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As escolhas de Helena por escolhasdehelena

Ver comentários: 3

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Palavras: 2662
Acessos: 1406   |  Postado em: 07/03/2020

Capitulo 63 - De todos os lugares, de todas as especialidades, entre todas as opções...

“Eu não acredito! Eu não acredito! Eu não acredito!” Helena exclama ao voltar para casa após seu primeiro turno como R1, e encontra Thaísa quase pegando no sono na sala, em frente à televisão.

“Hm? Oi? Amor? Guardei o jantar no forno, acho que vai precisar esquentar.” Thaísa responde, sonolenta.

“Hã? Ah, estou sem fome.” Helena bufa e se senta no sofá. “Você não vai acreditar quem é minha colega na residência.”

“Quem?”

“A Isabel.”

“Que Isabel?”

“Aquela Isabel...”

“Ah! Aquela...?”

“É.”

“Caramba, que coincidência. Com tantas outras especialidades ela foi escolher logo a sua e no mesmo hospital?!?”

“Esse hospital é referência internacional em Medicina de Emergência, então é óbvio que seria a primeira escolha. Mas com tantas outras especialidades para se fazer...”

“E como foi esse primeiro dia apesar disso?”

“Ah, foi tudo bem, atendemos duas vítimas  de uma colisão de carro com moto, e depois alguns incidentes menores, não foi muito movimentado.”

“Sua naturalidade em falar sobre traumas e acidentes demonstra que está na especialidade certa!” Thaísa ri. “E do hospital em si, gostou?”

“Gostei sim, e você vai adorar também, tem uma cafeteria muito boa, podemos tomar café lá quando seu internato começar. A propósito, sua rotação começa em que área?”

“Semana que vem eu começo na clínica geral, eu acho, é um pouco diferente do internato lá do interior.” Thaísa estica os pés sobre o colo de Helena.

“Perfeito, pelo menos com você lá aquele ambiente ficará mais agradável.” A residente acaricia as pernas da namorada enquanto se distrai com a televisão.

 

 

________//________

 

 

No dia seguinte, Helena demorou um pouco para se levantar e se arrumar. O breve pensamento de que teria que encontrar Isabel pelos próximos anos revirou seu estômago, fazendo-a perder tempo se remexendo na cama.

Ao chegar no hospital, passou rapidamente na cafeteria para tomar um copo enorme de café preto e encontrou sua velha amiga e residente em Dermatologia.

“Nem precisa me dizer, eu já sei o que está acontecendo.” Lívia cumprimenta a amiga com um beijo no rosto, enquanto segura seu chocolate quente.

“Como assim já sabe?” Helena pergunta, após tomar um arduoso gole de seu café.

“Eu vi a broaca da Isabel agora há pouco, foi para o vestiário. Cumprimentou-me com aquele sorrisinho sem graça dela , perguntou se eu fazia residência aqui, e quando disse que era da Dermatologia, ela fez um comentário altamente sem noção sobre ser uma área fácil.” Lívia revira os olhos ao relembrar de seu encontro com a dita cuja.

“Bem, imagina eu, que estou no mesmo programa de residência que ela.” Helena também revira os olhos.

“Ai, sério? Boa sorte, de verdade.” Lívia afaga o ombro da amiga. “Porque sinceramente eu não desejaria isso nem para o meu pior inimigo.”

 

________//________

 

 

Já de uniforme, e ao lado de Isabel e dos outros R1, Helena começou seu dia tentando ignorar a existência da ex, até chegar um caso de uma vítima de defenestração em uma maca, com colar cervical.

 “Paciente feminino, 40 anos, queda de altura de seis metros, Glasgow 13 .” O paramédico anuncia. “P.A 140 x 80mmHg, frequência cardíaca 101 bpm, frequência restpiratória 17 movimentos por minuto.”

“Vias aéreas pérvias.” Camila assume o posto de liderança. “Helena, cheque o abdome!” Ela ordena enquanto checa expansibilidade pulmonar.

“Hemodinamicamente estável!” Isabel toma a frente de Helena e apalpa a paciente.

“Pupilas fotorreagentes e isocóricas.” Helena tenta ser útil e checa com sua lanterna.

“Sem lesões ocultas.” Jade completa, após checagem.

“Helena e Isabel, levem a moça para a sala de raio x, quero imagem de cervical, pelve e tórax, depois uma tomografia de crânio, e Jade, chama o neuro para mim, por favor.” Camila manda.

 

 

Helena e sua colega caminharam com a maca para a sala de raio x, no final do corredor, sem trocarem uma palavra sequer. Auxiliaram o técnico de radiologia, e quando ele completava o serviço, Helena não aguentou e desabafou.

“A Camila havia me mandado checar o abdome, por que você se intrometeu?” A residente olha para a colega com desprezo.

“Agora estamos conversando?” Isabel questiona, enquanto aguardam.

“Isabel, eu só lhe peço para respeitar as ordens da nossa supervisora. Quando ela lhe mandar fazer algo, aí você faz. Quando ela chamar meu nome, é porque é para eu fazer.”

“Ai, está bem, está bem, Helena.” Isabel revira os olhos. “Desculpa por ter me colocado na frente. Mas qual é o problema? Isso aqui é Emergência, serão inúmeras as vezes em que uma vai tomar o trabalho da outra na hora da pressa.”

“Vou mandar as imagens para o médico radiologista.” O técnico avisa,  cortando a conversa. “Ela está reclamando com a voz meio abafada que não sente as pernas.”

“Ela começou a reclamar agora?” Isabel pergunta.

“Sim, quando terminei a radiografia.” O rapaz responde e as mulheres se entreolham.

“Vamos levá-la para a sala ao lado, fazer a TC e daí a gente conversa com o neuro.” Helena afirma.

“Espera.” Isabel contesta. “Pode nos mostrar as radiografias?”

“O laudo do médico radiologista sai daqui a algum tempo. Geralmente os residentes nem se importam muito em ver a imagem em si.”

“Por favor.” Isabel insiste.

“Tudo bem...” O técnico então abre no computador. “Aqui.”

“Ali, olha...” Isabel aponta para a imagem radiológica do tórax, observando a coluna vertebral. “Olha, Helena, na altura de T4.”

“T4, T5 e T6.” Helena suspira. “Tudo fraturado. Tem uma luxação em C7 também.”

“Ela vai ficar paraplégica?” O técnico pergunta.

“Infelizmente, sim.” Helena afirma, entristecendo-se.

 

________//________

 

 

Após verificarem outros exames e encaminharem a paciente para o neurologista, Helena viu outros residentes cuidando da emergência e resolveu se sentar por dois minutos em um dos sofás da sala de espera.

“Já perdeu algum paciente no internato?” Isabel se senta ao lado dela.

“Hã? Não. Nenhum paciente nunca morreu na minha mão, nem mesmo ficou paraplégico ou tetraplégico.”

“No meu internato, perdemos três. Dois foram na rotação de clínica cirúrgica.” Isabel explica. “Cidade grande acaba tendo alguns casos mais complicados, mesmo.”

“E agora você veio para se vangloriar que fez o internato aqui?” Helena revira os olhos.

“Não foi aqui, foi na região metropolitana.”

“Eu me lembro bem para onde você se transferiu, Isabel.” A residente suspira impaciente.

“Depois de todos esses anos, você ainda me ressente por isso?” Isabel arqueia uma sobrancelha.

“O que vocês estão fazendo aqui? Vocês não viram?” Jade aparece. “A Camila está nos chamando, chegou outra emergência!”

 

________//_______

 

Ao final do expediente, Lívia encontrou a amiga emergencista saindo do plantão.

“Hey, Helena, eu e mais uns colegas de dermato vamos lá em um dos bares da Augusta mais tarde, você e a Thaísa poderiam aparecer lá, o que acha?”

“Eu topo, estou precisando mesmo beber um pouco.” Helena confirma.

            “Imagino, trabalhar com a Isabel deve ser um porre.”

            “Respirar o mesmo ar que ela é um porre.” Helena acaba rindo.

 

            ________//______

 

Thaísa concordou em sair com Helena e as amigas, e então o grupo se reuniu no referido bar.

“Acho que está todo mundo reunido aqui, né?” Lívia pergunta, levantando-se com sua taça de vinho. “Bem, sei que o Dante não está aqui mas eu farei o anúncio por nós dois: Nosso casamento será mês que vem!”

 

“Isso só pode ser brincadeira...” Helena sussurra entre os aplausos e as congratulações.

“Brincadeira por quê?” Thaísa, com boa audição, escuta o que namorada tentou abafar.

“Lembra do outro casamento que está para acontecer?” Helena sussurra mais uma vez e continua aplaudindo.

“Gente, vai ser uma cerimônia bem simples, aqui na cidade mesmo. Todas estão convidadas, mas tem duas pessoas aqui que eu gostaria de fazer um convite especial para minhas madrinhas: A primeira, minha companheira de dermatologia, minha queridíssima Duda, e a segunda, uma amiga desde os meus tempos de faculdade, foi minha caloura e é alguém que quero levar para toda a vida, Helena!” Lívia anuncia.

“Vai lá, Helena, abraça a noiva!” Thaísa empurra e Helena assim o faz.

“Quando vai ser especificamente?” Helena pergunta, após o abraço. “Porque tem o casamento da Anna Júlia também...”

“Vai ser na semana seguinte, não queríamos chocar as datas para não ficar uma situação chata.” Lívia explica rapidamente.

“Bem, então... parabéns ao casal!” Helena ergue seu copo de cerveja e todas festejam.

 

________//________

 

A semana se passou tranquilamente, e finalmente chegara o primeiro dia do internato de Thaísa. Helena deu carona para sua amada e as duas foram diretamente para a cafeteria do hospital. Enquanto Thaísa pedia por um pedaço de torta salgada, Helena pediu um croissant recheado, e, ao seu lado, escutou um pedido peculiar.

“Cheesecake de morango, por favor.” A dona do pedido olha para o lado e sorri despretensiosamente.

“Ah, Isabel. Bom dia.” Helena força um sorriso apesar de seu dia acabar de estragar com tal presença.

“Croissant? Pelo visto seu gosto mudou...” Ela olha o prato que a colega acabara de receber.

“Thaísa, essa aqui é a Isabel. Isabel, essa é Thaísa, minha namorada.” Helena as apresenta.

“Prazer em conhecê-la.” Thaísa coloca em seu rosto o sorriso mais falso que conseguiu para poder manter a compostura.

“O prazer é todo meu!” Isabel responde no mesmo tom. “Aquela mesa ali está vazia, podemos ir para lá?”

“Na verdade, vamos comer com a Lívia, que está... ali! Lá no canto. Até mais tarde, Isabel.” Helena a corta com satisfação e o casal se reúne à residente em dermatologia.

 

 

“Ainda bem que vocês vieram logo, achei que teriam que tomar carvão ativado para desintoxicar do veneno daquela escrota.” Lívia comenta. “Agora vamos falar dos preparativos do meu casamento.”

“Espera, antes deixa eu perguntar um negócio, por que raios a cerimônia vai ser uma semana depois do casamento da Anna Júlia?” Helena não se contém e questiona.

“Ah... tudo começou com o convite de casamento dela. Dante me falou, e eu comecei a pensar que eu e ele já até chegamos a morar juntos mas nunca oficializamos nada no papel, e você sabe como é aquela onda que a gente sente quando quer casar, aí nós vemos alguém se casando e de repente a vontade triplica...”

“Sei bem como é.” Helena suspira e olha para Thaísa, que disfarça bem.

“Então...” Lívia pigarreia. “Dante falou brincando que a gente poderia se casar na semana seguinte do casório da Anna, eu aceitei, e o que era brincadeira acabou ficando sério.”

“E enquanto isso, meu sogro e minha sogra nem sabem que sou nora deles...” Helena comenta, ainda olhando para a namorada, que prefere ignorar.

 

________//________

 

Após o café da manhã, Thaísa subiu ao primeiro andar para encontrar os outros internos e sua respectiva preceptora, enquanto Helena permaneceu no térreo e ficou ao lado de Jade até Camila aparecer.

“Vamos lá, gente, tem alguns pacientes que chegaram aqui no turno anterior e estão em observação. Para o leito 5, Bráulio e Carlos, podem ir.   Deodoro e Diogo, leito 7, Helena e Isabel, leito 8, Jade e Mário, vocês dois comigo.”

“Ahm, Dra. Camila, por favor, eu poderia trocar com alguém?” Helena questiona educadamente.

“Eu faço em ordem alfabética, Helena, mas tem algum problema com a sua colega?” Camila pergunta.

“Ahm...” Helena olha para Isabel, e depois para sua supervisora, sem saber o que responder.

“Acho que seria melhor trocar, mesmo.” Isabel comenta, desviando o olhar.

“Vocês têm sorte que meu aniversário está chegando e eu estou de bom humor.” Camila respira profundamente e solta o ar logo em seguida. “Helena, você vem comigo então. Mário, vá com Isabel passar visita no leito 8.”

 

 

 

“Realmente o santo de vocês não bateu, né?” Jade comenta com a colega, enquanto caminham pelos corredores, logo atrás de Camila.

“Não é isso, a gente meio que tem um passado.” Helena revela.

“Ah é? Vocês fizeram faculdade juntas?”

“Sim... e fomos namoradas.” Helena suspira com cara de nojo.

“Sério? Então não acabou muito bem...”

 “Acabou como deveria acabar.” Helena dá de ombros.

 

 

“Coloquem as máscaras.” Camila corta o assunto das R1, ao entrarem em uma determinada sala, entregando-lhes o acessório. “Peguem as luvas e o avental ali dentro do armário, vamos fazer uma toracocentese.”

“Mas aqui? Não necessitaria um centro cirúrgico?” Jade questiona.

“Eu não sei de que faculdade você veio, mas aqui fazemos assim.” Camila responde. “Helena, venha lavar as mãos antes de colocar as luvas, você que vai fazer.” Ela ordena, então a enfermeira chega com o paciente e o coloca sentado sobre a mesa.

“Altamiro, 52 anos, chegou há algumas horas com tosse produtiva vespertina, febre e dispneia. Foi diagnosticado com tuberculose e, após raixo x, detectou-se derrame pleural em hemitorax direito.  Faremos o procedimento para terapêutica, a fim de aliviar a dispneia do paciente.” Camila explica, enquanto a enfermeira prepara as agulhas e a cuba para colocar o líquido.

“Jade, aplique o anestésico primeiro.” Camila ordena, e enquanto a R1 faz o procedimento, Helena observa calada.

“Helena, sei que esse não é o melhor momento e não quero me intrometer na vida dos meus R1, mas se você e Isabel têm um passado juntas, vocês vão ter que aprender a lidar com isso.” Camila comenta, para surpresa de suas subordinadas.

“O problema é que ela é uma pessoa extremamente difícil de se conviver, Dra. Camila.” Helena tenta explicar.

“Você sempre vai ter sua versão, ela sempre terá a versão dela. Nunca haverá uma verdade absoluta. O fato é que vocês têm que aprender a trabalhar juntas se quiserem que esse programa de residência funcione.” Camila aconselha, enquanto Jade finaliza a aplicação do anestésico. “Helena, puncione no sexto espaço intercostal.” Ela ordena, e Helena assim o faz, apesar de seu pensamento estar focado no conselho anterior.

 

________//________

 

Ao final do expediente, Camila reuniu os R1 quase caindo de sono em uma sala para dar-lhes alguns recados.

“Pessoal, primeiramente, esses dois dias iniciais foram pesados, eu sei, mas era para vocês pegarem o ritmo. Nós trabalhamos em escalas, e tentamos organizar as escalas conforme as necessidades do hospital. Enviaremos para os celulares de vocês a escala inicial de plantão, e conversaremos caso haja algum problema. O segundo recado é que meu aniversário é no domingo, e mesmo quem estiver de plantão vai poder comparecer porque é aqui do lado, no salão de eventos do prédio aqui da esquina. Todos estão convidados e podem trazer maridos, esposas, namorados e namoradas. Agora vão para casa descansar que isso está parecendo filme de apocalipse zumbi!” Camila ri, e os residentes, lenta e preguiçosamente, levantam-se de suas cadeiras para sair.

“Você vai na festa da Dra. Camila?” Isabel pergunta, acompanhando Helena.

“Talvez. Verei se Thaísa quer ir também.” Helena responde, bocejando.

“Essa namorada conseguiu manter você na coleira, então?” Isabel ri.

“Do que você está falando?!” Helena arqueia uma sobrancelha.

“Nada não, estou só brincando, Helena.” Isabel estranha a reação. “Ér.. seu pai comprou uma rede de hotéis, né?”

“Faz tempo, por quê?”

“Meu pai conseguiu um emprego em um dos hotéis do senhor Tavares.” Ela explica. “Ele não faz nem ideia que salvou a vida da nossa família um tempo atrás.”

“Como assim?” Helena para em um canto do corredor, finalmente prestando atenção.

“Lembra quando você me ligou uns anos atrás, era no meio da noite, e eu disse que estava com outra pessoa?”

“Lembro...” A residente torce o lábio.

“Então, nessa época eu me envolvi com um cara, e-” Antes que Isabel pudesse terminar, Thaísa aparece.

“Amor! Terminou seu turno, já?” A interna chega e dá um selinho em sua amada.

“Terminei sim, você também?”

“Sim, e não vejo a hora de ir para casa. Ah, oi, Isabel!” Thaísa sorri despretensiosamente.

“Olá...” Isabel se frustra por não poder terminar a conversa.

“Ahm, você estava dizendo...” Helena tenta recaptular o papo.

“Nada não, eu tenho que ir embora também, até mais!” Isabel se despede rapidamente e logo vai embora.

“Garota estranha...” Thaísa dá de ombros, e pega a mão de Helena para irem embora também.

Fim do capítulo


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Comentários para 63 - Capitulo 63 - De todos os lugares, de todas as especialidades, entre todas as opções...:
rhina
rhina

Em: 10/09/2020

 

Oi.

Boa noite.

Hum, acho que o que eu queria expressar a palavra " vilã" não alcançou e foi pesada demais. Desculpa.

Mais ou menos eu quis dizer que o tratamento dado a Isabel foi diferente dos demais, para mim claro. Isso é minha percepção,meu sentir. Com ela não teve meio termo. Foi 8 ou 80. Todavia era como tinha que ser não é mesmo?

Desculpa.

Rhina.

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rhina
rhina

Em: 09/09/2020

 

De repente nada é como antes.......e ficou dificil de tecer um comentário.

 

Obs: eu fiquei com raiva e frustada com Isabel. Mas vc Autora entre todos os personagens da história pegou muito pessado com ela. Vc não deu margem para um novo caminho a ela. Vc a fez total e completamente a Vilã.

Rhina


Resposta do autor:

Bem, até eu quando criei a cena do abandono da graduação fiquei pensando se isso foi ou não vilanizar a personagem Isabel. Mas como disse em outro comentário, tentei não distinguir entre boazinha x vilã porque no fundo todo personagem tem um background de decisões que os fazem chegar até ali, logo, as escolhas podem ser de Helena, mas ela também sofre influência das escolhas dos outros personagens!

 

 

beijãããooo

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Rose_anne
Rose_anne

Em: 07/03/2020

Não é brincadeira ser residente não.....

O que será que a Isabel ia contar pra Helena, acabou bem na hora


Resposta do autor:

Pois é, e a rotina delas só vai tender a ficar mais difícil...

 

E o próximo capítulo já está postado com a continuação, só checar lá ;) beijão!

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