A ruiva andava apressada pelas ruas, estava atrasada para uma seção de tatu com um cliente, mais dormira mais que a cama e depois se esquecera do compromisso quando se sentara a mesa do café para comer as guloseimas de Amélia preparava. Agora corria pro seu estúdio, pois ainda a droga do táxi resolvera furar o pneu a dois quarteirões dele. -Se isso for uma amostra de como vai ser meu dia quero nem saber o final dele. –A ruiva falava sozinha. Nem se deu conta da porta que se abria ao lado do seu estúdio quando viu já trombava na pessoa com toda força de sua pressa e levava as duas ao chão. Só sentiu o peso do corpo da outra em cima de si e o cheiro. Sabia de quem era aquele perfume, tentara esquecê-lo a todo custo e nada. Se fosse em outro momento se aproveitaria da situação, mais ainda se lembrava nitidamente das palavras da morena. Então apenas tencionou o corpo quando sentiu as mãos da outra em sua cintura, olharam-se por um momento e Paloma falou rindo. -Pelo visto tem alguém apressada ai, ainda bem que está de a pé Rubi. –Pelo visto a morena estava de bom humor, problema dela a ruiva pensou. Logo foi se levantando de cima dela e pegando sua bolsa. –Esta bem? -Estou sim. –respondeu seria. –Desculpa o tombo, estou atrasada para uma seção. –Já ia se virando quando ouviu a outra lhe chamar se virou esperando ela dizer o que queria. -Queria conversar com você sobre aquela outra noite, acho que agi errado com você. –Paloma falou se aproximando, mais a ruiva recuou, dessa vez não daria abertura. -Esquece aquilo Paloma, eu já esqueci. –falou de forma fria. -Não parece ter esquecido pelo jeito que está falando comigo. –a outra não deixou barato. -Olha Paloma de verdade esquece isso, e eu tenho que ir já estou atrasada. -Podemos conversar depois que fechar o estúdio? –ela ainda tentou. -Não. A ruiva a deixou no meio da calçada e entrou no estúdio. Helena como sempre já tinha chegado e ajeitado tudo. O cliente estava numa das poltronas esperando folheando uma revista. Respirou fundo e sorriu. -Bom dia pessoal, desculpa o atraso mais o táxi quebrou. –falou indo ate Helena e a abraçando, viu através da vidraça que Paloma a olhava do lado de fora e sem pensar duas vezes deu um selinho na amiga. Helena arregalou os olhos e a olhou sem entender. –Depois explico disse com um sorriso de lado. E então Eduardo tudo bem me de dez minutinhos para aprontar as coisas lá dentro e te chamo ok? -Sem problemas Rubi. –o homem disse sorrindo para a ruiva. Assim que ela entrou Helena notou que Paloma passava em frente ao estúdio e balançou a cabeça, o que aquela doida estava aprontando daquela vez hem. Pediu licença ao cliente e foi atrás dela. -Agora vai me usar para provocar Paloma? – ela perguntou parando ao lado de Rubi e cruzando os braços. A outra deu uma risadinha. -Sabe o que é Leninha não aguentei e provoquei mesmo, mais também não desperdicei e tirei uma casquinha sabe, está cansada de saber que te acho gostosa pra caralh* ne? -Toma jeito ruiva ou então mulher nenhuma vai te levar a serio. –a outra falou. E a ruiva a olhou -Ficou com raiva? -Não to tranquila, você também é gostosa pra caralh*. –Helena entrou na brincadeira. -Se apaixona não morena que não to a fim de tomar uma surra da grandona não. Aquela lá vou te contar viu ta impossível. –A ruiva ia falando e separando o material que precisaria para a tatu do rapaz. -Conversei com Jade ontem pelo telefone, ela me disse algumas coisas. Mais Ágata tem que aprender que nem tudo é do jeito que ela quer Rubi. E eu não sou uma dessas mulherzinhas que ela anda. -Bem já disse que também não levo fé nessa coisa de compromisso, mais também acho que a grandona pegou pesado com você. Faz o seguinte da um gelo nela pra ver o que da, mais se fosse você não dispensava ela de vez não hem, aquela Brenda e amiga dela ficaram de conversinha enquanto eu fazia a tatu dela, vou falar viu, minha irmã zona sabe o que faz cara. Helena não pode deixar de rir daquela ruiva louca. -Já esta tudo pronto ai posso liberar o camarada? -Pode sim vai ser coisa rápida. –a ruiva deu uma piscadinha para a amiga que saia. Três horas depois uma ruiva toda vermelha saída da sala e ia conversar com Helena, depois que viu que o cara tinha saído. -Coisa rápida ruiva? –provocou Helena. -Vou te contar morena está pra nascer homem mais fresco que esse ai, o desenho ficava pronto em cinqüenta minutos no Maximo, mais ate lagrimas nos olhos esse ai tinha coitado. Parava de dez em dez minutos pra ele respirar, pois era perigoso ele desmaiar lá na mesa de tanto que prendia a respiração. Ambas começaram a rir do pobre rapaz. -Deixa de ser boba ruiva, o próximo cliente é para depois das uma, que tal uma descansada? -Estou é com fome. –Rubi falou passando a mão pela barriga. -Vou te falar você tem um metabolismo da porr* mulher, se comesse metade do que come já estava enorme. -Que nada você é linda demais num é atoa que Ágata esta de quatro por você. -Sem essa ruiva pode ir parando de fazer propaganda de sua irmã, só quem não conhece é que compra. -Mais você já conhece ate nos mínimos detalhes querida. –a ruiva provocou. –Vai me dizer se não ficou curiosa para fazer um teste drive? -Você não presta ruiva. –Helena não acreditava nas coisas que a outra falava. –E ai ta a fim de economizar uns trocados, lá em casa tem uma lasanha que fiz ontem à noite, é só esquentar e pronto. -Fechou economizar uma grana e comer uma lasanha de graça, nada melhor para agora morena borá lá então. Ambas pegaram suas coisas e saíram. Rubi logo notou que Paloma voltava com algumas sacolas então tratou logo de passar os braços pela cintura de Helena e a trazer para junto de si. Passaram por ela que as olhava de forma interrogativa. -Olá meninas. – Paloma cumprimentou. -Oi tudo bem. –Helena respondeu de forma educada, mais Rubi não fez questão de cumprimentá-la e ainda deu um beijinho no rosto da outra de forma bem intima. -Borá lá na sua casa, to afim daquele negocio que você me prometeu. –falou de forma que a outra ouviria. Paloma fechou a cara e continuou andando. Rubi deu uma risadinha faceira. -Rubi não me meta em seus problemas mulher. –Helena pediu rindo mais sem cortar o contato. Nenhuma das duas percebeu uma caminhonete preta passando na rua de forma lenta e o vidro se abaixando, e uma Ágata as olhando de forma nada boa. Rubi ainda se encontrou com Paloma mais umas três vezes no decorrer da semana e fez questão de dar a entender que Helena e ela estavam juntas. Gostava de fazer um inferninho de vez enquanto. Percebia que Paloma não estava gostando nada disso mais também não tomava atitude de nada. As mulheres daquela cidade gostavam de complicar as coisas, Rubi pensava enquanto fechava o estúdio para ir pra casa. Helena já tinha ido, pois reclamará mais cedo de dor de cabeça então a ruiva a mandara embora para descansar. Assim que se virou viu Paloma atravessar a rua, estava de uniforme e parecia bastante cansada. -Oi boa noite. –Paloma cumprimentou. -Oi tudo bem? –Rubi respondeu educada. –o dia hoje foi puxado? -Se foi. –Paloma concordou. –E sua namorada já foi para casa? A ruiva a olhou durante um tempo viu como estava cansada e deu de ombros não querendo sustentar aquela mentira. -Não tenho namorada Paloma, Helena é apenas uma ótima amiga. -Não parece quem vê acha que tem algo. –a outra continuou insistindo. -Não temos, vou deixá-la descansar morena. -Quer subir? Acho que temos uma conversa pendente. –A morena convidou. -Não hoje não, quem sabe outro dia, vai descansar Paloma o táxi já chegou. Boa noite. Paloma viu a ruiva entrar no carro e ir embora. Suspirou cansada. Sabia que tinha agido mal com ela naquela noite em seu apartamento e descontara a magoa que tinha de Ágata em Rubi. Estava tentando consertar as coisas mais a ruiva não estava dando abertura. E ainda por cima andava para baixo e pra cima com Helena. Não tinha gostado nada de vê-las juntas. Suspirou sentindo o corpo todo doer. -Banho e cama Paloma, amanha é outro dia. Assim que chegou em casa ouviu os gritinhos do pequeno Túlio, estava no chão da sala brincando com alguns brinquedos enquanto sua mãe folheava uma revista. -Vidão em chinesa. –a ruiva falou indo dar um beijo no sobrinho e depois indo se sentar ao lado de Jade. -Fala não Rubi, estou começando a me incomodar com essa paradeza, nunca fiquei tanto tempo sem nada para fazer. -O que você fazia lá onde morava antes de vir para cá? -Trabalhava um supermercado no caixa, sempre fui boa com contas. -Por que não faz como Safira e procura um curso para estudar. Se gosta de números faz um curso de administração ou contabilidade, quem sabe pode ajudar a grandona com a administração da fazenda. Jade a olhou por um tempo pensando na proposta. Era interessante com certeza. -Mais será que Ágata permitiria? E como se chamassem pela grandona ela apareceu na sala, chegando de mais um dia se serviço. -Hei grandona estávamos falando de você. –Rubi a chamou. Ágata parou e mexeu com Túlio e as olhou seria. -O que querem? – perguntou nem um pouco receptiva. As outras duas se olharam e viram que a grandona não estava para conversa, mais Rubi que não estava nem ai para as paranoias da irmã mais velha continuou a conversa. -Estava aqui conversando com a chinesa, ela está ficando entediada aqui dentro, falou que é boa com números, quem sabe se ela fizesse algum curso você deixaria ela te ajudar com as papeladas da fazenda. -Sei. –olhou para Jade que a olhava com expectativa e soltou emburrada. –E você não veio falar direto comigo por quê? Rubi agora fala por você? A chinesa arregalou os olhos diante da falta de educação da outra. A ruiva que não deixava barato respondeu. -To vendo que chegou mal humorada de novo Ágata, pode ate esta de mal humor mais acho que educação cabe em qualquer circunstancia. -Num estou nem ai pra o que você acha Rubi. –ela jogou de volta. -Ágata pelo amor de Deus o que há com você? –Jade se levantou do sofá enfrentando a irmã. -Também não lhe devo satisfação Jade. –devolveu a grandona pra chinesa. -Certo parou agora com essas ofensas Ágata. –Rubi também se levantou do sofá e foi chegando perto da grandona. –Desembucha o que está pegando. -Há que saber vão vocês duas plantas batatas. –já ia se virando para subir pro seu quarto quando ouviu a ruiva falar com Jade. -Helena lhe mandou um abraço chinesa. –Rubi provocou e Jade balançou a cabeça pedindo para ela parar. -Deve saber bem mesmo de Helena ne Rubi, esta andando agarrada a ela pra cima e pra baixo. –Ágata acusou com raiva. Ótimo então era isso, a ruiva pensou a bronca era com ela. Por mais que a imã mais velha fosse grandona e forte não tinha medo dela então não recuou. -Bem alguém tem que cuidar da morena certo? -E você esta cuidando? –Ágata perguntou voltando a se aproximar da ruiva. Jade com os olhos arregalados não acreditava no que estava vendo e decidiu parar com aquilo antes que saísse do controle. -Parou as duas hem, que palhaçada é essa? -Foi Ágata quem começou com essa falta de educação dela. –Rubi acusou. -Você quem fica provocando quem esta quieto, depois não reclama. -Estão parecendo duas crianças brigando. - Jade opinou. Depois de um momento ouviu a grandona perguntar para Rubi. -Você e Helena estão juntas? -Por que acha isso? –a ruiva devolveu. -Por que é o que o pessoal da cidade está dizendo. -Pois eles deviam para de tomar conta da vida dos outros. -Que historia é essa de Helena e Rubi juntas? –Jade não entendeu. -Ficam para baixo e pra cima trocando beijos e abraços bem no meio da rua e quer que as pessoas pensem o que? -Somos apenas amigas. –Rubi falou seria. -Pois num está parecendo não. Jade estava sem saber o que falar, estava surpresa, Rubi beijando Helena num dava para acreditar. -O que é Ágata esta com ciúmes é? -Não tenho ciúmes de ninguém. -Então acabou o assunto. –Jade novamente tentou cortar as duas. Olharam para porta quando ouviram o barulho dela abrindo e Valentina chegando. -Olá pessoal, que isso reunião familiar. –a recém chegada perguntou olhando pra Jade e dando uma piscadinha. Mais sentiu logo o clima tenso. –Então o que está havendo? -Pergunta para essa ferradura da sua amiga ai Val, foi ela quem chegou dando patada em todo mundo. –Rubi provocou. Valentina se viu numa sinuca de bico, olhou para Jade querendo resposta mais essa ficou calada. -Vou pro meu quarto. –Ágata avisou e se virou para sair. Mais Rubi sendo Rubi não dava trégua. -Jade sabia que tem um rapaz encantado com Helena? Vai lá no estúdio todo santo dia. Fica jogando todo charme pra cima da morena. Não sei quantas vezes já a chamou pra sair. A grandona voltou a mil pro lado de Rubi. -Escuta aqui sua ruiva dos infernos vai tomar no seu... Valentina que já sabia lidar com Ágata quando essa perdia o foco entrou na frente das duas e segurou à maior. -Pronto acabou grandona borá lá pro seu quarto agora. –disse de forma firme. -É essa mulher que não para de me provocar Val. –Ágata acusou Rubi. -Você que esta toda dodói ai, descontando suas decisões erradas nas pessoas. -Linda leva sua irmã lá pro quarto dela, por favor. –Valentina pediu para Jade a olhando, sabia que mais um pouco e ninguém mais segurava à grandona. E a ruiva suicida não parava de provocar. –E você grandona vamos dar uma volta, depois quando estiverem de cabeça fria vocês se resolvem. Jade concordou e pegou o filho no colo e levou Rubi junto La para cima. -Devia ter me deixado continuar Jade, Ágata esta acostuma a todos agirem assim com medo dela. –Rubi estava revoltada. -Cara vou te falar uma coisa, já estava começando a ficar com medo de ela te dar uns petelecos na orelha, mulher tem que ver a hora de calar a boca. -Há ela não chegaria a tanto. –Rubi não acreditou. -E acha que Valentina se enfiou no meio por quê? Ela a conhece há mais tempo sua louca, não fica provocando não que aquela lá com um tapa te desmaia. -Estava tentando mostrar para ela, o quanto esta perdendo não indo procurar Helena. –se explicou à ruiva. -Estava é provocando isso sim. E outra deixe as duas se resolverem por si só. Se quer consertar alguma coisa, vá consertar sua situação com Paloma. Assim que chegou aos quartos cada uma entrou pro seu. -Há era só o que me faltava levar uma surra da grandona, será que ela teria coragem? –Rubi falava sozinha enquanto escolhia uma troca de roupa para vestir depois do banho. –Que droga nem fui à cozinha ver o que Amélia esta fazendo para o jantar. Estou morta de fome. Jade tinha dado banho em Túlio e se preparava para tomar o seu antes de descerem para jantar. Ouviu baterem na porta. - Hei tudo bem por aqui? –Valentina entrou e fechou a porta. -Esta sim, ainda bem que você chegou, não estava sabendo lidar com Ágata de ciúmes e Rubi a provocando. Valentina se aproximou e deu um selinho em Jade. Olhou Túlio que estava no berço brincando e roubou outro beijo da chinesa. -Hei se controle, olha o menino. –Jade pediu. -Desculpa linda estava com saudades de você e do seu cheiro. –Jade deu uma risadinha, ainda não tinham estabelecido um relacionamento, mais Valentina fazia questão que todos soubessem que tinham algo. Não escondia nada. Vinha todos os dias vê-la, mais depois daquele dia não tiveram nada mais intimo. –Essa Rubi não devia ficar provocando Ágata, aquela lá quando perde as estribeiras nem eu consigo segurar viu. -Acha que ela faria algo contra Rubi. –Jade ficou receosa. Valentina riu. -Talvez uns tapas na bunda como ela mesmo acabou de dizer, pra ruiva aprender a ter respeito. -Rubi não tem noção e ficou provocando mesmo. –Jade concordou. –mas a grandona tem que saber a controlar esse gênio forte e não sair descontando suas frustrações em todos que aparecem em sua frente. Valentina tinha se agachado para brincar com Túlio e estava distraída. Jade gostava de como ela tratava seu filho e o garoto só de vê-la já abria um sorriso lindo. -Fica com ele para eu tomar um banho? -Na verdade queria era me enfiar no chuveiro com você. –Valentina falou a olhando com desejo. –Quando vai se mudar para o apartamento da garagem? -Esse final de semana, você me ajuda? -Claro linda combinamos a hora e tudo mais. –A maior concordou na hora, lá teriam mais privacidade. –Vai lá tomar seu banho que minha mãe já mandou avisar que o jantar esta pronto. Fico aqui com esse garotão. Mais um dia promissor para Rubi, que acabava uma tatu enorme de um dragão que tivera de ser feita em três seções. Ficara linda nas costas da mulher com pele branquinha. -Pronta Camila, agora é tomar os cuidados que já te passei e passar aquela pomada ok? –falou se esticando um pouco. A garota era forte quase quatro horas da ultima seção e não reclamara em nada. Sem vergonha nenhuma ela se levantou vestida apenas com um short curtinho e sem nenhuma parte de cima de roupa e foi se olhar no espelho. -Nossa Rubi, demais. Ficou melhor do que imaginei. -Que bom que gostou ne, imagina se não tivesse gostado. –brincou a ruiva. Se virando para recolher o material e não ficar olhando para os seios amostra da mulher a sua frente. Essa por sua vez não estava nem um pouco incomodada em ficar sem roupa perto da ruiva. -Estou a fim de fechar um braço o que acha? -Só se for comigo Camila. To adorando colocar um pouco de cor nas pessoas dessa cidade. Camila foi ate onde suas roupas estavam e começou a se vestir. -Então combinado, vou dar um tempo mais a gente vai se falando, quero algumas sugestões para os desenhos, claro nesse estilo oriental esta bem. -Você quem manda mulher. Tenha um bom final de tarde. E qualquer incomodo forte me procure ok? -Combinado ruiva. Camila se despediu da tatuadora e foi embora contente com a sua tatuagem finalizada. Depois de um tempo helena entrou na sala onde rubi acabava de organizar os materiais que usara. -E ai terminou aquele desenho gigante. -Sim ficou demais, depois entra em contato com ela para combinarmos umas fotos para nossa pagina. O desenho ficou lindo. -Você quem manda chefinha. –Helena brincou. -Chefinha o cacete. Estou morta com farofa Lena.- falou passando as mãos pelo pescoço. -Então nada de mais tatu por hoje? -Uai que eu saiba era só a Camila na parte da parte não? -É que apareceu mais uma para agora. -Minhas costas estão me matando Helena, tem como remarcar para amanha? -É um desenho pequeno desses que você faz em meia horinha. –a outra insistia. -Esta certo, só você mesmo me enchendo de serviço, vou-te falar viu. –reclamou balançando a cabeça. -Você gosta ruiva. -Pior que gosto mesmo, e então quem é o cliente e qual desenho quer? -Sou eu. A ruiva ouviu aquela voz e estremeceu. Olhou a morena que estava na porta da sala. Os cabelos cheios de cachos estavam livres, a blusinha de alcinha marcava aqueles seios empinados que a deixavam louca e as pernas a mostra por aquele short jeans que ia ate o meio das coxas a fizeram viajar. O cheiro delicioso que invadira a sala era dela. -Oi Leandra boa noite. –Rubi cumprimentou tentando ser profissional. -Boa noite Rubi, ouvi um pouco da conversa se estiver muito cansada podemos marcar para outro dia. -Não de jeito nenhum, você já tem o desenho ou tem algo em mente? -Na realidade é uma frase. –a morena falou entrando na sala. Helena as olhou e viu que estava sobrando. -Então ruiva se importa de fechar o estúdio, tenho que dar uma passada no mercado, estou sem comida nenhuma? -Claro que não, vai lá e ate amanha. –foi ate Helena e lhe deu um abraço e um beijo no rosto. -Obrigada, vou trancar a porta principal esta bem? -Tudo bem hoje trouxe minha chave. –falou brincando, pois sempre a esquecia em casa. -Então ate amanha, Paloma boa noite. -Boa noite Helena. Assim que se viram sozinhas Rubi limpou a garganta e tentou ser o mais profissional possível. -E então vamos a sua frase Paloma, qual é e onde quer fazer, vou te mostrar alguns modelos de letras. Enquanto Rubi pegava a pasta com os modelos de letras Paloma tirava um papelzinho do bolso e tentava tomar coragem. -Aqui esta. –Rubi lhe entregou a pasta. A morena olhou alguns modelos e decidiu por uma letra bem feminina e delicada. –Boa escolha Paloma. –Ela falou quando a outra lhe mostrou o que tinha escolhido. –E a frase qual é? A morena lhe entregou um pedaço de papel e Rubi leu, depois de engolir em seco algumas vezes perguntou rouca. -Onde vai fazer? -Na virilha, na linha do biquíni. –a outra respondeu a encarando. Rubi só balançava a cabeça. Que merd* era aquilo se perguntava. Profissional ruiva seja profissional. -Certo, vou fazer aqui no papel hectográfico a frase e já volto você vai ter que tirar a parte de baixo da roupa. – foi ate um armário e pegou uma toalha branquinha e limpinha. –Aqui esta para se cobrir. Virou-se e foi ate a sua mesa onde desenhava e se sentou de costas para a morena lhe dando privacidade. Mais sua cabeça estava a mil. Puta que pariu se controle-se ruiva ela é só mais uma cliente. Pegou o papel para fazer o desenho e viu que suas mãos tremiam. A porr* respirou fundo algumas vezes e passou a fazer o desenho. Assim que terminou se virou e viu Paloma em pé ao lado da mesa onde tatuava a esperando com uma toalha enrolada na cintura. -Acabei aqui. Você pode se deitar ai, agora vou fazer a transferência do desenho para sua pele e você me diz se é assim mesmo que quer. Paloma fez o que lhe foi pedido, Rubi colocou as luvas e se aproximou. Ver aquela morena gostosa deitada sem roupa nenhuma na parte debaixo, apenas com uma toalha a cobrindo estava mexendo com a libido da ruiva. Já tinha tatuado outras mulheres em lugares incomuns de se imaginar mais nenhuma era a razão de seus sonhos eróticos. Assim que ficou perto de Paloma falou. -Vou precisar descer um pouco a toalha ok? -Sem problemas Rubi. –a morena falou sem vergonha nenhuma. Assim que sentiu as mãos da outra em si não pode deixar de sentir um arrepio. Rubi descei a toalha ate a linha do biquíni e perguntou passando os dedos na área. -É aqui que quer que a tatu fique? -Isso mesmo. Rubi colocou o papel onde indicara e passou um produto transferindo assim a frase do papel para a pele da morena. Levantou-se e foi pegar um pequeno espelho para que Paloma visse como iria ficar. -O resultado final será um pouco mais sombreado, mais o modelo da letra é esse, é como quer que fique? -Isso mesmo Rubi. –Paloma respirou fundo e perguntou. – É a minha primeira tatuagem. Vai doer? -O desenho é pequeno, vai ser rápido, agora quanto à dor vai depender muito de quanto você aguenta. Se estiver sentindo muita dor peça que paro ok, mais em hipótese nenhum se mexa pois vai estragar o desenho. Rubi preparou tudo que ia usar tudo esterilizado e descartável. Ia mostrando para Paloma enquanto abria uma embalagem nova. Nada era reaproveitado ali. -Vamos lá Paloma, vou passar a maquina em você para que não se assuste ok, apenas tente não se mexer. Rubi se aproximou com o aparelho na pele da outra e fez um risco sobre o desenho, a morena não se mexeu. -Sentiu? Vai ser essa sensação ok? -Esta bem, foi mais uma cosquinha. -O incomodo maior é quando começo o retoque tente não se mexer esta bem. Depois de Paloma confirma a ruiva começou o desenho. Tatuar era o que sabia e a morena não reclamou hora nenhuma então o trabalho evoluiu rapidamente. Aquela frase estava mexendo com sua imaginação e o lugar então? Perguntava-se o que Paloma pretendia com aquilo. Mais alguns retoques e pronto, a morena não pedira para parar hora nenhuma. Limpou o local e pegou o espelho para a outra ver. -Acabamos, olha o resultado. Paloma se olhou no espelho e viu a frase sensual mais ao mesmo tempo amorosa. “Mate-me de prazer, fala-me de amor...” -Adorei ficou como eu queria mesmo, e nem doeu tanto assim. -Que bom que gostou, vou escrever o nome de uma pomada que deve usar sobre o desenho por uma semana ok, vai ajudar na cicatrização. -Rubi quero conversar com você. – A morena pediu sentando-se à mesa. -Sobre o que? – a ruiva perguntou retirando as luvas. -Sobre aquele dia lá em casa. Rubi se levantou e começou a juntar as coisas e jogar fora outras. -Outro dia conversamos sobre isso. -Não é agora. –a morena falou decidida. –Sempre que tento me aproximar você não deixa. -Pra que? Pra você me atiçar e depois me mandar embora falando que sou como minha irmã? –A ruiva acusou. -Me desculpe, não devia ter feito isso, de jeito nenhum. -É não devia mesmo, se não estava a fim era só me mandar embora. -Eu errei ruiva, me perdoe não vai acontecer mais. -Acho apenas se você tem um problema com Ágata vá se resolver com ela. –A ruiva não dava trégua. -Não tenho nada com ela. –Paloma quis deixar bem claro. –A gente teve um lance alguns anos atrás e enquanto eu achava que era serio ela estava apenas curtindo. Isso me magoou. Desde então tenho evitado relacionamentos desse tipo. -Bem apenas acho para que para um relacionamento evoluir ele tem que começar de algum lugar. –Rubi deu sua opinião. – Você é uma linda do caralh* morena, mais ninguém vai chegar do nada e lhe oferecer casamento, as pessoas passam por etapas. Conhece-se, se curtem, se apaixonam e se amam. Se você não estiver aberta para viver isso não pode exigir das pessoas algo definitivo assim de cara. -Eu não quero mais ser mais uma na lista de ninguém Rubi, fica comigo hoje e amanha com outra e assim vai. –a morena falou sentida. Rubi olhou para Paloma e suspirou, aproximou-se dela e a fez olhar em seus olhos. -Eu nunca tive um relacionamento serio morena, mais sempre respeitei as pessoas, o fato é o seguinte, só sei pensar em você, mesmo depois daquele esculacho que me deu na sua casa. Não fiquei com ninguém desde quando cheguei aqui, pois assim que vi você lá naquele hospital, ninguém mais me interessou. Isso deve significar algo ne? -Ficaria apenas comigo? –a morena perguntou e a ruiva riu. -Acabei de falar que só penso em você Paloma. Sim eu ficaria apenas com você pode ter certeza. A morena a puxou e lascou um beijo nela, cheio de desejo. Rubi foi nas alturas. Essa morena tinha pegada. Chegou mais perto da outra ficando no meio de suas pernas, já que Paloma ainda estava sentada na mesa de tatu. Aprofundaram mais o beijo. Ficaram naquele amasso ate o ar fazer falta então pararam. Paloma olhou bem nos olhos de Rubi e falou. - Tem que prometer que se caso se interessar por outra pessoa vai me falar primeiro esta bem? -Acho isso muito difícil, mais é você quem manda morena. Ambas riram e voltaram a se beijarem. As mãos da ruiva ficaram ousadas e foram subindo a blusinha que a outra estava usando. -Hei o que esta fazendo? -Tirando essa bosta de blusa pra eu poder lamber e ch*par seus seios bem gostoso morena. –a voz rouca de Rubi excitou ainda mais a morena. -Alguém pode entrar. -Helena trancou a porta lembra. –e Rubi tirou a blusa da outra, os seios morenos com bicos pretos estavam pontudos de excitação. Passou a língua pelos lábios secos e caiu de boca em um dos seios. -Há que delicia. –Paloma aprovou. -Você ainda não viu nada morena. Rubi mamou em um seio enquanto apertava o outro, entre mordidas e lambidas deixava a morena cada vez mais com tesão. Sua boca foi descendo em direção a toalha enrolada na cintura dela. Abriu e fitou aquele corpo todo nu na sua frente. Ela estava toda lisa e escorrendo. Olhou para a tatu e riu. -Veio foi me provocar com essa frase ne morena? -Tinha que tentar chamar sua atenção de algum modo. -Conseguiu minha atenção e também o seu prazer, pois vai goz*r muito hoje. Então sem pudor nenhum se enfiou no meio das pernas da outra bem em seu centro. -A porr*. –Paloma gem*u quando sentiu a língua de Rubi direto em seu clitóris. A ruiva não deu trégua ch*pou aquele ponto sem do nem piedade, logo os gemidos da morena estavam altos. Para ter mais acesso a ela lhe abriu bem às pernas e continuou com aquela massagem de língua na outra. -Rebola na minha boca morena. – a ruiva parou apenas para pedir isso e voltou ao ataque. Paloma fez o que ela pediu e rebolou bem gostoso naquela boca que a estava levando as alturas. Rubi estava pra lá de excitada sentindo aquele gosto maravilhoso. Queria que ela tivesse um orgasmo fenomenal e ela teria pensou decidida. Arrumou o corpo da morena na mesa e passou uma das pernas dela pelo seu ombro e afastou a outra expondo mais a morena. Ainda ch*pando o clitóris intumescido enfiou de uma vez dois dedos na nela. Paloma arqueou as costas louca de prazer com aquela invasão. -Ruiva dos infernos... –Paloma gemia. –Mete em mim mais fundo. Rubi obedeceu e se afundou na outra. As estocadas eram firmes e rápidas, as ch*pas naquele pontinho do prazer cheio de pressão. Não tinha como não goz*r forte e gostoso na boca da ruiva. -Puta que pariu. –a morena exclamou ainda sentindo os efeitos do orgasmo, a ruiva não parava de lamber lá embaixo. - Rubi chega, esta sensível demais. A outra então foi subindo dando leves beijos no corpo do pecado. Assim que ficaram frente a frente a ruiva deu um sorrisão e disse. -Tomei você de um gole só gostosa. –Paloma riu. -Roubando frases de musicas agora é. -É a mais pura verdade. E então te matei de prazer? –perguntou com cara safada. -Se matou você tem uma ch*pada bem gostosa ruiva. –disse lhe dando um beijinho. -A gente sempre pode melhorar. –a outra respondeu ousada. -Isso tenho que concordar com você, vai me deixa colocar minha roupa e vamos lá pra minha casa. Agora é minha vez de comer você e pode apostar ruiva dos infernos, vai goz*r tanto que não vai ter forças pra mais nada depois. –falou ousada. -Ui... Borá lá então, que não nego foda não morena. –Rubi falou rindo e a ajudando a se levantar da cama. Não demoraram e logo estavam na casa de Paloma, assim que entraram a ruiva já foi a agarrando. -Preciso apenas de um banho Paloma, estou no estúdio desde cedo. -Tudo bem vem Ca que vou te mostrar o banheiro do meu quarto. Pode ficar a vontade ok? -Não vem comigo? -Não vai lá que vou me preparando aqui. –falou faceira. -Preparando o que? –a ruiva ficou curiosa. -Surpresa. –disse rindo. Rubi já ia entrando no banheiro quando a morena a chamou. –Tem alguma coisa que não topa ruiva? -Hum, só não pode me bater. –disse rindo e entrando no banheiro. Paloma correu pro banheiro social e tomou uma ducha rápida. Secou-se e voltou pro quarto abrindo o guarda roupa e pegando o que queria. Arrumou em si e deitou na cama esperando a ruiva. -Paloma adorei tomar banho aqui estou com seu cheiro. –disse saindo se enxugando com a toalha, parou quando viu a cena. A porr* da morena estava lá na cama deitada se encostando-se à cabeceira, com uma cinta e um dildo de um tamanho considerável. –Adorei isso também. –falou rouca. A morena era bem safada Rubi notou, pois ela acariciava o dildo de maneira bem provocante. -Que bom, vem cá. Não se preocupe que é novinho. –chamou a ruiva de maneira sexi. Rubi largou a toalha no chão e foi ate ela na hora. –Deita de quatro pra mim. Rubi sem vergonha nenhuma se deitou de quatro e ainda por cima empinou bem a bunda. -Você é linda ruiva, essas tatuagens te completam. –a morena falava enquanto ficava ajoelhada na cama e passando a mão por todo o corpo a menor. A língua andou por toda as costas dela, e as mãos acariciam as nádegas. Ficou por trás dela e lhe abriu. -Hum sempre me perguntei se era ruiva natural sabia. -Eu sou. –Rubi respondeu rouca e na expectativa. Sentiu ela lhe abrindo e não se inibiu. - Estou vendo e toda rosadinha. –se sobressaltou quando a outra passou a língua da vagin* ate o meio de sei traseiro. Começou uma massagem leve no clitóris rosado querendo que ela ficasse mais molhada. O que foi fácil, pois a ruiva se excitava facilmente e logo estava escorregando. – Então linda é o seguinte, vou foder você bem gostoso agora esta bem? -Esta sim, anda logo com isso. –a ruiva estava impaciente e a morena só riu. Posicional o dildo na entrada rosada de Rubi e enfiou tudo de uma vez. -Puta que parou. –ela gritou. -Machucou? –a morena ficou quieta. -Não porr*, vai me comer ou não hem? –Rubi suava de tesão. Paloma começou um vai e vem bem lento e provocou. -Não temos pressa ruiva dos infernos, agora é a sua vez de rebol*r essa bunda branca pra mim, vai rebol*. –pediu mantendo os movimentos lentos. A ruiva obedeceu e começou a rebol*r nela. Para judiar a morena foi com os dedos ate o meio de suas pernas e, pois o clitóris da ruiva entre dois dedos e pressionou. Não houve caricia apenas uma pressão. -Mais que merd* Paloma. –a ruiva estava rouca e molhada de suor, a pressão mais os movimentos lentos estão lhe dando um prazer bom demais. Mas ela queria mais. –Dá pra ir mais forte com isso. -Se segure na cabeceira da cama Rubi, se segure forte. –Paloma pediu também com voz rouca. Assim que ela se segurou a morena começou a meter com força sem nunca parar a pressão. As estocadas eram forte e precisas, uma atrás da outra sem trégua. Rubi gemia alto. -Nossa morena que delicia mais... Mais... –ela pedia. E a morena dava. Quando sentiu que a ruiva ia goz*r Paloma levou o dedão na boca e o lubrificou e o colocou no meio da bunda da outra fazendo pressão. -Pode? -perguntou apenas e a ruiva respondeu. - Coloca logo. –dessa vez Paloma foi enfiando bem devagar sem parar as estocadas. Na mesma hora sentiu a ruiva convulsionar o corpo e sua mão ficar super molhada. – porr*... caralh*... –Rubi gemia enquanto goz*va. A morena parou as estocadas, mais não a pressão na frente e atrás. Depois de um tempo saiu dela devagar e a ruiva de jogou na cama sem forças. Paloma se deitou a seu lado e olhou para mão toda molhada, a ruiva tinha ejaculado isso era inédito para ela. -Nossa Rubi te comi legal mulher, você se molhou toda. –disse admirada. Quando não ouve resposta ela olhou para a ruiva apagada na sua cama. Não aguentou e caiu na gargalhada. Deu um beijo no rosto suado de Rubi que tinha dormido e se levantou para tirar a cinta e tomar uma ducha. Ia fazer algo para comerem, pelo que conhecia da ruiva ela acordaria morta de fome.

Fim do capítulo