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  • Capitulo 51 - E eu tentarei consertar você

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As escolhas de Helena por escolhasdehelena

Ver comentários: 2

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Palavras: 2176
Acessos: 1584   |  Postado em: 01/01/2020

Capitulo 51 - E eu tentarei consertar você

 

Mais uma semana havia se passado. Helena acompanhava os stories de Pérola ao longo do processo de filmagem do documentário, além de alguns vídeos sobre a vida nos Estados Unidos, desde alimentação até festas, rolês, toda diversão. Helena se sentia verdadeiramente feliz pela ex, e a vontade de manter contato mesmo sabendo que não havia mais esperanças ainda permanecia.

‘Hey, cheguei mais cedo na faculdade, estou para iniciar mais uma monitoria. Bora fazer uma vídeo chamada rápida até dar o horário? Ou está muito ocupada?’ Helena envia.

‘Não estou ocupada não, vamos fazer sim!’ Pérola responde, e logo em seguida aperta o botão de vídeo chamada.

“Oi, minha documentarista favorita!” Helena acena, da sala de monitoria, e coloca os fones de ouvido.

“Olá, minha futura médica! Pronta para mais uma monitoria?”

“Acho que sim. Pelo menos me prometeram que dessa vez viria mais gente.” Helena coloca a cadeira perto da porta entreaberta.

“Pois é, você me contou a respeito de semana passada... sabe, até eu me preocupei com a irmã da Nicole, sofrer isolamento dos colegas não é nada legal.”

“Acho que é consequência dos próprios atos e conduta dela...”

“Não são atos, são as ideias dela, e acho uma medida muito extrema fazerem isso com ela. A Nicole não está sabendo disso?”

“Está sim, ela falou com a irmã, depois me mandou mensagem pedindo para eu me aproximar dela e ajudar... mas não vejo como, sabe? Há pessoas que simplesmente não têm solução.”

“Mas você acha que esse destilar imensurável de ódio que ela faz na internet é porque ela está no armário?” Pérola questiona.

“Não, nada a ver. O fato de ela não se assumir não tem nada a ver com essa patifaria. Mesmo que ela estivesse tentando projetar isso, ainda assim esse ódio gratuito é somente pura ignorância." Helena conclui. “Agora vou ter que desligar porque estou vendo alguns calouros no corredor. Beijão!”

“Beijos!” Pérola se despede e Helena desliga.

 

 

Cerca de sete alunos compareceram na segunda monitoria, o que já era um avanço. Helena revisou o que foi dado na semana anterior e, além de ter passado a ressuscitação cardiopulmonar em adulto, passou também em criança e lactente, com os devidos bonecos. O que estranhou foi a ausência de Thaísa.

Após exatos 60 minutos, Helena dispensou os calouros e foi para a biblioteca procurar um livro para a prova de Endocrinologia da semana seguinte. Vasculhou as prateleiras até encontrar o livro de capa amarela. Ao pegá-lo, seguiu seu caminho para o balcão, mas quando olhou para o lado, nas mesas da sala de estudos, viu Thaísa concentrada. Pensou em apenas ignorar, mas Thaísa levantou o olhar e a viu também. Helena esboçou um sorriso e Thaísa respondeu com outro sorriso curto, voltando o rosto para os livros. A monitora chegou a dar alguns passos em direção ao balcão, mas a curiosidade foi maior e então retornou em direção à mesa de Thaísa.

“Hey... não foi na monitoria por quê?” Helena se senta no lado oposto da mesa.

“Achei melhor evitar, eu sabia que uma das colegas que me odeiam iria.”

“Evitar por quê? Já não tínhamos conversado sobre isso? Você não conversou com a sua irmã?”

“Sim, mas essa semana tivemos uma briga no grupo de chat da sala.” Thaísa confessa.

“Por quê? O que houve?”

“Não quero comentar sobre...” Thaísa suspira e volta o olhar para um dos livros.

“Você sabe que vou acabar perguntando para sua irmã e ela vai me falar o que houve de qualquer jeito...”

“Eu também não falei para ela.” A caloura aparenta certa impaciência.

“Ah, qual é, o que pode ter acontecido de tão ruim a ponto de você perder a monitoria?”

“Pegaram uma postagem minha na rede social e jogaram no grupo. Começaram a me massacrar. É isso.” Thaísa suspira novamente, quase bufando.

“E o que é que continha na postagem?”

“Não era nada demais, era algo caçoando de...você sabe...”

“Ah não, você estava fazendo piada de LGBTQ+ no curso que mais tem LGBTQ+ nessa cidade?!”

“Foi inofensivo, eu não achava que iria repercutir tanto.” Thaísa apoia a testa em sua mão.

“Você não percebe que você mesma é o próprio alvo de suas postagens?!”

“Fala baixo!” Thaísa arregala os olhos, temendo que alguém ao redor estivesse escutando e entendesse o contexto.

“Você não tem solução mesmo, né?” Helena balança a cabeça negativamente.

“Eu só não sei como eu vou terminar essa faculdade. Eu mal comecei e já tenho esse monte de problemas.” Thaísa tampa o rosto com ambas as mãos, como se quisesse se esconder do Universo.

“Calma.” Helena puxa o ar e o solta pela boca. “Sua irmã vem nesse sábado, não vem?”

“Vem sim... é aniversário da minha mãe, aí meu pai quer fazer um jantar.”

“Então faz assim, depois do jantar, por que você e a Nicole não vão lá para minha casa? A gente pede uma pizza doce que servirá de sobremesa para vocês e daí podemos discutir melhor a sua situação junto da sua irmã, o que acha?” Helena acaba se compadecendo da situação.

“Bem, realmente se mamãe visse Nicole e eu saindo juntas para fazer alguma coisa, seria um belo presente para ela...” Thaísa coça o queixo. “Mas não quero que tentem mudar meu pensamento. Só quero que me ajudem a me adaptar com a sala.” A garota põe ênfase na parte do pensamento imutável e Helena apenas fica quieta.

 

 

________//________

 

A noite de sábado havia chegado, e Helena aguardava as amigas duas pizzas doces, uma de chocolate com banana e outra de chocolate branco.

“Que cheiro maravilhoso é esse?” Anna Julia sai do quarto e vê as pizzas sobre a mesa de café da sala. “Você vai ter que me dar um pedaço ou meu bebê vai nascer com cara de pizza fatiada em oito pedaços!”

“Pode pegar, fique à vontade. Estou para receber duas amigas, quer se juntar a nós? Vamos ver se conversamos com uma delas a respeito da conduta dela.”

“Como assim?” Anna Júlia rapidamente pega um pedaço e se senta no sofá.

“Bem, vamos dizer que uma delas tem um pensamento alinhado a algumas ideias que não concordamos. A outra – a irmã mais velha, foi assim no passado também, mas agora é uma pessoa diferente. Enfim, a mais nova pega pesado com piadas, sendo que ela mesma, dentro de si, tem lutas internas a respeito da própria sexualidade e não vê que ofende outras pessoas com o que ela posta.”

“Coitada... ela se martiriza por não poder ser quem é.” Anna Júlia comenta de boca cheia.

“Pois é. A irmã dela se preocupa, mas não pode estar aqui a todo momento para socorrer. Aí ela veio esse fim de semana, e eu as chamei aqui para ver se encontramos uma solução.”

“Pois pode contar comigo! Meu cérebro de grávida me tornou muito sábia.” Em questão de segundos, Anna finaliza o primeiro pedaço. “E esfomeada também, vou pegar outro pedaço.”

 

O interfone tocou, e as irmãs subiram ao apartamento de Helena. Cumprimentaram Anna Júlia e se sentaram em volta da mesa de café, no chão mesmo, em cima de algumas almofadas.

 

“E como foi o jantar de aniversário da mãe de vocês?” Helena pergunta.

“Um saco. Aquele bando de almofadinha falando de política e argh....” Nicole revira os olhos.

“Não foi tão ruim assim, Nicole...” Thaísa retruca.

“Imagine fazer uma matéria de ciências políticas e ouvir asneiras a noite toda.” Nicole rebate.

“Pronto, só porque faz filosofia já se acha politicamente superior...” É a vez de Thaísa revirar os olhos.

“Está bem, gente, chega...” Helena ri enquanto as meninas pegam fatias de pizza. “Vamos ao assunto principal da noite: Resolver a situação da Thaísa em relação à sala dela.”

“Vou lhe falar, concordo com a atitude do pessoal, aquela postagem foi bem idiota.” Nicole comenta.

“Independentemente disso, Ni, a Thaísa não pode ficar isolada. Você sabe bem que uma situação como essa pode prejudicar a vida acadêmica da sua irmã.”

“Você quer o quê? Que nosso pai converse com a coordenação do curso?” Nicole questiona.

“Também não, né, senão pode ricochetear e ficar pior para a Thaísa.”

“Que tal um pedido público de desculpas?” Anna Júlia interfere.

“Eu não posso usar minha rede social para isso, tenho em meu círculo muitas pessoas que pensam como eu e seria um sinal de fraqueza me desculpar.”

“Pelo amor da cabrita, menina! Dane-se seus seguidores ou amigos de rede social ou sei lá o quê! No mundo real você está sofrendo ostracismo!” Nicole se exalta.

“Calma, Ni, calma.” Helena coloca ordem na situação. “Thaísa, você já pensou em terapia?”

“Essa daí é contra terapia.” Nicole resmunga.

“Eu nunca disse que sou contra” Thaísa franze a testa. “Eu só acho que ela é destinada a casos mais extremos, oras.”

“O que você quer dizer com casos mais extremos?” Anna Júlia pergunta, curiosa.

“Ah, por exemplo, uma pessoa que passou por algum tipo de violência física, uma pessoa que passou por traumas terríveis, casos desse tipo.”

“Não! Lógico que não!” Helena coloca a mão na própria testa. “Terapia deveria ser algo que todas as pessoas deveriam fazer! Eu mesma ainda converso semanalmente por vídeo-chamada com minha terapeuta de São Paulo.”

“Também arranjei uma terapeuta lá em São Paulo. Agora que adquiri trocentas responsabilidades, incluindo as de morar sozinha, ter um emprego e faculdade, senti que precisava de apoio psicológico.” Nicole comenta.

“Eu também. Aprender a lidar com a minha gravidez foi um processo que só consegui por meio da psicoterapia.” Anna Júlia também comenta. “Se quiser, eu passo o telefone do consultório, tem vários psicoterapeutas lá e a secretária agenda um para você.”

“Eu agradeço, mas vocês não estão entendendo... eu só acho que terapia não é para mim, só isso...”  Thaísa finaliza sua fatia de pizza e se dá por satisfeita.

“Thaísa, você está sofrendo com esse isolamento da sua sala, não está?” Helena decide fazer uma abordagem direta.

“Sim, um pouco...” Thaísa desvia o olhar.

“Esse sofrimento está lhe causando dor, não está?”

“Não é dor, é só...uma tristeza, sei lá.”

“E se você não tratar essa tristeza, você vai jogar para o seu subconsciente e ele vai trazer de volta na forma de alguma neurose lá na frente. É isso que você quer?” Helena olha diretamente nos olhos de Thaísa.

“Okay, você me convenceu. Vou a uma sessão.” Meio contrariada, Thaísa cede. “Mas se eu não gostar não irei mais. Pode me passar o telefone do lugar?” Thaísa olha para Anna e pergunta.

“Claro!” Anna Júlia procura o número em sua lista e então passa para Thaísa.

“Mas você vai mesmo ou só aceitou para pararmos de encher seu saco?” Nicole questiona.

“Sinceramente não estou muito a fim, mas já que essa parece ser a única solução, vou tentar aceitar.” Thaísa responde com sinceridade.

 

Após certo tempo de conversa, as meninas já estavam para sair, pois o pai das garotas já havia ligado para a mais nova a fim de cobrar horário de retorno, quando Lívia chegou toda afobada.

“O que foi que aconteceu?!” Helena pergunta, assustada.

“Oi? Ah, nada não. Lembra que Dante e eu estávamos acompanhando um menino com nefroblastoma bilateral? Então, a cirurgia foi adiantada porque o médico vai ter que viajar e não pode operar semana que vem, então decidiram fazer amanhã de manhã.” Lívia responde. “Você viu se meu jaleco estava para lavar?”

“Na verdade você já lavou seu jaleco e ele está na varanda secando... Mas por que você precisa do jaleco agora?!” Helena continua sem entender.

“Eu estava no Pub com o Dante quando a mãe do Miguel ligou, daí nós combinamos de nos encontrarmos no hospital pela manhã, então pensei em passar aqui primeiro para pegar meu jaleco e crachá, voltar para o apartamento do Dante e ver se conseguimos dormir um pouco antes de passarmos o dia no hospital.” Lívia explica.

“Okay, mas se você vai só visitar para quê precisa do jaleco e do crachá?!?” Helena pergunta mais uma vez.

“Porque nós vamos chegar antes do horário de visita, e o hospital só aceita entrada livre quando é funcionário ou estudante, lembra?! Sem crachá eu não entro!” Lívia responde da varanda, enquanto pega o jaleco, já seco, e o dobra.

“Seu crachá está na mesa da cozinha!” Anna exclama, antes que Lívia perguntasse.

“Obrigada.” Finalmente Lívia consegue reunir as coisas. “Desculpa, nem reparei direito que tínhamos visita... espera, conheço vocês de algum lugar... são as parentes do Presidente, não são?”

“Estamos famosas!” Thaísa sorri com orgulho ao ser reconhecida.

“Ai, meus pêsames pela família que vocês têm...mas enfim, preciso ir, beijão meninas!” Lívia se despede rapidamente para voltar ao prédio de Dante.

“Thaísa, seu rosto de decepção foi o melhor!” Nicole não se aguentava de rir.

“Eu jurava que ela iria falar algo bom...” Thaísa faz bico mas acaba levando na brincadeira, o que poderia se considerar um milagre.

 

 

Quando a segunda-feira chegou, apesar de relutante, Thaísa finalmente marcou horário com a psicóloga. Sua trilha rumo à evolução pessoal acabara de começar.

 

Fim do capítulo


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Comentários para 51 - Capitulo 51 - E eu tentarei consertar você:
rhina
rhina

Em: 04/09/2020

 

Pensamento imutável.   ...ela não quer que ninguém tente mudar seu pensamento...... Aí fica difícil. Meio aos pensamentos dela que são os piores possíveis e que causa a ela mesma dor e sofrimento. Mas se ela não reconhecer e aceitar não adianta.

Evolução Pessoal......amo isso.

Rhina


Resposta do autor:

Fico feliz que curta ver a evolução das personagens, um dos aspectos mais importantes da história!!

 

Beijão s2

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nany cristina
nany cristina

Em: 02/01/2020

boa tarde

tá complicado a situação da Thaisa Espero que ela mude eu vou ficar aqui torcendo por ela

Beijos até o próximo Capítulo🌼🌼🌼


Resposta do autor:

Pois é! Nesse capitulo seguinte que acabei de postar já mostra um pouco mais da situação dela!

 

Beijão meu anjo e até o próximo s2 s2

Responder

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