Capitulo 47 - Todo novo começo vem do fim de algum outro começo
Anna Júlia e Bernardo estavam vivendo uma pseudo-vida de casados. Com Lívia sempre dormindo no apartamento de Dante e com Helena quase nunca aparecendo na sala ou cozinha, o casal acabou dominando o apartamento. Anna não poderia desejar vida melhor, afinal o garoto cozinhava, lavava a louça e ainda era responsável pelo prazer de ótimas conversas e ótimos momentos na cama. E como quase tudo sempre tem um “mas”, o caso da garota não seria diferente. As semanas foram se passando, e Bernardo começou a perceber algo estranho. Anna Júlia estava cada vez mais ríspida com o pobre rapaz, que mal entendia o motivo. Ele se convidava para ir ao apartamento dela, mas cada vez mais ela arranjava desculpas para o rapaz não dormir lá. O acúmulo de situações fez com que o coitado tentasse consertar a situação de uma vez por todas reservando uma noite em um hotel extremamente luxuoso da cidade ao lado, para dar uma fugida e resetar a relação.
“Curtiu o quarto?” Bernardo pergunta, colocando a pequena mala de mão no chão.
“A vista é maravilhosa, dá até para ver uma parte da ponte e do rio.” Anna Júlia olha pela janela do décimo andar.
“A banheira também é maravilhosa. Vamos tomar um banho?” Bernardo propõe, abraçando a namorada por trás e beija o topo da cabeça dela.
“Podemos ir, mas antes eu quero ver o que tem no frigobar.” Anna Júlia se desvencilha dos braços do rapaz e vai até a pequena geladeira. “Refrigerante, água... ah! Cerveja, finalmente.” Ela tira uma latinha e começa a beber em longos goles.
“Vai com calma, Anna.” Bernardo aconselha. “Está tudo bem?”
“Está sim, só estou tentando tirar alguns perrengues do trabalho da minha cabeça.” Anna comenta entre goles.
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O dia da volta de Pérola finalmente se aproximava. A polícia finalmente havia identificado os suspeitos e a garota poderia respirar em paz. Ao invés de alugar um carro como da primeira vez, Helena iria buscá-la no feriado e aproveitaria para visitar os pequenos irmãos, e também dar uma passada no apartamento da mãe. O que ela não esperava era receber uma mensagem de Nicole já quase de saída.
‘Hey, eu não sei se você já saiu, mas caso não tenha saído ainda, posso ir com você? Arrumo minhas malas em cinco minutos.’
‘Eu já estava de saída, mas posso passar aí. Tem algum compromisso em São Paulo?’
‘Eu preciso ver umas coisas lá e até iria de carro, mas ele está com um problema na suspensão. Sem condições de rodar na estrada. Posso pegar carona então?’
‘Pode sim. Vou ficar o feriadão todo lá, se quiser eu pergunto se você pode dormir no apê da Pérola.’
‘Não precisa, sério, meu pai sempre fica em um hotel lá perto da Sé, e eu descobri esses dias que o cadastro que meu pai usa no website tem a haver uma reserva que vou utilizar agora para me hospedar, sem problemas. Já estou terminando de arrumar as roupas, fico no aguardo!’
Helena pegou o carro então e dirigiu até a casa da amiga. Enquanto pegavam estrada, já de madrugada, aproveitaram para colocar o papo em dia.
“Esqueci de lhe contar!” Helena retoma as fofocas “Teve uma aula de microbiologia que a gente falou de virologia, e o assunto era HIV, aí o professor começou a falar do termo antigo e extremamente pejorativo que eles usavam para descrever os grupos de risco, aquele famoso 5 H, né? Hemofílicos, haitianos, heroinômanos, hookers e...”
“Homossexuais, isso?” Nicole completa.
“Isso! Na hora que ele falou ‘homossexuais’, a Thaísa derrubou a garrafa de água dela, e você sabe que é daquela garrafa de marca que faz o maior barulho quando cai e TODA A SALA olhou para ela, meu, ela não sabia onde enfi*r a cara, e ainda pediu desculpas para o professor, foi hilário. Para piorar, o professor acabou perdendo o fio da meada e perguntou sobre o que estava falando, aí alguém lá no fundo solta ‘Sobre homossexuais!’ e a Thaísa DERRUBA A GARRAFA DE NOVO!”
“Eu não acredito!” Nicole não se contém com tanta gargalhada. “Essa menina se entrega!”
“Além disso, em um outro dia eu estava perto, ouvindo uma conversa delas, e percebi que a Lari tenta forçar fazendo comentários para ver se a Thaísa expressa alguma coisa relacionada a garotos.”
“Talvez elas não tenham formado nenhuma conclusão precipitada pelo fato de a Thaísa ter esse lance de ser conservadora e tradicional, porque o que eu sei é que a Thaísa fala para elas que quer esperar se formar.”
“Não sei até quando ela vai conseguir esconder, porque às vezes ela dá umas brechas bem óbvias.” Helena comenta. “Mudando de assunto, você não me disse até agora o que vai fazer em São Paulo.”
“Na real eu vou ver uma proposta de emprego.” Nicole conta. “A situação com meu pai está ficando insuportável. Quando o carro deu problema, ele me disse para arrumar um emprego e consertá-lo. Então conversei com um amigo cujo pai tem uma loja de calçados naquele shopping enorme da zona norte e consegui uma entrevista para amanhã.”
“Mas as lojas abrem amanhã?”
“Sim, é ponto facultativo.”
“Ah sim. Então você vai se mudar para São Paulo?”
“É o jeito. Preciso recomeçar a vida longe deles. Não consigo mais suportar aquela casa, Helena. Não sei como minha irmã suporta.”
“Talvez porque no fundo ela seja como eles.”
“Ela não é, e é isso que me irrita, ela tenta ser mas não é, no fundo eu sei que ela é melhor que tudo isso. Apesar de ela ser uma pedra no meu sapato, eu sei que ela pode ser melhor.” Nicole mantém as esperanças a respeito do destino da irmã.
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O serviço de quarto do hotel foi pedido por Anna Júlia, assim ela e Bernardo jantaram em cima da cama, mas ambos em silêncio. A garota ligou a televisão enquanto o casal comia a sobremesa.
“Quer dormir?” Bernardo pergunta, meio chateado, enquanto tira a bandeja de cima da cama.
“Senta aqui do meu lado.” Anna Júlia pede, e Bernardo assim o faz.
“Está tudo bem mesmo?” O rapaz pergunta de coração.
“Eu vi uma postagem na rede social um dia desses que mexeu comigo. Era uma postagem boba. Mas falava sobre um casal que percebeu que chegou ao fim e não sabia como ou o quê fazer. Daí eles se abraçaram até que o pai de um deles chegou para buscar.”
“Isso é algum tipo de metáfora no qual voltamos a ser adolescentes ou algo do tipo?” Bernardo fica confuso.
“Não...” Anna Júlia segura o choro. “Eu não sei, Bê, ultimamente eu tenho me sentido diferente...mas você foi e é uma pessoa tão importante na minha vida, que me dói o fato de-”
“Hey. Vem cá me dar um abraço.” O rapaz envolve os braços ao redor da garota, que se encolhe e começa a chorar no peito dele. “Tudo bem, tivemos uma boa caminhada até aqui.” Ele tenta acalmá-la.
“Eu só não queria que as coisas acabassem assim...” Aos prantos, Anna confessa.
“Eu também não, mas do jeito que as coisas estavam nas últimas semanas, nós sairíamos muito machucados se continuasse assim.” Agora é a vez do rapaz respirar fundo e segurar as lágrimas. “Bem que meu pai poderia aparecer agora para me buscar...” Ele ri para tentar afastar aquele nó na garganta.
“Bobo...” Anna Júlia acaba rindo também, enquanto se afasta do abraço e enxuga as lágrimas. “Se quiser eu vou embora, afinal você pagou pelo hotel...”
“Não... ainda podemos dormir aqui, eu não ligo. Dormir abraçado com você uma última noite seria como encerrar com chave de ouro.”
“Tem certeza?” Anna Júlia vê o garoto se ajeitar na cama.
“Só vem.” Ele pede, e Anna se ajeita como concha menor. No começo, ela se sente um pouco desajeitada pela situação, mas aos poucos foi sentindo aquele aconchego com gostinho de despedida.
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Helena deixou a amiga no respectivo hotel e foi finalmente ver a namorada.
“E aí, dorminhoca?” Helena sorri ao ver a namorada recepcionando-a com um pijama, um bocejo e coçar de olhos.
“Desculpa amor, eu nem ouvi o celular despertar direito, se não eu teria me arrumado para você...” Pérola boceja novamente.
“Arrumar-se para mim por quê? Ver você assim já é melhor do que qualquer coisa.” Helena sorri novamente e puxa a garota para um beijo.
“Mas a gente não tem que ir na casa do seu pai almoçar hoje?”
“Sim, mas só daqui a umas duas horas. Dá tempo de pelo menos tomarmos um banho juntas...”
“Eu adoro que quando a gente fica um tempo sem se ver, você volta toda dengosa e safada...” Pérola ri e coloca um dos antebraços em volta do pescoço de Helena para outro beijo.
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Lívia e Dante tomaram coragem para fazerem a primeira tatuagem juntos. Não queriam nada clichê e nem nomes ou frases bobas escritas. Discutiram, refletiram, ponderaram e finalmente escolheram um símbolo que só teria significado para os dois.
“Amor, você está seguro que esse tatuador é bom? Eu nunca vi ninguém recomendá-lo.” Lívia cochicha, enquanto o casal fica na pequena sala de espera do estúdio, decorada com diversos quadros e fotos de partes do corpo de diversas pessoas tatuadas.
“Ele é novo aqui, por isso quase ninguém o conhece. Esse tatuador e a noiva dele trabalharam com meu tio em Porto Alegre. E se meu tio recomenda, eu confio.” Dante responde, logo antes do casal ser finalmente chamado.
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Anna Júlia passou o dia em casa, curtindo a solidão. Apesar da tristeza basal que sentia pelo fim do namoro, parte de si estava aliviada pela decisão. Até que recebeu uma mensagem de Bernardo.
‘E aí, você está bem? É estranho não conversar contigo o dia todo...’
‘Estou levando... e você?’ Anna demora quase meia hora para decidir se respondia ou não.
‘Também. Com um pouco de saudade, é claro. Ainda não me acostumei.’
‘Claro, a gente terminou ontem, Bernardo...’
‘Calma, não precisa ser grossa.’
‘Onde que eu fui grossa, Bernardo?! Foi só uma mensagem de texto!’
‘Desculpa. Falei isso porque acho que estou com falta de assunto, mas não vou insistir.’ Bernardo envia uma última mensagem e Anna Júlia decide parar de responder.
Não muito tempo depois, Lívia e Dante voltaram do estúdio, ambos com plástico filme em volta da região que costumeiramente se afere o pulso radial do antebraço esquerdo. Anna Júlia escutou alguns barulhos e risadas vindo da cozinha e decidiu checar.
“Achei que tivesse mais gente aqui, jurava que havia escutado mais pessoas.” Meio sem graça, Anna Júlia comenta.
“É só a gente mesmo... acho que estamos empolgados por causa dessa loucura!” Lívia ergue o antebraço e aponta para a tatuagem, e Dante faz o mesmo.
“Espera... vocês fizeram o mesmo desenho?!” Anna Júlia não consegue acreditar. “E o que significa?”
“Bem, a minha é uma válvula mitral e a do Dante é uma válvula tricúspede. Ambas são válvulas do coração, cada uma de um lado. A gente fez assim para simbolizar que queríamos eternizar o que tem dentro dos nossos corações!” Lívia explica, sorrindo feito criança.
“Uau.” Anna Júlia responde sem se empolgar.
“Amor, eu vou rapidinho pegar minhas roupas e a gente já volta para o seu prédio okay?” Lívia corta o assunto, dá um rápido selinho em Dante e vai para o quarto.
“Estás bem?” Dante pergunta para Anna, reparando no rosto triste da garota.
“Estou, sim.” Anna mente e força um sorriso.
“E o Bernardo, está bem?” Dante questiona novamente.
“Está...” Os olhos de Anna Júlia se enchem de lágrimas e ela desvia o olhar.
“Tu brigaste com ele?” Dante insiste.
“A gente terminou.” Anna confessa.
“Ah...” Dante fica desconcertado. “Bem, se precisar de um amigo, estou aqui.”
“Acho que eu não queria só um amigo...” Anna Júlia confessa novamente, em tom baixo, quase cochichando.
“Anna...” Dante infelizmente ouve e tudo que ele pode fazer é torcer o lábio e se esforçar para não transparecer quaisquer sentimentos de pena.
“Perdão, falei bobeira...” Anna força outro sorriso e enxuga uma lágrima. “Sua namorada está vindo.”
“Vamos?” Lívia aparece com uma bolsa cheia de roupas e sapatos.
“Vamos.” Antes de Dante ir, ele tenta esboçar um sorriso e balbuciar a palavra desculpa para Anna Júlia, como se sentisse angustiado por não corresponder o sentimento.
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Helena e Pérola almoçaram com o pai da primeira, e depois jantaram na casa da mãe da estudante de Medicina, e mesmo após um dia agitado, resolveram encontrar alguns amigos de Pérola. No fim da noite, exaustas, retornaram para o apartamento da influenciadora digital.
“Vamos pedir comida chinesa?” Pérola pergunta, tirando os saltos e jogando pela sala.
“Pode ser. Estou me sentindo mais adulta do que nunca com tantos compromissos que tivemos hoje.” Helena ri.
“Em outros tempos, acho que minha noite estaria acabando de começar!” Pérola vai tirando as roupas pelo caminho e vai até o banheiro para tomar um banho.
Quando Pérola retornou do banho, Helena cochilava tranquilamente no sofá.
“Amor! Amor!” Pérola chacoalha a namorada. “Você pediu a comida?”
“Hm? Oi?” Helena acorda assustada. “Ah, esqueci! Peguei no sono, é que eu não tinha dormido na noite passada por causa da viagem...”
“Coitadinha! Eu nem tinha lembrado disso!” Pérola se comove. “Vai lá deitar no quarto, eu peço pelo meu aplicativo.”
“Não! Pode deixar, eu mesma peço.” Helena tira o celular do bolso e, antes de acessar o aplicativo, checa suas mensagens do dia e percebe que Nicole mandou várias pela tarde. “Amor, olha só, a Nicole fracassou na entrevista, disse que o entrevistador a detestou.”
“O quê? Como assim? Tem certeza? Será que não é impressão dela?”
“Pode ser... mas ela disse que não suportou a cara de nojo dele ao ter que entrevistá-la em um dia que era considerado ponto facultativo.”
“Mas não foi ele quem marcou a entrevista?”
“Não, pelo que ela me contou foi o pai do amigo dela que marcou, ele é o patrão e de última hora mandou o funcionário dele do RH entrevistar.”
“Poxa, mas ainda pode haver alguma esperança, não?”
“Sinceramente, não faço ideia, ela está bem pessimista.”
“Você quer ir buscá-la para ficar um pouco aqui com a gente? Ela deve estar se sentindo mal.” Pérola sugere.
“Não sei se adianta. A última vez que ela entrou no chat foi à tarde pelo que consta aqui, provavelmente para mandar mensagem a respeito da entrevista. Vou até enviar algo, mas acho que ela não vai responder hoje, já deve ter ido dormir.” Helena responde, um pouco triste ao tentar entender a situação da amiga. “Mas eu acho que tenho uma ideia de como resolver isso.”
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Para esquecer o término seguido da decepção platônica, Anna colocou sua calça mais sexy, uma blusa completamente decotada e foi a um bar da cidade conhecido por ser o lugar ideal para conhecer pessoas novas e esquecer alguém por pelo menos uma noite.
A garota então pediu vários drinks, na espera de ser abordada por alguém, e logo percebeu que um homem não parava de encará-la. Irritada pela falta de atitude, resolveu se aproximar segurando duas doses de whisky.
“Você ia ficar a noite toda me encarando ou em algum momento pensou em criar coragem para falar comigo?” Anna entrega uma das doses ao cara.
“Só estava esperando o momento certo...” O homem responde e aceita a bebida. “O que a moça faz aqui nesse bar?”
“Eu estou aqui pelo mesmo motivo que todo mundo está.” Anna Júlia responde logo após beber seu whisky.
“Você parece determinada e objetiva. Gosto disso.” O cara dá uma piscada e também toma seu whisky.
“Tem um motel aqui perto. Você deve saber qual é. Eu estou de moto. Vamos?” Ela oferece, olhando nos olhos do homem.
“Sei qual é. E também estou de moto.” Ele responde. “Cada um vai com a sua e nos encontramos na entrada em dez minutos?”
“Combinado.” Anna Júlia se levanta, arruma a blusa e sai do bar.
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No meio da noite, Anna Julia vestiu sua blusa, colocou sua calça tentando não fazer barulho e finalmente calçou sua bota de salto. Sem fazer barulho, saiu do motel e voltou para seu lar. Sozinha em sua própria cama, abraçando seu travesseiro, desatou a chorar. Passou o resto do feriadão se entupindo de sorvete e seriados, tentando curtir o momento, saindo cinco da manhã para correr e ver o nascer do sol, cantando no chuveiro as músicas mais bobas, repensando na vida de modo geral. Ao final da folga, preparou um jantar para o retorno de Helena, que trazia Pérola para ficar mais uma temporada na cidade. Ao chegar, a estudante de Medicina, já sabendo de tudo que ocorrera, abraçou Anna Júlia com todas as forças.
“Você está bem?” Helena pergunta, após o abraço.
“Vou ficar. Já tive bastante tempo para tentar me entender.” Anna explica.
“Estou sentindo cheiro de banquete...” Pérola sorri.
“Fiz um jantar básico para vocês, estava empolgada vendo reality shows de gastronomia!” Anna ri e então ajuda as meninas com as malas.
“E a Lívia? Mudou para o apê do Dante de vez? Você me havia dito por mensagem que ela nem deu as caras por aqui quase que por todo o feriado.” Helena comenta.
“Pois é, ela levou um monte de roupa, acho que aqui vai virar apenas o refúgio dela para quando brigar com o namorado.” Anna responde ao comentário. “E a amiga de vocês? A que ia trabalhar em São Paulo.”
“Bem, a entrevista não deu certo, mas consegui conversar com a minha mãe e arranjar um cargo de assistente-júnior-executiva na empresa dos meus pais. Ela vai basicamente ser uma assistente da assistente da minha mãe e auxiliar administrativamente.” Helena explica.
“Ou seja, a Lena conseguiu convencer a dona Fran só com a lábia natural que tem.” Pérola ri. “Acho que foi essa mesma lábia que me conquistou!”
“Se fosse alguns dias atrás eu iria achar essa declaração de amor completamente nojenta.” Anna Júlia interrompe o momento fofo. “Mas sabe, olhando para vocês, até me dá certa esperança de recomeçar.” Com um olhar afável, Anna sorri ternamente e, apesar da nostalgia do término com Bernardo e da impossibilidade de ter Dante para si, sabia que a vida lhe preparava algo bom.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
rhina
Em: 04/09/2020
Eu gosto da Anna. Logo espero que este bom da vida realmente aconteça.
Rhina
Resposta do autor:
Que bom q vc se conectou com a personagem Anna!
Aos poucos tentei deixar a personagem menos conectada a relacionamentos amorosos para que a verdadeira pessoa digna de seu amor chegasse em breve, sem esforço nenhum!
Brescia
Em: 16/11/2019
Boa noite mocinha.
Finalmente a Anaju confirmou o que já se sabia, mas não pensei que ela se declararia para ele. Estou esperando o que espera de bom a Anaju.
Baci piccola.
Resposta do autor:
Pois é! Ainda estou escrevendo os capítulos, aproveitarei bem esse final de ano para trabalhar o novo plot de Anna Julia. Agradeço MUITO pelo feedback! Aguardo pelos próximos comentários, beijãoooo ;)
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Marta Andrade dos Santos
Em: 15/11/2019
Pois é, Ana sempre teve uma queda por Dante mas ele ama Lívia que confusão. Espero que a Ana encontre alguém para amar.
Resposta do autor:
Tenho algo em mente muito bem guardado e relativamente interessante para o plot da Anna Júlia, creio que vc vai gostar!
Bjss querida, brigads pelo comentário s2 s2 s2
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