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As escolhas de Helena por escolhasdehelena

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Palavras: 3341
Acessos: 1487   |  Postado em: 24/02/2020

Capitulo 61 - A sorte está lançada

 

Helena deixou no ar o real destino da viagem do casal. Seria a primeira vez que passariam quatro dias juntas, sem o medo constante de Thaísa sobre inventar explicações. Conforme via as placas na rodovia, aos poucos a garota foi tendo noção de onde estava indo.

“Você está me levando para São Paulo?” Thaísa pergunta, enquanto observa a paisagem repleta de árvores.  “Uau, tantas vezes eu pedi para meu pai, inventando para ele que eu queria visitar a Nicole, e ele dizia que não porque desde que ela começou aquele curso de humanas ela poderia me influenciar quando eles não estão por perto...” Thaísa ri. “E agora estamos indo sem problemas! Está vendo como, no fim das contas, foi vantajoso criar essa história falsa de namoro?”

“Eles também ficaram meio desconfiados depois que souberam da minha mãe, a chefe da Ni, a respeito de ter um relacionamento homoafetivo, né?”

“Sim, parece que eles querem me isolar de qualquer pessoa que possa me influenciar.” Thaísa ri novamente, dessa vez com mais sarcasmo. “Então, o que temos planejado para esses dias em São Paulo?”

“Eu pedi para a Nicole me ajudar, consegui reunir minha família para um jantar.”

“Como assim?”

“Bem, sei que no interior a gente tem que ficar escondida, mas aqui poderemos ter a experiência completa, apresentar para a família, poder ser quem você é comigo ao ar livre...”

“E quem tanto vai nesse jantar?”

“Minha mãe, a Fran, o Marco Antônio, a Nicole, os gêmeos, meu pai e a nova namorada dele.”

“E você vai me apresentar a eles como sua namorada?” Thaísa pergunta, empolgada.

“Algo do tipo...” Helena sorri.

 

________//________

 

Dante comia seu lanche no final da tarde, calmamente, deitado na cama, enquanto Lívia finalizava um copo de leite com achocolatado. Quando o rapaz colocou o prato perto da região abdominal, sentiu certa fraqueza e retraiu-se de dor..

“Está tudo bem? Lívia pergunta, ao observar o namorado.

“Não, não está...” O rapaz engole a seco. “Mas eu não vou pedir analgésico, não se preocupe.”

“Ai, amor, eu sei que você não concorda com isso, mas é para o seu bem!” Lívia coloca o copo no criado-mudo ao lado da cama e aproxima a boca da orelha do namorado. Lembrando que depois da sua recuperação a gente vai trans*r tanto que você vai esquecer que existe qualquer outra coisa na Terra...”

 

 

________//_______

 

 

 

Chegando em São Paulo, ao invés de Helena dirigir-se ao local do jantar, resolveu mudar a rota, parando em frente ao prédio de uma escola.

“Por que viemos aqui?” Thaísa pergunta, ao sair do veículo, conforme Helena havia pedido.

“Bem, foi aqui que estudei.  Aqui fiz grandes amigos, aqui me apaixonei, também me decepcionei. Foi aqui que, por algum tempo, estive no armário. E eu sei que não é fácil, não importa se você esteja há muito ou pouco tempo.” Helena suspira. “Também sei que não posso lhe pedir para se assumir, mas...” Helena retira uma correntinha do bolso, com um coração de ouro pendurado nele . “Queria lhe dar isso, para que uma lembrança de mim sempre estivesse no seu peito.”

“Awn, Helena...” Os olhos de Thaísa marejam. “Se eu pudesse, casaria com você agora mesmo e fugiríamos para cá.” A garota dá um selinho na amada e se vira para que a outra coloque o cordão.

“Ainda dá tempo...” Helena brinca, fechando as pontas do acessório ao redor do pescoço de Thaísa.

“Vamos com passinhos de bebê, agora eu preciso encarar toda sua família primeiro...” A garota respira fundo, mas sorri ao aprofundar o pensamento dentro de si.

 

 

________//________

 

Anna Júlia dispensou a babá ao chegar mais cedo do trabalho após uma audiência que terminou bem antes do esperado. Colocou um filme da Disney que a filha havia pedido, abriu um pacote de bolachas recheadas para a pequena e, enquanto assistia, resolveu entrar no aplicativo de namoro que não usava há mais de um ano.

“Mamãe, o que é?” A filha aponta para a tela do celular, desviando o foco da televisão.

“Isso aqui é para encontrar um novo namorado ou namorada para a mamãe, filha.” Anna continua passando as fotos de rapazes e garotas.

“Essa aqui, mamãe!” Érin aponta novamente para o celular, parando na foto de uma moça.

“Essa, filha? Por quê?”

“Bonita, mamãe!” Érin abre um sorriso enorme. “Princesa!”

“Ela parece mesmo uma princesa, não?” Anna sorri ao ampliar a foto de uma mulher em um vestido propício a um evento de gala. “Vamos ler a descrição. Olha só, ela tem a minha idade! E também é advogada! Líder ativista do movimento Vidas Negras Importam, no Brasil, faz parte de... eita, três ONGs?! Não entendi se era para colocar as características ou o currículo na bio...” Anna se surpreende. “Filha, eu acho que um mulherão desses não se interessaria por mamãe...”

“Mamãe é linda!” Érin dá um beijo na bochecha de Anna Júlia.

“Então acha que a mamãe deveria tentar?”

“Sim!”

“Então a sorte está lançada!”

 

________//________

 

 

Helena e Thaísa chegaram à cobertura que Fran havia se mudado com Laura e Marco Antônio, para apreciar o jantar preparado por Dona Alvina e a equipe de buffet. Quando Nicole as viu, disparou ao encontro do casal, abraçando-as com todas as forças.

“Obrigada por terem aparecido, eu já não aguentava mais ter que brincar de dançar e pular com os gêmeos!” A irmã mais velha de Thaísa sussurra ao se afastar, quando então a dupla de pimpolhos aparece logo atrás.

“Helena!!” Cada um dos irmãos agarra uma das pernas da garota.

“Flávio! Horácio! Querem conhecer a cunhada de vocês? É a Thaísa, podem agarrar a perna dela!!”

“ ’Tá bem!!” Os dois mudam rapidamente e se prendem às pernas da cunhada.

“Maninha!” Marco Antônio também aparece e dá um abraço de urso em Helena.

“Rapaz, quando foi que você dobrou de altura?” Helena se surpreende com o adolescente.

“Só tem tamanho, porque a maturidade...” Laura aparece para cumprimentar as meninas. “Já ouviram a última?”

“Que ele quase engravidou uma menina? Fiquei sabendo...” Helena ri.

“Eu não acredito que isso virou fofoca.” Marco franze a testa e cruza os braços.

“Você acha que eu não deveria saber que você tem todo acesso à educação sexual e mesmo assim faz sex* sem camisinha?” Helena dá bronca.

“Esse foi o resultado de terem tirado esse conteúdo da escola nesse ano!” Laura apoia a enteada. “Isso porque Fran e eu tentamos conversar com ele antes de tudo isso acontecer, mas ele se acha muito adulto para esse tipo de conversa...”

“Espera... aqueles dois ali são meu pai e minha mãe tomando champanhe e conversando numa boa?” Helena estranha.

“Sim, há tempos eles não trocam farpas nem indiretas, desde que expandiram a empresa e também assumiram outros negócios paralelamente, ambos estão ocupados demais para brigar.” Laura explica, enquanto caminham em direção aos dois, deixando Thaísa com a irmã e os menores.

“Filha!” Heveraldo interrompe a conversa com a ex esposa para abraçar sua primogênita.

“Pai! Fico feliz em ver vocês assim... felizes!” Helena sorri. “Onde está sua namorada?”

“Bem, não somos namorados ainda, não oficialmente, pelo menos...” Heveraldo coça a cabeça.

“Conta para ela o motivo de ela não vir, Heveraldo!” Fran acaba não perdendo o costume de pegar no pé do ex.

“É que ela tinha um trabalho da faculdade para fazer...” O pai de Helena pigarreia.

“Ele conseguiu se superar, ela é ainda mais nova que a mãe dos gêmeos...” Fran continua.

“Ela faz Hotelaria e Turismo, e foi estagiar no hotel-sede da rede, então eu a conheci e...”

“E viu que ela poderia magicamente fazer você se tornar mais jovem, não é, Heveraldo?”

“Mãe!” Helena franze a testa.  “Bem, deixa eu só assimilar psicologicamente com uma taça de champanhe que meu pai namora uma garota mais nova que a própria filha.” A garota chama o garçom do buffet e pede a bebida, já não tão surpresa com o pai como ficaria antigamente.

 

 

________//________

 

 

 

Após o jantar, Helena e Thaísa trocaram o vestuário de jantar-em-família para o uniforme de curtir-madrugada-afora. Nicole as aguardou para uma carona até  seu apartamento.

“Tem certeza que não quer ir conosco para a noite paulistana?” Helena pergunta, despedindo-se da amiga.

“Não, não, sua mãe triplicou o meu serviço porque agora ela quer comprar uma start-up e pediu para olhar potenciais candidatos até o final do feriadão.”

“Que menina importante!” Thaísa brinca com a irmã. “Foi tão bom lhe ver!” Ela a abraça com honestidade.

“Quem diria, anos atrás você estaria agradecendo por eu estar indo embora...” Nicole brinca.

“Pessoas mudam. Evoluem!” Helena sorri ao ver as irmãs unidas.

 

 

________//________

 

Uma vez que Helena queria aproveitar tudo o que podia sem precisar se esconder naquele feriado, levou a namorada para uma das festas mais badaladas do Itaim Bibi, um lounge  com certo tom que misturava luxo e luxúria harmonizando com a música eletrônica.

“Vai querer um Martini?” Helena puxa a namorada pela mão para o bar da casa de festa.

“Não, amor, você sabe que não bebo... mas uma água tônica pode ser.” Thaísa observa o jogo de luzes, as pessoas, os colares de neon e as chamas saindo da mesa do bartender ao fazer bebidas exóticas.

 

Poucas bebidas bastaram para Helena, que estava empolgada em tirar a namorada para dançar na pista, e para sua surpresa, quem chamou primeiro foi Thaísa. Nos embalos de uma música latina que tocava incessantemente nas rádios, a garota demonstrou seus dotes ao mexer os quadris conforme a batida do violão misturada ao sintetizador.

Thaísa puxou as mãos de Helena e as pôs em sua cintura, enquanto dançava sem se afligir com nada ou ninguém. A sensação de liberdade, de poder viver sem a preocupação do pensamento de alguém estar lhe julgando, era inestimável.

Ao continuar a dança, Thaísa ergueu os braços e juntou as mãos no alto, fechando os olhos e deixando se levar pelo ritmo, enquanto as mãos de Helena continuavam sendo guiadas pelos movimentos pélvicos de sua amada. Aos poucos, Thaísa foi até o chão, sentindo o toque de Helena ir de seus quadris até o topo das pontas dos dedos. Com a mesma destreza, Thaísa subiu novamente, e ao retornar, grudou seus braços ao redor de Helena e lhe deu um beijo no meio da pista de dança.

 

“Não fazia ideia que você dançava tão bem!” Helena sussurra no ouvido da garota, após o beijo.

 

“O quê?!” Thaísa pergunta, voltando a se remexer.

“Não sabia que você dançava tão bem!” Helena fala um pouco mais alto.

“Não consigo lhe escutar, essa música é o meu jam!” Thaísa anda para trás e puxa Helena cada vez mais para o centro da pista conforme a música seguinte ganha seu momento.

 

________//________

 

Anna Júlia foi dormir sem resposta alguma do aplicativo de namoro, e, para ajudar, acordou com um barulhão vindo do lado de fora.

“Mamãe!” Érin grita e chora, reclamando.

“Eu sei, filha, o barulho está alto... alguém deve estar de mudança ou reforma... acho melhor irmos ao parque agora para passearmos e esquecermos desse alvoroço.”

“Eu quero mimir...” Toda manhosa, Érin esfrega os olhos.

“Está bem, vou lá ver o que está acontecendo e perguntar se vai demorar muito. Se for o dia inteiro, a mamãe leva você para a casa da minha colega e você dorme lá o dia todo, pode ser?”

“Tá...” Érin boceja e esfrega os olhos novamente.

 

Anna Júlia procurou a fonte do barulho e descobriu que o apartamento da frente estava recebendo novos inquilinos, ou melhor, uma nova inquilina, idêntica à moça da foto do aplicativo.

 

“N-Núbia?!” Anna pergunta, ao ver a moça carregando uma caixa para o novo apartamento.

“Oi! A gente se conhece?” Núbia coloca a caixa no chão para cumprimentar a nova vizinha.

“N-não, digo, o síndico do prédio me falou que uma tal de Núbia se mudaria para cá...” Anna mente para não parecer estranha.

“Ah, sim! E você, qual o seu nome?”

“Anna Júlia!” A advogada responde com empolgação excessiva. “Você chegou hoje?”

“Não, cheguei ontem à noite, mas o resto das minhas coisas só chegou hoje pela manhã. Aliás, desculpe pelo barulho, os garotos da mudança estão com um pouco de pressa porque eles têm outro frete para fazer daqui a pouco, daí ficam jogando de qualquer jeito as caixas que não têm objetos frágeis para ganhar tempo.” A ativista explica.

“Ah, tudo bem, eu vim ver porque minha filha não conseguia dormir, mas imaginei que fosse isso, mas pode continuar, sem problem-”

“Mamãe!” Érin também aparece na porta, puxando a perna da mãe.

“Que menina mais linda!” Núbia se apaixona à primeira vista ao ver a pequena. “Como você se chama?” A nova vizinha coloca a caixa no chão e se agacha para conversar ao mesmo nível com a filha de Anna.

“Érin...” A pequena se esconde atrás da mãe.

“Érin? Que nome lindo! O meu é Núbia!” A vizinha sorri para a criança, e então se levanta. ”Sua filha é a coisa mais fofa desse mundo, Anna Júlia! Teve para quem puxar!”

“Obrigada...” Anna fica tímida de repente. “Mas, er... você precisa de ajuda para carregar as caixas?”

“Não, não, muito obrigada, como eu disse, os meninos da mudança já estão terminando. Eu vou fazer uma festinha de inauguração aqui em casa hoje mais tarde, reunir uns amigos para celebrar a nova moradia, se quiser vir, a gente dá um jeito de colocar a Érin para dormir no meu quarto e não faremos muito barulho.”

“Obrigada por se importar, mas eu ligo para a babá, estarei hoje na sua festa sim!” Anna se segura para não pular de empolgação.

 

 

 

 

________//________

 

 

No meio do dia, Lívia preparava a salada do almoço na bancada da cozinha quando Dante chegou por trás beijando seu pescoço.

“Isso que eu estou sentindo aqui atrás é...?”

“Exatamente, consegui apertar a bombinha no saco escrotal e deixar duro sem nenhuma dor.” Dante comenta entre mordiscadas na orelha da namorada.

“Então você quer dizer que podemos...?” Lívia fica de frente para o rapaz. “Espera, mas até ontem você não estava com dor?”

“Já estou melhor.” Dante cola sua cintura na da namorada, fazendo-a sentir o volume.

“Tem certeza?” Lívia roça sua coxa contra a virilha do rapaz.

“Se é para te dar prazer...” Dante sente um pouco de sensibilidade mas segura a dor.

“Você sabe que sempre me deu prazer sem precisar disso, né? A gente espera, amor...” Lívia então pega a mão do namorado e a entrelaça com seus dedos. “Aliás, você sabe que para mim nunca foi só sex*... desde o primeiro momento que lhe vi, antes mesmo da sua transição, eu sempre soube que era você.”

“De onde está vindo esse romantismo todo?” Dante arqueia uma sobrancelha.

“Não sei, devo estar sentimental ultimamente... e também agora que moramos juntos finalmente percebi que tudo o que mais sonhei se tornou real.” Lívia sorri e umedece os lábios, olhando fixamente para o namorado.

“Nunca consigo competir com as tuas declarações... só consigo dizer que, se paixão é sofrimento, acho que nunca sofri tanto por você como por qualquer outra pessoa.” Dante revela.

“Passamos por poucas e boas, não?” Lívia ri.

“E no fim, vencemos.” Dante dá um selinho em sua amada.

“No fim, vencemos.” Lívia abre um singelo sorriso após o breve beijo.

“Agora chega de romantismo porque o jeito que eu quero ver você nos próximos minutos não envolve palavras fofas.” Dante afirma, deixando a namorada atônita.

 

 

 

O garoto então a pegou e a jogou em cima da mesa, tirando rapidamente sua vestimenta inferior e deixando exposta as coxas e a vulva da mesma. Ele então abaixou as calças e a cueca, expondo seu órgão genital endurecido. Primeiro, colocou os dedos na vulva de Lívia, provocando-a até ficar encharcada, e então dobrou as pernas da garota, que ficaram suspensas, e logo introduziu seu falo, sentindo a pele de seu órgão em contato direto com as paredes do canal vagin*l da namorada, fazendo-a sentir o atrito pele com pele e revirar os olhos a cada estocada.

“E-eu tinha certa ideia que seria bom... mas não imaginava que seria perfeito...” Lívia confessa, enquanto o namorado estoca com mais força.

 

Concentrado, Dante se inclinou, fazendo a garota implorar para que a mão dele envolvesse seu pescoço e apertasse. A garota, que até então nunca tinha feito isso, começou a sentir sua vulva aumentar de temperatura enquanto seu pescoço se rendia à pressão da mão do rapaz. Todo aquele conjunto de sensações novas só fazia o tesão de Lívia aumentar, até que fechou os olhos e soltou um gemido estridente atrás do outro, até Dante mudar de posição e começar a comê-la de lado.

O casal continuou mudando de posição por cerca de duas incansáveis horas. Dante parecia não sentir nenhuma dor e sua resistência era admirável, combinando perfeitamente com a insaciedade da namorada que, por fim, após incontáveis estocadas, teve seu corpo rendido por um orgasmo que não esqueceria tão cedo.

 

“Uau...!” quase sem ar, Lívia exclama, jogada em cima da mesa.

“Pois é... uau.” Dante se apoia na cadeira para poder respirar, e depois aproveita para sair do estado de ereç*o do falo e colocar a cueca e a calça.

“Se eu chorar agora e dizer que amo você vai soar estranho, né?” Lívia confessa, ainda ofegante.

“Chorar por quê? Eu te machuquei?” Dante fica surpreso e se aproxima da namorada.

“Não, bobinho...” Lívia sai da mesa, não resiste e os olhos começam a se encher de lágrima. “Eu só não achei que nossa primeira vez após as suas cirurgias ia ser tão maravilhoso, só isso...”

“Vem aqui..” O rapaz a abraça. “Eu te amo.” Ele beija o topo da cabeça da namorada.

“Também amo você...” Lívia não se contém e se debulha em lágrimas de felicidade ao pressionar seu rosto contra o peitoral de seu amado.

 

________//________

 

Anna Júlia terminava de se arrumar quando a babá chegou para cuidar de Érin. A advogada então terminou de colocar os brincos e finalizou a maquiagem para a tal festa. Ao chegar, foi apresentada por Núbia a todo o círculo social, e facilmente se enturmou. Em determinado momento, Anna Júlia encostou em um canto da cozinha e ali ficou apreciando  sua cerveja enquanto via pessoas aleatórias conversando mais à frente.

“Anna Júlia com dois N, pseudocinéfila, amante de suco de abacaxi com hortelã...” Núbia se aproxima, com o celular na mão.

“Oi?” A advogada se assusta, sem entender.

‘Seu perfil foi o primeiro a aparecer para mim no aplicativo...” Núbia sorri.

“Ah...” Anna engole seco. “Pois é, o aplicativo...”

“Se eu apertar no botão verde, será que vai dar match?” Núbia pergunta, mostrando a tela para a vizinha.

“Não sei... por que não arrisca?” Anna sorri despretensiosamente, e quando a nova vizinha aperta o referido botão, um sentimento movido a adrenalina sobe por sua espinha, e, contraditoriamente, ao invés de lhe deixar nervosa, uma paz indescritível lhe consome, um tipo de paz que ela não havia sentido antes, e que agora não queria que fosse embora nunca mais.

_________//________

 

Helena e Thaísa tentaram passar o menor tempo possível na cama para poderem curtir outras atividades de casal. Mas, no último dia o cansaço bateu e acabaram aproveitando para relaxar no quarto de hotel.

“Caramba, Lena, eu só me formo daqui a quatro anos...” Thaísa suspira. “E em dois você já termina o curso...” Thaísa comenta, olhando para o teto. “Já pensou para onde vai depois?”

“Pois é. Acho que vou voltar aqui para São Paulo, começar minha residência e esperar por você.”

“Que linda...” Thaísa se  vira, ficando frente a frente com a namorada.

“Posso fazer uma pergunta?” Helena olha no fundo dos olhos da outra. “A gente vai viver para sempre se escondendo assim da sua família?”

“Um dia seremos donas das nossas próprias vidas, Helena, e a gente vai poder ser feliz sem precisar de justificativas...”

 

Fim do capítulo


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Comentários para 61 - Capitulo 61 - A sorte está lançada:
rhina
rhina

Em: 09/09/2020

 

Acho que não tem mais volta..... Helena e Thaisa.

Anna Júlia que máximo......chegou alguém para ela......amei.

Rhina

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