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JOIAS RARAS por Aureapp

Ver comentários: 6

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Palavras: 4070
Acessos: 2403   |  Postado em: 13/12/2019

Notas iniciais:

Vamos com um pouquinho de Safira e Leandra?

Capitulo 23 A chaveirinho botando moral.

Depois da noticia de Helena o clima na hora do jantar se transformou numa espécie de despedida para as meninas. Dava para ver a tristeza de Jade em cada sorriso triste que trocava com a amiga e irmã de coração. Safira nunca tivera uma amizade assim, era só ela e a mãe para todas as horas. Quando frequentava a escola, tivera alguns colegas, mais nada que fosse duradouro. Depois no convento tinha as noviças e as freiras, mais eram muitas regras e trabalhos a serem compridos então também não se apegara a ninguém no convento. Leandra se aproximara e tentara iniciar uma amizade que Safira pensou ser honesta mais também se decepcionara. Ágata e Valentina a alertaram sobre a parte sombria daquele interesse em sua pessoa. Ficava brava quando Rubi lhe falava que era muito inocente, mais gostava sempre de imaginar o melhor das pessoas. Nunca levava uma amizade na falsidade, por isso não tinha amigas. Suas irmãs passaram a ser pessoas de extrema importância para ela. Eram suas amigas e confidentes. Sabia que podia contar com qualquer uma a qualquer hora que estariam lá. Ouviu o celular apitar e pegou para confirmar mais uma mensagem de Leandra. ‘Não acredite em tudo que falam sobre mim freira, ninguém me conhece, Ágata não me conhece’ Suspirou cansada. Sentia-se perdida e sem saber que rumo dar na vida. Ajudava Otávia na fabrica, aprendera muita coisa com ela, mais queria mais... Estava pensado em começar um curso, mais pensar que se encontraria com Leandra por ai, lhe dava certo receio. Não queria ser enganada novamente. Num ato de coragem enviou uma mensagem pra gótica. ‘Não gosto que me usem Leandra, você se mostrou ser uma pessoa que não posso confiar então simplesmente pare, por favor. Essa sua sede de vingança com minha irmã não faz sentido. Aceite e tente lembrar-se de seu pai de uma forma boa. Converso muito com sua mãe, ela me conta como ele era e com certeza não ia gostar de como você mudou, Otávia me fala de seu jeito antes de seu pai falecer. Não se esqueça de como você era Leandra. A maioria das vezes somos nós mesmas que criamos nosso inferno. Se quiser posso ajudá-la a ver as coisas de outro modo agora se insistir nisso de vingança não me procure mais’ Releu a mensagem e enviou. Depois de um tempo outro aviso de mensagem, leu... ‘Podemos nós ver amanhã? ’ ‘Não vou aceitar ser encanada novamente. ’ ‘Precisa ver as coisas sobre meu ponto de vista Safira ‘ ‘Seu ponto de vista está destorcido. ’ Mais um tempo se passou e outra mensagem chegou agora um áudio. ’ ‘Sabe freira, meu pai era meu herói, éramos acima de tudo amigos da porr* entende? Ele tinha prometido que voltaria e não voltou, eu pedi tanto que esperasse... Mais Ágata queria que a entrega fosse feita com urgência, acho que senti que seria a ultima vez que nos veríamos, pois quando ele se despediu me doeu. Se aquela filha da puta da sua irmã tivesse esperado... Mais não tudo tem que ser do jeito dela, então se sabe uma maneira que me faça ver as coisas diferentes, então, por favor, me ajude, pois eu to surtando... ’ Dava para ouvir o choro contido nas palavras da outra, aquela dor não era mentira, Leandra precisava de alguém que lhe mostrasse que as coisas não eram do jeito que ela achava. Então mais uma vez o instinto de acreditar na verdade das pessoas falou mais alto. ‘Podemos nos encontrar amanha na cidade, vou pegar uma carona com Rubi, vou estar no estúdio dela, se quiser aparece que nós conversamos. ’ Não ouve mais mensagem e Safira decidiu dormir, o outro dia prometia ser complicado. Sentira que Ágata não gostara da mudança de Helena, Jade também estava sofrendo, nem queria imaginar quando o pequeno Túlio começasse a sentir sua falta. Já se passavam das nove horas e Leandra ainda não aparecera no estúdio. O clima naquela manha na fazenda não fora dos melhores. Uma Jade chorosa, junto ao filho. Ágata que nem aparecera pro café da manha. Rubi tentando ser engraçada num momento triste. Bem o dia começara uma bosta, como a própria ruiva dissera. Agora estava do lado de Helena na recepção do estúdio e nada da outra aparecer. -Sabe chaveirinho, se sua irmã te alertou sobre a garota, talvez esteja fazendo a escolha errada agora. –Helena deu sua opinião. Ágata se abrira com as irmãs e contara sobre quem estivera por trás dos roubos e Jade lhe contara. -Eu sei o que Leandra fez Lena, mais sabe quando você sente que está errado? Ela esta perdida, tem pessoas que não sabem lidar com a perda. -Ela se envolveu com bandidos querida. Ela tem sorte de Ágata não a ter denunciado. -Sim se envolveu com pessoas erradas, mais por causa disso, tem que ser culpada e pronto? Acho que todos merecem o beneficio da duvida. Helena analisou a mais nova por um tempo e perguntou. -Esta gostando dela? Safira arregalou os olhos e olhou para a outra toda vermelha. -Gostando tipo...? -Desse tipo ai mesmo. –falou cruzando os braços e esperando uma resposta. -Não... –respirou fundo e falou novamente. –Não... -Sabe que ela curte mulher ne? Safira apenas balançou a cabeça concordando. -Ela já tentou algo com você? -Nunca. Disse desde o começo que queria ser minha amiga, apenas isso. -Sei e você acreditou? -Como disse gosto de ver o melhor nas pessoas, então acreditei sim, mais depois Ágata me alertou sobre ela, pedi que me deixasse em paz. -E por que vai se encontrar com ela agora? -Por que sinto que o que ela precisa é de alguém que a faça ver as coisas de outro modo. Helena estava dando uma de advogado do diabo mais queria saber se Safira estava mesmo atenta a Leandra. Aquela garota já se mostrara não ser de confiança. -Certo então vamos imaginar que você esteja certa, como pretende ajudá-la? -Sendo uma amiga que a escute, que lhe fale o que precisa ouvir... Rubi me disse pra tomar cuidado e agora você, não sou tão inocente assim. –falou brava. -Que bom, por que ela esta vindo, tome cuidado guria. Safira olhou para a porta e a viu entrando. Parecia abatida e um pouco mais magra. As roupas negras, o cabelo bagunçado, o lápis preto nos olhos não disfarçavam as olheiras. -Oi freira. –Leandra a cumprimentou sem tirar os olhos dela. -Olá. –a outra respondeu de forma baixa. Ficaram naquele mundinho delas se encarando, se estudando. E Helena pode perceber o que nenhumas delas fazia idéia ainda. Balançou a cabeça prevendo problemas com Ágata. -Essa é Helena. –Safira apresentou. -Oi tudo bem, prazer Leandra. –disse estendendo a mão para cumprimentá-la. -Oi tudo bem sim, e eu sei quem é você. –falou seria, queria que ela entendesse que todos da fazenda sabiam o que ela tinha feito. Mais Leandra não abaixou a cabeça e ficou encarando Helena sem medo. -Então vamos dar uma volta? –Safira chamou querendo quebrar aquele clima tenso. -Vamos sim. Saíram do estúdio e começaram a andar sem rumo e em silencio uma do lado da outra. Andaram uma boa distancia ate Leandra se pronunciar. -Eu fiz tudo o que Ágata falou mesmo. –admitiu Leandra ate agora não entendia o que estava fazendo ali. Quando vira a mensagem dela lhe pedindo para não procurá-la, sentira sua tristeza aumentar e na hora soubera que Ágata contara sobre os roubos. Sua vida ultimamente estava uma merd*. No começo decidira não procurá-la mais. Mais não conseguira depois de alguns dias se vira mandando mensagens para se encontrarem mais fora ignorada. Um dia desses chegara a falar para a mãe que iria a fabrica de queijos para conversar com ela, mais sua mãe proibira. Aquela filha da puta da Ágata tinha contato tudo para dona Otávia. Sua mãe chorara muito enquanto lhe pedia para parar. Ágata tinha falado para sua mãe que não ia aceitar mais, qualquer coisa que acontecesse a partir de agora chamaria a policia. Sua relação com a mãe que já não estava boa por sua própria causa piorara. Seu aniversario estava chegando e com ele o aniversario de morte do seu pai, então estava ali fazendo uma ultima tentativa de não ser mais uma filha da puta. -Por quê? –Safira apenas perguntou. -Aquela fazenda é a coisa que mais Ágata preza na vida, então pensei vamos atacar a fazenda. -Você participava dos roubos? -Não apenas dava as coordenadas para Julio sobre onde os gados estariam e ele ia com sua turma. -Ganhou muito com isso? -Nunca peguei dinheiro algum, me satisfazia em pensar que estava conseguindo incomodar Ágata de alguma forma. Já era o bastante. -Sei... E ver que estava afetando Ágata de alguma forma amenizou a dor da perda de seu pai? Leandra parou de andar e olhou para a freira, olhou nos fundos daqueles olhos azuis e falou. -Não, por isso decidi parar. Mais ainda odeio sua irmã com todas as minhas forças. -Vai tentar me usar de alguma forma para atingi-la? -Não Safira quero apenas que seja minha amiga ta bom? -Esta bem. Voltaram a andar mais um pouco e a chaveirinho pediu. -Pode me levar a um lugar? -Claro aonde quer ir? -No cemitério onde meu pai esta enterrado. Leandra concordou e foram em direção a um táxi. Um tempo depois chegaram no cemitério. Safira comprou uma flor de uma senhora que estava na portaria. Foram ate onde era o tumulo do senhor Alcântara. Ficou triste ao ver que não havia flores. Percebeu que suas irmãs não iam ali. -O que estamos fazendo aqui freira? –Leandra quis saber. -Em toda minha vida Leandra, eu posso contar quantas vezes tive a presença de meu pai comigo. Eram visitas esporádicas no decorrer do ano, às vezes anos. Não tive uma presença paterna, não tive uma amizade da ‘porr*’ com ele. Nem uma foto juntos. Era um erro que ele tentava esconder da família verdadeira dele. Assim como minhas outras irmãs. -E por que trouxe flores para um homem assim? Que não ligava para você? -Por que eu nunca deixei de amá-lo com todos os seus defeitos e depois com todos os seus erros e mentiras que descobri. Demétrius foi humano nos seus erros e acertos e todas às vezes quando vou me deitar agradeço a ele por ter me dado o direito de conhecer minhas irmãs. Minhas irmãs me falam que sou inocente demais por tentar sempre ver o lado bom das pessoas. -Talvez seja mesmo. –Leandra falou baixinho. -Acho apenas que todos têm direito a uma segunda chance, é por isso que estamos juntas aqui agora, estou lhe dando sua segunda chance de ser minha amiga Leandra, sem falsidade ou mentiras. Estou partilhando com você coisas que nem mesmo falei com as meninas. Não desperdice a oportunidade se ter por perto pessoas que gostam de você. Dona Otávia é uma pessoa super do bem. Sem nem perceber Leandra começou a chorar. -Que porr* Safira, estou acabando com a minha vida cara e não sei como consertar. Meu pai era tudo pra mim, quando tinha duvidas ia ate ele. Ele me ensinou tanta coisa... -E esqueceu-se de tudo? -Não me esqueci de nada, de nenhum momento. -Então se fortaleça com essas lembranças. Seu pai se foi e lhe deixou algo a se agarrar. Não coloque de lado seus ensinamentos, suas brincadeiras, essa é sua herança. Meu pai se foi e me deixou irmãs... A minha mais valiosa herança. E dou graças a cada momento que passo com elas, com meu sobrinho... Não mude e transforme a pessoa que você era em outra ruim e vingativa, seu pai com certeza não lhe ensinou o ódio. Deixou à maior chorar por um tempo. Depois saíram do cemitério em silencio, cada uma com seus pensamentos. Ficaram andando ate que Leandra perguntou. -E ai descobriu qual o curso vai fazer? -Ainda não estou perdida ainda. -Psicologia freira, esse é seu ramo. –falou e depois de um tempo começaram a rir juntas. –Que tal um almoço? Estou com fome. -Claro também estou com fome. –Safira concordou. Dois dias se passaram desde aquele encontro. Dessa vez Leandra estava se empenhando em ser amiga de Safira. Não ia a fazenda mais conversavam bastante por mensagens. Voltou a pegar firme na faculdade e tentava melhorar seu relacionamento com sua mãe. Não procurara mais Julio e esse sumira. Melhor assim. O que perdera a graça foi o relacionamento que estava tendo com uma menina da faculdade e decidira que ia terminar. Aquilo não tinha futuro. Pensava cada vez mais em Safira, mais sempre colocava na cabeça para não esquecer que eram apenas amigas. A ex-noviça hora nenhuma lhe dera sinal que estava a fim de algo mais. Seu aniversario estava chegando mais com a ajuda de Safira, a tristeza estava diminuindo. Aquela menina era uma peça e estava lhe fazendo bem pra caramba. Já na fazenda Ágata não via bem aquela amizade. -Já te falei para tomar cuidado com essa garota e você não me ouve. –discutia com Safira. -Estou tomando cuidado e ela não é esse mostro que você acha, ela esta mudando. –a outra defendia. Estavam todas á mesa jantando e a grandona não dava trégua. -Essa garota esta usando você de alguma forma para me atingir. -Ágata, Safira não é criança se ela quer manter essa amizade é uma decisão dela. –Jade tentava apartar. -Safira bem dizer foi criada isolada e depois foi para um convento, só vê bondade nas pessoas e vai acabar se dando mal... -Chega. –Safira falou num tom alto, quase um grito o que surpreendeu as irmãs. Ela era sempre calma. - Está se intrometendo demais nas minhas decisões Ágata e você não manda em mim, se estou tomando decisões que não concorda guarde para você. Posso ter tido uma criação diferente de vocês mais não sou boba. E outra coisa já que está se metendo na minha vida vou dar um palpite a respeito da sua... Desde que Helena foi embora você esta impossível, seus funcionários estão reclamando que esta dando patadas pra todo lado e aqui dentro de casa não esta melhor. Então se de alguma forma a partida de Helena esta lhe afetando não desconte nos outros. Saiba separar as coisas. E se resolva direto com ela. –respirou fundo e se levantou saindo da sala de jantar brava. - E a chaveirinho botando moral. –Rubi falou debochada e continuou. –E mais concordo com ela, você ultimamente esta chata pra caralh*. Vou lá conversar com ela. Sobrou apenas Jade e Ágata na mesa, Túlio brincava dentro do chiqueirinho que tinha comprado. -Não vai dizer que estou chata e sair da mesa? –Ágata perguntou pra chinesa. -Você esta insuportável grandona. –Jade não se intimidou. –Ate agora me segurei para não lhe falar umas verdades mais chega. Minha irmã de coração foi embora daqui por sua causa sabia? Contou-me a tal proposta sem vergonha que fez pra ela. Justo depois de ela ter lhe confiado tudo o que viveu naquela maldita favela. O que foi achou que com ela ia ser mais fácil já que ela já tinha experiência? -Nunca a tratei como uma garota de programa Jade. -Trata todas com que dorme como putas grandona, apenas não as paga. Pega, as usa pro seu prazer e as deixa. Essas mulheres que sai com você não têm personalidade e com o perdão da palavra devem ser todas idiotas por aceitarem isso. -Elas sabem o que esperar de mim Jade. –Ágata falou fria. -Bem sinceramente com todo o respeito, tenho pena de você por levar uma vida assim. Não esta aberta para o amor, mais vou te contar uma coisinha Ágata se acha que esta sendo a esperta da questão, não esta... Essas mulheres te usam para o prazer delas e depois quando querem algo serio nem cogitam você como uma possibilidade sabia? Então sem remorso algum contou tudo o que Helena lhe contara sobre Brenda e sua amiga. -Falavam de você para quem quisesse ouvir e Helena ouviu tudo calada, essa tal Brenda falava coisas que vocês fizeram em quatro paredes, coisas de casal... Mais por que guardar para si algo que para ela não valeu em nada fora a conquista do prazer? Então querida irmã tome cuidado, pois acho que apesar de bancar fodona sinto lhe dizer que estão te usando. Depois disso saiu da mesa e pegou Túlio deixando Ágata sozinha. Jade não queria se intrometer entre a Irma e Helena, mais ainda estava magoada demais com sua partida por causa da grandona. Ela tinha que entender que as coisas não seriam como ela queria. Ali todas tinham suas personalidades e modo de ver as coisas e ela teria que aceitar. Safira e Leandra voltaram a se encontrar outras vezes na cidade alem de conversarem muito por telefone. As irmãs tentavam viver em harmonia dentro da casa da fazenda, mais com Ágata naquele humor do cão não estava sendo fácil. Outro dia Rubi ameaçara ir morar junto com Jade lá no apartamento da garagem e Safira também disse que iria. A grandona estava ficando insuportável. -E então tenho um convite pra te fazer. –Leandra falou olhando para Safira. Estavam numa sorveteria desfrutando de uma tarde de domingo uma na companhia da outra. -Fala então. -Meu aniversario é nessa sexta feira agora e dono Otávia insiste em fazer um jantar e bolo de sobremesa, eu não estava a fim mais minha mãe faz questão então queria saber se esta a fim de se juntar a nós. -Claro que vou. –falou feliz pela amiga que estava se mostrando cada vez mais sociável. -Não é uma comemoração freira, apenas um jantar, não se tem o que comemorar. –falou triste. -Sinto muito que uma data comemorativa também seja uma data tão triste para você Leandra. Vamos fazer o seguinte, me encontre aqui na sexta cedo e passamos o dia juntas ate a hora do almoço esta bem. -Eu vou ao cemitério levar flores pro meu pai. -E eu irei junto. –Safira falou firme. Não deixaria a amiga passar aquele dia sozinha, ela teria companhia durante o dia todo. –Quem mais vai nesse jantar? -É só a gente Safira, eu você e minha mãe. -Esta certo então, estive pensando sobre o curso de psicologia, li algumas coisas isso e me interessei, acho que no próximo ano já sei o que vou cursar. –disse alegre arrancando um sorriso de Leandra. -Eu sabia você tem esse dom com as palavras e carisma, vai ser uma ótima profissional. Continuaram naquele papo gostoso ate dar a hora de Safira voltar para a fazenda. O UBER já tinha chegado. -Então ate sexta esta bem? –Leandra queria confirma. -Ate sexta sem falta. Aproximaram-se para um abraço e dessa vez Leandra fez questão de beijar o rosto da menor. Safira arregalou os olhos quando sentiu o contato. Não pode deixar de notar um arrepio pelo braço. E claro ficou vermelha na hora. A gótica percebeu mais apenas deu uma risadinha de lado. Viu a outra entrar no carro e partir. Será...? Leandra ainda ficou um tempo parada vendo o carro se afastar. Assim que chegou à fazenda Safira foi correndo procurar uma das irmãs, a primeira que encontrou foi Ágata que estava deitada no sofá da sala. Não com ela não teria como conversar. Já ia subindo pro quarto quando ouviu a grandona lhe chamando. -Chaveirinho tem um momento. –A maior perguntou se sentando no sofá. -Claro. –Safira falou, não conseguia ficar com raiva de ninguém por muito tempo, mais apenas naquele dia que Ágata a chamara para conversar. Foi ate a irmã e se sentou a seu lado. Ficaram um tempo em silencio ate Safira ouvir. -Desculpa ter agido daquela maneira com você. –falou alto e a olhando. –As vezes sou bruta mesmo. -Já estava desculpada dez minutos depois daquilo, mais sim você é bem turrona às vezes. –a menor falou rindo. Logo a maior lhe abraçou apertado. -Fiquei com medo de ter ti magoado. Hoje o mais importe para mim são vocês. -Eu digo o mesmo, e sei que estava preocupada comigo então entendo. Mais tem que aprender a escutar as opiniões das outras pessoas, mesmo quando não está á seu favor grandona. -Pois é acho que é como Jade falou. Estou acostumada a ter tudo do meu jeito. -Então já que estamos tendo essa conversa queria lhe falar que Leandra está mudada. Infelizmente ela ainda a culpa pelo que aconteceu ao pai dela. Mais esta tentando retomar sua vida como era antes. Otávia me disse que ela voltou a frequentar a faculdade e não anda mais com aquele pessoal errado. -Que bom, vamos ver no que vai dar já é um começo só tome cuidado está bem, não quero que nada de ruim lhe aconteça. -Não vai. –Ficou olhando para a grandona e decidiu conversar com ela mesma. –Então aconteceu uma coisa diferente hoje com Leandra. –Falou baixinho. Ágata estreitou os olhos e perguntou. -O que aquela garota doida fez com você? -Na realidade acho que não foi nada demais, hoje ela se despediu de mim com um beijo no rosto, nunca tinha feito isso antes. -Há... Um beijo no rosto? –Ágata perguntou em duvida. -Isso na hora que eu estava vindo embora. –Safira já estava vermelha. -O que você sentiu? -Bem eu não tenho experiências nessas coisas por isso estou conversando com você, me deu um arrepio sabe ai depois entrei correndo no carro. Será que ela esta... Sabe... -Se interessando por você? –chaveirinho apenas balançou a cabeça concordando. –Ficaria surpresa se não estivesse, sabe que ela gosta é de mulher NE? -Sei sim, mais ela namorava ate um tempo atrás. -E te contou que terminou? -Pois é me contou que não estava bem com a garota e decidiu terminar. -Antes de ir para o convento teve algum tipo de relacionamento Safira? –Ágata perguntou curiosa. -Bem tinha um garoto lá da escola sabe nos beijamos uma vez, mais foi só isso mesmo. –Falou envergonhada. A grandona ficava cada vez mais surpresa, como pode numa época tão avançada como a que estavam ainda existir uma menina mulher assim. - E garotas? -Não nunquinha... –falou mais vermelha ainda. -Safira, Safira... –a grandona falou passando as mãos nos cabelos nervosa. –O que te falo? Não sei nada sobre relacionamentos entendi, então apenas continue a amizade, se notar que ela quer algo a mais cabe a você determinar se tem interesse ou não. Mai se por acaso ela tentar de forçar a algo me fale que vou lá e acabo com ela. – Ágata falou bem seria. Safira apenas balançou a cabeça sem consegui não rir da irmã. Aquela grandona era uma surpresa. Durona e sensível, bruta e amorosa... Ela era incrível.

Fim do capítulo

Notas finais:

Proximo capitulo...a ruiva vai chegar chegando galera... 


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Comentários para 23 - Capitulo 23 A chaveirinho botando moral.:
Brescia
Brescia

Em: 14/12/2019

           Boa noite mocinha.

 

Acho que a Safira viu o que os outros não conseguiram enxergar na Leandra e ela mesmo sem saber o sentimento que está crescendo dentro de si decidiu recuperar o que há de bom dentro da Leandra e algo me diz que ela conseguirá não somente isso.:)

 

          Baci piccola.

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Master
Master

Em: 14/12/2019

Chaveirinho botando moral kkkk amei, tomara que àgata vá logo atrás de helena, e que venha rubi.

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 13/12/2019

Eita Ágata assume logo que gosta da Helena.

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Pim
Pim

Em: 13/12/2019

Chegar chegando? Opa kkk não demora a postar! 

Responder

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Anny Grazielly
Anny Grazielly

Em: 13/12/2019

Aiaiaiaaiai... amando cada vez mais essa histor... que venha logo o próximo capítulo....

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SPINDOLA
SPINDOLA

Em: 13/12/2019

Menina sou loucamente apaixonada nesta história.

Chaveirinho e Jade dando lição de moral na grandona foi sensacional, kkkk.

A grandona só vai acordar pra vida se aparecer uma rival querendo a Helena, kkk, o mulher difícil gente, kkk, tem que ter algum motivo pra ela não se abrir para o amor, diz aí autora tem ou não tem?

Estou sentindo falta da grandona 2 e aguardando ansiosamente o que Rubi vai aprontar, kkk.

Deveria ter 4 capítulos por dia, 4 irmãs merecem 4 capítulos ou um ENORME falando das 4, kkk, sonhar não custa nada né kkk e nem paga imposto kkkk.

Bjs

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