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Coincidências por Rafa e

Ver comentários: 7

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Palavras: 3474
Acessos: 1476   |  Postado em: 22/01/2020

Capitulo 34

Lívia colocou as mãos sobre o estômago e caiu sentada no degrau da escada.

-- O que ela fez Bá?

-- Ela não fez nada Lívia Fachini. – usou um tom mais alto, repreendendo-a. – Você quis isso.

-- Eu quis isso? Eu quis que a minha esposa saísse de casa? – olhou sem entender para Bá.

-- Sim. Ela trabalha Lívia. – explicou irritada, a surfista nunca a tinha visto assim. - Ela sai cedo e tem dias que chega tarde após essas audiências intermináveis e você ainda exige que ela faça escolhas? Onde está com a cabeça? Esse povo que está aí fora não liga para você. Coloque em sua cabeça: a primeira queda que sofrer, esse povo vai lhe ignorar, mas sua esposa não. Ela tentou negociar com um sequestrador para leva-la, só para lhe poupar. – Lívia estava chorando, baixou a cabeça e colocou as mãos sobre ela. – Haidê sempre esteve ao seu lado, isso é um casamento.

-- O que eu fiz Bá? – quase gritou a pergunta.

-- Lívia, vamos dançar. – o mesmo rapaz de antes a chamou, mas desta vez a surfista o olhou e subiu para seu quarto correndo, sem lhe responder. – O que deu nela? – perguntou a Bá.

-- Um minuto de sanidade e uma porção de arrependimento. – olhou em volta e continuou. – A festa acabou.

Lívia entrou no seu quarto e foi até o closet, percebeu que faltavam algumas roupas da morena e isso a deixou aflita. Ela pegou o telefone e ligou para Haidê, chamou até cair em caixa postal.

-- Eu vou atrás de você. – pegou as chaves do carro e desceu correndo a tempo de assistir uma pequena discussão entre alguns surfistas e Bá que havia encerrado a festa.

-- Lívia! – ouviu alguém chamar e saiu sem responder. Em menos de cinco minutos chegou à casa de Helena. O porteiro já a conhecia, esperou o elevador e subiu, tocou a campainha do apartamento, não demorou e Júnior apareceu.

-- Onde está ela? – entrou empurrando o rapaz. Helena saiu assustada para saber o que estava acontecendo.

-- Quem? – Júnior perguntou.

-- O que aconteceu? – Lívia parou e a olhou.

-- Haidê não está aqui?

-- Não. – Helena respondeu assustada. – Aconteceu alguma coisa?

-- A senhora não sabe?

-- Se soubesse não perguntaria.

-- Não pode colocar as cartas para saber onde Haidê está?

-- Meu tarô não é GPS. – respondeu um pouco irritada e viu como a loira estava nervosa. – O que aconteceu?

-- Nós brigamos e Haidê saiu. – Ulisses chegou e viu a loirinha conversando com Helena.

-- Oi gente. – falou com todos e se aproximou da avó da irmã. – Como vai à senhora? – a beijou, depois olhou para cunhada. – Haidê não quer falar com você. – comunicou com uma expressão indecifrável.

-- Você falou com ela? Onde está?

-- Olha Lívia, saber eu não sei, mas se ela tivesse me dito eu não falaria. – Lívia não teve tempo de se irritar, partiu para outras perguntas.

-- O que você falou com ela? O que ela disse?

-- Estava nervosa e conversamos. – olhou para Helena e explicou. – Ela vai a São Paulo a trabalho, não vai pegar mulher, até porque só pensa e fala em você, não tinha motivo para ficar com outros.

-- Você ficou com outros? – Helena perguntou surpresa.

-- Não! – negou chorando. – Ela entendeu tudo errado.

-- E por que brigaram?

-- Por que ela não queria que Haidê fosse a São Paulo para uma audiência com uma amiga minha. – Helena não entendeu nada, mas percebeu que Ulisses estava tomando as dores da irmã e procurou ser imparcial.

-- Calma Ulisses. – se aproximou de Lívia. – Vamos conversar. - a levou até o quarto. – O que aconteceu? – Lívia contou tudo desde o início até a festa, Heleno ouviu com atenção. – Sabe que errou, não é? Eu sou avó de Haidê, vi crescer e se tornar nesta mulher que você diz amar...

-- Eu a amo.

-- Ama? Não parece. – Lívia abriu os olhos surpresa. – Amar não é só namorar, viver momentos bons de contos de fadas. Amar é crescer, apoiar, compreender, lutar junto. Se você começa assim, reflita melhor, porque posse ou obsessão não tem nenhuma similaridade com amar. Pelo que me disse, Haidê se irritou com a tal amiga de Ulisses.

-- Dona Helena...

-- Não acabei. – a repreendeu. – Minha neta chorou quando percebeu que o medo de lhe perder era maior que a dor sentida após a morte dos pais, filho e irmão. Ela estava em estado de choque e queria se punir por isso. – Lívia baixou a cabeça.

-- Eu sei.

-- Então por que fez isso?

-- Ciúmes... Fui imatura. – afirmou com a cabeça baixa em um fio de voz.

-- Então a deixe ir. – Lívia olhou para ela como quem quisesse acreditar no que Helena falava. – Deixe-a ir. Esse casamento não vai funcionar, Haidê adora o trabalho dela e não vai selecionar clientes por sua causa. Ela fez direito para ajudar a todos, independente de sex*, raça ou condição social, você sabia disso.

-- Mas eu a amo... Não consigo ficar sem ela.

-- Então cresça, ou vai sufoca-la. – a loirinha sabia que Helena estava certa. – Agora vá para casa, descanse. Está tarde para procura-la.

-- Estou preocupada.

-- Ela conversou com Ulisses... – Helena estava preocupada com Lívia, mas não iria passar a mão em sua cabeça, tinha certeza que a neta estava bem pior. – Eu sei que se Haidê estivesse precisando de algo, teria chamado o irmão. Agora vá para casa, amanhã vocês conversam. – a surfista concordou com a cabeça e saiu.

-- Lívia... – ela olhou para o cunhado. – Melhor crescer para não perder. – ela saiu sem resposta.

-- Por que você também não cresce? – Helena perguntou e antes que respondesse, Júnior assumiu a conversa.

-- Tá de brincadeira vó? Lívia tudo bem, ela é pintora de roda-cega, tem mais é de crescer, tá ligada? Agora Ulisses se crescer mais não vai entrar em casa, vai ser igual ao João Fofão.

-- João Grandão sua anta! – o policial gritou. – E não é roda-cega, é rodapé.

-- Vamos todos dormir, tenho certeza que amanhã será um dia daqueles. – Helena interrompeu a discussão.

*************************************

Haidê comunicou a amiga Melissa que estava em sua casa de praia. A empresária se preocupou com a atitude da advogada, mas apoiou e respeitou.

-- O que aconteceu com Haidê e Lívia? – Isadora perguntou após a esposa desligar o celular. Ela havia saído do banho, o que aguçou os instintos de Melissa.

-- Brigaram por causa de uma cliente do escritório... – ergueu uma sobrancelha. – Está cheirosa loira! – assobiou depois.

-- E? – abriu o roupão mostrando uma minúscula camisola de renda.

-- E não tem mais nada, encerrou conversa. – fez sinal com o dedo indicador chamando-a para cama.

-- Só? Acho que tem mais aí... – se insinuou para morena que revirou os olhos.

-- Acha que vou me lembrar de alguma coisa com você linda assim? Vem para cá meu bebê. – Isadora deu uma gargalhada.

-- Bebê? Vai mesmo abusar de um bebezinho? – piscou de forma sensual.

-- Adoro abusar de bebês assim... Vem aqui amor, você vai me matar de vontade hoje. – a jornalista ficou de joelho na cama, deixou que a morena fosse até ela. – Sabia que te amo?

-- Não. – respondeu após passar a língua nos lábios da morena, foi em direção a sua orelha, usou uma voz rouca e baixinha. – Fale mais sobre isso... – mordeu o lóbulo da orelha.

-- Você me deixa louca. – puxou a loirinha para um beijo enquanto Isadora levantava a barra da sua camisa de malha, expondo seus seios. Ela se afastou, olhou dentro dos olhos azuis, depois passou a mão sobre um dos seios, enquanto lambia e mordia de leve o biquinho do outro, sem perder o contato visual. – Ahhh Isadora! Tá me deixando maluca... – gem*u.

-- Calma... – sorriu de forma maliciosa. - Esqueceu que você será sempre a minha escrava sexual? Eu posso fazer o que quiser.

-- Acabou de vencer o prazo. – tentou deita-la, mas a loira voltou para posição inicial.

-- Eu mando escrava, você obedece a sua dona. – mordeu a barriga de Melissa, fez um rastro de língua até chegar ao elástico do short do pijama que ela usava. A respiração da empresária acelerou.

-- Isa, por favor... – Isadora desceu o short, depositou um beijo sobre o sex* da esposa.

-- Eu quero lhe comer sem pressa. – voltou a sorrir.

-- Come ligeiro ou não aguento. – suplicou.

-- Aguenta sim... – colocou um dedo para sentir a umidade. – Bem molhadinha...

-- Isa...

-- Quer apostar como aguenta e ainda vai querer mais tortura?

-- Oh mulher das apostas, bora logo que tô pegando fogo! – Isadora introduziu mais um dedo no sex* encharcado da morena, depois passou a língua.

-- Opa! – falou com malícia e balançou as sobrancelhas.

-- Isadora... – a loira sorriu e depois fingiu seriedade.

-- Agora deite porque eu vou demorar. – Melissa se jogou na cama e abriu as pernas. Isadora começou a rir com seu entusiasmo.

-- O que? – perguntou sem entender.

-- Querida, nós vamos fazer amor e não uma consulta ginecológica. – brincou.

-- Anda Isadora, não quebra o clima. Depois que você começar a ch*par, vai querer as pernas abertas.

-- Tão romântica... – constatou sorrindo e voltou a deitar entre as longas pernas da empresária.

**************************************

Haidê abriu um vinho, colocou uma música mais romântica, diferente do estilo que gosta. Sentou-se no tapete, ao lado do cachorro.

-- Eu sei que esse não é bem o nosso estilo... – deu de ombros. – Sua mãe loira que gosta, mas estou precisando um pouco disso hoje. – o cachorro se aproximou mais, balançou o rabo. – Prefere algo mais agitado não é? Mas hoje preciso ficar perto dela. – bebeu um pouco do vinho. – Ela é tão impulsiva... Isso me encanta, ao mesmo tempo em que me irrita para ca... - O celular tocou pela décima vez, viu a foto da esposa, suspirou deixando cair em caixa postal. Depois veio a mensagem.

“Eu amo você. Por favor, deixe explicar o que viu. Eu juro que não fiz nada.”

Haidê leu, quando fez menção em jogar o celular no sofá, sentiu o telefone vibrar com outra mensagem.

“Não duvide do meu amor, ele é maior que tudo.”

-- Agora ela diz que o amor que sente é maior que tudo. – falou para o cachorro. – O mesmo amor que não confia em mim. – bufou de novo e jogou o celular no sofá. – Hoje nós vamos ouvir essas músicas chatas e beber esse maravilhoso vinho. Amanhã nós pensamos no que fazer. – disse para Radar. – Parabéns Lívia Fachini Aqueu, você conseguiu estragar com tudo! – tomou quase todo o vinho de uma vez.

 

******************************************

Lívia não conseguia dormir, resolveu pegar algumas cervejas e subiu para seu quarto. Sentou-se na varanda, pensou onde a morena poderia estar. Abriu uma das garrafas, em seguida acendeu um cigarro. Desde que havia voltado com Haidê não fumava, a morena odiava o cheiro.

-- Foda-se! Você não está aqui. – pegou o celular, tentou mais uma vez ligar para ela. – Merda! – Bá chegou e a olhou.

-- Sabe onde ela está? – Lívia a olhou surpresa, pensou que a velha senhora estivesse dormindo.

-- Pensei que já tivesse dormindo.

-- Não iria até você chegar. Está tudo bem? – a loira observou o jeito dela.

-- Não vou me lamentar com você, não se preocupe.

-- Eu deveria lhe dar umas boas palmadas. – balançou a cabeça em negação. – Mas deixarei isso por conta da vida. – virou-se para sair quando ouviu a loira responder a pergunta feita antes.

-- Não sei para onde ela foi. – terminou o cigarro, pegou outra cerveja. – Ulisses talvez saiba, mas não quer me falar.

-- Procure descansar e não se embebedar, amanhã será outro dia. Com os ânimos mais calmos se pensa melhor. – saiu, deixando-a sozinha. Lívia pegou o celular, passou algumas fotos da morena.

-- Eu te amo tanto que chega a doer. – disse para uma das fotos da advogada.

**************************************

No outro dia Haidê se acordou com dores nas costas e cabeça, havia adormecido no tapete. Ela se levantou, foi até a cozinha, procurou um analgésico, deixou a cafeteira ligada, precisava urgentemente de uma caneca de café e banho para relaxar. Não sabia o que faria sem Lívia, sentia-se perdida como se lhe faltasse um pedaço do seu corpo. Entrou no box e ligou o chuveiro, enfiou- se embaixo da água quente, precisava relaxar e colocar seus pensamentos em ordem. Saiu, vestiu-se com uma bermuda, uma camisa velha de banda de rock. Foi em direção à cozinha e assobiou para Radar acompanha-la, ele se aproximou com o rabo balançando, sabia que naquele ambiente conseguiria algo de bom para comer.

-- Sei o motivo desta animação. – passou a mão na cabeça do cachorro. – Sua mãe loira vai me matar quando descobrir que estou lhe dando pão com estes sachês para cães. – sorriu. – Uma boa provocação para ela encher mais nossa paciência. – Radar latiu. – Depois vamos andar na praia, perder esse monte de gordura disfarçada com pelos. - Os dois comeram entre brincadeiras e lambeijos. Haidê arrumou a cozinha, chamou o cão para caminhar na praia.

****************************************

-- Lívia, você não sabe onde ela está. – Bá tentava argumentar.

-- Eu vou encontra-la. – disse determinada.

-- Ontem você não comeu a noite, venha ao menos comer alguma coisa. Acabei de passar um café.

-- Eu vou falar com Cristina... – pensou um pouco. – Ela não vai me contar nada... Vou ligar para Isa. – pegou o celular e discou o número da jornalista que terminava de arrumar os filhos para escola.

-- Mel, por favor, chama as crianças para Beraldo leva-los para escola. – pediu após ler o nome de Lívia no visor do celular.

-- Tudo bem. – beijaram-se e ela chamou os filhos para leva-los até o carro. Isadora se afastou para atender, intuía que Melissa estava escondendo algo sobre Haidê.

-- Oi Lívia.

-- Bom dia Isa! – suspirou. – Eu preciso da sua ajuda. – explicou toda a situação para a amiga que ouviu e refletiu um pouco, sabia que se falasse sobre o provável local que Haidê estaria, compraria uma briga com Melissa.

-- Lívia, eu realmente não sei para onde Haidê foi. Uma coisa é certa, Mel não falará nada, mas posso sugerir um local.

-- Qual? – perguntou desesperada.

-- Imagino que exista um lugar especial para vocês duas... Onde passaram um período juntas quando se conheceram, Mel contribuiu indiretamente.

-- Passamos por tantos locais... – parou de falar, pensou e sorriu. – Obrigada Isa.

-- Eu não falei nada.

-- Não mesmo. – despediu-se e passou por Bá.

-- Para onde vai?

-- Encontrar minha esposa. – pegou a chave da moto e foi para casa de praia de Melissa Cristina.

****************************************************

Lívia chegou a casa, o portão estava fechado, tentou empurra-lo, sem sucesso. Um pescador passava no local, olhou desconfiado.

-- Oh moça, tá com algum problema? – Lívia estava preocupada.

-- Sabe dizer se tem uma moça alta e morena aqui?

-- A dotôra Haidê.

-- O senhor a conhece? – demonstrou um sorriso.

-- Sim, ela é amiga da menina Cristina. Ela tava lá na praia com um cachorro branco.

-- Obrigada! – Lívia apertou a mão do homem em agradecimento. Deixou a moto em frente a casa e foi para praia, procurou pela morena, a viu sentada na areia, Radar estava deitado ao lado. Ela parecia pensativa, o cachorro levantou a cabeça ao vê-la e balançou o rabo. Haidê percebeu este movimento, sentiu o agradável cheiro da loirinha enquanto se aproximava.

-- O que está fazendo aqui? – perguntou irritada.

-- Nós precisamos conversar. – a advogada respirou e se levantou, olhou para loirinha que parecia bem abatida.

-- Vamos entrar. – Lívia mudou o capacete de braço, queria segurar o nervosismo. Radar se levantou, foi em sua direção.

-- E você? – alisou o cachorro que depois de lambê-la, foi para perto de Haidê. Só então ela viu em qual lado ele estava.

Haidê abriu o portão do jardim, deu passagem para Lívia e Radar. Ela bateu o pé para tirar a areia, depois entrou, foi direto para cozinha, sempre seguida pela loirinha e seu fiel amigo Radar. Pegou uma garrafa de água.

-- Quer água? – Lívia pegou a garrafa, abriu e deu um grande gole. Haidê bebeu sem tirar os olhos da loirinha. – O que você quer conversar?

-- Sobre nós duas. – colocou a garrafa de água sobre a bancada da cozinha e a olhou nos olhos. – Eu te amo.

-- Sério? E aquela história de que eu iria ter de escolher ou me arrependeria? – perguntou com ironia. - Pensando assim, acho que foi você quem se arrependeu.

-- Haidê... – passou a mão pelo rosto, tirou uma mecha que caia sobre seus olhos. A advogada teve vontade de abraça-la, como ela amava aquela loirinha cabeça dura, mas havia jurado a si mesma que não facilitaria nada. – Eu errei quando não compreendi sobre seu trabalho, depois... Quando antecipei a festa. – esperou que a esposa falasse algo, mas ela permanecia quieta. – Quando você me viu dançando... – percebeu Haidê fechar os olhos. – Amor, eu não fiz nada demais, eles são meus amigos.

-- Vocês se pareciam bem mais que amigos, principalmente o rapaz que se esfregava atrás.

-- Amor, eu sei que vai ser difícil me justificar... – baixou a cabeça por alguns segundos, depois voltou a fita-la. – Eu fui idiota, imatura e inconsequente, mas não beijei e nem dormi com eles, foi só aquela dança, depois sai arrependida para lhe esperar, foi quando Bá me avisou que você tinha saído. – Haidê permanecia calada. – Por favor, fala alguma coisa. – a morena colocou a garrafa de água sobre a bancada e a olhou.

-- É melhor a gente deixar essa conversa para depois.

-- Amor...

-- Lívia, eu não quero conversar com a cabeça quente... Não quero falar coisas que venha a me arrepender ou lhe magoar. – a surfista ao ouvir isso sentiu um nó na garganta, não conseguiu segurar as lágrimas que insistiram em rolar.

-- Vai se separar de mim? – perguntou quase sussurrando. Haidê andou de um lado para outro, sabia que estava prestes a explodir, não queria magoa a mulher que amava, mesmo que ela merecesse.

-- Vai embora. – pediu com calma.

-- Só me responde isso: você vai me deixar? – antes que Haidê respondesse, Lívia se aproximou segurando seu rosto e a beijou. A morena tentou rejeita-la, mas era algo acima das suas forças, ela cedeu, mas não demorou a afasta-la.

-- Não. – manteve a surfista à distância. – Melhor você ir agora, quando voltar de São Paulo, eu a procuro.

-- Amor... – Lívia estava chorando. Haidê segurou em vão o choro, logo sentiu o gosto salgado das lágrimas que rolavam pelo seu rosto.

-- Por favor, vai embora. – Lívia baixou a cabeça.

-- Eu vou. – ela se afastou e Radar latiu, Lívia o olhou.

-- Antes de ir para São Paulo vou deixa-lo na sua casa.

-- Minha casa? – Haidê não respondeu, deu as costas e saiu em direção à piscina. Lívia a viu se afastar, foi na direção contrária. Radar olhou de uma para outra sem entender. Latiu para Lívia, ela olhou, ele que correu para perto de Haidê. Diferente do que o cachorro pretendia, ela fez o que a advogada lhe pediu.

Radar se aproximou da morena, forçando a cabeça contra seu corpo.

-- Ei, não adianta fazer isso porque não vou atrás dela. – ele latiu. – Ela começou, agora vai ter que rolar para me convencer a voltar. – alisou a cabeça do cachorro. – Mas você vai voltar antes.

***********************************

Bá terminava de fazer o almoço quando ouviu o barulho da moto. Esperou Lívia aparecer e pela aparência da loirinha, imaginou que não havia encontrado a advogada.

-- Não a encontrou?

-- Ela não quer conversar. – sentou-se, confessou baixinho. – Estraguei tudo.

-- Se adiantasse alguma coisa, eu diria: eu avisei.

-- Estraguei tudo, para variar. – bateu com a mão na mesa

Fim do capítulo

Notas finais:

Acho que nos próximos capítulos teremos uma mistura de Uma Pequena Aposta com Coincidências... E agora?


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Comentários para 34 - Capitulo 34:
Master
Master

Em: 24/01/2020

A Lívia foi imatura mesmo agora vai ter que correr atrás pra concertar a burrada haidê e dura na queda


Resposta do autor:

Correr atrás do prejuízo e recuperar a esposa.

Responder

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Mille
Mille

Em: 22/01/2020

Ola Rafa 

A Mel é mega hilária, ri dela quando disse que é só isso e ponto a Isa.

Lívia é muito imatura e quer tudo com seu jeito impetuoso. Quantos conselhos ouviy e não sossegou. E todas as pessoas só disseram a verdade. 

A Lívia tem que pensar muito antes de falar besteira e fazer, Haide a ama mais será que todas as vezes que a loirinha implicar e querer dar uma de solteira. Como Ulisses disse ela tem que crescer para não perder.

Quando a Haide voltar espero que as duas se resolvam.

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

Olá, 

Acho que Lívia aprendeu a lição desta vez, mas Haidê que não gostou da nova assessora de imprensa. Vamos aguardar para seguir as cenas dos próximos babados.

Bjs

Responder

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Vanderly
Vanderly

Em: 22/01/2020

Olá, tudo bem?

Lívia errou isso é fato, mas a Haidê tinha que ser tão dura com a loirinha? Fiquei com pena, até o cachorro abandonou a baixinha!

Bom, mas o amor quê elas sentem vai prevalecer em meio a tempestade.

Beijos!


Resposta do autor:

Lívia precisava aprender, ela é muito esquentada. O interessante que logo elas se resolvem.

Bjs

Responder

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Baiana
Baiana

Em: 22/01/2020

Amei a participação da Mel e da Isa,elas são tão fofas juntas.

Gostei da atitude de Haidê,Lívia tem que começar a medir suas atitudes impulsivas e infantiis,agora ela é uma mulher casada e deve agir como tal,talvez a probabilidade de perder a morena,a faça ouvir e seguir os conselhos que recebe.

Como diz a minha mãe: quem não ouve conselho,ouve coitado.


Resposta do autor:

Concordo Baiana. Acredito que Lìvia agora tenha aprendido a lição. Mel e Isa participarão um pouco mais em alguns capitulos.

Bjs

Responder

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Cibele
Cibele

Em: 22/01/2020

E agora o q será q Lívia vai  fazer para Haidê perdoar ela 🤔

A morena está  irredutível...

Estou curiosa

Não demora muito não tá 😊


Resposta do autor:

Espero que nada, deixar Haidê resolver as coisas enquanto ela aprende a lição.

Bjs

Responder

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KarineGont
KarineGont

Em: 22/01/2020

Tava com saudades de mel e Isa! 

Bjnhs


Resposta do autor:

Então aproveita pq elas aparecerão mais.

Bjs

Responder

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Anny Grazielly
Anny Grazielly

Em: 22/01/2020

Aiaiaiaiaia ... meu coração ta só os pedaços com essas duas...


Resposta do autor:

Não fique, logo elas se entendem.

Bjs

Responder

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