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I Want You por Leticia Petra

Ver comentários: 4

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Palavras: 4129
Acessos: 6113   |  Postado em: 02/03/2020

Capitulo 13 - Escolhas

 

      Eu andava de um lado para o outro dentro do quarto que Helena havia nos cedido para dormir aquela noite. Já havia ligado para a minha mãe, que não viu nenhum contra em me deixar passar a noite ali. Ela confiava mesmo em Helena, o que me deixava feliz. Eu também gostava muito da morena. Sua personalidade conquistava qualquer pessoa. Não poderia ser diferente com minha mãe eu.

Peguei o celular novamente.

       Era a vigésima vez que ligava para a Allen e todas as tentativas chamavam até cair na caixa postal. A forma como ela saiu me deixou assustada. O que a Allen cabeça dura estaria fazendo? Tentei mais uma vez.

Sem sucesso.

- Caramba, Charlotte... Atende essa droga de celular! – atirei o aparelho sobre a cama.

- Já terminei... Vai logo, antes que você dê prejuízo a Helena. – Larissa colocou as mão na cintura.

Respirei fundo, indo para o banheiro.

      Tentei tomar um banho quente para relaxar, mas eu simplesmente não conseguia me desligar. Charlotte não saía de meus pensamentos nem por um segundo. Onde ela estaria? Estava tão preocupada. Por que ela tinha quer ser daquele jeito?

Toquei os meus lábios.

      Senti os meus mamilos excitados, doloridos e a minha carne voltou a desejar ardentemente por ela. Se dependesse de mim, ainda estaríamos em seu escritório, ainda teria a Allen entre as minhas pernas, me levando ao delírio total.

Respirei fundo.

- Não tem escapatória... Tá além do físico. - desliguei o chuveiro, saí do boxe e me enrolei na toalha.

- Lua... Caramba! - Lari me olhou com um sorrisinho besta.

- Que foi, Larissa? - franzi o cenho, sem entender nada.

- As coisas foram boas, hein? - ela apontou para o meu corpo. Fui para a frente do espelho e arregalei os olhos.

- Não... - toquei nas marcas de ch*pões que estavam espalhados em meu colo e seios. – Nenhuma base vai cobrir isso...

- Sim! Sim! Sim! Oh, Charlotte! Sim! Me ch*pe mais um pouquinho... – cerrei o olhar.

- Não ferra, Lari... - como eu iria cobrir aquilo? – Me ajuda!

Um mês coberta igual uma freira.

- Me conta de novo como foi? - ela sentou no meio da cama. – Conta!

- Lari, já te contei três vezes e com todos os detalhes que me pediu. - coloquei a roupa que Helena havia separado. – Deixa de ser chata.

- Que chata, amiga... Eu sou a fã número um desse casal. - ela suspirou. – Não acredito que vi a bunda de Charlotte Allen. E que bunda, hein!

- LARISSA!

- Quê?

Aquela ruiva estava pedindo por uns tapas.

- Falou com a sua mãe? - quis mudar o foco.

- Sim, sim... Ela disse que tudo bem. Eu tô preocupada com a Charlotte. - levei a mão a cabeça.

- Eu também... Lari, eu ouvi o prefeito e a Pietra dizerem que vão se vingar de mim. – a ruiva arregalou os olhos. – Eu não sei o que fazer...

- Lua, isso é muito grave. Precisamos ir até a polícia. – mordi o lábio em nervoso.

Houve duas batidas na porta.

- É a Helena... - Lari caiu ao sair apressada da cama, mas rapidamente se levantou.

Cobri a boca para que ela não ouvisse o meu riso.

- Meninas... Vocês querem comer algo? - Helena não conseguia disfarçar o olhar encantado sobre Larissa. Quando elas iriam cair na real?

- Eu queria tomar achocolatado... - Lari respondeu, não deixando de olhar para a morena.

Eu estava sobrando.

- Vai lá, Lari... Eu vou ficar aqui. - Helena me encarou.

- Sei que está preocupada com a Charlotte. - dei de ombros, fazendo Helena rir. A minha tentativa de parecer indiferente não funcionou. - Ela tá sem bateria, me mandou uma mensagem há pouco de um outro número...

Meu coração se agitou.

- Ela está vindo pra cá... - acho que abri um sorriso boboca, mas depois desdiz ao lembrar que ela saiu com o carro sem dizer nada.

- Obrigada, Helena... - a morena veio até a mim e me abraçou forte.

- Torço muito por vocês, cunhada... - senti meu rosto corar imediatamente

Helena e Larissa saíram do quarto, me deixando a sós com os meus pensamentos.

- Cunhada? – suspirei.

      Essa noite eu quebrei todos os meus preconceitos existentes. Me entreguei de corpo e alma para ela e podia parecer pretensão de minha parte, mas a senti da mesma forma. O que aquilo significava? Eu não sabia. A única coisa concreta era que... Fiz amor com a Charlotte e foi a melhor sensação que já pude sentir em toda a minha vida. Tive algumas experiências sexuais na vida e podia dizer sem medo: ninguém nunca chegou aos pés da Allen.

- O que eu vou fazer, meu Deus? - o desespero começava a me atormentar. – Não posso me aproximar tanto daquela família... William. Ele deveria me odiar naquele momento. Droga! Tô tão enrolada... O que eu faço?

Merda!

      Levantei, decidi ir para a cozinha pelo menos me distrair com as bobagens de Lari, pois pensar demais estava fazendo a minha cabeça doer. Saí do quarto e ao me aproximar da sala, diminui os passos até parar, pois ouvi a voz de Helena.

- Você e o Kadu estão saindo? - Helena perguntou a Larissa. O certo seria eu sair dali e deixá-las a sós, mas quem disse que eu sempre fazia o certo?

Ninguém me tirava dali.

- Não... Infelizmente, eu gosto de outra pessoa. - Larissa, filha da mãe. - Mas ela já tem alguém... Hoje pude ter certeza.

Abri a boca.

- Ela? - Helena perguntou. - Então é uma mulher? Eu não sabia que se interessava por mulheres.

Parecia que eu estava vendo uma cena de uma novela da Globo.

- Sim, ela... Uma mulher, mas acho que não sou correspondida. Fazer o que? Nem todas podemos ganhar. - fui para mais perto, tendo agora a visão das duas.

Helena ficou de costa para Lari, com a mão sobre a testa.

- É alguma mulher da empresa? Eu a conheço? - a morena nem se virou para olhar a ruiva.

- Sim... Conhece... - Helena se virou de supetão.

- É a Charlotte? - Lari arregalou os olhos.

- Que? Não! Como você idiota, Helena. – abri a boca de leve.

Larissa, definitivamente, você é louca.

- É você, Helena... Pelo amor de Deus!

A cara de Helena foi a melhor. Até eu estava espantada com a audácia de Larissa.

- Acho que... Vou voltar pro quarto com a Lua... - a ruiva virou de costa, diante da falta de reação de Helena.

      Eu também já iria voltar para o quarto, quando Helena puxou Larissa pelo braço e a beijou. Sorri instantaneamente, vendo as duas totalmente entregues ao ato. Me afastei, voltando para o quarto. Me joguei na cama, com a cabeça e todos os pensamentos na Allen. Não sei em que momento peguei no sono.

 

      Acordei, sentindo o meu corpo ser abraçado de uma forma protetora pelas costas. Franzi o cenho, mas ao sentir aquele perfume tão marcante, relaxei totalmente. Com todo o cuidado possível, me virei e o meu coração acelerou tanto, que tive medo de ter um ataque cardíaco.

Charlotte dormia tão serena.

      Não importava o quanto eu tentasse, jamais seria capaz de pôr em palavras o quanto a Allen mexia comigo. O que aquela mulher era capaz de despertar em mim. Notei que ela andou chorando e aquilo me encheu de angustia. A trouxe para mim e a morena se aninhou sobre meu corpo, as pernas entrelaçadas as minhas, a cabeça sobre meu peito e uma de suas mãos segurava a minha.

Era tão gostoso tê-la assim.

      Jamais imaginei que iríamos estar daquela forma. Que a Allen mandona e arrogante teria a melhor e a pior parte de mim, todas para si. O que minha mãe acharia quando soubesse que estou apaixonada por minha chefe, por uma mulher? Eu não fazia a menor ideia do que ela achava sobre duas pessoas do mesmo sex* ficarem juntas.

Pensar naquilo me deu um pouco de medo.

      Mas, o que de fato Charlotte queria comigo? Seria apenas carnal? O que seria de nós a partir de então? Eram tantas perguntas, que me senti até mesmo zonza. Aspirei seu cheiro, tentando inutilmente acalmar o meu coração.

- Ei? - Larissa surgiu na porta.

- Entra... - falei baixinho.

      A ruiva, ainda mais sorridente do que de costume, deitou do outro lado da cama. Queria perguntar a ela sobre o que houve, mas decidi deixar para depois. Outra hora a cobriria de perguntas, ela não me escaparia.

- Só vim dizer que vou dormir no outro quarto de hóspedes. - ela dizia baixinho. - Acho que a Charlotte precisa de você, então não vou empatar...

- Tudo bem... - a ruiva levantou, me olhando com a sobrancelha arqueada.

- Eu sei que você tava vendo tudo... Muito feio isso, Luane. Desde quando é tão fofoqueira?

- Quem foi que entrou no momento errado ontem, hein? - Larissa fez uma cara de safada.

- Você ainda vai ter muito tempo pra usufruir do escritório da Charlotte. - rolei os olhos. - Amanhã falamos disso. Eu preciso pensar um pouco. - acenei em concordância. - Boa noite...

Ela me beijou a testa.

- Boa noite... Sonha com a Helena. - Lari parou na porta e me encarou.

- Transa baixinho... E não quebrem nada dessa vez, ouviu?

- Larissa!

A ruiva colocou a mão sobre a boca e saiu do quarto.

- Eu gosto do seu cheiro... - me assustei com a voz rouca. - Aliás, gosto muito de tudo em você.

      Charlotte se ergueu e me encarou, tocando o meu rosto com delicadeza. Fechei os olhos, sentido a pele arrepiar.

- Fiquei preocupada... - suspirei. - Você poderia ter me atendido. Poderia ter ao menos me mandado uma mensagem.

- Não briga comigo agora... - voltei a abrir os olhos.

Prendi a respiração.

- Faz amor comigo e vamos esquecer o mundo lá fora. - a minha face esquentou, assim como meu corpo inteiro.

      Charlotte tirou o moletom que vestia, soltando os cabelos, ficando nua da cintura para cima. Prendi a minha respiração, enquanto admirava a mulher linda que estava sobre meu abdômen. Tirei a camiseta que vestia, ficando apenas com um short de seda que Helena havia me emprestado.

      Fiz a Allen mandona deitar, ficando por cima. Eu não sabia o que fazer, pois jamais toquei em uma mulher daquela forma. Percebendo isso, Charlotte sorriu, dizendo:

- Só deixa o desejo comandar... - mordi o lábio, acenando em concordância.

      Nossas bocas se encontraram de uma forma calma, gentil, mas a paixão do ato se tornou mais exigente, levando nosso fôlego embora. Meus lábios procuram pelo pescoço perfumado, passando pelo colo bonito até chegar nos seios médios. O primeiro contato da minha língua com o mamilo eriçado foi como descobrir um sabor novo.

Era tão gostoso.

- Aaaaah... - o gemido me causou um latejar entre as pernas.

      Abocanhei um, fazendo movimentos circulares no outro. Trilhei um caminho pelo abdômen liso, até chegar no shorts jeans. Abri os botões, levanto junto a calcinha de Charlotte.

Tremi ao ver o seu sex*.

      Passei a língua sobre o clit*ris, insegura se estava fazendo o certo, foi quando senti a mão de Charlotte segurar em meus cabelos. Aquela foi a confirmação que precisava. Passei a deixar o ato mais exigente e a Allen começou a rebol*r em minha língua, firmando meus fios em sua mão.

Era uma verdadeira dose de prazer senti-la querendo mais.

      Quando vi que ela iria chegar em seu limite, parei, vendo-a me olhar contrariada. Apenas abri um sorriso, me vingando pelo que ela fez em seu escritório.

- Agora que tá no controle sou eu, senhorita Allen... Tudo no meu tempo. – sorri.

- Você é muito abusada mesmo, senhorita Oliveira... - ela ergueu sua sobrancelha, abrindo um sorriso que me roubou o juízo.

      Capturei os lábios bonitos, sedenta deles e de sua dona. Eu não precisava mais fingir para ela ou para mim, Charlotte Allen havia ganhado por completo o meu desejo e... Coração.

"E eu não vou mais fugir disso... Eu não consigo mais ficar longe dela..."

 

      Estava amando vê-la comandando a situação, rebol*ndo sobre meu sex*, parecendo uma verdadeira guerreira amazona. Segurei firme em sua cintura, sentindo o meu sex* se contrair de prazer. Levei uma das minhas mãos a boca, a mordendo com força e cravando as unhas da outra na pele macia da loira.

- Aaaaah... - e o meu corpo entrou em ecstasy total. A boca bonita procurou a minha, me beijando com gentileza, cuidado e... Paixão? Sim, paixão. Não era só sex*, estava longe de ser apenas sex*.

      Eu só queria esquecer tudo lá fora, os meus pais, meu irmão, o que descobri hoje. Tinha que enfrentar tudo aquilo depois, mas naquele momento só queria estar ao lado dela... Luane. Ela me trazia uma paz, um desejo enorme de ser a minha melhor versão possível. Eu não era um poço de qualidades, havia cometido erros, até mesmo com Luane.

Mas ela me fazia sentir que podia ser melhor.

       Eu, Charlotte Allen, sendo totalmente dominada por uma menina de 23 anos. Sempre fui tão dona de mim e agora estava ali, olhando para aquela mulher como se ela fosse o centro de tudo.

Estava me sentido tão idiota, todavia naquele momento nada me importava.

- Oi... - ela se deitou de forma preguiçosa ao meu lado, me olhando com um ar desavergonhado que eu amei.

- Oi... - lhe dei um selinho longo, sentindo o meu coração se acalmar aos poucos.

      Luane se colocou parcialmente sobre meu corpo, o queixo sobre meu peito e o olhar preso ao meu. Eu me sentia amansar quando olhava naquela imensidão azul. Ela tinha alguma noção do poder que tinha sobre mim? Se não sabia, aquela não seria a hora de contar.

- Você é tão linda... - toquei sua face e a vi beijar meus dedos, um por um, crescendo novamente o desejo em tê-la.

- Você é muito mais... - sua voz saiu rouca.

Respirei fundo.

"Essa é a sensação da felicidade absoluta?"

- Vamos tomar banho? - beijei os seus lábios avermelhados e inchados. Uma verdadeira delicia.

- Vamos... Deixa eu cuidar de você? - parei de respirar imediatamente.

Cuidar de mim? Qual foi a última vez que alguém fez aquilo? Eu nunca julguei ser preciso.

- Deixo... - ela sorriu e foi para mim.

Para mim! Me senti tão privilegiada. Sempre a via sorrindo, mas em geral, não para mim.

Deus, eu estava tão boba mesmo.

      Fomos para o banheiro e debaixo da ducha quente, fiz a mulher que vivia em minha cabeça, se desmanchar em minha boca. Uma, duas, três, várias vezes até senti-la molhe em meus braços.

     A minha costa doeu no primeiro contato com a água, pois estava toda arranhada, mas Luane não estava diferente. O colo bonito se encontrava cheio de marcas, me fazendo sorrir porque dificilmente a maquiagem esconderia.

De repente me recordei dos dizeres de Larissa na noite anterior.

- O que faz aqui sozinha? – me virei para olha-la.

- Vim respirar um pouco. – sorri para a ruiva. – Você deveria estar curtindo a festa. O que faz aqui fora?

Tratei de esconder meu estado.

- Vi você vim pra cá e quis te fazer companhia. Não gosto de ver a minha chefinha desse jeito. – Larissa era mesmo uma mulher formidável.

- Você não existi... – sorri e ela me acompanhou no ato.

- Sabe, Charlotte... Eu vivo me perguntando o que você sente pela Lua... – franzi o cenho. – O contrato de vocês acabou, ela não tem mais nada com o William...

- Eles terminaram? Mas por qual motivo? – a ruiva sorriu, passando a mão sobre a nuca.

- Ela está dividida entre a atração e uma louca paixão. – senti um incomodo no peito. Luane estava apaixonada? – Então ela decidiu ficar sozinha e organizar seus sentimentos.

- Acho que ela fez o correto... Assim ninguém sai machucado nessa história. – falei tentando parecer desinteressada, mas eu sentia o amargo do ciúme me corroer.

- Você é a louca paixão, chefinha. – senti um solavanco no coração.

O quê?

- Ela tá louca por você... Acredito que um empurrãozinho seu não faria mal... – Lari me abraçou forte e entrou na Allen, me deixando totalmente surpresa.

“A Luane estava interessada em mim? Eu precisava encontra-la e lhe perguntar, ouvir de sua boca...”

 

Voltei a realidade.

      Ela se colocou em minhas costas, enchendo suas mãos com os meus seios, mordiscando o meu ombro e pescoço. Desliguei o chuveiro, encostei a cabeça no azulejo, sentindo aquele fogo queimar entre minhas pernas outra vez. Uma das mãos que estavam se mostrando tão atrevida, passeou por meu abdômen, até chegar em meu sex* tão desejoso dela. Empinei o bumbum, sentindo os ralos e curtos pêlos de sua intimidade. Luane fazia movimentos circulares lentos, torturantes.

- Mais... - pedi. – Eu quero mais forte...

- Assim? - os movimentos foram ficando mais fortes e era daquele jeito que eu desejava goz*r em seus dedos.

Forte e rápido.

      Os nossos quadris se moviam em uma ciclonia perfeita. Dessa vez não abafei o grito de prazer, o deixei livre para que ela tenha plena consciência do que era capaz de me fazer.

      Continuamos naquela posição por mais algum tempo. Eu recebia seus beijos e carinhos, sendo incapaz de me mover um centímetro e nem queria. Por mim, podíamos passar a vida fazendo amor e eu não me importaria. Seria um deleite total.

Foi quando notei que chorava.

- Não... Oh, venha aqui. - Luane me virou para si, me acolhendo em seus braços e eu fiz deles a minha tábua de salvação. – Deixa eu cuidar de você, meu amor...

      Era a primeira vez que alguém me via chorar, mas eu permitir por se tratar dela. Havia algo naquela mulher que me ligava a ela. Era impossível escapar e eu não o queria. Ela me banhou, enxugou os meus cabelos e me ajudou a ficar vestida. Voltamos para a cama e ela me encarava, esperando pacientemente que eu dissesse algo

Encostei na cabeceira da cama, refletindo se deveria ou não contar a ela sobre o que descobri.

Era melhor deixar para o outro dia.

- Dorme comigo? Bem agarradinhas. - Luane sorriu e eu me senti aquecer por dentro.

      Ela não me questionou, apenas aceitou o que pedi. Luane se encaixou a mim, se aninhando perfeitamente em meus braços. Ela me abraçava de forma possessiva, como se quisesse que eu saísse dali, mas aonde eu iria? Eu já estava exatamente onde desejava. Nos braços da mulher que ocupava todos os meus pensamentos. Não sei dizer em que momentos adormecemos, mas só posso afirmar que dormi bem como há tempos não ocorria.

 

15 de setembro de 2019.

      Acordei com a os raios de sol adentrando o cômodo. Um pouco desnorteada, senti o peso do corpo feminino em minha gosta e o perfume dos fios loiros. Sorri abobalhada, me sentido bem com aquela proteção inconsciente de Luane.

      Naquele momento, eu percebi que a amava, com todas as foças e certeza do mundo. Amava-a e iria lhe proteger de qualquer mal. Mataria Álvaro se ele sequer encostasse um dedo em Luane.

      Com todo cuidado possível, saí de seus braços, mirando o rosto lindo, os fios em desalinho. Ela dormia profundamente.

      Caminhei até a janela, mirando o dia bonito e ensolarada daquele domingo. Eu queria tanto poder ficar ali, com ela, mas não seria possível. Eu amava Luane e por essa razão a manteria longe de mim, pois se ela permanecesse ao meu lado, corria sérios riscos de vida.

“Maldito Álvaro.”

- Precisa ser cautelosa e manter essa moça longe, querida. Álvaro é capaz de qualquer coisa pra se dar bem. Não foi à toa que chegou ao cargo que hoje deleita. Ouvi rumores que ele deseja se candidatar para governador nas eleições de dois mil e vinte dois.

- Ele jamais chegará lá... – troquei o chá por whisky puro. – Antes disso, o farei cair e ele irá aprender que não se dever ameaçar ninguém e menos ainda alguém que...

- Que você ama, certo? – Afonso me olhou sorrindo. – Em todos esses anos que lhe conheço, querida, é a primeira vez que lhe vejo assim.

Levei a mão à cabeça, sorrindo.

- Ela deve ser uma mulher muito especial... – era muito mais que aquilo. Me parte o coração o que vou te contar, filha, mas você merece saber a verdade...

- Parece que você vai me contar o segredo do mundo, Afonso. – ele sorriu.

- Vou contar o segredo da sua vida, querida. Me doí ser o portador dessa bomba, mas acho injusto que não saiba sobre seu passado. Mesmo correndo o risco de perder a amizade de James, irei te conta absolutamente tudo.

 

      O que ouvi de Afonso me arrebentou inteira por dentro e passou a fazer todo sentido. Era por aqueles motivos que minha mãe me tratada com tanto desprezo. Ela jogou sobre mim o peso de seu passado. Jamais tive a menor chance. Por que nenhum dos dois jamais me disseram nada? Eu merecia saber, mas aquilo não ficaria daquele jeito. Todos eles iriam me pagar por terem brincado com a minha vida. Terem me feito acreditar em uma verdade irreal.

      Quando voltei a mansão e os vi na sala, tive que ter muito sangue frio e auto controle para não dizer a eles que já sabia de tudo. A sonsa de Joanne me olhava como se eu fosse a culpada de tudo de ruim que ocorria no mundo. Qualquer resquício de sentimentos que lhe tinha como mãe deixaram de existir. A partir daquele momento, eu cortaria todos os laços possíveis com eles. Por isso apenas tomei um banho rápido e decidi vir para a casa de Helena. Eu queria encontrar calmaria para os meus conflitos e somente a senhorita Oliveira era capaz.

Senti meu sangue esquentar, pois não poderia levar a diante. Pelo menos não por aquele momento.

“Por tudo nessa vida, eu juro que vocês irão me pagar por isso!”

- Bom dia, senhorita Allen... – sorrir ao ouvir o timbre daquela voz. Me virei, ficando fascinada com a figura a minha frente.

Seria maravilhoso acordar todas as manhãs e vê-la sorrindo para mim.

- Bom dia, senhorita Oliveira... – eu não me aproximei, porque se o fizesse, iria toma-la para mim e esquecer tudo o que eu precisava lhe contar.

- O que aconteceu? – ela levantou, se cobrindo com o lençol.

- Não podemos ficar juntas, Luane... - a face bonita ganhou uma expressão que eu odiei ser a causadora.

- Do que está falando? - mirei em seus olhos.

- Eu descobri o motivo de Álvaro querer tanto prejudicar a minha família. - fechei meus olhos, recordando das palavras de Afonso.

- Você pode me dizer? - respirei fundo. - Charlotte, por favor...

Voltei a olha-la.

- Há muitos anos, o meu pai e Álvaro se conheceram. James havia vindo passar dois anos no Brasil e quando chegou aqui em Belém, conheceu o Álvaro e se tornaram grandes amigos. Eles decidiram fazer negócios juntos. Meu pai e ele criaram a Allen.

E aquela nem era a pior parte.

- Mas daí a minha mãe surgiu no caminho de ambos... – sentei no pequeno sofá do cômodo e fiz um gesto para que Luane se aproximasse. A loira não quis ceder de primeira, mas depois de alguns segundos veio até a mim. A fiz sentar em meu colo, tocando a face bonita. – Joanne passou a ter um caso com Álvaro... – a loira arregalou os olhos. Sorri amargamente. – Eles iriam noivar, mas James resolveu se meter entre os dois.

Respirei fundo, não crendo que iria mesmo dizer as frases seguintes.

- Álvaro tentou se vingar dos dois e roubou metade dos lucros da Allen, colocando em uma conta na suíça. James quando descobriu, o expulsou da sociedade, ficando com a empresa somente para si. – Luane me olhava fixamente. – Jamais havia percebido nada de anormal entre os três... Eles nunca demonstraram nada. Eu me sinto uma tola por nunca ter visto nada disso...

- Você não tem culpa... – ela tocou e minha face.

- Luane, o Álvaro Cavalcante é o meu pai...

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

boa noiteeee..

haha


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Comentários para 13 - Capitulo 13 - Escolhas:
Andreia
Andreia

Em: 18/01/2021

Nossa como eles são sujos, esta bomba de prefeito ser pai del e tao Pietra irmã da Charlotte.

Éo que faltava demorar tanto p ficarem juntas Charlotte fazer isso ficar longo da Luane.

Bjs

Responder

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rhina
rhina

Em: 15/06/2020

 

Oi

Boa noite

Mas agora o caldo engrossou mesmo

Rhina

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patty-321
patty-321

Em: 02/03/2020

Eitaaaaa. Tem q ser assim, por enquanto não dar pra ficarem juntas.


Resposta do autor:

Elas precisam achar uma solução primeiro... Há muitas vidas em jogo.

Responder

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Anny Grazielly
Anny Grazielly

Em: 02/03/2020

Caracaaaaaaaa.... eu ja imaginava isso... Deus! Autora, como vou viver sem as duas juntas? :( .... sem condições! Ainda bem que a Charlotte contou a verdade a Lua e nao saiu sem explicação da vida da garota... isso prova o quando elas se amam e confiam uma na outra... acho tb que esse diabo vai usar a filmagem para prejudicar ainda mais a Charlotte... ou a louca vai usar para denegrir a imagem de Lua na faculdade.... aiaiaiaiaai... vou ficar doidaaaaaaa


Resposta do autor:

Calma, meu bem... Que tudo há uma solução... Daqui a pouco saberemos o que a família Cavalcante quer de fato...  Não darei muito spoiler... Vou já, já postar o capítulo novo ❤️❤️❤️❤️

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