- Sim.

- Então vamos viver nosso amor.

- Não é tão simples assim, não quero sofrer novamente por você não me amar.

- Eu te amo.

- Não sei o que pensar.

- Apenas aceite.

-Sempre te amei Sam, mas você sempre me tratava como uma simples amiga e sempre deixou bem claro que amava o Diego.

- Achei que o amava, pois não me dava conta que sempre foi você.

-Eu..

- Sam se aproxima onde Mel estava sentada e toca em sua mão e olhando em seus olhos e fala: - Sei que errei contigo e peço perdão. Aceita esse amor, pois meu coração somente sente por você.

- Eu te amo Mel e vou falar isso até acreditar.

- Aceita ser a minha mulher, companheira e amiga para todo o sempre.

- Mel se levanta do sofá e diz: - Preciso de um tempo para pensar.

- Te dou o tempo que precisar somente não me afasta de sua vida novamente.

- Não.

- Será que poderia te abraçar estou com saudade da minha amiga.

- Sim.

- Assim que Sam se aproxima de seu corpo, Mel sente seu coração aquecido e cheio de esperança de finalmente ser feliz com aqueça que sempre foi o amor de sua vida.

- Mel.

- Meus pensamentos voltam ao presente e percebo que a banheira está cheia, tiro a roupa e entro na banheira quando sinto a água batendo em meu corpo sinto uma paz e resolvo me dá o desfrute de deixar meus problemas de lado e simplesmente ter um pouco de paz, mas isso raramente acontecia era mais fácil viver em um sonho, acabo fechando os olhos e pensando em tudo que aconteceu na minha vida.

- Todos os momentos felizes que tive com Sam, alegria do nascimento da minha filha e também veio o pensamento de perda, deixei minha mente ser invadida por lembranças boas e acabei sem nem ao menos perceber dormindo.

- Sam.

- Como posso ser tão estúpida de falar aquilo para Mel nesse momento, o que está acontecendo comigo, eu amo aquela mulher, mas parece que quando estou próxima a ela minha boca parece que somente sai asneira e acabo magoando sem querer.

- Subo e vou procurar uma roupa para ela e assim que termino vou ver o que aconteceu, pois ela estava demorando muito, bato na porta do banheiro e não escuto resposta, decido abrir a porta e encontro minha esposa sentada na banheira dormindo,percebia a sua pele vermelha e enrugada, decido chamar ela, mas antes de chamar fico analisando aquela que era dona dos sentimentos mais profundos amava aquela mulher com loucura, como pode esquecer-se de tudo que vivemos, naquele momento a minha vontade era entrar naquela banheira e amá-la sem pudores e fazê-la gritar o meu nome e dizer que me amava, mas precisa recuperar a confiança e reconquistar o amor dela novamente.

- Se aproximo dela e delicadamente toco em sua mão e a chamo: - Mel, Mel.

- Mesmo chamando ela continuava dormindo decido se aproveitar da ocasião e beijar aqueles lábios que naquele momento estava me seduzindo, nunca foi uma mulher que não apreciasse o que é belo, minha esposa era linda, tinha um corpo de tirar o fôlego e um olhar que mim fazia perder o foco,adorava a mordida que ela dava nos lábios quando estava nervosa, não a nada que mudaria nesses anos que estamos juntas e a minha felicidade seria completa se tivéssemos um filho ou filha fruto do nosso amor, antes de sofrer o acidente estávamos conversando sobre isso,Mel estava empolgada com esse pensamento que estava tendo sei o quanto tinha sofrido com a morte da filha e da Paola.

- Novamente resolvo chamar a Mel como não acordava decido fazer algo que sempre a despertava começo alisar seu braço minha esposa tinha certa sensibilidade nessa região, como não poderia fazer isso agora deixo para outra ocasião, mal termino e ela acorda sobressaltada.

- Aconteceu algo Sam?

- Por quê?

- Por está aqui.

- Como demorou e estamos atrasadas  resolve ir procurá-la para irmos.

- Que horas são?

- Quase meio dia. – Mal termino de falar e Mel se levanta, contudo da banheira.

- E não tinha percebido que estava nua, olhar aquele corpo nu acendeu todas as partes sensíveis do meu corpo e fiquei ruborizada com o pensamento nada ortodoxo que tinha tido, como se tivesse alheia a situação Mel sai da banheira e pega a toalha e volta para o quarto me deixando sem reação sentada, aquilo acendeu o meu desejo e tentei reorganizar meus pensamentos, pois aquele momento não era oportuno para o que eu queria fazer com a Mel, mas isso não significa que não vá fazer.

- Marina.

-Após o bolo que havia levado de Mel, desisto dá certo gelo na mesma, estava com Érika em minha cama, após uma noite selvagem de sex*, quando vejo uma noticia que muda tudo Paulo tinha morrido e Mel estaria precisando do apoio dos amigos e familiares, já que sua esposa estava sem memória não poderia ajudar passar por aquilo.

- O que foi Marina? – Ficou calada de repente.

- A noticia que saiu não poderia ser mais propicia era minha chance de ficar próxima de Mel, levanto da cama e vou para o banheiro.

- Para onde vai?

- Mel precisa de mim.

- Ei, nosso clima estava tão gostoso, volta para cama.

- Fica para próxima.

- Érika.

- Vejo Marina nua indo para a cama e deito na cama, mesmo não amando ela tinha uma admiração muito grande por ela, além do que era uma bela mulher, inteligente e engraçada se fosse em outros tempos me apaixonaria fácil, que pena que tinha fechado meu coração, após Júlia.

- De repente meus pensamentos são levados ao começo de meu namoro com Júlia, era uma pessoa diferente sonhadora e que queria casar, mas a vida me levou para outros caminhos amava a Júlia, mas me deslumbrei pelo dinheiro fácil e acabei deixando o dinheiro falar mais alto que o amor que sentia,decido mudar o rumo de meus pensamentos e aproveitar o momento, fechei os olhos.

- Marina.

- Termino o banho e quando volto para o quarto encontro Érika dormindo troco de roupa sem fazer barulho e deixo um recado e vou cuidar daquela que realmente me interessa.

- Caroline.

- Estava arrumando os preparativos do velório de Paulo enquanto minha tia não chegava com meu pai e fico pensando enquanto minha tia iria precisar de apoio, pois naquele momento ela iria precisar de todo o carinho e amor que pudermos dá, ligo para minha namorada nós últimos tempos não tinha um momento de lazer com Júlia, não reclamando adoro cuidar da minha família, mas precisava de um momento com minha namorada ela é maravilhosa, mas não quero aproveitar da bondade dela e nem dá compreensão. - Assim que esses problemas se resolvessem iria fazer uma viagem romântica com ela para compensar a minha falta dos últimos meses.

- Mel.

- Quando sai da banheira com o chamado de Sam vou para o quarto e encontro um vestido preto e um conjunto de lingerie ao lado do vestido, tiro a toalha e troco de roupa.

- Sam.

-Após Mel sai do banheiro e ir para o quarto ainda fico um tempo sentada absorvendo a imagem que tive, quando decido ir atrás dela encontro somente de lingerie, sabe quando sente vontade de atacar uma guloseima era assim que estava sentindo ao vê-la naquela roupa,estou olhando quase devorando quando escuto o celular dela tocando e a mesma atendendo.

- Alô.

- Obrigada, Marina.

- Vou para a casa de Paulo te encontro lá, estou precisando mesmo,claro que te desculpo.

-Ok, beijos e até daqui a pouco.

- Ao escutar que Mel falava com Marina minha vontade era que Marina sumisse de nossas vidas, ela amava minha esposa e enquanto ela insistisse em lutar pelo amor de Mel nunca teria paz,não entendia como Mel poderia ser tão cega de perceber a cobra que sua amiga era, mas no fundo compreendia ela era o único vínculo que tinha de sua infância.

- Mas não deixaria Marina se aproximar demais de Mel, pois tinha certeza que com a morte de Paulo tentaria se aproximar, mas de Mel.

- Mel

- Após desligar a ligação de Marina, chamo Sam para me ajudar fechar o zíper do vestido preto tubinho que estava usando. – Vejo Sam se aproximando com uma cara de desejo, mas tiro esse pensamento da cabeça, já que minha esposa somente me via como uma estranha, quando ela toca em meu corpo se arrepio.

- Vamos?

- Sim, somente vou pegar minha bolsa.

- Nisso Mel esperava Sam na sala com os pensamentos  no velório daquele que era como um pai que nunca tinha tido, Sam foi dirigindo como entendo minha dor não falou nada e agradece por isso, chegando lá encontro a metade da sociedade e alguns rostos conhecidos e falo com alguns e vou direto para a cozinha e encontro aquela que sempre estava com Paulo nós momentos mais difíceis .

- Nana.

- Oi, Mel. – Nós duas nos abraçamos e cada uma chorava nos braços da outra, não foi fácil para nenhuma perder o Paulo,homem integro, honesto,bom pai e amigo para todas as horas fiquei um tempo com Nana na cozinha quando de repente sinto braços me rodeando e quando me viro encontro Marina.

- Oi.

- Oi, Mel. – Ela me abraça e fala em meu ouvido.

- Estou aqui para o que precisar. – Observo o olhar de Nana de poucos amigos para Marina, desde que conheceu ela dizia que não sentia bem com sua pessoa, ela disse que sentia uma energia sinistra, mas que talvez fosse somente um coisa sem importância, mas que sempre a traria bem, por minha causa.

- Sam.

- Mel cumprimentou alguns conhecidos e a vir dirigindo para uma sala, demorei um pouco conversando com uma senhora que nem lembro o nome e depois foi procurar Mel que tinha absoluta certeza que deveria está com Nana, mas sou parada pela cena que vejo na cozinha minha esposa abraçada com Marina e o olhar de apaixonada que aquela mulher tinha para com Mel, às vezes queria entender como minha esposa não enxergava o que todos sabiam Marina amava mais que uma simples amiga.

- Quando Marina abre os olhos e ver que estou vendo aquela cena de propósito dá um leve beijo no pescoço de Sam e fala algo em seu ouvido, olhar aquele gesto subiu uma vontade de louca de tirar minha Mel dos braços daquela mulher e dizer com todas as palavras que Mel nunca seria dela, pois seu coração era meu, mas resolve jogar e falei.

- Mel.

- Minha esposa se desvencia do abraço de Marina e se virá para mim e vejo o quanto à mesma estava arrasada com tudo aquilo.

- Oi.

- O corpo chegou e somente estão esperando você para irmos à capela.

- Chegou a hora Nana. – Vejo minha esposa se aproximando da governanta da casa que era muito mais que uma colaboradora e sim uma amiga da família e irem para a sala, assim que elas saem e Marina está indo pego em seu braço e falo:

- Sei muito bem o seu jogo e somente tenho algo a dizer fica longe da minha esposa.

- Por quê?

- Eu estou pedindo.

- Estou notando uma certeza diferente em sua voz. Está escondendo algo Sam?

- O que faço da minha vida não interessa a sua pessoa, somente espero que pare de cercar minha esposa.

- Como falei outras vezes amo a Mel e somente vou descansar quando a tiver em minha vida, pois não a merece.

- Quem é você para dizer se sou digna ou não do amor da Mel.

- Suas atitudes sempre mostraram que somente faz minha  Mel sofrer e se fosse eu ia fazê-la a mulher mais feliz da face da terra.

- Nisso Marina de desvencia do aperto que Sam fazia em seu braço e fala. – Cuidado que pode ser que fica muito antes com a Mel.

- O que quer dizer com isso?

- Nada.

- Nisso Marina sai da cozinha e vai ao encontro de Mel, deixando uma Sam apreensiva e com mais vontade de conquistar sua esposa de vez.

- Eu te amo Sam e nenhuma Marina ou mulher vai tirá-la de mim.

- Matilde.

- Estava indo para o velório do senhor Paulo quando o telefone toca, fiquei pensando se atendia ou não, mas acabo atendendo e qual não é minha surpresa quando falo com a pessoa.

- Boa Tarde. – Em que posso ajudar?

- Gostaria de falar com a senhora Campbell. – Ela se encontra?

- Infelizmente não. – Será que posso ajudar ?

- Sim, informe a mesma que temos novidade sobre o acidente da esposa dela, uma testemunha pode ter presenciado o acidente.

- Informarei assim que encontra - lá.

- Agradeço.

- Assim que termina ligação fico imaginando o que o detetive descobriu e penso: - Espero que tudo seja resolvido a Melinda já sofreu bastante. 

Fim do capítulo