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Amor em dose dupla por Maya Silva

Ver comentários: 5

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Palavras: 1559
Acessos: 1041   |  Postado em: 27/02/2020

Hannah

 

Ana Laura era muito esperta para uma criança de três anos. Apesar de se enrolar um pouco nas frases, o que é natural, parecia entender muita coisa ao seu redor. De mãos dadas comigo, foi me levando em cada cômodo, até mesmo no banheiro. Ao passar pela varanda, Argos começou a nos acompanhar. Fiz uma nota mental de perguntar sobre o seu treinamento.

-     Mamãe e titia faz comida aqui. - A garotinha me guiava em direção ao corredor onde a mulher havia entrado mais cedo.

-     Já era para você estar aqui. Eu não quero saber se você está longe ou perto, Samantha. Você tem um compromisso com este lugar, com a mãe e comigo. Dá o seu jeito e vem. - Ia tentar voltar de fininho.

-     Mamãeee.. - “Ai droga, traída por uma garotinha”.

-     Oi meu amor, espera só um minutinho que estou no telefone. - Ela acariciou seus cabelos - Você não pode ficar tirando folga quando quer. As coisas não funcionam assim...não vou mais discutir com você. Estou te esperando. Tchau. - passou a mão nos cabelos, respirou fundo e se manteve em silêncio por alguns instantes. Tentei sair, mas a madeira rangeu e me denunciou.

-     Desculpa, eu não queria atrapalhar. A Ana tava me mostrando o lugar.

-     Que isso, não tem problema. Peço desculpas por ter que presenciar isso. A minha irmã me estressa.

-     Tia Sam! Quer falar com ela.

-     Ela já está vindo, aí você fala com ela, tá bom? - pegou a menina no colo - Que falta de educação a minha, meu nome é Hannah, a estressada.

-     Muito prazer Hannah, a estressada. Sou Alisson, a intrusa. - correspondi ao seu aperto de mão e quando foi me dar um abraço, Aninha também me abraçou. Não pude deixar de sorrir, era uma fofinha.

-     Pelo seu sotaque creio que não seja daqui.

-     Mais ou menos. Sou do Rio, mas vim pra morar aqui.

-     É carne nova então. Cuidado que você vai virar a nova atração dessa cidade. Vão cair matando em cima de você quando souberem que tem uma loira de olhos azuis habitando esta cidade. - comentou divertida.

-     Não ligo muito pra homens - normalmente não saio por aí dando a entender que sou lésbica, até porque ninguém tem nada a ver com a minha vida, mas como já sabia dela, éramos praticamente irmãs do sapabonde.

-     E quem falou em homens? Com o tempo você vai entender do que eu tô falando.

Achei graça do comentário dela. Essa cidade nem de longe parece ser assim, mas a gente sempre se surpreende com as coisas de qualquer forma.

-     Você trabalha aqui também  - fiz uma constatação óbvia.

-     Sim. Eu e minha irmã somos as chefs daqui, mas tem outros cozinheiros que nos auxiliam. Chegamos mais cedo na intenção de preparar e pensar em alguns pratos, o que não é o caso hoje, já que ela adora se dar folga aleatoriamente.

-     Ela não gosta de trabalhar aqui? - tentei parecer neutra apesar de estar julgando a irmã dela mentalmente.

-     Gosta sim, o que ela não gosta é seguir certas regras, ou seja, gosta de trabalhar quando tem vontade e no que tem vontade. Quando não quer vir, inventa uma folga e vai fazer outra coisa que queira no dia. - " Que sem noção essa Samantha, mas obviamente que não posso falar isso, ia sair, no mínimo, grosseiro".

-     Não sei o que falar sem parecer que estou julgando.

-     Não se preocupe, é a primeira coisa a se pensar mesmo, mas se olhar pela perspectiva dela, até que faz algum sentido…- parou olhando o celular - É ela de novo, só um minuto – Falou indo para um canto mais distante. Procurei me distrair com Aninha e Argos e fingir que não estava prestando atenção, o que era impossível já que ela falava alto  - Espero que já esteja a caminho… - Silêncio - Sim, o seu cachorro pulguento está aqui. Pelo menos ele sabe a hora certa de estar nos lugares, ao contrário de você.

Ana e Argos brincavam alheios a todo o resto. Enquanto ela ficava correndo ao redor dele, ele, por sua vez, tentava segui-la. Eles ficavam nessa até ela ficar tonta e cair de bunda no chão. Argos rapidamente começava a lamber o seu rosto fazendo-a gargalhar gostosamente. Sabe aquela risada de criança que amolece até mesmo o maior dos corações gelados? Então, era essa. Em dado momento, parte da brincadeira consistia nela correndo ao meu redor, com ele atrás, até ela cair no meu colo e toda a brincadeira anterior se repetia. Só quando Hannah me chamou é que percebi o quanto aquilo havia prendido a minha atenção.

-     Esses dois não tem limite. Obrigada por cuidar dela - Me ofereceu a mão para levantar e eu prontamente aceitei sob protestos de Aninha que estava se divertindo demais naquela simples brincadeira. Não resisti e a peguei no colo prometendo fazer aquilo de novo um outro dia. Pareceu ser o suficiente para animá-la novamente e a partir daí não parou mais de falar. Poderiam brincar de correr também? sim poderiam. Hannah nos observava atentamente com uma expressão indecifrável, vendo uma mulher praticamente desconhecida fazer promessas para sua pequena que parecia tão feliz com aquela atenção.

-     P-A-R-A T-U-D-O! Você some por uma hora e aparece feito casal de comercial de margarina? -  Pedro e Dona Laura apareceram no corredor.

Só então reparei que ainda segurava a mão que Hannah havia me oferecido. Que curioso, eu nem havia reparado nisso. Ela também pareceu ter se dado conta disso e, tão delicada quanto pôde, desfez o nosso contato.

-     Sapatão não perde tempo.

-     Vocês vêem maldade em tudo - Hannah começou a andar pela cozinha, pegando cebola, pimentão, cortando tudo com a rapidez e destreza própria de quem sabe o que está fazendo.

-     Filha, notícias da sua irmã? -  Dona Laura foi até ela e ajudou a cortar os vegetais num ritmo mais lento. Hannah aos poucos reduzia os seus movimentos imitando-a.

-     Ela tá vindo. Deve demorar um pouco mais porque está saindo de outra cidade - Elas se encaravam em um diálogo mudo.

-     Bom, vamos indo então. Muito obrigada pela comida e pelo “acolhimento” com a Ali. - Olhei feio para ele. “será que ele não cansava com os comentários inconvenientes?”

Nos despedimos delas com a promessa de que marcaríamos um churrasco qualquer dia. Hannah nada falou e se despediu de todos silenciosamente. “Talvez estivesse com raiva pela brincadeira de mau gosto”. Lembraria de me desculpar com ela em outro momento. Eu já estava exausta pelo dia que parecia ter durado uma infinidade. Tudo o que eu queria era tomar um banho quente e esticar a coluna, mas tive que ouvir Leo e Pedro me jogando indiretas o caminho inteiro. Não foi de todo ruim, aquele momento ao lado delas me distraiu e, por alguns momentos, me senti como se estivesse vivendo uma outra vida, uma melhor, com certeza.

-       Tô  te falando que vocês ficam muito bem juntas - Pedro estava sentado na cama enquanto eu arrumava as minhas coisas no quarto de hóspedes.

-       Eu sei, você já me falou isso umas 7 vezes e vou repetir pela 7° vez: Não aconteceu nada. Eu sequer estava pensando ou querendo alguma coisa, ela só me deu a mão pra levantar.

-       Tava pensando no que então?

-       Acho…- Pensava nas palavras com cuidado - Acho que em algo que a muito tempo não pensava: em nada.

Ele se levantou e me ajudou a colocar os produtos de beleza no armário.

-       Em nadinha mesmo? - Se virou pra mim.

Eu o encarei, não tinha porque mentir.

-       Em nada, nem mesmo nelas. - Minha voz já era baixinha.

-       Já faz um tempo, elas iriam querer que você seguisse em frente e fosse feliz. - Pedro apoiou a mão nos meus ombros.

-       Para mim foi como se tivesse sido ontem.

-       É normal se sentir assim. Vocês passaram por muita coisa juntas.

-       É…

-       Ali, olha, se não quiser se abrir comigo, tudo bem, mas uma hora você precisará falar sobre isso. Não precisa aguentar tudo sozinha. Falar vai deixar a carga mais leve. - Ele me olhava profundamente.

-       Eu sei ...eu só...não consigo...não ainda. Preciso de um tempo. - Meus olhos ardiam sinalizando que logo as lágrimas viriam.

-       Tenha o tempo que precisar, mas fale disso com alguém. Não precisa ser comigo.

-       Você é o meu melhor amigo, se eu não me abrir com você, com quem eu vou? - Tentei amenizar o clima. Não queria desabar de novo.

-       Talvez com uma chef linda, de pele levemente bronzeada pelo sol.

-       Bicha, para com isso! - Joguei um travesseiro nele. Ele pegou o outro e partiu para cima de mim.

-       Que gritaria é essa? Algum de vocês … - Tacamos os travesseiros  - Seus…- Ficamos sem saber o que ele ia dizer porque fomos atingidos em cheio pelas almofadas e não duramos 5 minutos. Nos jogamos na cama exaustos e com a barriga doendo de tanto rir.

-       Senti falta de vocês - Segurei a mão de cada um ainda olhando para o teto.

-       E nós a sua.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá você! Tudo bem? Gostou do capítulo? Então deixa um comentário pra eu saber o que está achando. Vamos trocar figurinhas. Se não gostou, comente também porque o cliente sempre tem razão kkk Obrigada pela sua leitura!

 


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Comentários para 2 - Hannah:
Gabi2020
Gabi2020

Em: 29/04/2020

Como não amar a Laurinha? Impossível!!

Curiosa com o passado da Ali  e com a Samantha.

Responder

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LuaV
LuaV

Em: 28/02/2020

Dois capitulos maravilhosos. Sua escrita é muito boa! Ja quero mais! Estou super curiosa sobre o passado de Ali.

Beijos! Volta logo.

Responder

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Nath D
Nath D

Em: 28/02/2020

Dois capítulos bem gostosos de ler. Pela sinopse parece que vai ter um triângulo amoroso, antes de definir a minha torcida, preciso conhecer a Samantha.

Responder

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Mille
Mille

Em: 28/02/2020

Oi

Ali cativou a pequena Ana, resta saber se a Hannah ou Samantha irá conquistar o coração da loira.

Bjus e até o próximo capítulo 

Responder

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Naty24
Naty24

Em: 27/02/2020

Que passado é esse?

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