos que somente o tempo iria ajustar seu coração e só o tempo também iria permitir amar outro alguém novamente.
Saiu daquela consulta um pouco mais calma, estava decidida a tomar um bom banho, se arrumar e esperar Cacau vim ao seu encontro.
Ao chegar à sua casa olhou para a caixa de correio, tantas revistas jogada, contas e jornais. Sentou-se na varanda, viu a revista que tinha ela como capa. O desfile dos irmãos J tinha sido incrível. Pegou outra revista, ao folhear encontrou uma foto de Bernadete com Raul e sua família. “Bodas de pérolas” era o que estava escrito, em comemoração aos trinta anos de casado a família decidiu viajar para o exterior. Aquela notícia veio como um soco no rosto de Emme. Trêmula lia a notícia. Ficou nervosa e naquela momento a sanidade que tinha tomou conta de uma grande instabilidade emocional.
Emme amassou aquelas folhas. Mais do que boba sentiu-se enganada como sempre pela mulher mais velha. Colocou a mão na cabeça, atordoada começou a chorar.
_Filha da puta. – Ela gritou alto, se levantou e tudo que via pela frente começou a quebrar. Emme tinha um temperamento forte, era muito impulsiva.
Estava sentada no chão do banheiro quando Fernanda a viu. Tinha acabado de chegar quando olhou para a casa, sua filha tinha tido outro ataque, já não sabia mais o que fazer quando aquilo acontecia e saia de controle. Os olhos de Emme estavam vermelhos, os cabelos molhados, ainda segurava a revista.
_Passei cinco anos mãe com uma velha que tem idade para ser minha avó. O que eu fiz para merecer isso? Sou tão cega, fui cega. Olha ai, bodas de pérolas, e ela me disse que tinha ido ver o filho que estava doente.
_Ah Emme, ainda continua saindo com essa mulher? – Disse um tanto desapontada com a filha.
_Eu a amei tanto. – E voltou a chorar. _Sou tão idiota mãe. – Abraçou a mãe apertado.
Há algum tempo atrás, quando Fernanda estava se separando, o pai de Emme foi pegar suas coisas, Sem Fernanda saber ela cortou as roupas do homem e ainda quebrou os vidros do carro, desde aquele dia o homem mandava somente a pensão para a filha e evitava vê-la com medo de suas explosão.
O telefone dela tocou, era Cacau. Fernanda saiu para atender.
_Oi Cacau, é a mãe da Emme. Sinto muito, mas minha filha no momento não pode falar, o que deseja?
E Cacau explicou que as duas tinham combinado de ir ao cinema.
_A Emme quando foi a tarde sentiu uma forte dor de cabeça, vocês marcam outro dia tudo bem? .. Sim ela tá dormindo agora.
Emme não tinha estrutura para sair daquele jeito. Cacau entendeu. _Olha ela não vai amanhã para a agência. Tá precisando de um bom descanso... Vai ficar boa logo. Muito obrigada... Grande abraço.
Desligou. Teve que mentir, para o bem da filha.
Agora mais do que nunca seu coração estava trancado para amar alguém. Não confiava nas pessoas.
Com o remédio que sua mãe lhe deu Emme foi se acalmando até cair no sono. A preocupação de Fernanda era grande. Olhou a sua volta o quarto de Emme estava bagunçado, roupas no chão, flores, a única coisa que permanecia intacta era sua televisão. Conversaria com Emme assim que ela melhorasse, aquilo teria que parar.
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Quando Emme acordou já se passava do meio dia, os olhos estavam inchados, procurou o celular e não encontrou, ligou a televisão e passou a tarde ali, sem tomar café, sem almoçar, estava isolada. Sofria por tudo o que estava acontecendo e por ter se permitido chegar naquele ponto.
Não poderia mais ter aquele descontrole. Precisava se dar um tempo, ouvir os conselhos de Ivy e esperar o tempo consertar as coisas.
Ao sair do quarto Fernanda estava sentada, olhava o celular, foi ao trabalho somente pela manhã enquanto Emme dormia. Ana, a moça que limpava a casa ainda estava lá organizando tudo.
_Oi Ana. – Emme disse. Os olhos mostrava que ela havia chorado. A mulher disse um oi e sorriu, continuou a organizar a casa.
_Filha, venha cá. – Fernanda chamou. Na mão tinha um documento, entregou para Emme.
_O que é isso mãe?
_Ordem de restrição contra a Bernadete. Essa mulher está destruindo uma das melhores fases de sua vida. Não se permita a isso minha querida.
_E se isso cair nas mãos de Raul mãe?
_Não se preocupe, vai cair nas mãos dela. Isso é só um aviso.
Fernanda dizia aquilo serio, faria o que tivesse ao seu alcance para proteger sua filha, mesmo que ela não fosse inocente nessa história não queria vê-lá sofrer. Aquilo partia o seu coração. _Você não está em condições de sair para lugar nenhum, fica esse tempo em casa – e entregou uns remédios a ela _Tome esse calmante quando sentir necessidade, assista televisão, ouve suas músicas, estude um pouco, faz o que tiver vontade, mais descanse e analisa tudo o que tá acontecendo contigo e me diga se vale a pena sofrer do jeito que você tá sofrendo, olha só esse rosto inchado, venha cá. Mamãe ama você demais e eu não quero te ver sofrendo por ninguém, ainda mais por uma pessoa casada e da minha idade. Mas você vai ter que me ouvir agora. – Estavam as duas sentadas uma do lado da outra. Fernanda então passou a lhe dar conselhos, procurava ser uma mãe que não fosse chata, mas as vezes era preciso. Emme precisava de uns puxões de orelhas. _A Bernadete é uma mulher que jamais vai trocar a família para está com você. Ela te acha um brinquedo que pode abusar e usar a hora que tiver vontade. Essas coisas que você quebrou aqui custa muito dinheiro, a próxima vez que isso acontecer é você quem vai comprar tudo. Tudo é caro pra você sair quebrando como se dinheiro fosse achado fácil.
E Fernanda falou. Brigou. E Emme ouvia tudo. Estava errada mesmo. O que poderia fazer era pedir desculpas.
Emme fez o que Fernanda pediu. Ficou em casa durante alguns dias. Ligou para a agência pedindo para desmarcar os casting que teria durante a semana alegando motivos de saúde. Léo tinha lhe ligado, estava preocupado, do nada Emme tinha sumido. Ficaram algum tempo no telefone e logo o rapaz teve que voltar a trabalhar.
Em uma tarde quando estava sozinha recebeu o telefonema também de Cacau.
_Estou bem Cacau e você?
_Está fazendo falta essa semana na agência...
_Só na agência? Digo, Léo me ligou também mais cedo, me contou que o Eduardo anda muito estressado e eu como namorada dele de mentirinha tinha que tá aí pra abraçar ele.
_Léo é uma figura. É meio marrento apesar de tímido, mais sei que é um grande menino.
_Ele é... me conta, deu certo a compra da casa?
_Está no caminho. Maurílio, meu ex-marido ta ajeitando a papelada, como ele ficou com o apartamento que nós morávamos ele vai pagar a casa. Fizemos um bom acordo.
_Entendo. Quero saber qual você comprou.
_A terceira casa, aquela das rosas.
_Ah boa escolha. – Emme ficou feliz por Cacau.
_Bom, como sei que você está doente eu não quero te alugar com meus problemas. Não esqueça que na próxima semana você já viaja.
Cacau não acreditava completamente na doença de Emme. Porém respeitou o seu momento de ficar distante.
_Estou ansiosa para a próxima semana. Muito obrigada por tuas ligações, eu gosto bastante de conversar contigo. – Tinha sido sincera. Cacau respeitava seu espaço, não mencionou mais do cinema, mas logo que saísse daquela bad iria convida-la para sair. _Tenha uma boa tarde viu?
_Ah Emme, espera...
_Oi, pode dizer!
_Vai ali na caixa de correios, deixei algo para ti. Tenha uma boa tarde. – E desligou. Emme saiu do seu quarto indo até a varanda para ver o que tinha. Estava curiosa, ao abrir tinha uma rosa, junto a ela um chocolate pequeno e um cartão “ O amor é doce como um chocolate”. Emme sorriu, estava feliz. Cacau era surpreendente. No mesmo instante pegou o telefone e lhe ligou, ela atendeu.
_Obrigada, isso me alegrou. Devia ter tocado a campainha viu.
_Gostou mesmo? Eu não queria te atrapalhar.
_Jamais vai me atrapalhar. Agora se o amor fosse mesmo doce como o chocolate não haveria tantas desilusões. – Emme disse abrindo o chocolate.
_Mas se for amor mesmo ele vai ser leve, mesmo que tenha briga sempre vai ser leve. Ele não é sofredor e nem maltrata Emme. – Emme sentiu um leve arrepio.
_Todos os meus amores nunca foram leves.
_Então nunca foi amor. – Cacau disse com sinceridade. Emme tinha ficado calada, a campainha da sua casa agora tocava bastante tirando-a daquele silêncio.
_Depois você me conta mais sobre esse amor tudo bem? Eu vou ter que desligar, tem um doido tocando a campainha. – As duas sorriram.
_Tudo bem. Nos falamos em breve. Boa tarde.
_Boa tarde. – Emme desligou, e perguntou quem era antes de abrir.
_É a Bruna. Trouxe cerveja.
Emme então abriu a porta para a ex-modelo e ex-ficante que durou duas semanas, por causa de B não quis mais papo com a Loira. Bruna lhe abraçou, não se importou que a outra estava suja de chocolate tomou sua boca com vontade.
_Bruna, minha mãe tá lá dentro, o que quer aqui? E isso não são modos de chegar e ir me beijando.
_Sei que tua mãe ta no trabalho, acabei de passar por lá. Ela só volta dez da noite. – E tomou a boca dela novamente. _Como você não quer ir a nenhuma festa, a festa vem até a você.
_Mas você é mesmo muito ousada, como sabe se quero receber visita?
_Faz dias que não te vejo na academia. Nossa como você tá linda de cabelo curto – Disse segurando em sua cintura. _Afim de ver algum filme ou trans*r?
Bruna sempre foi atrevida. Quando ficavam ela aparecia do nada procurando sex*, se lembrava de como Emme era na cama e lhe queria novamente.
_Já faz um tempo que não trans*mos Bruna, meus gostos mudaram.
Bruna segurou em sua mão e a levou para dentro, Emme pegou a rosa e o bilhete.
_Quem te deu essa rosa? – E pegou o bilhete da mão dela. _O amor é doce como um chocolate, gostei da frase, quem te mandou?
Emme puxou o bilhete.
_Para de ser bisbilhoteira. Eu disse a um amigo que estava doente e ele colocou dentro da caixa dos correios, fez isso pra não me incomodar.
_Sei! Pois ele está querendo algo que eu vou ter agora. – Beijou o rosto da outra.
Emme a levou para o quarto junto das bebidas.
_Se a mãe ver você aqui ela vai me matar, quer que eu fique em descanso.
_Eu vou embora antes das nove. Mas o que você tem?
Emme estava no canto da cama, Bruna em pé começou a beija-la e passaram a conversar entre os beijos.
_Estive cansada esses dias. Só isso. – Emme tirou a blusa da outra e segurou em seus seios. Depois abriu uma cerveja, bebeu um pouco e deu para Bruna.
_Nossa como gosto do teu cheiro. – Mordeu seu lábio tirando a blusa e conduziu-a para o meio da cama ficando por cima de Emme._Saudade desse peito. – Tirou o sutiã e passou a ch*pa-los. A mão boba descia por sua barriga até chegar no short, ela estava sem calcinha. Emme parou-a.
_Volta aqui, me beija vai. – Bruna voltou a beija-la descendo para o pescoço. Levantou as mãos de Emme segurando contra a sua.
_Me diz como você gosta que eu faço. – Emme então sorriu e segurou firme seu cabelo.
_Pega a cerveja e joga na minha barriga. Vai mordiscando e ch*pando.
Bruna então se afastou um pouco, fez o que ela mandou, jogou a cerveja na sua barriga definida caindo um pouco sobre a cama e depois lambeu.
_Isso, agora tira meu short. – Emme abriu as pernas dando permissão para a outra _Joga cerveja e me come gostoso safada. Num veio aqui pra isso? Agora come.
Bruna colocou a cerveja, Depois passou a ch*pa-la. Emme segurou firme em seu cabelo pressionando a cabeça contra seu sex*. Tentou goz*r, mas não conseguiu. Chamou Bruna para voltar a beija-la. Virou ela, tirando sua roupa apressada, mordeu seu pescoço.
_Ai Emme! – Reclamou, tinha doído. Emme sorriu.
_Quero que faça assim comigo. – Deu um leve tapa em seu rosto e colocou a mão em seu sex* penetrando-a. _Tá molhadinha em? – Colocou os próprios dedos na boca. _E gostosa. – Bruna sorriu, Emme era maluquinha. Voltou a sentir os dedos dela dentro de seu sex*, dessa vez Emme colocou os dedos na boca de Bruna fazendo movimentos vai e vem. _Isso Bruna, ch*pa. _Voltou a pegar a cerveja e colocou na boca da outra em seguida botou os dedos novamente para depois lhe beijar voltando a morder seu pescoço. Emme desceu com a língua por toda sua barriga e abriu as pernas para poder lhe ch*par.
Bruna tinha ido para trans*r. Sua última parceira tinha sido Bernadete. Estava sedenta, queria sex*. Ch*pando Bruna só parou quando ela gozou sem se importar com o tempo que estava entre suas pernas.
_Você não cansa não? Onde aprendeu a ch*par assim e a ter esse fôlego?
_A gente nem começou, se não aguentar é melhor ir embora.
Emme viu a rosa que Cacau tinha lhe mandado. Se levantou pegando e levou junto do bilhete colocando em uma gaveta. Cacau fazia seu tipo, era mulher mais velha, independente, experiente e gostosa e gostava daquilo. Na certa não se cansava rápido no sex*, sentiu vontade de trans*r com Cacau e a vontade aumentou mais ainda pois não sabia nem como era o beijo da outra, ela era muito discreta e misteriosa, o que ofuscou mais ainda sua curiosidade. Sorriu daqueles pensamentos e mordeu seu próprio lábio pensando na morena. Não era afeto, era questão de sex*, pelo menos era o que pensava. Já bruna, fazendo somente uma vez já estava exausta, sendo que ela nem tinha goz*do.
Ainda olhando para a rosa estendeu a mão pegando uma caixa, dentro da caixa tirou uma cinta.
_Quero que use isso em mim. Veste.
Fim do capítulo
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Lea
Em: 12/11/2021
A questão da idade não vejo problema,o real problema é a outra ser casada,e isso a faz sofrer,quanto mais distante melhor!!!!!!
Será que a Cacau conseguirá conquistar o coração da Emme?? E esse namoro fake,ela conseguirá sustentar mais 4 meses??
Bruna não perde tempo.hahaha
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