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Paint it Black por Mabes Okada

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Palavras: 1409
Acessos: 885   |  Postado em: 04/09/2019

Notas iniciais:

.

A rush and push and the lane

 - Rapha mandou um beijo, e o Math também- Falei saindo do meu carro, tirando os óculos escuros.

Liguei para Raphael de última hora, dizendo que seu marido havia destruído meu dia com meus filhos e, pedindo pra ele olhar as crianças até Piper sair do trabalho e ir buscá-las. Ele concordou animado como sempre, o tio babão. Quem não estava tão feliz assim eram eles. Era o nosso dia.

Meu celular vibrou. Olhei a tela.

Amorzinho:

De novo?

Suspirei enfiando o aparelho no meu bolso. Não iria responder. 

Dante estava agachado, levantando a blusa do corpo pequeno nos trilhos enferrujados. Evitei ao máximo olhar seu rosto, não queria ver.

Mas, obviamente eu seria obrigada porém decidi adiar o momento.

- Ele está pistola comigo. - Respondeu grave.

Franzi as sobrancelhas: eles nunca brigavam. Nunca mesmo.

- Porquê?

Ele suspirou.

- Sabe qual foi a última vez que jantei em casa ?

Dei uma risada seca.

- Ah eu sei meu caro. Bem vindo ao clube.

Ele ignorou.

- Vem aqui olhar isso.- Mudou bruscamente o assunto.

Chegou a hora. Vamos lá. Não é a Nichole. Nem o Ben. Nem o Math. É um caso.

Quem diria que eu iria amolecer.

A garotinha devia ter no máximo 6 anos. Estava deitada de barriga para cima. Os cabelos loiros estavam encardidos, e sujos de barro seco. A pele pálida e olhos semiabertos, imóveis como todo o resto. Poderia estar dormindo, tirando os hematomas roxos ao redor do pescoço, e os lábios cortados. Era uma cena brutal para uma criança tão pequena.

Sua camiseta rosa estava levemente erguida, cheguei mais perto para ver melhor. Um filete de sangue escorria por debaixo do pano puído. Dan retirou dois pares de luva dos bolsos e jogou um para mim. Enfiei as mãos e levantei a blusa.

Cravadas na pele pálida, as palavras Rape me , reluziam como néon. Gotículas de sangue se formavam em cada letra. Sem perceber meu coração disparou. Pigarreei.

- Qual sua teoria? - Indagou meu parceiro.

Ergui mais a blusa da garotinha. Ela estava úmida.

- É cedo demais para afirmar mas, aposto duas cervejas que a causa mortis foi esganadura. Os dois hematomas maiores no pescoço, estão dispostos espaçadamente, de forma bem simétrica, o que denuncia a presença de polegares. A morte ocorreu por constrição cervical direta. - Aproximei-me mais das palavras, observando cada pequena gota que se formou em cada letra.- O sangue está coagulado. Foi feito após a morte. Coagulação em ferimentos desse tipo, mostram que não havia mais circulação sanguínea.

Virei-a de bruços à procura de livores hipostáticos, ou, algum fenômeno abiótico consecutivo. Nada.

Dan concordou com a cabeça.

- Foi o que pensei. Ela está gelada, e o rigor mortis, já se espalhou. Não faz nem 24 horas.

Olhei-o admirada com o tanto que ele havia evoluído no decorrer dos anos.

- Sim jovem padawan, hora da morte? - Perguntei.

Ele consultou o relógio dourado de pulso. 

- Agora são meio-dia. Arrisco que entre às nove e dez da noite. Foi desovada durante a madrugada. 

Raspei o pé direito no chão, o que fez subir uma fina camada de poeira laranja entre os pedregulhos. Franzi o cenho. Raspei de novo. Mais poeira, colorindo meu coturno preto. 

Abaixei novamente a blusa dela, virando-a de bruços. A parte de trás do tecido estava apenas levemente suja. 

Pensei um pouco. E se...

- Dante me pega no colo- Falei.

Ele arregalou os olhos.

- Que!?

- Anda me pega no colo. 

Confuso ele me pegou como um bebê, suas mãos sustentavam com facilidade minhas pernas.

- Certo agora ande até ali- Apontei para um ponto um pouco ao lado da garotinha.

Ele assim o fez, ainda confuso.

- Tá agora me joga no chão.

- Você só pode estar brincando comigo.

- Quero testar uma coisa. Uma teoria. Anda logo me joga no chão.

- Como!?

- Como se eu fosse algo que você quisesse se livrar. Sem nenhum apreço. Só me jogue.

Amoleci o corpo relaxando, sem me preparar para a queda.

Ele me jogou.

Caí mole, de costas sentindo uma dor na lombar.

- Ai!

- Desculpe!

Levantei ficando de costas.

- Como está?

- Sua camisa? Se eu fosse você esconderia isso quando chegasse em casa.

- É sério, muito suja?

- Sim, em quase toda a parte.

- Certo tire o máximo de poeira que conseguir dela, me pegue no colo de novo. Dessa vez me deposite com cuidado no chão.

Espanou a poeira grossa que cobria minha camiseta que até hoje era branca. Pegou-me novamente e me depositou com cuidado.

Esperei alguns segundos antes de levantar.

- E agora ? - Perguntei virando de costas.

- Está suja mas nem tanto. Apenas o meio.

Sorri feliz.

- Certo tenho o começo de uma teoria.

- O que foi isso? - Perguntou Dante intrigado.

Sorri de canto. Pelo visto ainda não aprendeu alguns truques.

- Já explico, vamos nos atentar à outro fato: as roupas dela.

- O que isso tem a ver com você sapateano no chão e sendo jogada nele?

Ignorei partes da pergunta.

- A blusa dela está úmida, o chão seco e árido. Não choveu essa madrugada aqui, muito menos hoje. Ela não foi arrastada: foi carregada. O que quer dizer que...

- Ela não foi morta aqui. E quem fez isso tem pelo menos o dobro da altura, e força física que ela o que já era óbvio.

- Nem tão óbvio assim. - Apontei para o começo da ponte onde estacionamos nossos carros.- É uma subida e tanto, já que não passam carros por aqui. - Desci na mesma direção com ele me acompanhando. - Procure qualquer tipo de pegadas que não sejam as nossas.

E assim fizemos, durante um tempo que pareceu uma eternidade. O carro do IML ainda não havia chego, sempre demoravam. E assim era melhor com menos alarde e gente curiosa acabando com os poucos vestígios que já tínhamos. Depois de um tempo que pareceu durar horas achamos um par de pegadas próximo aos trilhos. O mesmo par estava disposto em círculos, seguindo até perto de onde a garotinha estava. Mas perto dela não havia mais nada, ainda menos voltando para onde encostamos nossos carros. Porém, achamos mais uma pegada sem calçado, como se houvesse sido feita por algo fofo demais. Isso estava ficando interessante.

- Tire foto das pegadas Dan, dessa também.

Pegou a câmera que carregava no pescoço e assim o fez. 

Ouvimos uma sirene e carros deslizando. Duas viaturas e um carro do IML haviam estacionado próximos ao nossos carros.

- Certo, fotografe cada centímetro dela, envolta dela, principalmente as roupas.

Ele bufou irritado.

- Quer me ensinar ?

- Sempre bom aprender- respondi debochada.

Mesmo irritado, fez o que mandei. Levantou a blusa da garota, e fotografou as palavras ali gravadas.

- E sobre isso? Alguma teoria ?

Tinha, e muitas. Nenhuma muito boa. O que havia acontecido era óbvio. Eu sabia. Ele também, mesmo assim não o dissemos em voz alta. Meu estômago embrulhava apenas por cogitar isso, mas o assassino, quem quer que fosse, fez questão de esfregar isso em nossa cara. Acho que esse é o sentido de crimes violentos. É sempre um recado: ei veja o que eu fiz! Venham me pegar!

E iríamos. Como iríamos.

Pigarreei.

- Estupro- Falei num fio de voz. Ele assentiu.

Os médicos haviam chego, juntamente com mais policiais. Cumprimentamos cada um educadamente.

- Acabaram por aqui sargento?- Perguntou um rapaz alto com a pele cor de café, e com a cabeça raspada. Aparentava estar na casa dos 30, e praticava esportes regularmente, já que subiu o pequeno morro à passos largos sem de cansar. Era um dos médicos que compareciam à cena para confirmar o óbito, o que na minha opinião não fazia sentido.

- Sim doutor, fizemos tudo por aqui. Podem levá-la. - Respondi.

Ele aquiesceu.

- Há coisas com as quais ainda não me acostumo- olhou de relance o pequeno cadáver no chão. Sorriu tímido- Imagino vocês.

Concordei com um aceno.

- Bom, vou levá-la para Will no necrotério. Acho que já acharam a causa da morte aqui mesmo mas, ele pode ter mais informações.

- Obrigado doutor..?

- Charles - Se identificou.

- Obrigado doutor Charles- Sorri. Dei as costas acenando para Dante. Ele veio em minha direção ajeitando a jaqueta de couro, sob o vento repentino.

- Topa uma cerveja e algumas teorias ?- Perguntei.

Fim do capítulo

Notas finais:

.


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Comentários para 3 - A rush and push and the lane:
rhina
rhina

Em: 16/12/2019

 

Olá

Bom dia.

Que merda. Muito violento.

Autora......este Doutor?

Charles.........

Minha antena apitou.......

Será?

Rhina

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