• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • As escolhas de Helena
  • Capitulo 49 - O ciclo clínico

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • A Psicanalista
    A Psicanalista
    Por Clarice
  • CEO APAIXONADA
    CEO APAIXONADA
    Por Luciana Araujo

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

As escolhas de Helena por escolhasdehelena

Ver comentários: 2

Ver lista de capítulos

Palavras: 2788
Acessos: 1280   |  Postado em: 14/12/2019

Capitulo 49 - O ciclo clínico

 

Helena deixou Pérola no aeroporto e seguiu caminho para interior,  a fim de começar o quinto semestre, também conhecido como início do ciclo clínico. Ao chegar, já de noite, a advogada e colega de apartamento lhe aguardava com mini-hambúrgueres pedidos por aplicativo. Helena a cumprimentou com um abraço e foi direto para a cozinha a fim de devorar pelo menos uma dúzia de tais tentações.

“Ah, esqueci de lhe parabenizar pessoalmente pelo novo emprego!”  Helena se levanta para abraçar novamente a amiga. “Essa firma é a maior do estado, eu sei porque a sede lá em São Paulo e alguns dos sócios são amigos próximos do meu avô.”

“Pois é...” Anna responde, meio sem graça. “É uma firma difícil de entrar, agora que consegui ser contratada pela filial,  espero conseguir fazer meu nome, se bem que vai ser meio difícil esse início...”

“Difícil por quê? Você já demonstrou seu potencial,  tenho certeza que em poucos anos você se pode se tornar até sócia.”

“Vai ser difícil porque... ah, esquece. Eu vi as fotos do seu aniversário, aquilo tudo foi a Pérola que planejou?”

“Foi, ela e minha mãe se uniram e fizeram aquela festa. Foi bem divertido.” Helena dá de ombros.

“Você conta sem empolgação nenhuma, assim não me sinto convencida de que foi divertido mesmo...”  

“Na verdade foi sim, foi mesmo. É que agora com esse lance todo sobre o documentário dela, a viagem e tal, despedi dela no aeroporto hoje de manhã e... acabei  por fim pedindo um tempo.”

“Dar um tempo? Por quê?”

“Sei lá, acho que foi mais por ela do que por mim. Ela vai viajar, conhecer gente nova, uma experiência completamente diferente, não quero barrar isso. Eu pedi de forma amistosa, no começo ela quis discutir mas conseguimos finalizar a conversa em paz. Vamos continuar nos falando todos os dias, mas sem toda aquela pressão.”

“Entendi... e daí quando ela voltar vocês retomam de onde pararam, certo?”

“Esse é o plano. Por enquanto vou me manter bem de boas, focar no ciclo clínico que vai ser pesado, tentar melhorar meu currículo para a prova de residência daqui a sete semestres.”

“Está certa, eu também já pensava na minha prova da OAB desde os primeiros anos, então tem razão.”

“Mas e você? Quase não trocamos mensagem nas férias, única coisa que soube foi do seu emprego.”

“Ah, não aconteceu nada, fiquei extremamente atolada de serviço porque me empurraram os casos mais burocráticos, é o que fazem com novatos lá na firma.”

“Bom, pelo menos atingiu seu objetivo!” Helena levanta o copo de suco para brindar.

“Consegui... às custas de muito estresse, mas consegui. Foi tanto estresse que nem percebi que as náuseas e vômitos constantes eram relacionadas ao fato de eu estar grávida.” Anna confessa com a maior naturalidade.

“Espera, o quê?!” Helena cospe o suco que acabara de beber.

“Sim, foi o que você ouviu.” Anna Júlia dá de ombros.

“Como assim? Quando aconteceu? Quem é o pai? Quando você descobriu?!?” Helena continua de olhos arregalados.

“Bem, eu descobri há pouco tempo, fiz o teste de farmácia e depois marquei na ginecologista, fiz um exame de sangue cujo resultado saiu ontem. Positivo. E já que a última vez que transei foi com aquele desconhecido após o término com o Bernardo... já devo estar de três meses. A única vaga lembrança que tenho daquela noite foi ter visto o RG dele e ter dado risada da foto, mas nem cheguei a ver o nome e nem lembro também se o escutei falando.”

“Três? Mas assim, você não percebeu o atraso na menstruação? Nada?”

“Sempre foi irregular, já cheguei a ficar cinco meses sem menstruar. E ele usou camisinha, então não sei o que aconteceu.”

“Camisinha não é 100% seguro e acho que você sabe disso, Anna.”

“Pois é. Mas enfim, eu ia esperar a Lívia aparecer para conversar com vocês duas e ver se eu poderia ficar aqui só mais um ou dois meses até arranjar outro lugar para morar.”

“E por que você precisa de um outro lugar para morar?”

“Helena, eu estou grávida, em seis meses ou menos vou ganhar um bebê e vocês não vão querer acordar cinco da manhã com choros e berros.”

“Eu não me importo, cuidei dos meus irmãos quando nasceram, seria até interessante passar por essa experiência novamente. Depois você conversa com a Lívia mas se depender de mim, pode continuar aqui tranquilamente.”

“Ela disse que viria hoje à noite, está voltando da Argentina.”

“Ah, eu vi as fotos dela com o Dante em Buenos Aires.”

“Pois é...” Anna Júlia abaixa o olhar.

“Eu esqueci...desculpa. Não toco mais no nome dele.”

“Relaxa, nada a ver, consigo olhar para ele e conversar normalmente, só às vezes quando estou sozinha fico pensando e sei lá, bate uma tristeza. Se bem que desde que a notícia da gravidez surgiu, pensar em Dante, Bernardo ou qualquer outra pessoa é a última coisa que ando fazendo.”

 

As garotas estavam terminando de comer quando Lívia chegou com suas malas, uma sacola de presente e uma boina nova na cabeça.

“¡Buenas noches, niñas!” Lívia, empolgada, já chega distribuindo os presentes.

“Que sobretudo lindo! E veio com um cachecol! Amei o meu presente!” Helena sorri e abraça a veterana.

“Uma garrafa de vinho...” Anna suspira. “Obrigada, mas não vou poder tomar isso por uns bons meses...”

“Por quê? Está grávida por acaso?” Lívia arqueia a sobrancelha.

“Sim.”

“Espera, sério?” Lívia fica paralisada.

“Sim, estava contando agora há pouco para a Helena.”

“Ela queria se mudar mas eu disse que por mim ela pode ficar.” Helena comenta.

“Espera, para quem você andou dando nesses últimos tempos? Você vai manter o bebê? Vai criar? O que vai fazer?” Lívia inicia o interrogatório.

“Dei para um qualquer, três meses atrás. Vou manter a gravidez, vou criar, só não sei onde.” Anna dá de ombros.

“Bem, obviamente eu não iria dar trabalho a uma mulher grávida para que ela se mude, não sou um monstro. De qualquer forma quase não estou ficando aqui mesmo, então se você quiser permanecer, tudo bem.” Lívia responde daquele jeito típico dela.

“Você e Dante realmente estão praticamente vivendo juntos.” Helena solta outro comentário. “Até viajaram para outro país...”

“Na verdade viajamos com os pais dele, eles que pagaram tudo e me convidaram, tudo que fiz foi aceitar.” Lívia dá de ombros.

“Espero que tenham aproveitado bastante.” Anna Júlia se esforça e tenta sorrir.

“Foi maravilhoso! A mãe do Dante conhece bastante sobre a culinária argentina então fizemos uma tour por alguns restaurantes, foi divino! Agora preciso me apressar porque o Dante está esperando lá embaixo no carro, vou dormir no apartamento dele essa noite.” Lívia se despede rapidamente das meninas, deixa as malas no quarto e sai do apartamento com uma pequena bolsa de roupas.

“Hey, está tendo um churrasco do pessoal da minha sala por causa do retorno do semestre letivo. Sei que você não pode beber, mas quer ir para espairecer um pouco?” Helena convida Anna.

“Eu até iria, mas ainda estou processando tudo o que está acontecendo, sabe?”

“Ah sim. Bem, acho que também não vou. A Pérola já deve estar para chegar em Miami, pegou um vôo com escala, vou tentar ligar para ela, não quero perder contato. Fica bem, okay?” Helena se levanta, bagunça o cabelo de Anna Júlia e vai para o quarto.

 

 

_________//_________

 

Com o início das aulas, saíram também os editais para monitorias e ligas acadêmicas. Para pôr algo no currículo, Helena se candidatou a monitoria prática de suporte básico à vida, matéria ministrada a alunos do primeiro semestre, cujas aulas práticas começariam dali a algumas semanas. As provas seletivas foram feitas no final da segunda semana e o resultado saiu alguns dias depois. Helena estava extremamente empolgada e seu primeiro impulso ao chegar em casa foi ligar para Pérola.

“Alô? Helena?” Pérola atende ao celular, mas a conexão parece ruim.

“Oi! Consegue me ouvir direito?”

“Está cortando, mas consigo sim, o que houve?”

“Eu passei na monitoria!”

“Passou onde?”

“Na prova de monitoria, eu passei, serei monitora?”

“O quê?”

“Você me entendeu, Pérola?”

“Helena, não estou lhe ouvindo... a gente está no meio da filmagem, posso ligar mais tarde?”

“Tudo bem...” Meio chateada, Helena desliga.

 

________//________

 

 

            Lívia, que havia reprovado na prova da liga que mais queria, juntou-se a Dante e também entraram na onda de melhorar o currículo, decidindo que iriam participar de um projeto de extensão. Procuraram a coordenação e foram inseridos em um programa organizado pela faculdade que dava suporte à ala oncopediátrica do hospital.

            O objetivo era dar suporte afetivo-emocional tanto para as crianças quanto para as famílias, focando em saúde mental, com visitas semanais de grupos compostos por estudantes de Medicina – cujo critério mínimo era ter cursado a disciplina de psicologia médica – e também acadêmicos de Psicologia.

            No primeiro sábado, o casal parecia apreensivo. Dante, Lívia e mais dois alunos do curso de Psicologia se encontraram no hospital no devido horário. A médica responsável pelo projeto deu liberdade ao grupo para que se dividisse da forma como bem entendesse, e o casal obviamente optou por trabalharem juntos. A eles foi designado o quarto 102.

            “Certo. Aqui diz no prontuário que ele se chama Miguel, tem oito anos de idade. Ele foi diagnosticado com Nefroblastoma, ou tumor de Wilms, bilateral.” Dante lê o caso no balcão da enfermagem do andar de oncologia pediátrica.

            “Bilateral? Caramba, isso é meio raro.” Lívia se surpreende.

            “Pois é. Estadiamento V ainda por cima. Está sendo submetido a quimioterapia pré-operatória há três semanas. Aqui consta como acompanhante o nome da mãe, somente.”

            “Bem, temos que basicamente então conversar com ela, ver o que podemos ajudar. A nossa preceptora deu muita ênfase no ouvir, pois tudo o que a família precisa no momento é ter alguém para sentar do lado e ouvir.” Lívia retoma as instruções.

            O casal foi em direção ao quarto e viu a mãe acariciando a mão do garoto, que dormia tranquilamente.

            “Olá... com licença...” Dante e Lívia entram no quarto e são recepcionados pela mãe, que esforçava-se para sorrir sem demonstrar cansaço.

            “Olá... vieram coletar sangue dele?” A mãe questiona, um pouco perdida.

            “Não, não... nós somos de um projeto da faculdade, eu sou Lívia, esse aqui é o Dante, a gente oferece suporte emocional de diversas alas aqui do hospital, e o nosso enfoque é justamente esse andar. A senhora tem um tempinho para conversar conosco?”

            “Tenho, tenho sim...Não entendi muito bem o que é mas tenho sim...” A mãe ainda parece um pouco perdida.

            “Bem, a senhora poderia nos contar um pouco sobre a trajetória do Miguel até aqui?” Dante inicia tentando guiar a conversa.

 “Ah, assim, ele sempre foi um garoto quietinho, nunca reclama de nada. Daí uns dois meses atrás ele estava bem mais quieto do que o normal, não sentia fome, e a barriga começou a inchar. Eu moro com a minha mãe então ela achou estranho e nós o trouxemos para cá. Aí o médico fez os exames e já logo quando palpou o Miguel ele sentiu os dois tumores, um em cada rim, e então ele pediu uma tomografia e ecografia para confirmar. Daí ele começou a quimioterapia e a gente está aguardando a cirurgia.”

“Certo... e a senhora, como está no meio disso tudo?”

“Eu? Ah... a gente fica completamente sem saber o que fazer no começo... parece que o chão da gente despenca.” A voz da mãe vai apertando conforme vai falando. “A médica dele me acalmou bastante depois. A chance de risco dessa cirurgia é baixa, ela disse que sempre há riscos mas a porcentagem é baixa. Só me dói vê-lo passando pela quimio, ele reclama de passar mal, não quer fazer, mas tem que fazer, e eu como mãe tenho que tentar explicar que é para o bem dele, mas dói...” A mãe pausa para segurar o choro.

“Tudo bem, não precisa mais falar se não quiser...” Lívia abraça a mãe, enquanto o garoto, aos poucos, acorda.

“E aí, campeão!” Dante acaricia a cabeça do garoto sonolento.

“Meu amor, você está com sede? Quer alguma coisa?” A mãe pergunta ao menino.

“Não...minha barriga está enjoada...” O garoto reclama, baixinho.

“Quer ir ao banheiro? A mãe leva.” A progenitora então auxilia o filho para o banheiro, pedindo licença ao casal.

“O que nós devemos fazer a seguir?” Dante pergunta, quase cochichando, para a namorada.

“Eu não sei, só sei que eu queria abraçar esse garoto e levar para casa de tão fofo que é.” Lívia cochicha de volta, e o garoto sai do banheiro, após ter vomitado.

“Miguel, você está se sentindo melhor agora? Quer que chamemos a médica?” Lívia pergunta, enquanto Miguel volta para a cama.

“Não precisa chamar não... ela disse que isso era do tratamento...” O garoto responde com a voz fraca.

“Já já ele melhora, ele começa a brincar com os joguinhos do celular e se distrai.” A mãe entrega o aparelho ao filho.

“Enquanto o celular liga, o tio pode ouvir seu coraçãozinho e pulmõezinhos?” Dante pergunta, ajeitando o estetoscópio.

“O pai dele ajuda a intercalar como acompanhante?” Lívia pergunta, mesmo sabendo que apenas um nome constava como acompanhante.

“Não... o pai dele faleceu quando o Miguel tinha dois anos, teve melanoma metastático. A gente vive da pensão do governo, porque ele trabalhava em uma escola pública, aí eu complementava renda com meu trabalho mas tive que sair do emprego para cuidar do Miguel.”

“Certo...” Lívia cruza os braços e engole seco. “E tem algo que nós possamos fazer para ajudar?”

“A gente tem recebido bastante ajuda, algumas enfermeiras doaram livros para ele, porque ele adora ler, quando não está jogando no celular, está lendo, só que ele já leu todos os livros que foram doados, se vocês tiverem qualquer livro usado, ele ficaria feliz...” A mãe comenta.

“Miguel, que livros que você gosta de ler?” Lívia pergunta ao garoto, enquanto Dante guarda o estetoscópio após ausculta-lo.

“Eu gosto de fantasia! Histórias de fantasia e ficção!” Miguel responde.

“E tem algum livro que tu estejas pensando em ler?” Dante pergunta.

“Tem sim, a Saga dos Corvos, eu vi um vídeo fazendo análise literária de todos os volumes da saga.” Miguel responde.

“Tem certeza que esse menino só tem oito anos?” Lívia se impressiona com o garoto.

“E tu preferes o livro físico ou ebook?” Dante pergunta, enquanto tira seu celular do bolso do jaleco e mexe rapidamente, bem concentrado.

“Tanto faz, quando tenho o livro disponível, prefiro o livro, mas também gosto de ler no celular da mamãe.” Miguel responde educadamente.

“Dona Borges, a senhora poderia me passar rapidamente seu email, por favor?” Dante pede, e a mãe de Miguel rapidamente soletra o endereço eletrônico, sem entender o motivo. “Certo. Acabei de comprar os volumes dos livros no formato ebook, estou enviando para que o garoto leia. Semana que vem a gente volta com mais surpresas, pode ser?” O rapaz sorri quando vê a alegria no olhar do menino.

 

 

 

 

 

_________//________

 

O ciclo clínico havia começado de fato quando os alunos iniciaram o atendimento no ambulatório da faculdade. Após algumas semanas de aulas teóricas, do quinto ao oitavo semestre, alunos se dividiam em pequenos grupos pela manhã, atendiam a alguns pacientes agendados, coletavam a história e demais informações, discutiam com o professor um provável diagnóstico enquanto o paciente aguardava em uma sala de espera e por fim o professor prescreveria o tratamento necessário. Pela tarde, as aulas seguiriam seu curso teórico normal.

Das matérias que Helena cursava no quinto semestre, rotacionaria entre consultas clínicas de cardiologia e pneumologia. Seu grupo também continha Estela, Bia e Kléber. O grupo atendeu a um paciente que veio encaminhado da unidade básica de saúde de seu bairro.

            Ao final das consultas, Helena ficou na sala para organizar a mesa que o grupo deixara uma bagunça.

            “Helena, certo?” O cardiologista aparece na sala.

            “Sim, professor.”

            “Você tem alguma experiência, algum parente ou algo parecido na área de cardiologia?”

            “Não tenho não, professor, por quê?”

            “Bem, você soube apresentar bem o caso, soube prescrever corretamente, quase não precisei interferir e essa foi a primeira prática clínica.”

            “Eu estudei na véspera, professor...” Helena ri.

            “Pois penso que deveria cogitar cardiologia como sua escolha. Sei que esse é o começo ainda, mas não deixe essa opção para trás. Temos a liga de cardiologia, você pode entrar como ouvinte agora e semestre que vem fazer a prova.”

            “Obrigada, professor. Vou pensar a respeito.” A estudante sorri e o professor se despede, deixando a garota reflexiva.

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Observação: Todos os casos clínicos citados ao longo do conto são fictícios.


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 49 - Capitulo 49 - O ciclo clínico:
rhina
rhina

Em: 05/09/2020

 

Que fofo.

Amei.

 

😍😍😍😍

Rhina


Resposta do autor:

😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍

Responder

[Faça o login para poder comentar]

rhina
rhina

Em: 04/09/2020

 

Helena continua firme e valente em sua jornada.

Rhina


Resposta do autor:

Blinking emoji, Emoticon Emoji Icon, Smiley, miscellaneous, sticker, apple  Color Emoji, wink, whatsapp png | NextPNG

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web