Capitulo 46
Diálogo com os Espíritos -- Capítulo 46
Osvaldo revirou-se na poltrona, constrangido. Não sabia como entrar no assunto. Sentia-se desconfortável e com muita vergonha. Respirou fundo e abriu a boca para falar.
-- Eu vim procurar por você porque não tenho para onde ir -- disse, com esforço -- Sua mãe sabe ser bem rígida quando quer -- suas pálpebras tremeram ligeiramente, olhou para baixo por uns segundos e, quando levantou a cabeça, pousou o olhar perdido na tela Pirineus, obra da artista Anita Malfatti.
As palavras do senhor Osvaldo saíram entrecortadas, e Cléo ficou observando a reação de Fernanda, que não conseguiu controlar a expressão de surpresa que passou por seu rosto.
-- Mamãe o expulsou de casa? -- ela o encarou, atônita -- Mas, isso é um absurdo!
-- Não! -- Osvaldo se apressou em negar -- Ela não me expulsou. Eu preferi sair de casa porque quero fazer o tratamento. Matilde não concorda de jeito algum. Ela não acreditar no tratamento, no médico. Para ela e para alguns membros da congregação, se dá errado a cura, é culpa dos médicos; se dá certo, é pela graça divina.
-- Quanta ignorância! Essa gente ainda é resistentes aos progressos da ciência médica mesmo diante de casos extremos de vida e morte -- Fernanda estava indignada -- Muitas pessoas fazem orações para cura de um problema de saúde com fé e obtêm grandes milagres, isso é fato, mas as orações não funcionam como um concurso de popularidade onde a pessoa que mais recebe orações vive mais tempo, se fosse este o caso, a Madre Teresa de Calcutá jamais morreria. Orar sim, mas muitos problemas de saúde poderiam ser evitados ou amenizados se todos cuidassem mais da saúde, cabeça e corpo -- Fernanda pensou em soltar todas as palavras que estavam presas em sua garganta, mas interrompeu-se, ao ver a expressão tristonha de Osvaldo -- Bem, o que importa agora é o seu tratamento.
-- Hum! Pelo que eu entendi, Osvaldinho vai ficar com a gente hoje -- Cléo comentou com uma risadinha irônica -- Vai dormir aonde?
-- No quarto de hóspedes, é claro! -- afirmou, Fernanda.
-- Esqueceu que a spirit doctor mandou tirar todos os móveis para transformar o quarto em uma sala de jogos? -- disse Cléo, com as pernas cruzadas enquanto se olhava atentamente as unhas bem polidas.
Aquela atitude excêntrica chamou a atenção de Osvaldo. Vestido com uma camisa de um bege deslumbrante e uma jaqueta bordada com muito exagero, o rapaz era a gayzisse em pessoa, com suas mãos desajeitadas e sua boca brilhante, exibia uma espécie de desordem física.
-- Sala de jogos? -- Fernanda balançou a cabeça -- Que besteira! -- resmungou.
-- Não se preocupem comigo, eu durmo aqui na sala mesmo -- ele secou as palmas das mãos na perna das calças -- Amanhã procuro um lugar para ficar -- disse sorrindo. Entretanto, em seu rosto se percebia um sofrimento evidente.
-- De jeito algum -- Fernanda, contestou -- Você fica! Hoje o senhor dorme no quarto do Cléo, mas amanhã mesmo, a Alicia vai providenciar os moveis para o quarto.
-- Como assim no meu quarto? -- Cléo engrossou a voz -- Só se for no cabide.
-- Calma -- Fernanda tocou no ombro do rapaz -- Vamos montar uma cama no chão. É só por essa noite mesmo.
-- Mas, minha filha...
Fernanda o fez calar pondo a mão em seu largo ombro.
-- Por favor, Cléo. Empresta um pijama seu para o papai vestir essa noite.
-- Estupendo -- grunhiu o rapaz. Pulou do sofá e saiu num pinote em direção ao quarto.
Osvaldo deixou escapar um suspiro e elevou o olhar. Sua expressão era de assombro.
-- Que rapaz estranho, minha filha. Tem certeza que é seguro dormir no mesmo quarto que ele?
Fernanda o puxou para ela e o abraçou.
-- Chegou o momento de deixar essa intolerância como coisa do passado -- pediu, e agarrou-o pelos ombros -- Por que não se conforma que a homossexualidade é uma variação normal da orientação sexual humana e que, doentes são os homofóbicos?
Osvaldo abriu a boca e voltou a fechá-la.
-- Se quiser ser acolhido e amado, tem que acolher e amar, pai -- disse Fernanda, suavizando ainda mais a sua voz.
Os olhos luminosos e castanhos de Osvaldo se umedeceram com lágrimas não derramadas. Inclinou a cabeça.
-- Desculpa. Vou tentar ser compreensivo.
-- Olhaaaa... que tudoooo... -- Cléo voltou com algumas peças de roupas na mão -- Esse modelito é demaisss... Vai ficar uma gracinha no OVNI.
-- Que OVNI?
-- Osvaldo, nosso irmão. O que mais poderia ser?
-- Ah! -- Osvaldo fez uma careta. Girou o dedo em volta da orelha desenhando círculos no ar como se dissesse: esse cara é lelé da cuca.
Cléo entregou-lhe a roupa e ficou esperando por sua reação.
-- Nunca! -- Osvaldo protestou -- Nem sob tortura eu vestirei esse short com uma estampa de um homem na bunda. Isso é ridículo! -- ele fincou os pés, indignado.
-- Agora você me ofendeu. Esse não é um homem qualquer, esse é o Christopher Hemsworth, o melhor Thor de todos os tempos. Olha que homem lindo, que martelo maravilhooooso.
-- Eu não vou vestir isso e ponto final.
-- Ah é, então vesti o pijama com estampa da Frozen da spirit doctor ou, um baby doll com rendas da Nanda. Porque os meus, esquece! -- Cléo girou nos calcanhares e saiu pisando duro em direção ao quarto.
Osvaldo respondeu com uma careta.
-- Já vai tarde.
-- Coitado papai. Cléo até ofereceu o pijama preferido dele -- Fernanda sufocou uma gargalhada.
-- Não é o meu preferido, o meu preferido é o pijama do Homem de Ferro -- Cléo gritou do corredor.
-- O danado ainda fica escutando atrás da porta -- comentou Osvaldo.
-- Vamos preparar a sua cama no quarto do Cléo -- Fernanda já estava cansada de tanto bate-boca entre o pai e Cléo. Naquele momento o que mais queria era tomar um banho bem demorado e esperar por Alicia.
Enquanto eles entravam no quarto, Cléo saía.
-- Aonde você vai? -- indagou Fernanda, curiosa.
-- Esperar a spirit doctor na sala.
A moça segurou ele pelo braço e disse baixinho em seu ouvido:
-- Quando a Alicia chegar não diga nada sobre o meu pai, deixe que eu mesma conte para ela na cama, com calma.
Cléo desvencilhou-se da mão em seu braço e continuou o seu caminho.
Fernanda o fitou de modo ameaçador.
-- Entendeu, Cléo?
-- Hum! -- resmungou.
-- Não ouvi -- insistiu Fernanda.
-- Entendi -- respondeu, bravo -- Mas, não compreendi -- resmungou baixinho para ela não ouvir.
Cléo foi até a cozinha, abriu a geladeira e procurou algo para comer.
-- Aqueles que dizem que não se deve comer de madrugada, tentem me explicar. Pra que então colocaram luz na geladeira? -- não encontrou nada que o agradasse, então, olhou no micro-ondas -- Carne de cordeiro com batatas, 40,00. Arroz de forno colorido, 20,00. Encontrar um prato prontinho dentro do micro-ondas: Não tem preçooo...hu hu -- ele pegou o prato e sentou-se à mesa -- Tô com uma broca!
Beijando os cabelos grisalhos do pai, Fernanda ajeitou o cobertor em torno dele.
-- Agora durma e não se preocupe com nada. Deixe tudo por conta da Alicia, ela vai encaminhá-lo para começar o tratamento.
-- Não quero incomodá-la. A doutora Alicia deve ser uma pessoa muito ocupada.
-- Papai! Alicia é muito mais do que uma ótima médica. Ela é fiel a Deus, uma pessoa muito boa e jamais reclama de coisa alguma. Tudo o que ela faz é por amor as pessoas. Temos muita sorte de contarmos com ela.
-- Eu sei, eu sei -- Osvaldo deu uma palmadinha na mão da filha e sorriu. Aquele gesto tinha como intenção apaziguar, levantar uma bandeira branca e reconhecer o carinho e os cuidados de Fernanda -- Ela é uma boa alma, eu sei filha. Se não fosse, não teria oferecido ajuda mesmo depois de tantas coisas ruins que eu e sua mãe dissemos.
Fernanda concordou com a cabeça.
-- Agora durma e esqueça o que passou. Temos uma luta pela frente, esqueceu?
-- Não esqueci. Apesar de nervoso, sinto-me preparado para a guerra.
-- Você é um velho durão. Vai tirar de letra -- Fernanda alisou os cabelos do pai, afastando-os da testa -- Durma bem, meu pai.
Cléo se sentou no sofá olhando fixamente para a porta. Mexia a perna nervosamente e olhava para o relógio de segundo em segundo, aguardando com ansiedade o retorno de Alicia. Quando ouviu aquele barulho da chave abrindo a porta, saiu correndo para recepcioná-la.
-- Spirit doctor! O OVNI está lá no quarto. Ele foi chegando de mansinho e invadiu o meu cantinho do descanso. A Nanda pediu para que eu não contasse para você porque ela queria contar enquanto vocês trans*vam. Segundo ela no momento em que vocês estão no: ai, ai, mais, mais... a docteur concorda com qualquer coisa. Ela disse também que a sala de jogos é uma grande besteira e que você pode ir tirando o cavalinho da chuva. Video game é coisa do inimigo, tatuagem também e, o Christopher Hemsworth, meu Deus do trovão, é um ridículo. Acredita nisso? Fiquei uma arara, você me conhece né, sabe que dou um boi pra não entrar em uma briga, mas se eu entrar eu quero meu boi de volta. O OVNI...
Alicia tapou-lhe a boca com uma das mãos; com a outra fez-lhe um gesto para que se calasse.
-- Sabia que a droga mata? Principalmente se você a usou dentro do meu apartamento.
Cléo esperneou e puxou o próprio cabelo.
-- Não usei droga sua burraaa... -- berrou.
-- Burra? -- Alicia desceu a mão nele.
-- Aiii... Então vá ver com seus próprios olhos. O OVNI está lá no meu quarto.
-- Fala sério Cléo, que OVNI?
-- O Osvaldo, Nora Idiota.
Alicia levantou a mão e fez um gestou ameaçador para ele.
-- Depois a gente conversa -- Alicia foi até o quarto de Cléo, abriu a porta com cuidado e viu o senhor Osvaldo deitado em um colchão ao lado da cama. A médica coçou a cabeça com vigor. Nada contra ele estar em seu apartamento, afinal, Fernanda tinha todo o direito de acolher o seu pai. Porém, não admitiria de jeito algum um preconceituoso entre eles. Se quiser ficar, vai ter que andar na linha, pensou Alicia.
Fernanda saiu do banheiro, já vestida. Com uma toalha enrolada na cabeça, ela foi para o quarto e começou a secar os cabelos em frente ao espelho. Alicia se aproximou em silencio e abraçou-a por trás, sentindo o delicioso aroma de seus cabelos.
-- Sentiu saudade de mim? -- Fernanda indagou com o tom da voz profunda.
Alicia, exibiu um sorriso provocante.
-- Loucamente -- respondeu, ainda com o rosto perdido nos cabelos castanhos.
-- Mentirosa -- Fernanda murmurou, se virando. Levantou os braços e cruzou as mãos por trás do pescoço dela.
-- Verdade. Quase caí em uma depressão profunda -- Alicia brincou -- Na verdade, quase morri de tanta saudade.
Fernanda alargou o sorriso.
-- Olha, olha, doutora. Nunca mais fique tanto tempo longe de mim -- segurando o rosto da médica entre as mãos, beijou as pálpebras, a curva da face, a boca -- Hoje eu quero a melhor massagem eróticas de todas -- a voz de Fernanda saiu baixa e sedutora.
-- Hum, aí durante o ai, ai, mais, mais... Você me conta que o seu pai está lá no quarto do Cléo.
Fernanda se afastou um pouco. A princípio não entendeu muito bem o que ela estava falando, mas logo compreendeu.
-- Esse Cléo é uma Fifi fofoqueira.
Alicia deu uma gargalhada.
-- A língua dele chega a coçar -- Alicia a puxou pela mão até a cama e a fez sentar-se em seu colo -- Será que é seguro deixar o seu pai no mesmo quarto que o Cléo?
-- Papai terá que aprender a respeitar as diferenças, caso contrário, pedirei para ele ir embora -- disse com extremo pesar, mas convicta -- Não vou mais sofrer por causa dos meus pais.
-- Então tá, amanhã mesmo vou providenciar os móveis para o quarto de hóspedes.
-- Obrigada amor! Vou te recompensar com uma...
-- Socorroooo...
Fernanda pulou imediatamente do colo de Alicia.
-- É o meu pai! Meu Deus, o que será que aconteceu?
As duas saíram correndo até o quarto de Cléo. Alicia abriu a porta e acendeu a luz antes de entrarem.
-- Papai, o que aconteceu? Está tudo bem? -- Fernanda estava aflita.
Osvaldo respirou fundo antes de responder.
-- Esse maluco lambeu a minha perna. Começou no tornozelo e foi até o joelho.
Cléo estava indignado. Sentou-se na cama protegendo os olhos da claridade.
-- Se enxerga, ô capitão caverna! Você acha que eu lamberia uma coisa peluda dessa? Nem morta! Chega a me atacar a rinite -- ele se encolheu na cama e puxou o cobertor cobrindo o corpo e a cabeça -- Vá se jogar em um tanque de cera quente -- resmungou.
-- Foi ele sim -- insistiu Osvaldo.
Alicia tocou de leve no ombro de Fernanda e apontou para o canto do quarto.
-- Olha só o nosso lambão -- Alicia riu, divertida -- Yuki, vem garoto. Vá dormir em sua cama na lavanderia -- ela puxou o cachorro pela coleira e saiu com ele do quarto.
-- Papai, não acuse sem ter provas -- Fernanda sorriu -- Agora, por favor, não briguem mais.
-- Eu não vou brigar mais, Nandinha -- disse Cléo.
-- Que fofo! Obrigada.
-- Sabia que eu misturei Activia com Sazon na janta?
-- E o que aconteceu? -- perguntou Osvaldo, curioso.
-- Caguei com amor.
Fernanda balançou a cabeça e saiu do quarto. A convivência entre Cléo e Osvaldo tinha tudo para ser bem complicada.
Alicia a esperava no corredor, tinha um sorriso enorme no rosto bonito.
-- Não se preocupe, o Cléo é a pessoa mais doce do mundo. Quando tudo isso terminar, seu pai estará apaixonado por ele.
Elas riram.
-- Está com fome? Guardei um prato de comida para você no micro-ondas.
-- Que maravilha, amor. Estou quase morta de fome!
https://www.facebook.com/vandinhacontos
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Brescia
Em: 20/11/2019
Boa tarde mocinha.
A Cléo não é fofoqueira, é que a língua coça e ele tem que falar,rs. A Ali é um amor de pessoa mesmo e sabe que a Fernanda precisa de sua ajuda e compreensão, a família é tudo, ainda mas quando e o pai da Fe está doente e ela pode ajudar.
Baci piccola.
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Mille
Em: 17/11/2019
Ola Vandinha
Esse Cléo é um verdadeiro fifi kkkkk
A convivência do senhor Osvaldo na casa dela sera boa e não terá como ficar triste tendo um Cléo animadíssimo.
Alicia dançou na sua janta vai ficar com cara de bundona kkkk
Bjus e até o próximo capítulo, um excelente domingo
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NovaAqui
Em: 17/11/2019
Van!
Rindo de chorar aqui! Gargalhadas e mais gargalhadas
Você caprichou no amor de Cléo e OVNI. OVNI foi demais....rsrsrs
E ainda tem o cachorro para lamber Osvaldo e ele quase subir nas paredes kkkkk
Agora quem vai querer matar Cléo vai ser a Spirit doctor kkkkk comeu o rango da patroa. Está bem ferrado com os duas kkk
Amei o capítulo
Abraços fraternos procês aí!
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rhina
Em: 17/11/2019
Meus Deus Autora.......
Colocar no mesmo convívio Cleo e Oswaldo já seria dificil mas também no mesmo quarto.........????? Esta não perco por nada.
Eita não é que o prato que seria de Alicia virou banquete de um talzinho........cara este menino se acha.........rsrsrs
Boa semana.
Rhina
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rhina
Em: 17/11/2019
Meus Deus Autora.......
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rhina
Em: 17/11/2019
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rhina
Em: 17/11/2019
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rhina
Em: 17/11/2019
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rhina
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rhina
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