Chocolate ao Leite
Andressa
Eu nem sei como consegui sair daquele jardim ou da casa dela. Só conseguia pensar no beijo. Naquela boca, nas mãos dela em mim, naquele gosto.
— Você está bem, Andy? — Ouvi minha cunhada perguntando e volto a realidade.
— Estou bem, acho que bebi mais do que devia. — Disse e virei o rosto para a janela do carro.
Ela me levou até meu prédio, nos despedimos e eu subi. Maya. Eu não parava de pensar em nela. Quando comentei da aliança e ela falou sobre a esposa falecida me senti tão idiota. Eu a tinha notado desde o consultório. Tão bela e imponente e ao mesmo tempo frágil. Quando Marcela me chamou para ir ao aniversário dela senti como se o universo estivesse ao meu favor.
Depois da minha pergunta idiota tentei conseguir conversar com ela mais uma vez para me desculpar, mas ela estava sempre conversando com alguém.
— O que tanto olha para Maya, Andy? — me assusto com a pergunta da minha cunhada. Dou um gole na minha bebida e desvio o olhar.
— Achei ela bonita, estava apenas admirando. — disse sem demonstrar interesse.
— Ela é complicada, nem tente nada.
— Não posso mais achar uma mulher bonita que já quero algo com ela? — falei e sai ao ver Maya indo para o lado de fora da casa.
“Eu quero mais desse beijo” pensei enquanto me despia para tomar um banho. E foi com esse pensamento que adormeci.
∞
— Sua pele parece um pedaço de chocolate ao leite, sabia? — falei enquanto beijava cada centímetro daquele corpo.
— Então come esse pedaço de chocolate, vai.
Minhas mãos apertavam suas coxas grossas, seus gemidos estavam me deixando mais louca ainda.
— Ohhh Andy, me come vai.
Desci meus beijos pelo seu abdome até chegar em sua intimidade, molhada e quente. Passei minha língua e senti seu gosto incrível. Minhas mãos apertavam sua bunda enquanto minha boca a ch*pava com força e vontade.
— Ohh Andyyy.
Acordo suada e trêmula como das outras vezes.
— Porr*. Nunca consigo sonhar até o final.
Cenho sonhando com a Maya desde que a conheci. Isso tem uns 2 meses. Não a vi mais depois daquele dia, daquele beijo. Não pergunto dela para minha cunhada, não que eu não tenha vontade, apenas me falta coragem. Penso que se ela me beijou e não me procurou foi porque não quer nem ao menos lembrar do que fez. Então sigo minha vida. Com os sonhos me atormentando.
Chego ao café e vou direto para minha sala. Sou gerente do Café et Livres, amo trabalhar aqui. Estou rodeada de café e livros, quase um paraíso na Terra.
— Bom dia, Rafa.
— Bom dia, Andy. Hoje a senhora só tem uma reunião daqui a pouco e tem que entregar o relatório para Elaine no final da tarde.
— Tá bom, vou me preparar para a reunião então. Pede para trazer um caffè macchiato para mim, por favor.
A reunião foi perfeita, tínhamos fechado um grande contrato com uma editora. Estava me preparando para ir almoçar quando escuto a porta abrir.
— Tem mais alguma coisa, Rafa?
— Acho que não.
Escuto aquela voz e levanto a cabeça sem acreditar.
— Maya?!
— Oi.
— Sente-se. Como sabia que eu trabalhava aqui?
Vejo ela desviar o olhar para as mãos. “E eu que pensei que não poderia ser mais linda”.
— Perguntei para a Marcela e ela me disse. Precisava conversar com você sobre aquela noite.
— Pensei que não queria nem lembrar disso, já faz dois meses. — Falei e não consegui disfarçar a frustação ao dizer isso.
— Eu fiquei confusa, eu não sei por que fiz aquilo, eu sinto muito.
— Não se desculpe, não faça isso como se aquilo que aconteceu foi algum ruim, porque não foi. — Falei olhando em seus olhos e desviei o olhar para sua boca.
“Como queria que meus sonhos se realizassem”.
— Quero me desculpar por sumir, e não por te beijar. Porque se eu tivesse que me desculpar pelo beijo teria me desculpar de novo por isso.
Ela se levanta e dá a volta na mesa até minha cadeira e olhando em meus olhos ela me beija de novo. Dessa vez não tem gosto de álcool, somente o gosto de nossas bocas se misturando. Sinto um gosto de cereja. Minhas mãos agarram sua cintura fazendo ela se sentar em meu colo.
— Gosto de café é bem melhor que o de uísque. — disse e sorrir.
A beijo novamente, com mais vontade, segurando sua cintura como se eu não quisesse que ela fugisse de novo. “Que isso não seja um sonho”.
Sinto sua boca beijando meu pescoço, eu inclino dando mais espaço para ela explorar. Meu corpo se arrepia a cada beijo dela. Um beijo quente. Uma de minhas mãos sobe e aperta seu seio por cima da blusa e a ouço gem*r.
— Porr*, assim fica difícil me controlar.
— Então não se controle, Andy. — Fala e morde minha orelha.
O autocontrole que eu tinha foi para o espaço. Eu precisava sentir mais dela, aqui e agora. Sem pensar que alguém poderia entrar em minha sala, eu a levantei e a fiz sentar em minha mesa. Olhei em seus olhos e se eu pudesse me ver no espelho veria o mesmo olhar de desejo que vi nela. Comecei a desabotoar sua blusa, ela usava um sutiã de renda salmão.
— Meu pedaço de chocolate ao leite. — Digo beijando seu colo e o vale entre seus seios.
Retiro o sutiã e enquanto ch*po um de seus seios tento tirar sua calça. Ela me ajuda levantando da mesa e retirando a calça junto com a calcinha. Paro para admirar aquele corpo moreno e volto a dar atenção aos seus seios. Os mamilos marrons e eriçados, passo minha língua e sinto ela se contorcer embaixo de mim.
— Ohh, Andy.
Com minha mão sinto o quanto ela está molhada e quente. Seus gemidos aumentam quando toco em seu sex*. Arranho seus mamilos com meus dentes e enfio dois dedos fazendo ela se controlar para não gritar. Isso me deixar ainda mais com tesão.
— Não quer que ninguém saiba o que está acontecendo aqui. Maya? — Pergunto enquanto enfio com mais força e vejo ela fechar os olhos e abafar um gemido.
— Poorraa.
Ver ela se contorcendo em meus dedos estava me enlouquecendo. Ela começa a rebol*r em minha mão e para abafar os gemidos ela procura minha boca e me beija. Um beijo desesperado e sedento. Não paro os movimentos e aumento o ritmo quando sinto seu corpo tremer. Ela apoia a cabeça em meu ombro enquanto seu corpo e tomado pelo orgasmo que meus movimentos causam.
Ela vai se acalmando e retiro meus dedos de dentro e os ch*po. Maya levanta da mesa e me faz sentar em minha cadeira. Antes de se ajoelhar ela me fala:
— Já que sentiu meu gosto, nada mais justo eu sentir o seu agora né?
Ela desbotoa minha calça e a tira, olho para baixo e vejo seu olhar de desejo. Com a mão tento levar sua cabeça até meu sex*, mas ela parece que queria me torturar.
— Não faz isso, Maya. — Suplico, sinto minha intimidade ficar mais molhada.
— Quer que eu pare então? — fala e ameaçar subir, mas a impeço.
— NÃO. Só não me torture.
Ela sorrir e passa a língua o que me faz mover meu sex* em sua direção. Maya então segura minha cintura e começa a me ch*par. “Porr* de língua”. Sinto sua língua entrando em mim e se movendo como nunca tinha sentido. Suas mãos apertavam minha cintura, me puxando mais para perto como se quisesse mesmo me devorar.
— Ohhh Mayaaa.
Tento controlar meus gemidos, mas sinto seu dedo me invadindo e fica mais difícil não gem*r. Sua boca ch*pa meu clit*ris enquanto o vai e vem dos seus dedos me preenchem. “Ela sabe como enlouquecer uma mulher”. Nunca tinha sentido algo tão gostoso. Ela dava leves mordidas que me levavam ao céu e ao inferno em questão de segundos. Ela parece saber que eu estava quase goz*ndo, pois substituiu os dedos pela língua e em questão de segundo me derramei em sua boca. Meu corpo convulsionando pelo orgasmo que ela me fez sentir.
Ela levanta e me ajuda a me vestir. Depois ela coloca suas roupas.
— Aceita almoçar comigo, Andy?
Fim do capítulo
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Rosa Maria
Em: 12/08/2020
Atitude e o que define esse maravilhoso encontro hein?
Beijos
Rosa
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