• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Paint it Black
  • Back in the Sun

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,492
Palavras: 51,967,639
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Legado de Metal e Sangue
    Legado de Metal e Sangue
    Por mtttm
  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Lutas
    Lutas da vida
    Por Esantos
  • A Prova de Fogo
    A Prova de Fogo
    Por Bia Ramos

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Paint it Black por Mabes Okada

Ver comentários: 2

Ver lista de capítulos

Palavras: 1540
Acessos: 3994   |  Postado em: 06/12/2019

Notas iniciais:

Voltei depois de um tempo. Obrigado à todos que estão lendo <3

Back in the Sun

Entrei em meu carro, e saí seguindo Dante. Combinamos que amanhã passaríamos no necrotério e falaríamos com Will. Mandei uma mensagem à ele pedindo que anotasse tudo o que encontrasse, e deixasse o corpo na gaveta. Um grupo estava trabalhando na delegacia para encontrar algo sobre a garota, e achar seus pais, mas sem sucesso. Segui o sedã prata, por ruas que serpenteavam e se cortavam, tinha uma breve noção de onde estávamos indo.

Meu celular tocou pela quarta vez naquele dia. Suspirei antes de atender.

- Alô?- Perguntei já sabendo quem estava do outro lado.

- Qual a dificuldade de atender a merd* do celular !?

- Oi pra você também amor- Murmurei irritada.

Ela riu cínica.

- Enfia o oi no meio do seu cu Sophie! Desculpe Ben, palavra feia. Tampe os ouvidos porque a sua mãe vai ouvir muitas delas ainda.

- Deuses Piper! As crianças estão do seu lado? Se acalma!- Manobrei o carro e o estacionei atrás de Dante. As luzes de néon estavam desligadas, o bar aparentemente vazio sorriu familiar.

- Se acalmar!? Seus filhos só queriam um dia com você Sophie, a merd* de um dia! Eu queria isso. Não consegue dar um tempo sequer?

- Escuta, não vou discutir com você por telefone. Parafraseando: Não vou discutir com você. Daqui a pouco estarei em casa, e conversaremos caso queira.- Tentei controlar o tom de voz mas falhando miseravelmente.

Silêncio.

- Onde você está?

- No sun. Com Dante. Preciso discutir umas coisas com ele, e vou para casa. - Fiz uma pausa. - Inclusive, não estava no trabalho?

- Estava, mas sei minhas prioridades. Estou em casa com meus  filhos. - Alfinetou sublinhando cada palavra.

Meus? Desgraçada.

- Olha escuta aqui, se você acha que...

O telefone ficou mudo.

- Merda!- Soquei o volante do carro, buzinando e fazendo Dan que estava encostado no capô dar um pulo. Seria cômico se não fosse trágico.

Desci do carro batendo a porta com força.

- Vamos - Grunhi entrando no sun.

O bar estava vazio. Quem ia à um bar as duas da tarde em uma terça-feira? 

Alcoólatras, pessoas frustradas, e nós.

Bom, naquele caso éramos todas as opções juntas. Sentei em uma mesa e aguardei Dante voltar com as nossas bebidas. As mesas limpas refletiam as luzes do teto, dando um ar fantasmagórico de bares do velho Oeste, onde a qualquer momento um pistoleiro chutaria as portas e iniciaria um tiroteio. Deos me dibre mas quem me dera.

Riders on the storm, tocava baixinho. A voz de Jim parecia se encaixar perfeitamente naquele momento.

Dan sentou à minha frente batendo levemente os copos de whisky na mesa. Uma pedra de gelo solitária boiava nos copos. Dei um gole sentindo o líquido descer e queimar levemente minha garganta.

Ri baixinho.

- O que foi? - Perguntou bebericando também.

- Quando foi que paramos com a cerveja e partimos pra isso? - Girei o líquido no copo.

Sorriu de canto.

- Bom inicialmente eu pensei mesmo em uma cerveja mas, você estava com cara de quem precisava de algo mais forte. Como um bom amigo o fiz.

Ergui uma sobrancelha.

- Me dando álcool?

Deu de ombros.

- O que queria que eu fizesse? É isso que amigos fazem gênio.

Ri à contra gosto. Ele fez uma pausa e me olhou ternamente.

- Quer falar sobre?

Pigarreei desfazendo o nó em minha garganta.

- Depois, vamos nos ater ao que interessa. Temos assuntos mais urgentes para tratar.

- Acho que, a iminência do fim do seu casamento é um assunto bastante...

- Um homicídio brutal evolvendo uma criança, de fato é mais importante. - Interrompi.

Tirei o celular do bolso e coloquei sob a  mesa desbloqueando a tela. Cliquei no gravador de voz e apertei o play, bloqueando a tela novamente.

Isso era algo que gostava de fazer sempre. Seja em nossas teorias, interrogatórios, sempre o fazia. Me ajudava a pensar ouvir o tom de voz na qual as frases foram ditas. Saber como foram formuladas originalmente. Isso dizia muito sobre a verdade mesmo que de maneira imperceptível.

- Certo - Dante bebeu mais um gole e continuou- O que temos até agora? O que você viu lá que não vi?

- Certo. - Fiz o mesmo que ele antes que começasse a falar. - A garota tem cerca de 6 anos de idade. As roupas que estavam usando, são de ficar em casa. De brincar com os amigos. Vamos descartar a possibilidade de estar voltando da escola, ou em casa dormindo, ou em algum evento especial. Ela estava na rua, em algum parquinho por ai. O joelho da calça que estava usando, estava levemente suja de areia, não barro no qual foi jogada. Creio que ela deveria estar em algum parquinho, perto de casa quando foi pega.

- Como sabe sobre a areia?

- A cor é mais clara. A textura mais árida. Tinha alguns flocos na meia dela. Quando tirarem as roupas no necrotério com toda a certeza Will falará disso.

- Certo então, estamos procurando uma criança que mora em um bairro que tenha um parquinho e uma caixa de areia?

- Exato. O resto das roupas não tinham presença de areia. Nem nos cabelos, ou camiseta. Os braços não estavam marcados então não houve resistência da parte dela.

- Ela poderia conhecer o assassino, ou ele apenas conseguiu convencê-la à ir com ele- Completou.

Amava esses diálogos com Dan. Certas coisas eu batia o olho e nem reparava que poderiam ser fundamentais, como a areia. Mas junto com ele, as coisas iam se moldando como teias de aranha e criando um vínculo vital para a investigação.

- Certo. Segundo: ela foi esganada. O estupro aconteceu primeiro ou durante a morte. Não sabemos ainda sem falarmos com Will, não haviam outros machucados aparentemente. Sabemos pelo meu teste que ela não foi jogada, e sim colocada no local. Isso significa quase respeito à vítima. Como um ritual.

- Até aí estamos indo bem. Sabemos também pela umidade da roupa que ela não foi morta no mesmo local. E quanto a escrita? As pegadas?

Bebi o resto do whisky e acenei para o garçom trazer duas cervejas. Precisava chegar sóbria para a discussão que me aguardava.

- As pegadas- O garçom entregou uma a cada. Dan gesticulou para o copo de whisky levemente cheio. Revirei os olhos e virei a bebida dele de um gole. Em seguida bebi minha cerveja. - Como dizia, as pegadas pelo tamanho foram feitos por um homem, que calça 42 então deve ter por volta de 1.95 de altura.

- Porr*, como você sabe o número do pé do cara?

Eu ri.

- Ficou a marca na pegada. Lembra aquelas em círculos? 

- Sim,próximas ao local onde depositou o corpo. Acho que, ele ficou andando, quase pensando se faria isso ou não. Mas porque exitar?

- Sim porque exitar? Seria isso novo pra ele? Seria a primeira vítima?

Ele deu de ombros.

- Deixemos isso pra depois.- Bebeu um gole.- A frase, Rape me?

Estupre-me.

- Na hora lembrei de uma música do nirvana. Onde Kurt fala sobre um tio dele ou algo assim que o estuprava quando mais novo. Ou era de um membro da banda? Foda-se. A questão é que, ele deixou um recado. Uma marca. Se acharmos outros assim...

- Serial killer.

Meus pêlos se eriçaram.

- O primeiro caso nosso nessa área.

- O que faremos agora? Qual o segundo passo?

Bebi mais.

- Primeiro: procure cartazes de desaparecidos pela cidade. Entre no banco de dados e procure todas as garotas loiras, faixa dos oito anos, desaparecidas. Segundo: se achar algo procure o endereço. Uma casa com algum parque no bairro. Terceiro: procure casos parecidos com esses, e suspeitos no banco de dados.

"Se acharmos o número um, achamos o dois. Mas precisamos achar os pais dessa garota."

Ele assentiu, tomando mais um gole.

- Vou passar em algum fast food e pegar meu almoço e ir pra delegacia. Vá pra casa Phie, aproveite o resto da folga. Amanhã te informo sobre o que achar e vamos ver o Will.

Concordei em silêncio bebendo.

- Ótima folga - Disse ácida.

- Não seja tão dura com ela, não estamos em pé de igualdade para discutir com nossos cônjuges sobre isso.- Acenou pedindo mais uma cerveja.

- Sei que não, mas porr* eles sabiam que iria ser assim. Pelo menos Piper sabia. Ela aceitava isso antes porque isso mudou agora?

Dan abriu as cervejas e me entregou outra. Bebemos.

- Sério? Phie temos filhos agora. Eles não aceitavam, apenas toleravam nossos atrasos, dormirmos em cima de um notebook, e enchermos o cu de café e energético para ficarmos acordados. Sem contar as vezes que voltamos remendados para casa. - Fez uma pausa bebendo- Temos filhos agora. Isso que muda.

Suspirei.

- Ela saiu mais cedo do trabalho para ficar com eles. 

- Rapha largou o trabalho e saiu correndo porque Matt disse que estava sentindo dor de barriga na escola. E eu estava onde ? Delegacia.

- Só não sei o que fazer Dan.

- Devíamos ter nos casado Phie, daí não teríamos problemas.

Ri amarga.

Terminamos as cervejas em silêncio. Engoli o líquido gelado assim como meus medos, minha raiva, minha frustração.

Todos nós somos uma bomba relógio prestes à explodir.

Fim do capítulo

Notas finais:

.


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 4 - Back in the Sun:
rhina
rhina

Em: 16/12/2019

 

Sendo real e prática........Teria um jeito mais satisfatório de conciliar o trabalho com a família????

Eles vão em busca disso ou simplesmente deixarão o casamento findar usando a desculpa do trabalho infernal?????

Rhina


Resposta do autor:

Vamos aguardar, particularmente acho que uma Piper furiosa é quase como um assassino

Responder

[Faça o login para poder comentar]

ritapin
ritapin

Em: 09/12/2019

Continua... gostando da sua estória. Já me prendeu. Aguardando os próximos capítulos...


Resposta do autor:

Obrigadoooo <3

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web