- Marina.

- Assim que se ver sozinha no seu quarto liga imediatamente para Érika agendado um encontro para decidirem como apressar o plano, pois não queria que ambas tivessem tempo para retornarem.

- Mel.

- Após deixar Marina no hotel, Mel decide ir a um lugar para levar flores para pessoas muito importantes na sua vida, o local ficava próximo em menos de meia hora estava lá , antes de ir passou numa floricultura e comprou rosas brancas e vermelhas para levar para essas pessoas, chegando no local se aproxima onde estava enterrada sua noiva e filha e coloca um ramalhete de flores ao lado da lapide de cada e começa a falar:

- Estou triste Paola, Sam pediu um tempo, meu coração está sangrando novamente em meu peito e parece que agora dói mais do que no passado, por que agora sei que não poderia viver aquela felicidade novamente e tenho saudade, queria sua presença aqui para mim dá conselhos, sabe que eu era apaixonado por você de todas as pessoas que me relacionei a única que fez realmente eu esquecer a Sam foi você, se pudesse voltar no tempo queria ter te amado mais agora somente me resta saudade do que não posso mudar.

- Oi, filha, sinto saudade ter tido mais momentos como mãe e também de tê-la em meus braços protegendo amando, queria as duas aqui comigo, infelizmente a coisas na vida que não temos controle, trouxe as duas rosas preferidas do seu gosto Paola.

- Mel ainda fica um tempo no túmulo de sua noiva e filha e depois decide ir para seu apartamento para começar organizar onde colocaria suas coisas para começar a viver em seu apartamento.

- Sam.

- Fica naquela casa grande estava deixando a mesma sufocada e sozinha decide ligar de supetão para Érika, no terceiro toque a mesma atende e responde com a voz ofegante.

- Alô.

- Érika?

- Quem gostaria de falar com ela?

- É Samantha uma amiga, mas se ela estiver ocupada entro em contato em outro momento.

- Passarei o recado.

-  Estava falando com quem?

- Sua amiga, Sam.

- O que ela queria?

- Falar contigo, liga para ela e descobre.

- Marina você não gosta mesmo dela.

- Odeio aquela idiota que não merece a mulher maravilhosa que é a Mel, se ela fosse casada comigo iria fazer o possível e o impossível para fazê-la sempre feliz e realizada em tudo, com ela queria filhos.

- Isso não é amor e obsessão.

- Nunca eu a amo e enquanto tiver fôlego de vida vou lutar por ela.

- Mas ela não te ama e talvez nunca a ame.

- Eu amo por nós duas e isso para mim e suficiente.

- Érika sente pena desse amor, pois mesmo não conhecendo Mel pessoalmente sabia que ela amava Sam e que ambas mereciam ser felizes juntas, mas não poderia fazer nada para impedir e fazer Marina compreender que nunca poderia ter o amor de Mel, pois o coração dela pertencia à outra pessoa.

- Para ambas não discutirem decide ligar para Sam e a deixa sozinha em seus devaneios.

 - Sam atende ao segundo toque.

- Alô.

- Oi, Sam. – É a Érika, tudo bem, contigo?

- Oi, Érika. – Sim.

- Foi que minha prima informou que queria falar comigo, estava no mercado e esquece o celular, assim que cheguei e soube do seu recado, decidir ligar logo para saber, sou curiosa. – Mas o que deve a honra dessa ligação?

- Queria te convidar para almoçarmos ou jantarmos juntas. – Você aceita?

- Podemos jantar juntas, pois tenho umas coisas para fazer antes de retornar ao trabalho.

- Então passo na sua casa e te pego para irmos juntas ao restaurante. – Pode ser assim?

- Claro. – Nisso Érika passa o endereço e as duas marcas o jantar, assim que termina de desligar a ligação Marina se aproxima e pergunta: - Então vai jantar com ela?

- Sim, ela me convidou.

            -Ótimo. – Vamos colocar o nosso plano em ação.

            - Ainda estamos conversando se for com muita sede ao pote, posso perder a chance de conseguir conquistar Sam, logo agora que pelo que contou está separada de Mel..

           - Faça como achar melhor contanto que consiga fazer a Sam se apaixonar por você.

           - Vou tentar..

            - Mel.

            - Após organizar algumas coisas em seu apartamento Mel decide escrever um pouco mais em seu diário e começa a relembrar a noite após o baile, onde tinha perdido Sam de vista com Diego, acabei bebendo demais e não recordava de nada que tinha acontecido comigo e Marina, simplesmente me encontro na cama nua com ela e com uma baita ressaca, acordo com beijos em meu ombro e quando olho e Marina que está beijando e viro a cabeça  e encontro uma bandeja de café da manhã.

          - Fico sem saber onde me esconder tamanha vergonha que sentia, pois acabei dormindo com minha melhor amiga e não se lembrava de nada.

          - Bom dia, meu amor.

          - Bom dia, Marina.

          - Marina tenta me beijar e desvencilho do beijo e falo: - O que aconteceu conosco?

          - Não se lembra, fizemos amor ontem e disse que me amava.

         - Como assim e não me lembro de nada.

          - Não foi o que pareceu ontem foi bem caliente.

          - Me cubro com lençol e tento sair da cama e acabo sentindo tontura e Marina me ampara.

           - Senta aqui, por favor.

            - Não queria ser grossa, mas não quero que se iluda te adoro, mas não te amo e não me lembro de nada.

            - Mas eu lembro e nossa noite foi perfeita..

            - Quando percebo que Marina está a chorar me sinto a pior pessoa possível, pois nunca quis magoa-la e acabei fazendo o que mais odeio, tento pedir desculpas, mas Marina se afasta da cama e fala com a voz tremula que era melhor eu me vestir e ir embora.

            - Marina, me desculpe.

            - Acho melhor você ir, preciso ficar sozinha. – Dizendo isso ela sai do quarto e mesmo tonta troco de roupa e quando já estou indo embora Marina fala comigo e diz para eu ter cuidado, tento me aproximar dela, mas rechaçar meu abraço e diz que no momento não quer me ver.

- Saio péssima da casa de minha amiga e quando estou aproximando vejo Diego estacionado na casa de dona Lúcia conversando e abraçando Sam e decido me esconder e esperar ele ir embora para não ver Sam naquele momento se não acabaria chorando. – Demora uns dez minutos eles e depois ambos se beijam e Diego vai embora, depois que ver que Sam tinha entrando vou para casa, assim que entro em casa minha mãe está saindo e fala:

- Olha se não é a santinha, chegando essa hora em casa.

- Mãe, não estou a fim de discutir com a senhora.

- Nisso Joana aperta o braço de Mel e fala: - Você somente vai aprender me respeitar quando eu te bater.

- Faz isso quem sabe não se sinta melhor, Mel fala isso e desvencilha o braço que sua mãe segurava e sobe para seu quarto, para não piorar sua raiva de sua mãe. – Assim que chego em meu quarto sinto lágrimas escorrendo pelos meus olhos sem ter controle e sinto uma tristeza enorme e sem perceber acabo dormindo e sonhando com Sam eu e ela em uma praia abraçadas com uma criança correndo ao nosso lado.- Após esse incidente com Marina ela me evitava quando acordei mandei várias mensagens e a mesma visualizava e não retornava na escola encontro Sam e ela acaba informando que teve sua primeira noite com Diego e foi perfeita e que ele é o homem da sua vida, aquilo para mim e horrível sofria calada e com o afastamento da Marina foi ficando mais sozinha e me entregava ao trabalho , algum tempo depois foi percebendo que Sam estava emagrecendo e de repente a mesma sai correndo e vai para o banheiro e coloca tudo que comeu para fora,achando estranho aqueles sintomas resolvo perguntar.

- Sam quando você e Diego trans*ram usaram métodos contraceptivos?

- Sim, por quê?

- Nada.

- Fala Mel.

- Tenho notado que está mais magra e que vem sofrendo enjôos constantes a dias, achei estranho. – Quando foi à última vez que menstruou?

- Foi no mês passado, mas esse mês ainda veio só que somente dois dias, achei estranho mais não levei em consideração.

- Eu estou grávida!

- Não vamos nós precipitarmos vamos fazer o teste da farmácia e depois fazemos o de sangue para ter a certeza. – Naquele mesmo dia comprei o exame da farmácia e no outro dia Sam fazia o teste assim que viu o resultado começou a chorar copiosamente e falar entre os soluços que não tinha condições de ter aquele bebê e que Diego nunca iria perdoá-la.

- Ei, estou aqui contigo para todas as horas e essa criança não tem culpa de nada.

- O que vou fazer?

- Primeiro de tudo vamos fazer o exame de sangue e vamos marcar uma consulta com o ginecologista para ver quanto tempo está e se o bebê está bem. - Nisso coloco a mão na barriga dela e falo: - Titia já te ama muito meu anjo.

- Sam fala: - Mel não sei se  vou ter o bebê, então não fale como se fosse ter essa criança.

- Você vai ter sim e amar muito essa criança.

- Não quero falar nada que me arrependa, mas desde já informo que vou precisar de seu apoio, minha mãe vai me matar, já estou vendo.

- Vamos com calma e por etapas, primeiro fazemos o exame e vamos ao médico e depois conversarmos com Diego e sua família, nisso abraça Sam e fico passando força, pois a mesma estava sem chão e naquela mesma manhã fazemos o exame e no outro dia pegamos o resultado assim que temos a prova conclusiva, Sam se desespera e fala: - Que não tem condições de ser mãe tão nova e que precisava ser uma mãe melhor que a sua tinha sido para com ela.

- E afirmo para ela que tinha certeza que seria uma ótima mãe, pois seu coração era maravilhoso e tinha qualidades que poucas pessoas possuíam, com a ida ao médico foi constatado que ela estava grávida de quatro semanas e saímos do consultório juntas e decido tomar uma água de coco, pois estava quente demais.

- Ao chegar na orla ficamos admirando as pessoas correndo, desde que tínhamos saído do médico,Sam somente falava o essencial e já ficando nervoso com todo aquele silêncio, pergunto o que ela iria fazer.

- Sam se virá para mim com os olhos cheios de lágrimas e fala: - Eu vou ter esse bebê, pois quero que ele ou ela saiba que tem uma mãe que vai amá-lo ou amá-la de todo o coração e se Diego, não quiser assumir esse filho dou meu jeito, mas ficarei com o meu bebê, nisso Sam pega minha mão e leva a sua barriga e olhando em meus olhos fala: - E você aceita ser a tia desse bebê?

- Ainda pergunta é claro que sim, já amo por ele ou ela ser um pedaço seu e penso: - Queria ser eu a está contigo nesse processo, mas apenas sorrio e fala: - Que desde já amo aquele ser.- Como todas essas descobertas tinha esquecido um pouco de Marina, após a mesma rejeitar minhas ligações e mensagens, decidir deixá-la a vontade e quando estivesse pronta me procurava, algum tempo depois Sam conta para família e Diego que está grávida sua mãe queria que ambos cassassem,pois sua filha não seria mãe solteira, Diego não aceitou bem a gravidez e mal falava com Sam que sofria com enjôos e mesmo mais magra era linda a gravidez deu um brilho diferente nela, transformando em uma mulher, tinha passado cinco meses, mal percebia que Sam estava grávida em uma bela tarde eu e Sam tínhamos vindo do médico e estávamos na praça tomando sorvete, quando Diego para com o carro e pede para falar com Sam, não permito digo se ele tivesse vindo para aborrecê-la que fosse embora que ela nem a criança precisava dele.

- Eu quero falar com a Sam, Mel e não com você.

- Mas estou falando por ela.

- Sam,  precisamos conversar.

- Sam se vira para mim e pede que os deixe a sós e que Diego levaria para casa.

- Naquele momento percebe que era eu que estava faltando e que Sam nunca iria perceber o quanto a amava, saio com o coração em frangalhos, pois sabia que após essa conversa minhas chances que era mínima viraram nulas de vez. – Quando estou chegando em casa, encontro com Marina sentada na varanda de minha casa lendo um livro.

- Oi, Marina.

- Oi, Mel.

- Vamos entrar?

- Não o que tenho a falar, prefiro que seja aqui fora.

- Se assim deseja estou aqui para escutá-la.

- Bem, desculpe não ter retornado antes sua ligação, mas precisava desse tempo para organizar as minhas ideias e cheguei a conclusão que acabei me iludindo que um dia você perceberia que me amava, mas percebo agora que isso nunca aconteceu.

- Marina. – Nisso Marina coloca os dedos sobre os meus lábios para impedir que continuasse a falar e ela dissesse tudo que estava engasgado há anos em sua garganta.

- Mel sei que nunca me deu esperança, mas sempre nutrir um amor platônico por você, onde somente eu amava e não percebia que meus sentimentos nunca irão ser correspondido, pois seu coração já elegeu sua amada e por isso tomei uma decisão estou indo para outro estado estudar e quem sabe quando voltar meu coração tenha te esquecido e somente te amar como uma amiga muito querida.

- Marina não quero te perder, falo isso já abraçando-a e a mesma se afasta e já levantada do chão e diz: - Acho melhor assim e desejo que seja feliz, nesse tempo que estarei fora, Marina da um selinho em meus lábios e vai embora e penso: - Como seria fácil somente te corresponder. – Naquela mesma noite recebo a noticia que destruiu todos os meus sonhos, Sam informou que Diego a pediu em casamento e quer criar o bebê junto com ela.

- Mesmo com o coração triste informo de todo o coração que desejo que ambos sejam felizes e que ele nunca ouse desrespeitá-la e que a ame.

- Semanas Depois....

- Alguns dias depois vejo o amor da minha vida se casando com outra pessoa, como tinha bebido algumas doses de tequila a mais, aproveitei que Sam estava sozinha do quarto e entrei.

- Oi,Mel.- Que bom que chegou me dá uma mãozinha,pois não estou conseguindo fechar o vestido.

- Claro. – Me ponho atrás dela e fecho os últimos botões do vestido não sei o que me deu mais simplesmente virei Sam em minha direção e a beijei com todo amor que tinha em meu coração, sinto a mesma tentando desvencilhar e depois sinto amolecendo e a beijo com mais intensidade e penso: - Como é bom sentir os lábios macios de meu amor, queria cuidar dela e da criança para todo o sempre, mas de repente Sam me empurra e fala: - O que pensa que está fazendo? – Está louca Mel?

- E fico sem reação e penso: - Que loucura que fiz.

Fim do capítulo